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terça-feira, 8 de junho de 2021

Revelados detalhes de queda de asteroide que deixou cratera gigante na Groenlândia há 11.700 anos

 


Um estudo estima que o asteroide que provocou a cratera teria caído há 11.700 anos, causando ventos de 400 km/h e outros efeitos desastrosos.

A cratera de impacto de 31 quilômetros de diâmetro encontrada debaixo das geleiras da Groenlândia há alguns anos poderia ser suficientemente jovem para ter sido formada quando a ilha já estava coberta por uma camada de gelo semelhante à atual, ou inclusive mais grossa.

Simulações computadorizadas da queda de um asteroide no extremo noroeste da ilha demonstraram que a camada de gelo deveria ter entre 1,5 e 2 quilômetros de espessura para que a cratera deixada pelo "invasor cósmico" nas rochas firmes tivesse o perfil que realmente tem e pudesse ser vista debaixo das geleiras de hoje por meio de um radar.

A geologia associa este nível de glaciação à época do Taratiano. Sem levar em consideração outros métodos de datação, o estudo que resume esta modelagem estabelece que o evento pode ter ocorrido entre 2,6 milhões de anos e 11.700 anos atrás.

A área que ocupa Paris em comparação com a cratera de impacto de Hiawatha na Groenlândia
A área que ocupa Paris em comparação com a cratera de impacto de Hiawatha na Groenlândia

Foi uma época de repetidas glaciações, durante grande parte da qual a Groenlândia esteve quase totalmente coberta de gelo, embora de espessura variável.

A razão principal para pensar que o meteorito caiu no gelo é que os cientistas não detectaram nenhuma ejeção rochosa ao longo do perímetro da cratera, como explica o artigo publicado na revista Earth and Planetary Science Letters.

Por sua vez, o asteroide que os pesquisadores associam com esta colisão é bem conhecido da comunidade científica por seus fragmentos metálicos encontrados nos séculos XIX e XX no noroeste da Groenlândia, alguns dos quais estão expostos em museus da Dinamarca e dos Estados Unidos.

"Apesar de terem sido catalogadas até agora aproximadamente 190 estruturas de impacto, esta aparente cratera é interessante porque parece geologicamente jovem e bem conservada e, caso seja confirmado, estará entre as maiores já encontradas na Terra", comentou a primeira autora do estudo, Elizabeth Silber, da Universidade de Ontário Ocidental, Canadá.

Atualmente, a Hiawatha é considerada a 22ª maior cratera de impacto do planeta, porém o ranking não leva em conta que o asteroide poderia ter perfurado até dois quilômetros de gelo antes de atingir a rocha firme.

Os novos dados desafiam as estimativas anteriores do tamanho do objeto espacial que o teria gerado, mas o leito preservado levou a acreditar que o asteroide tinha dois quilômetros de largura.

Não obstante o período bastante extenso apontado pelo estudo como a época possível da queda, a colisão poderia ter ocorrido nos anos mais recentes (11.700 anos atrás).

"Devido ao fato de a cratera estar muito bem conservada, isso aponta para uma idade bastante jovem, tão jovem quando o início do período Dryas", afirmou Silber em referência ao período de resfriamento global ocorrido entre 11.500 e 11.400 anos atrás.

A colisão gerou ventos supersônicos de 400 quilômetros por hora, que pode ter derrubado árvores (se as houvesse) em um raio de 200 quilômetros.

Uma bola de fogo escaldante, quatro vezes maior que o Sol visto da Terra, deve ter sido avistada em um raio de 500 quilômetros, explicou Silber.


sábado, 29 de agosto de 2020

Halo gasoso gigante é mapeado na galáxia Andrômeda pelo Hubble (FOTO)



Envoltório de gás que cerca a galáxia mais próxima da Via Láctea tem duas camadas principais. Este é o estudo mais abrangente de um halo gasoso em torno de uma galáxia.

Cientistas mapearam um imenso envoltório de gás, chamado halo, em torno da galáxia Andrômeda com a ajuda do telescópio espacial Hubble, da agência espacial norte-americana NASA. O estudo que detalha a descoberta foi publicado na revista científica The Astrophysical Journal.
"Compreender os enormes halos de gás ao redor das galáxias é imensamente importante", explicou a coautora Samantha Berek, da Universidade de Yale, EUA, em comunicado da NASA.
"Este reservatório de gás contém combustível para a futura formação de estrelas dentro da galáxia, bem como fluxos de eventos como supernovas. Está cheio de pistas sobre a evolução passada e futura da galáxia e, finalmente, podemos estudá-la em grande detalhe em nosso vizinho galáctico mais próximo", comemora a pesquisadora.

© FOTO / NASA, ESA E E. WHEATLEY (STSCI)
Ilustração com a localização dos 43 quasares que os cientistas usaram para sondar o halo gasoso de Andrômeda

'Experimento único'

Também conhecida como M31, Andrômeda é a galáxia mais próxima da nossa, a Via Láctea. Os cientistas ficaram surpresos ao descobrir que esse halo tênue e quase invisível de plasma difuso se estende por 1,3 milhão de anos-luz da galáxia – cerca de metade da Via Láctea – e até 2 milhões de anos-luz em algumas direções. Isso significa que o halo de Andrômeda já está colidindo no halo da nossa galáxia.
Os cientistas acreditam que os halos das duas galáxias devem ser muito parecidos, uma vez que essas galáxias são bastante semelhantes. As duas galáxias estão em rota de colisão e se fundirão para formar uma galáxia elíptica gigante daqui a uns quatro bilhões de anos.
"Este é realmente um experimento único, porque apenas com Andrômeda temos informações sobre seu halo ao longo não apenas de uma ou duas linhas de visão, mas de mais de 40", explica Nicolas Lehner, autor principal do estudo, da Universidade de Notre Dame, EUA. "Isso é inovador para capturar a complexidade de um halo de galáxia além de nossa Via Láctea."
A equipe também descobriu que o halo tem uma estrutura em camadas, com duas camadas principais de gás aninhadas e distintas. Este é o estudo mais abrangente sobre halo em torno de uma galáxia.

terça-feira, 26 de maio de 2020

#astrofísica: Antigo 'anel de fogo' gigante é descoberto a bilhões de anos-luz do Sistema Solar (VÍDEO, FOTO)



Uma antiga galáxia em forma de "anel de fogo", formada após colisão entre duas galáxias, foi encontrada a 11 bilhões de anos-luz do Sistema Solar, tendo aproximadamente a mesma massa que a Via Láctea.

Uma equipe de astrônomos utilizou os dados espectroscópicos obtidos pelo Observatório WM Keck no Havaí e imagens gravadas pelo telescópio espacial Hubble da NASA para identificar a estrutura incomum de um tipo de galáxia extremamente raro, descrito como "anel de fogo cósmico".
A chamada R5519 está localizada a 11 bilhões de anos-luz do Sistema Solar e foi formada após uma colisão violenta e catastrófica entre duas galáxias. Além disso, a R5519 tem aproximadamente a mesma massa que a Via Láctea.
A descoberta foi anunciada pela revista Nature Astronomy e pode revolucionar as teorias sobre a formação inicial das estruturas galácticas e como evoluíram, segundo os autores do estudo.
A galáxia é circular, com um buraco massivo em seu centro, sendo quase dois milhões de vezes maior que a distância entre a Terra e o Sol.
"Ela está criando estrelas a um ritmo 50 vezes maior que a Via Láctea [...] A maior parte desta atividade ocorre em seu anel, que realmente é um anel de fogo", afirmou Tiantian Yuan, pesquisador principal do Centro de Excelência ARC da Austrália para Astrofísica do Céu em 3 Dimensões (ASTRO 3D).
Os cientistas acreditam que as chamadas "galáxias em anel de colisão", como a recém-descoberta, começaram a se formar entre quatro e seis bilhões de anos depois do Big Bang, que ocorreu há aproximadamente 13,8 bilhões de anos.

Representação artística da galáxia em anel R5519
Uma vez que, pelas teorias atuais, distância equivale a tempo, isso significa que a imagem mostra como a galáxia era 11 bilhões de anos atrás.
Agora, isso é pouco mais de 3 bilhões após o Big Bang, um período que, segundo os cientistas, não poderia ser suficiente para formar uma galáxia tão incomum.
A maioria das galáxias descobertas que se formaram muito cedo, ou seja, no Universo primitivo, tem a forma de bolhas desordenadas, com estrelas que orbitam em todas as direções.
Desta forma, trata-se da primeira galáxia descoberta deste tipo formada no Universo primitivo.

As mais vistas da semana

sábado, 7 de dezembro de 2019

Planeta gigante é detectado pela 1° vez orbitando em torno de anã branca (VÍDEO)



Os pesquisadores do Observatório Europeu do Sul (ESO) descobriram pela primeira vez indícios da existência de um planeta gigante associado a uma estrela anã branca.

Os cientistas conseguiram observar um exoplaneta gigante semelhante a Netuno orbitando em torno de uma estrela anã branca, o que poderia apontar pistas sobre como será nosso Sistema Solar no futuro, conforme o jornal Diário de Notícias.
"Foi uma daquelas descobertas que se fazem por acaso", afirmou Boris Gänsicke, pesquisador da Universidade de Warwick, que liderou o estudo publicado pela revista Nature.
A equipe analisou aproximadamente sete mil estrelas anãs brancas através do Sloan Digital Sky Survey, o mapa digital astronômico altamente detalhado. Durante a observação, uma das estrelas se destacou devido às suas características que a diferenciava das demais.
A estrela WDJ0914+1914 apresentou indícios de elementos químicos em quantidades nunca vistas antes em uma anã branca, descreve o comunicado da ESO.
"Nós sabíamos que havia algo excepcional acontecendo neste sistema e acreditávamos que estaria relacionado com algum tipo de resto planetário", explicou Gänsicke.
As novas observações confirmaram a presença de hidrogênio,oxigênio e enxofre ligados à anã branca, que possui uma temperatura de 28 mil graus Celsius, ou seja, ela é cinco vezes mais quente que o Sol.
Contudo, esses elementos foram encontrados em torno da anã branca e não na estrela propriamente dita, sendo assim, eles eram resultado da evaporação do planeta próximo, que é gelado e grande, além de ter pelo menos duas vezes o tamanho da anã branca "WDJ0914+1914", localizada a aproximadamente 1.500 anos-luz da Terra, na constelação de Caranguejo.

© FOTO / NASA/JPL-CALTECH
Representação de uma estrela anã branca
As quantidades de hidrogênio, oxigênio e enxofre que foram encontradas são semelhantes às detectadas "nas camadas atmosféricas profundas de planetas gigantes gelados, não como Netuno e Urano", relata a ESO.
Os especialistas sugerem que a nova órbita tenha sido resultado de interações gravitacionais com outros planetas no sistema, supondo que mais de um planeta poderia ter sobrevivido à transição da sua estrela hospedeira.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

NASA teria fotografado 'estátua' extraterrestre gigante em Marte



Conspiracionistas afirmam ter encontrado uma estátua gigante de um humanoide em fotos registradas em Marte pela NASA.

De acordo com conspiracionistas, a estátua teria aproximadamente 214 metros de altura. O debate surgiu depois que o canal ArtAlienTV publicou no YouTube um vídeo mostrando as fotos em que o objeto misterioso podia ser visto.
Essas imagens teriam sido captadas pela sonda espacial Curiosity, da agência espacial norte-americana. Trata-se de gravação registradora das vastas paisagens e superfícies desérticas no Planeta Vermelho, conforme o portal IBT.
Em uma dessas imagens foi encontrado um objeto misterioso, semelhante a uma estátua gigante enterrada até a cintura na areia.
Segundo o conspiracionista Scott Waring, a estátua poderia ter sido um humanoide ou uma criatura extraterrestre com características físicas similares às de um humano.
Ele também sugeriu que os antigos extraterrestres no Planeta Vermelho poderiam ter construído a estátua como um tributo para um notável membro da civilização marciana.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Espaço: Hubble tira FOTO da última fase de vida de estrela gigante


O telescópio orbital Hubble conseguiu fotografar a nebulosa planetária NGC 2022, localizada na constelação de Órion, a uma distância de 8 mil anos-luz da Terra.



Esta imagem mostra o aspecto que o nosso Sistema Solar poderá vir a ter no futuro.
No centro deste enorme bola espacial gasosa se localiza uma estrela que está envelhecendo e que tentou reter suas camadas exteriores durante bilhões de anos, antes de perdê-las no espaço, destaca o site do Hubble.
As estrelas massivas existem durante relativamente pouco tempo e depois morrem, se transformando em estrelas supernovas – um evento astronômico que acontece durante os estágios finais de evolução de algumas estrelas e se caracteriza com uma explosão muito brilhante.
No entanto, a grande maioria das estrelas do universo, incluindo o nosso próprio Sol, não tem massa suficiente para se transformar em supernovas, e passados bilhões de anos, atinge uma breve mas impressionante fase chamada de nebulosa planetária.
Uma nebulosa planetária é formada por um invólucro brilhante em expansão de plasma e gás. A nebulosa se forma quando no núcleo da estrela há apenas uma pequena parcela de hidrogênio não queimado, e a pressão da radiação desloca a maior parte da matéria de suas camadas externas. O "coração" quente e ardente da estrela ilumina a matéria durante algum tempo, até se dissipar, criando um espectáculo magnífico.
O nome de nebulosa planetária causa alguma confusão, sendo que não tem nada a ver com planetas. O nome provém da forma redonda, semelhante a um planeta, que estes objetos tinham quando eram vistos nos primeiros telescópios.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Astrofísica: NASA alerta para aproximação 'perigosa' de asteroide gigante nos próximos dias



Um asteroide gigante de aproximadamente 570 metros de diâmetros se aproximará do nosso planeta no dia 10 de agosto, segundo a NASA.

Conhecido como 2006 QQ23, o asteroide se aproximará da Terra a uma velocidade de mais de 16.700 quilômetros por hora. A distância é considerada muito curta em termos astronômicos, correspondendo a aproximadamente 7,4 milhões de quilômetros.
© FOTO : AGÊNCIA ESPACIAL EUROPEIA
Asteroide aproxima-se da Terra

O asteroide é classificado como um objeto próximo à Terra (NEO, na sigla em inglês), um termo utilizado para qualquer asteroide que se aproxime do nosso planeta a uma distância menor do que 194 milhões de quilômetros.
E os que se aproximam a uma distância menor do que 7,5 milhões de quilômetros são considerados potencialmente perigosos, como é o caso do gigante asteroide que está chegando perto de nós.
O Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da NASA calcula as órbitas dos objetos próximos para determinar se algum deles poderia atingir nosso planeta futuramente.
Atualmente, acredita-se que nenhum asteroide conhecido tenha a possibilidade real de colidir com a Terra.
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