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sábado, 17 de agosto de 2019

Astrofísica: Ondas gravitacionais no espaço podem indicar novo tipo de 'cataclismo' jamais visto


Astrônomos provavelmente podem ter detectado ondas gravitacionais de um novo tipo de fenômeno, uma estrela de nêutrons sendo engolida por um buraco negro.

Caso o evento seja confirmado, essa seria a primeira detecção desta fonte de ondas gravitacionais revelando algo como um cataclismo jamais visto.
O fenômeno foi detectado por pesquisadores dos observatórios de ondas gravitacionais LIGO e Virgo, entretanto, cientistas estão analisando os dados para verificar o que teria criado as ondas gravitacionais.
"Algo aconteceu no céu", afirmou o físico Daniel Holz da Universidade de Chicago, membro da LIGO, ressaltando que, no momento, não pode afirmar com clareza o que seria ou teria causado o evento.
Os observatórios captaram ondas gravitacionais de buracos negros acoplados e de estrelas de nêutrons colidindo, tanto é que, anteriormente, cientistas avistaram indícios de um encontro entre um buraco negro e uma estrela de nêutrons, mas o sinal era fraco e poderia ter sido um alarme falso.
A nova descoberta, porém, fornece evidências mais sólidas, tanto é que um possível alarme falso foi desconsiderado, segundo o portal Science News.

© NASA. CXC / UNIVERSITY OF POTSDAM/ L. OSKINOVA
Estrela de nêutrons
Pesquisadores acreditam que o evento tenha ocorrido a 900 milhões de anos-luz de distância, dentro de uma área de 23 graus quadrados ao longo do céu.
Com isso, os pesquisadores passaram a observar a região com seus telescópios, em busca de qualquer luz que possa ter sido emitida durante a fusão, sendo que essa luz poderia ter sido emitida caso a estrela de nêutrons fosse partida pelo buraco negro antes de ser engolida.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Leopardo finge submissão para escapar de fininho de 'gangue' de leões


O vídeo mostra o emocionante momento em que um leopardo macho se encontra cercado por um grupo de leões no Parque Nacional Kruger, na África do Sul.

O leão macho, líder do grupo, correu para o mato e perseguiu o leopardo solitário que devia estar escondido atrás das rochas. Em poucos momentos, todo o bando havia cercado o leopardo.
Para demonstrar que não estava ali para brigar, o leopardo agiu o tempo todo de forma muito submissa, sempre com as relhas abaixadas e até deitando de barriga para cima.
Quando os leões se distraíram, o leopardo viu a oportunidade perfeita para escapar do perigo e correr o mais rápido possível para salvar sua vida.

Melhor amigo do homem: cães impedem que cobra venenosa invada casa na Tailândia


O vídeo mostra o momento em que os cachorros latem e cercam uma cobra venenosa, impedindo que ela entre na casa e cause maiores estragos.

Esses destemidos cãezinhos avistaram uma cobra venenosa nesta segunda-feira (12) escondida na lavanderia do lado de fora de uma casa em Udon Thani, no norte da Tailândia.
A dona da residência logo chamou a equipe de resgate para capturar o réptil, antes que ele picasse um dos cães.
Os capturadores logo apanharam a cobra e a levaram para um lugar seguro.

Astrofísica: Astrônomos detectam 8 novos sinais de rádio procedentes do espaço


O fenômeno pode revelar uma "informação muito importante" sobre o Universo, considera o astrônomo Ziggy Pleunis da Universidade McGill, no Canadá.

Uma equipe de astrônomos que trabalha com o radiotelescópio chamado Experimento Canadense de Cartografia da Intensidade do Hidrogênio (CHIME, por sua sigla em inglês) detectou 8 fontes de rajadas rápidas de rádio (FRB, em inglês) repetitivas, aumentando o número de fenômenos deste tipo conhecidos até 10. O estudo que descreve o fenômeno vai logo ser publicado na revista Astrophysical Journal Letters.
Trata-se de breves explosões de ondas de rádio que vêm desde fora da nossa galáxia e cuja energia pode superar 500 milhões de vezes as emissões do nosso Sol. Quase todas as FRB detectadas anteriormente não se repetem, o que dificulta o estudo das causas deste fenômeno enigmático.
As FRB detectadas agora também não se repetem de modo preciso, elas não costumam ser emitidas em intervalos regulares, mas tendem a agrupar-se. "Às vezes a fonte não explode durante horas [...] e depois, de repente, se produzem múltiplas rajadas em um breve período de tempo", explicam cientistas.
"Creio que há informação muito importante nessa estrutura, que temos de entender como codificar", afirmou o cientista.
As fontes de FRB podem ser comparadas com vulcões terrestres e poderiam estar "dormindo" por muito tempo antes de emitir novos sinais.
Tw: Cientistas da Universidade McGill, no Canadá, detectaram com radiotelescópio sinais de rádio repetitivos procedentes do espaço profundo.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Astrônomos da NASA escolhem lugar para pouso no 'asteroide apocalíptico'



A NASA passou mais de oito meses explorando o asteroide gigantesco Bennu, localizado entre Marte e a Terra, para finalmente escolher quatro áreas na sua superfície, onde a nave espacial OSIRIS-REx irá pousar.

Cientistas da NASA consideram o asteroide Bennu "o testemunho silencioso de eventos titânicos na história de 4,6 bilhões de anos do Sistema Solar". O asteroide representa uma rocha gigantesca com cerca de 500 metros de diâmetro e um peso de cerca de 87 milhões de toneladas .
Os especialistas da missão planetária norte-americana OSIRIS-REx escolheram quatro lugares na superfície do asteroide para explorar o corpo celeste mais detalhadamente. Cada área recebeu o nome de uma espécie de ave encontrada no Egito, já que a União Astronômica Internacional decidiu que os nomes oficiais de partes do asteroide devem se referir a aves mitológicas.
A equipe da missão afirmou que a escolha dos lugares foi mais difícil do que se considerava inicialmente. A superfície do asteroide é mais rochosa do que parecia à distância, após a NASA ter obtido uma imagem do asteroide usando sua espaçonaveOsiris-Rex de alta tecnologia.

© NASA . NASA/GODDARD/UNIVERSIDADE DO ARIZONA
Sonda OSIRIS-REx da NASA mostra imagem da superfície do asteroide Bennu
A nave espacial chegou ao asteroide em dezembro de 2018, entrando em órbita de Bennu no final desse ano. Desde então, a nave tem explorado a superfície do asteroidee criado um mapa pormenorizado do corpo celeste. Graças ao mapa, os cientistas podem escolher os lugares mais convenientes para o futuro pouso, com a intenção de realizar a coleta de amostras de solo no segundo semestre de 2020.
O melhor lugar encontrado foi uma cratera com uma substância parecida com areia. Os cientistas esperam começar a estudar o material coletado em setembro de 2023.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Céu noturno na região russa de Krasnodar durante a chuva de meteoros Perseidas.


Este fenômeno ocorre anualmente, de 17 de julho a 24 de agosto, atingindo o seu ápice precisamente na madrugada de 12 para 13 de agosto.

chuva brilhante de meteoros Perseidas, que são partículas ejetadas pelo cometa Swift-Tuttle, ilumina o céu noturno quando os pequenos fragmentos colidem com a atmosfera terrestre.
Este fenômeno pode ser visto em todo o mundo, no entanto, a sua visualização é melhor no hemisfério norte.
A Sputnik preparou as imagens mais marcantes da chuva de meteoros Perseidas.

Astrofísica: Rover da NASA encontra vestígios de rios e lagos marcianos (FOTO)


Análise de gigantescos depósitos de argila, descobertos pelo rover Curiosity em maio, mostrou que os rios e lagos de Marte não só secaram gradualmente, como também recebiam periodicamente água, inundando os cantos circundantes da cratera de Gale.

site do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA escreveu que as rochas da região analisada preservaram a história evolutiva dos lagos marcianos, que existiam no fundo da cratera de Gale e que não eram invariáveis nem estáticos.
"Nós mostramos que os lagos não só diminuíram e secaram gradualmente, mas também experimentaram uma história tumultuada e complicada. O estudo deles nos ajudará a entender como Marte perdeu água", afirmou Valerie Fox, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Até recentemente, os cientistas desconheciam quaisquer vestígios fiáveis da existência de água no Planeta Vermelho no passado ou no presente.

© FOTO: NASA/JPL-CALTECH/MSSS
Foto de depósitos de argila descobertos pelo rover Curiosity nas encostas do Monte Sharpe, na cratera de Gale
Em março de 2013, o rover Curiosity descobriu os primeiros vestígios da existência de água em depósitos de argila ao perfurar uma pedra chamada John Klein em um de seus primeiros campos de perfuração.

Lago gigante

Posteriormente, os cientistas encontraram muitos outros depósitos de argila e outras evidências da antiga existência de água em Marte.
Hoje em dia, cientistas acreditam que a cratera de Gale, onde hoje está o rover Curiosity, seja um lago gigante e seco, com sedimentos do fundo do lago cobrindo a sua parte central, o Monte Sharpe.
As recentes descobertas, assim como imagens das naves Mars Odyssey e do Orbitador de Reconhecimento de Marte (MRO, na sigla em inglês), que indicam a presença de vestígios de filossilicatos, minerais argilosos que testemunham a ação química da água, levaram cientistas a indagar como esses depósitos de argila poderiam ter surgido.

Modelos climáticos

A água em estado líquido, se presente em Marte, poderia ter existido na sua superfície por períodos muito curtos de tempo, por algumas centenas de milhões de anos, e pouco provavelmente, como mostram os modelos climáticos, seria capaz de produzir quantidades tão grandes de argila.
No início de maio deste ano, o rover Curiosity atingiu estes depósitos perfurando a região. A descoberta fez com que cientistas ficassem quase dois meses analisando a zona.
A análise das argilas locais, bem como das imagens da área, revelou várias propriedadesnovas e inesperadas da antiga hidrosfera de Marte.

Amostras de rocha

As amostras de rocha perfuradas pelo rover na zona revelaram as maiores quantidades de minerais de argila encontradas durante a missão. Mas Curiosity detectou quantidades igualmente altas de argila em outras partes do Monte Sharp, inclusive em áreas onde o MRO não detectou argila.
Isso levou os cientistas a se perguntarem o que está fazendo com que os resultados da órbita e da superfície sejam diferentes.
Uma ideia é que as pedras são a chave. Embora os seixos individuais sejam muito pequenos para o MRO ver, podem aparecer coletivamente ao Orbitador como um único sinal de argila espalhado através da área.
A poeira igualmente estabelece-se mais prontamente sobre rochas lisas do que faz sobre os seixos; essa mesma poeira pode obscurecer os sinais vistos do espaço.
Os seixos eram muito pequenos para o Curiosity perfurar, por isso a equipe científica está à procura de outras pistas para resolver este quebra-cabeça.
Os cientistas estão agora tentando encontrar mais depósitos de argila para que o rover possa recolher amostras e analisar a composição química detalhadamente. Estes dados ajudarão os cientistas a compreender como eram as águas de Marte e se elas poderiam realmente sustentar a vida, como já indicado por medições em outras regiões da cratera de Gale.

Espaço: Hubble tira FOTO da última fase de vida de estrela gigante


O telescópio orbital Hubble conseguiu fotografar a nebulosa planetária NGC 2022, localizada na constelação de Órion, a uma distância de 8 mil anos-luz da Terra.



Esta imagem mostra o aspecto que o nosso Sistema Solar poderá vir a ter no futuro.
No centro deste enorme bola espacial gasosa se localiza uma estrela que está envelhecendo e que tentou reter suas camadas exteriores durante bilhões de anos, antes de perdê-las no espaço, destaca o site do Hubble.
As estrelas massivas existem durante relativamente pouco tempo e depois morrem, se transformando em estrelas supernovas – um evento astronômico que acontece durante os estágios finais de evolução de algumas estrelas e se caracteriza com uma explosão muito brilhante.
No entanto, a grande maioria das estrelas do universo, incluindo o nosso próprio Sol, não tem massa suficiente para se transformar em supernovas, e passados bilhões de anos, atinge uma breve mas impressionante fase chamada de nebulosa planetária.
Uma nebulosa planetária é formada por um invólucro brilhante em expansão de plasma e gás. A nebulosa se forma quando no núcleo da estrela há apenas uma pequena parcela de hidrogênio não queimado, e a pressão da radiação desloca a maior parte da matéria de suas camadas externas. O "coração" quente e ardente da estrela ilumina a matéria durante algum tempo, até se dissipar, criando um espectáculo magnífico.
O nome de nebulosa planetária causa alguma confusão, sendo que não tem nada a ver com planetas. O nome provém da forma redonda, semelhante a um planeta, que estes objetos tinham quando eram vistos nos primeiros telescópios.

Astrofísica: Onda de choque interplanetária é medida pela NASA (VÍDEO)


Um vídeo publicado pela NASA mostra partículas sendo lançadas pelo Sol durante uma onda interplanetária.

O vídeo foi registrado pela missão Magnetospheric Multiscale Mission (MMS), da NASA, que realizou as medições em alta resolução de uma onda de choque interplanetária, depois de quatro anos no espaço.
As ondas de choque, compostas por partículas e ondas eletromagnéticas, são lançadas pelo Sol. Essas ondas são um tipo de colisão, onde as partículas deslocam energia através de campos eletromagnéticos, segundo a NASA.
Shocking! Using special instruments to see what no other spacecraft can, our Magnetospheric Multiscale mission made the 1st high-resolution measurements of an interplanetary shock made of particles & electromagnetic waves launched by the Sun. Take a look: https://go.nasa.gov/2OQQQbP 

2.496 pessoas estão falando sobre isso
​Utilizando instrumentos especiais para observar o que nenhuma outra sonda pode fazer, nossa Magnetospheric Multiscale Mission realizou as primeiras medições em alta resolução de um choque interplanetário produzido de partículas e ondas eletromagnéticas lançadas pelo Sol.
A MMS estuda os choques sem colisão ao entorno da Terra para melhor compreender os choques em todo o Universo, conforme o tabloide Express.
Agora, os cientistas esperam poder detectar os choques interplanetários mais fracos que, ao mesmo tempo, são os mais raros e mais curtos. Caso consiga encontrar um choque mais fraco, isso poderia ajudar a revelar um novo regimento de física de choque.
A MMS é formada por quatro naves espaciais idênticas, que voam em uma formação apertada que permite o mapeamento 3D do espaço.

Espaço: Israel lançará satélite para estudar cantos escondidos do Universo


O Instituto Weizmann de Ciência e a Agência Espacial de Israel (ISA) vão unir esforços para desenvolver um novo pequeno satélite, que será capaz de operar na faixa de radiação ultravioleta, informa o jornal The Times of Israel.

O novo satélite deverá ser lançado em 2023, sendo destinado ao estudo das explosões cósmicas e dos buracos negros.

Veja outros Tweets de The Times of Israel
Israel observa o lançamento de um satélite da próxima geração para estudar o Universo na nova faixa de luz.
A cápsula espacial, chamada ULTRASAT (Ultraviolet Transient Astronomy Sattelite), pesará 160 quilogramas e levará um telescópio, "desenvolvido para observar o Universo como nunca foi visto antes", segundo a declaração dos desenvolvedores.
Como muitos dos processos ocorrem na faixa de luz ultravioleta, com uma grande quantidade de objetos espaciais também a emitindo, um satélite operando em tais condições será especialmente útil, acreditam os pesquisadores.
O chefe da Agência Espacial de Israel, Avi Balsberger, elogiou o empreendimento, sublinhando que o ULTRASAT, desenvolvido e construído em Israel, vai pôr o país e a comunidade científica israelense "na frente do movimento global para explorar o Universo com pequenos satélites acessíveis", disse ele na declaração.

Israel no espaço

Tanto Israel, como os EUA, a Rússia e a China, possuem tecnologias avançadas de exploração do espaço, sendo concorrentes entre si. Em abril, a empresa israelense SpaceIL com apoio do Estado e do consórcio militar Israel Aerospace Industries, lançou a primeira sonda Beresheet em direção à Lua. A sonda percorreu mais de 6,5 milhões de quilômetros, alcançou a órbita lunar e se acidentou em abril, durante a realização da última etapa da missão, devido a problemas técnicos durante o pouso.

© AFP 2019 / ISRAEL AEROSPACE INDUSTRIES (IAI)
Uma foto tirada pela câmera da espaçonave Israel, Beresheet
Graças ao voo da Beresheet, Israel se tornou o sétimo país no mundo a alcançar a órbita da Lua.
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