|
Espanta Gado e região: Isso sim é golpe! Querer tomar territórios de outro município por causa de minério! Comissão de Assuntos Territoriais envia para apreciação em plenário questão de limites entre Ponto Novo e Queimadas |
A Comissão Especial de Assuntos Territoriais e de Emancipação da Assembleia Legislativa da Bahia decidiu nesta quarta-feira (4) enviar para apreciação no plenário da Casa a questão de limites entre os municípios de Ponto Novo e Queimadas.
Anteriormente, a Comissão já havia aprovado em votação que os povoados, que ficam a 70 quilômetros da sede de Queimadas, passam a pertencer para Ponto Novo, distante apenas 12 quilômetros da região.
“O assunto já foi discutido amplamente, inclusive com presença de vereadores e prefeitos dos municípios, e, apesar do parecer favorável do IBGE e da SEI, o prefeito de Queimadas não aceitou assinar o termo para que a votação fosse a plenário com o acordo fechado”, explica o deputado estadual Eduardo Salles, membro da Comissão. “Como isso não pode ficar parado, conversamos com o presidente da ALBA, Marcelo Nilo, e decidimos por enviar a questão ao plenário assim mesmo. O presidente se comprometeu a colocar o assunto em votação assim que possível”, conta o deputado.
A questão envolve 130 famílias de dez povoados que hoje pertencem a Queimadas, utilizam serviços prestados por Ponto Novo. Depois de diversas discussões na Comissão de Assuntos Territoriais, ficou decidido que a SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia) e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) visitariam os povoados para consultar os moradores sobre qual município gostariam de pertencer a Ponto Novo.
“A decisão por Ponto Novo foi unânime”, lembra Eduardo Salles. A área de mineração, no entanto, continuaria pertencendo a Queimadas.
O prefeito de Ponto Novo, Adelson Maia, que já era responsável pelo oferecimento de saúde, educação, assistência social e outros serviços, comemora a decisão. “Vamos seguir investindo para melhorar a vida da população desses povoados com mais segurança jurídica”, disse.
“Foi uma batalha longa que travei junto com o prefeito Adelson e os vereadores da sua base para que conseguíssemos chegar a essa vitória de hoje”, comemora Salles.
Estão envolvidos na discussão os povoados de Limpos, Alto Bonito, Lagoa das Camaradas, Calumbi, Pilões, Peixe, Raposa, Sanharol, Várzea Queimada e Marrecas.
ASCOM – Deputado Estadual Eduardo Salles
Recebido por e-mail
Comentário: o prefeito de Ponto Novo, deveria e cuidar do seu município, que pelo que vemos está abandonado, não sendo a toa a insatisfação dos munícipes. E ainda quer mais território, sendo que já não dá conta do município do tamanho que já é? Não é possível que o prefeito de Queimadas Tarcísio, como também a Câmara de vereadores, se rendam a esse golpe que estão tentando dar na Assembléia do Estado, contra o município de Queimadas! O deputado Eduardo Salles, ao invés de ficar com demagogias e tentando prejudicar o município dos outros, só pra ganhar votos em Ponto Novo, deveria se preocupar com a educação do estado que está cada vez pior e com a saúde, que é uma calamidade absurda na Bahia! Marcelo Nilo, deveria se preocupar com problemas urgentes de nosso estado e não entrar nessas tramas políticas que não leva a nada. Querer tomar um pedaço do território de outro município, só por causa de um relatório irresponsável do IBGE e SEI, que deveriam está preocupados com suas funções reais, além de ficarem de olho grande no minério do município alheio, é um tremendo desrespeito ao povo de Queimadas e a Constituição Federal. Agora vai virar bagunça, se todo município vizinho, quiser tomar um pedaço de outro município, só por alegar que presta algum serviço! Somos todos baianos, somos todos brasileiros e pelo que sabemos o Senhor Adelson Maia, não paga um centavo por serviços do seu próprio bolso. Aliás, está é negando serviços a pessoas carentes que ao saírem da região de Queimadas, são barradas e humilhadas em Ponto Novo. Seria bem melhor que essas autoridades, deputados, vereadores e prefeitos, cuidassem mais de suas obrigações e não perdessem tempo com joguinhos inúteis, descabidos, inconstitucionais e contra a Constituição Federal.
Carlinhos Lima