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sábado, 10 de agosto de 2019

Astrofísica: Sinais misteriosos do espaço agora podem ser detectados em tempo real



Até hoje, a identificação das rajadas rápidas de rádio, ou FRB (Fast Radio Bursts, na sigla em inglês), acontecia apenas com o estudo de observações astronômicas anteriores.

Entretanto, agora, pela primeira vez, as ondas de rádio foram captadas em tempo real.
Wael Farah, doutorando da Universidade de Tecnologia Swinburne, na Austrália, desenvolveu um sistema automatizado que utiliza aprendizado de máquina para capturar o fenômeno em tempo real.
O primeiro fenômeno foi captado em 2007, dentro dos dados de observações registradas em 2001, já a maior parte das demais detecções foi realizada através da análise posterior de dados, segundo o Daily Mail.

© FOTO: M. WEISS/CFA
Representação artística de explosões rápidas de rádio no espaço
Pouco se sabe sobre as FRB, particularmente, sabe-se apenas que se originam de fontes do outro lado do Universo, a bilhões de anos-luz de distância e duram frações de segundos, o que as tornam um grande mistério.
"É fascinante descobrir que um sinal que viajou pela metade do Universo, alcançando nosso telescópio depois de uma jornada de alguns bilhões de anos, exiba uma estrutura complexa, como picos separados por menos de um milissegundo", afirmou Farah.
O doutorando também ressaltou que as Rajadas Rápidas de Rádio podem ser utilizadas para estudar as partes mais escuras do Cosmos, os espaços entre galáxias, que são quase impossíveis de ver.
O sistema foi utilizado no Observatório de Rádio Molonglo, na Austrália, e já identificou cinco FRB, incluindo uma das mais poderosas e amplas já captadas, tendo os detalhes da identificação sido publicados no Monthly Notices of the Astronomical Society.
De acordo com o líder do projeto, o professor Matthew Bailes, o novo sistema "nos permite explorar completamente sua alta resolução de tempo e frequência e investigar propriedades das FRB que antes eram impossíveis de obter".
Com a inteligência artificial dedicada, os cientistas acreditam que o mistério das ondas de rádio está muito perto de ser desvendado.

Fenômeno raro: Júpiter, Saturno e Lua se alinharão neste final de semana





Chuva de meteoros e Mercúrio também farão parte de uma série de eventos celestiais. Os eventos acontecerão em dias seguidos no mês de agosto.

Enquanto Vênus e Marte estão do outro lado do Sol, os astros preparam uma grande surpresa para seus fãs. Durante este final de semana vários corpos celestes estarão visíveis, mas fica a dica para pegar o telescópio.
Júpiter, o maior planeta de nosso Sistema Solar, será a "estrela" da noite deste sábado. O planeta será o corpo celeste mais brilhante durante um curto período nos céus. Enquanto isto, a Lua estará quase totalmente cheia. Ambos estarão visíveis simultaneamente a partir do anoitecer, informou o site EarthSky.
Por sua vez, Saturno aparecerá pela noite e estará visível a leste de Júpiter até o amanhecer. Enquanto isto, a Lua estará à direita de Saturno na noite do dia 11 e à esquerda no dia 12, dando oportunidade aos observadores para tirarem muitas fotos.
Não parando por aí, a chuva de meteoros Perseidas estará quase no seu pique na segunda-feira, um pouco antes do fim de Lua cheia que teremos dia 15. Além disso, Mercúrio fará sua aparição no céu oriental pela madrugada de segunda-feira.
Tamanha coincidência de eventos será surpreendente para os fãs dos céus. Para melhor apreciar tais eventos, a NASA recomenda evitar lugares iluminados como centros urbanos e faróis. Para que seus olhos se preparem para o show, é melhor ficar deitado por 30 minutos olhando para o céu.

Astrofísica: Astrônomos descobrem 39 galáxias de existência inexplicável



Com ajuda do telescópio ALMA, uma equipe internacional de astrônomos descobriu 39 galáxias antigas, cuja existência é inexplicável até mesmo para as modernas teorias da evolução do Universo.

No site do telescópio ALMA está escrito que estas galáxias "fracas", invisíveis ao telescópio Hubble, foram notadas pelo ALMA, que conta com 66 antenas de alta precisão. Trata-se de ancestrais das galáxias elípticas de hoje, afirmam cientistas.
"Essas galáxias representam a maioria das galáxias massivas que existiam no Universo há 10 bilhões de anos, tendo sido impossível encontrá-las em pesquisas anteriores", diz o comunicado à imprensa.
"Nenhuma outra teoria significativa para a evolução do Universo previu uma população tão abundante de galáxias maciças, escuras e formadoras de estrelas. Os novos resultados do telescópio ALMA põem em questão nossa compreensão do Universo jovem", de acordo com o site do telescópio.

Formação de estrelas

Nota-se que a formação de estrelas nessas galáxias antigas é 100 vezes mais ativa do que na Via Láctea. "Estudos anteriores encontraram galáxias extremamente ativas na formação de estrelas no Universo jovem, mas a sua população é bastante limitada", segundo o pesquisador Tao Wang, que liderou o estudo.
"A formação de estrelas nas galáxias escuras que identificamos é menos intensa, mas elas são 100 vezes mais abundantes do que as explosões extremas de estrelas. É importantíssimo estudar esse componente da história do Universo para compreender a formação de galáxias", concluiu.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Cientistas descobrem buraco negro supermassivo equivalente a 40 bilhões de sóis



Com massa 40 bilhões de vezes maior que a do Sol, o Holm 15A* poderia ajudar cientistas a prever surgimento de buracos negros supermassivos. O buraco negro está a 700 milhões de anos-luz da Terra.

Este buraco negro é um dos mais massivos que já foram descobertos pelos cientistas. O Holm 15A*, como é chamado, foi descoberto a partir de observações de movimentos estrelares ao seu redor na galáxia elíptica Holm 15A, no aglomerado Abell 85.
Os cientistas publicaram um estudo no portal arXiv, no qual corrigiram desta forma os cálculos de outros astrofísicos que estimavam, com base em observações indiretas, a existência naquela galáxia de um buraco negro com uma massa 310 vezes maior que a do Sol. Após a correção os cientistas descobriram que Holm 15A* tem uma massa 40 bilhões de vezes superior à do Sol.
"Usamos modelos axissimétricos de Schwarzschild baseados em órbitas para analisar a cinemática estrelar de Holm15A a partir de novas observações espectrais de alta resolução e amplo campo", informaram os cientistas, dizendo que as mesmas informações foram obtidas graças ao MUSE, instrumento instalado no telescópio VLT (Very Large Telescope) do observatório Paranal no Chile.
Os cientistas também chegaram à conclusão que o buraco negro está localizado em uma zona de fusão de duas galáxias. Ambas teriam maior quantidade de estrelas nos extremos do que em seu centro, razão por que tal fusão galaxial é chamada de prematura.
Atualmente os pesquisadores querem saber como surgiu o Holm 15A* para entender melhor o mencionado tipo de fusão de galáxias, e poderem prever o surgimento de novos buracos negros supermassivos.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Astrofísica: Lua é mais antiga do que se pensava, descobrem cientistas



Os vestígios químicos das rochas lunares mostram que a Lua se formou nos primeiros 50 milhões de anos de existência do Sistema Solar.

De acordo com a teoria cosmológica do Big Bang, a hipótese mais sólida por agora, a Lua se formou a partir dos fragmentos fundidos do planeta Theia, que colidiu com a Terra nas primeiras fases da sua existência. Os cientistas acreditam que o evento teve lugar no intervalo entre 200 e 300 milhões de anos depois da formação do Sistema Solar. No entanto, os autores de um novo estudo, publicado na revista Nature Geoscience, afirmam que isso ocorreu ainda antes, durante os primeiros 50 milhões de anos de existência do Sistema Solar.
Os silicatos lunares, que foram trazidos para a Terra pela missão Apollo da NASA, contêm elementos de háfnio (Hf) e volfrâmio (W). Os especialistas concluíram que a proporção destes elementos nos silicatos lunares se distingue da existente nestes minerais no nosso planeta. Além disso, a transformação do isótopo de volfrâmio 182H em 182W deveria ser completado totalmente nos primeiros 60 milhões de anos de vida do Sistema Solar.
"Esta informação significa que qualquer impacto muito grande teve de ocorrer antes dessa data, o que responde à pergunta muito debatida entre a comunidade científica de saber quando se formou a Lua", indica o doutor Carsten Munker, um dos autores do estudo, citado pelo comunicado da Universidade de Colônia.
Portanto, as rochas lunares tiveram que começar a solidificar antes de nosso sistema ter alcançado 50 milhões de anos.
"Como a formação da Lua foi o último grande evento planetário depois da formação da Terra, a idade da Lua também nos oferece a idade mínima da Terra", explicou o doutor Maxwell Thiemens, da Universidade de Colônia.
O estudo da idade da Lua – corpo solar cuja formação possibilitou provavelmente a criação da vida – tem uma importância essencial para compreender o passado do nosso planeta, destacam os cientistas.
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