Para os povos pré-cristãos havia um entendimento de que todas as
manifestações da natureza correspondiam a um espírito, deus, anjo ou
entidade que pelas suas características de atuação poderiam ser
benéficos ou maléficos. Tanto na Mesopotâmia como no Egito Antigo, que foram berços da nossa civilização, se cultuavam estes espíritos, independente de serem bons ou maus, pois se
acreditava que independente de terem atitudes maléficas, estaria numa
hierarquia acima dos seres humanos. Há pessoas que procuram Deus nos anjos e outras ainda, que
interpretam os anjos como seres e xtraterrestres que chegaram a Terra em
seus OVNIs – Objetos Voadores Não Identificados. Assim, distorcem a
angelologia, preenchendo lacunas com abusos que desrespeitam o que a Bíblia afirma sobre esta disciplina.
A história dos anjos ocorre concomitantemente à história humana e para
alguns arqueólogos, antropólogos e historiadores, a presença dos anjos entre os humanos pode ser ainda mais antiga que a presença deles registrada nas mais remotas culturas conhecidas. Vejamos a seguir como os povos cultuavam estes seres alados – que serviam de mediadores entre Deus e a raça humana.
É consenso que em todas as religiões do mundo se reconhece a existência de um mundo espiritual e atesta-se que existe a crença na realidade de seres espirituais que servem de intermediários entre a(s) divindade(s) e os povos. Estes seres invisíveis, denominados de anjos, deuses, semideuses, espíritos, demônios, gênios, heróis, etc. estão presentes em momentos cruciais da história de nossa civilização.
É consenso que em todas as religiões do mundo se reconhece a existência de um mundo espiritual e atesta-se que existe a crença na realidade de seres espirituais que servem de intermediários entre a(s) divindade(s) e os povos. Estes seres invisíveis, denominados de anjos, deuses, semideuses, espíritos, demônios, gênios, heróis, etc. estão presentes em momentos cruciais da história de nossa civilização.
O termo anjo na língua portuguesa tem origem na palavra latina
“angelu”, que por sua vez se deriva do termo “aggelov“ (aggelos) do
grego. Em hebreu, o termo usado é “malak”. A palavra “malak” aparece
mais de duzentas vezes no Antigo Testamento, e a palavra “aggelos” ocorre mais de cento e cinqüenta vezes no Novo Testamento,
sendo que ambas tem o significado de mensageiro, representante, enviado
ou embaixador. Por meio das Escrituras Sagradas atestamos a existência
destes seres espirituais e também por meio da literatura antiga, escrita
e oral, comprovamos que é uma crença mundial em vários continentes que,
tais mensageiros interferem na vida humana desde tempos remotos.
Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador