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sábado, 20 de novembro de 2021

Arcanos menores do Tarô e estágios de evolução da alma 1




Segundo a tradição iniciática os Arcanos Menores são ensinados depois da aprendizagem dos Arcanos Maiores. Os 56 Arcanos Menores são mais profundos e abstratos e por esse motivo não podem ser representados por uma imagem ou alegoria como acontece com os Arcanos Maiores. Os Arcanos Menores têm uma natureza inteiramente metafísica. A compreensão dos Arcanos Menores é sempre condicionada pelo nível evolutivo do discípulo. Que eu saiba, fora dos manuais de taromancia não existe muita literatura sobre o assunto. 

 Os 4 naipes começando pelo mais alto (Paus) apresentam uma sequencia de etapas cativas e passivas em conformidade com o princípio ativo e passivo do Tetragrama. São esses os 4 elementos da Astrologia (Terra-Água-Ar-Fogo) e os 3 princípios (Cardeal-Fixo-Mutável). Estamos na presença dos 4 animais herméticos no passado, no presente e no futuro. As verdades mais profundas jamais podem ser expressas e compreendidas intelectualmente e a experiencia interna, a meditação e a intuição são necessárias. O sistema do baralho das 56 cartas é constituído de seguinte maneira: 1) Ouros- aquisição externa e interna 2) Espadas- luta interna e negação do mundo 3) Copas- intuição 4) poder e capacidade de realização Encontramos esses 4 brinquedos elementares em cima da mesa do Saltimbanco, fonte unificadora dos Arcanos Maiores. 

 Os 4 naipes são os 4 Mundos da Árvore Sefirótica e os números das cartas correspondem às 10 Sefiras dessa árvore do conhecimento. O naipe de Paus apresenta a vara do Mago do primeiro Arcano Maior. A vara levantada simboliza a força potencial e os 4 galhos cortados designam a lei Iod-He-Vau-He expressando a realização no Mundo externo. A presença dessa força interna é a condição do poder e pode ser descrita como capacidade de unir o múltiplo no uno ou seja unicidade como base do princípio do poder. O pau ou vara é de nogueira , pois a nogueira absorve, guarda e transmite melhor os fluidos astrais. Encontramos o pau em forma de bastão no caso do bispo enquanto pastor espiritual, é também o cetro do rei, o bastão do marechal, do mestre de cerimônias e a batuta do dirigente da orquestra etc. Em todos os casos o bastão é simbolo do poder para manter uma determinada ordem e harmonia. 

 A vara no caso do As de Paus tem um duplo simbolismo. Por que além da força latente indica igualmente a sua fonte ou origem nas Alturas o que é confirmado pelo signo do infinito acima da cabeça do Mago (primeira lâmina dos Arcanos Maiores). O As de paus inclui em si 2 momentos iniciais do estágio de paus: 1) conscientização da força interior 2) força de vontade para alcançar a fusão com a luz primordial. O Iniciado em paus modifica formas existentes de vida que se tornaram obsoletas, destruindo-as. 

 O Iniciado conhece a razão de cada forma, vê com clareza e remove as aparências enganadoras e ilusórias. Ele sabe que sua força vem do Alto e que quanto mais crescer individualmente, tanto mais poderá dar ao Mundo. Na Filosofia Hermetica o estudo de cada naipe dos Arcanos Menores segue o caminho diabático ou seja a descida do sútil ao espesso (Fogo para Terra), de Kether (As) ao Malkuth (10). As características do naipe, suas direções diabáticas e anabáticas terão que serem seguidas em simultâneo e correspondem respectivamente aos aspectos objectivo e subjetivos do naipe. 

O objectivo é a realização da nossa Missão na Terra e corresponde à descida. O caminho subjectivo, a direção anabática aspira a reintegração final. Quando mais alto for a elevação subjectiva mais sucesso haverá a Missão no Mundo. Sabemos que os naipes correspondem às letras sagradas Iod-He-Vau-He, o princípio Divina da Primeira Família e é o naipe de Paus, vivido no seu nível mais alto que termina o estágio e escalada espiritual do ser humano na Terra. As de Paus: Sefiras Kether e Malkut. O título tradicional é a Criatividade. No campo da filosofia, a verdade é alcançada pela grande objectividade e a compreensão simultânea de todos os factores e de suas mútuas influencias. Na Arte, a verdade é obtida pela união harmônica da ideia com a forma que a envolve. 

A vida social aproxima-se da verdade pela manifestação do justo equilíbrio entre os princípios da liberdade e da ordem. Ao falar de estágios procura-se apenas definir um caminho sem entrar profundamente na qualidade de cada elemento que iria tornar a questão demasiadamente extensa. O estágio de ouros procura estabelecer pontos de apoio nos planos inferiores para alcançar planos superiores. Tentamos estabelecer um ponto de suspensão equilibrado. O estágio de espadas ensina-nos a libertação das ilusões dos mundos inferiores e a busca do renascimento espiritual. O estágio de copas motiva elevar o que está inferior por meio do sacrifício e da caridade, transmitir aquilo que foi recebido do Alto. Os sentimentos e emoções certamente terão seu lugar neste estágio que pode ser vivido de várias formas segundo as influencias dos outros naipes. (aínda irei falar das misturas dos naipes) O estágio de paus é essencialmente a conscientização da nossa missão terrestre em estreito contacto com o nosso Eu superior. No plano divino, o conceito liberação corresponde à contínua e absoluta "equilibração"com base do Universo em todos os planos. Esse permanente retorno ao equilíbrio pode ser comparado ao estado de uma solução saturada, imediatamente antes da cristalização. Qualquer perturbação no equilíbrio traz uma consequência inevitável. 

Quando a perturbação abarca um campo mais extenso (nacional, racial etc.), as consequências podem ser devastadoras. Podem manifestar-se rápida ou mais lentamente, como cataclismo ou degeneração e resultar no desaparecimento de culturas, de raças e de civilizações, mas o restabelecimento virá inevitavelmente. Os naipes dos Arcanos Menores correspondem quase na totalidade ao nosso habitual baralho de cartas (O Cavaleiro do Tarot talvez possa ser comparado ao Joker nas cartas actuais). Cada uma das figuras de cada naipe (Rei, Dama, Cavaleiro e Valete) possui em si por além das características do seu próprio naipe uma qualidade de um outro naipe. Assim o Rei corresponde ao naipe de Paus, a Dama ao naipe de Copas, o Cavaleiro ao naipe de Espadas e o Valete ao de Ouros. 

 Um Rei de Paus será deste modo um Pau de Paus, uma Dama de Copas é Copa de Copas etc. A experiencia de cada naipe pode ser vivida de forma diferente. Por exemplo uma experiencia de Ouros, vivida sob influencia de Copas ou Paus caracteriza um modo mais espiritualmente elevado da experiencia. A experiencia de Espadas vivida sob influencia de Ouros será uma forma menos mística de atravessar o estágio. Todavia entre viver uma experiencia de Espadas sob influencia de Ouros e uma experiencia de Ouros sob influencia de Espadas há uma grande diferença. 

Há 4 graus no estágio de Ouros: 1. Valete- abrange apenas o plano físico. Pode ser um trabalho espiritual para a evolução pessoal ou colectiva ou o estabelecimento de contacto com determinada egregora. 2. Cavaleiro- iniciação mágica e astral naquilo que está ligado ao mistério de Shin (Louco ou Mate 21/0 dos Arcanos Maiores). É apreendido o domínio sobre determinadas entidades e manifestações astrais. No entanto é necessário uma abertura psíquica por parte da pessoa em questão sem a qual o domínio não seria possível. 3/4 os graus 3 e 4 variam essencialmente pela questão do sexo da pessoa. Rei é masculino e Dama é feminino como parece lógico. 

A passagem pelos graus 3 ou 4 são essencialmente herméticas e correspondem ao plano mental no ser humano. É facultado autodomínio e poder sobre os pensamentos e consequente aumento da capacidade de concentração. O resultado alcançado é acompanhado pelo discernimento espiritual (nada de fundamentalismos). Após inúmeros sucessos internos e externos acabamos de os desvalorizar aos poucos e chegamos a conclusão de que todas as nossas realizações feitas com muito esforço afinal não passam de ilusões. Completamente desvinculados dos valores anteriores começamos a procura do Real. A busca pelo Real inicia o estágio de Espadas. 

 Carlinhos Lima - Tarólogo, Astrólogo, Pesquisador Esotérico e Mago de Umbanda Astrológica.
2/4/2011

Cartomancia: A magia e beleza do fantástico Baralho Cigano e os Orixás





BARALHO CIGANO 


MATERIAL PARA A MESA DO JOGO • 1 BARALHO • 1 LENÇO FLORIDO • 1 VELA • 1 CASTIÇAL • 1 COPO OU TAÇA • 1 CRISTAL • 5 MOEDAS DOURADAS OU DE COBRE (Uma em cada canto da mesa; a quinta moeda fica na frente da pessoa para quem se está jogando) • 1 PUNHAL (colocar sobre o copo, apontando para a pessoa para quem se está jogando) • 1 PORTA INCENSO 
MANDALA ASTROLÓGICA:

Veja o artigo completo clique aqui...


AS CASAS DOBRADAS




Conforme a Tábua de Casas usada, a interceptação pode variar ou, em alguns casos, ser eliminada. Sempre que há signos interceptados num horóscopo, você vai ver que dois conjuntos de Casas estão unidos, porque têm o mesmo signo em cúspides de Casas contíguas. As atividades de duas Casas que têm o mesmo signo nas cúspides se unem de várias formas. Os acontecimentos regidos pelas duas Casas tendem a fundir-se e entrelaçar-se:

Primeira com segunda. Essa pessoa conquista seu modo de vida, determina seus próprios valores, ou dá muita importância ao conforto material. Pessoas Ilustres: A campeã de patinação Sonja Henie, o produtor de cinema Alfred Hitchcock têm essa junção, assim como o ator Marlon Brando.

Segunda com terceira. Essa pessoa lucra na área de transportes ou comunicações; seus valores podem ser influenciados por um dos irmãos, ou podem influenciá-lo; também é possível que faça negócios com um deles. Pessoas Ilustres: a cantora Cher Bono e o escritor Leo Tolstoy, assim como a atriz Farrah Fawcett e o humorista Ogden Nash.

Terceira com quarta. Um dos irmãos pode assumir o lugar de um dos pais; a infância pode ter sido tumultuada, com muitas mudanças de escola, ou um dos irmãos pode vir a morar com o indivíduo. Aparentemente a expressão e a comunicação são mais fáceis em casa. Pessoas Ilustres: Alguns exemplos são o procurador-geral Robert Kennedy, o pintor Vincent Van Gogh e o ator Orson Welles.

Quarta com quinta. Os filhos desse indivíduo sempre voltam para se aninhar em sua casa. Ele é muito criativo no ambiente do lar, e pode até ser um artesão trabalhando em casa. Pessoas Ilustres: O escritor Henry Miller e o compositor Georg Friedrich Handel servem como exemplos, assim como o maestro Arturo Toscanini e a cantora Barbra Streisand.

Sexta com sétima. Essa pessoa trabalha com o cônjuge ou sócio, ou com o público em geral (freqüentemente na área de serviços). Seu trabalho pode estar relacionado com a lei. Pessoas Ilustres: O ex-beatle Ringo Starr e o estadista Benjamin Disraeli têm esse posicionamento, assim como o esquiador Jean-Claude Killy e o futebolista Joe Namath.

Sétima com oitava. Essa pessoa pode ir longe na política, com o apoio (oitava) do público (sétima); pode formar uma sociedade de negócios ou receber uma herança através do parceiro. Pessoas Ilustres: O líder trabalhista Walter Reuther e o satanista Aleister Crowley servem de exemplo, assim como o produtor Samuel Goldwyn.

Oitava com nona. A publicação e a escrita podem estar ligadas a novelas de mistério e sexo. O indivíduo pode ser um magnata ou especialista em finanças; pode ter grande afinidade com as questões psíquicas, místicas ou ocultas, ou ensinar nessas áreas. Pessoas Ilustres: A evangelizadora Marjoe Gortner e os cientistas Enrico Fermi e Albert Einstein são alguns exemplos, assim como o estadista Jawaharlal Nehru.

Nona com décima. É possível que esse indivíduo faça muitas viagens ligadas a sua carreira. Educação ou lei podem desempenhar um papel significativo em seu trabalho; alternativamente, pode receber ajuda, em termos de carreira, de alguém (ou de um dos pais) nascido no exterior. Pessoas Ilustres: O assassino Nathan Leopold e o primeiro-ministro Harold Wilson têm esse posicionamento, assim como o político Robert Kennedy e o pintor Vincent Van Gogh.

Décima com décima primeira. Amigos e relacionamentos sociais podem ser úteis a esse individuo em termos de emprego ou profissão; é possível que execute algum tipo de trabalho para o governo (muitas vezes na área militar ou política); em geral participa ativamente de grupos, como líder. Pessoas Ilustres: O ex-vicepresidente Spiro Agnew e o ás da aviação Eddie Rickenbacker são exemplos, assim como o senador Ted Kennedy e a cantora Barbra Streisand.

Décima primeira com décima segunda. Esse indivíduo, com freqüência, é atraído para obras de caridade, ou para trabalhos na área de assistência e promoção social. Precisa dispor de algum tempo para si mesmo, caso contrário pode ficar confinado por causa de forças além do seu controle. Sente-se bem trabalhando nos bastidores. Pessoas Ilustres: Os escritores Robert Louis Stevenson e James Joyce e o diretor de cinema Vittorio de Sica têm esse posicionamento, assim como o ditador Josef Stálin.

Décima segunda com primeira. Esse indivíduo possui muita força interior à sua disposição; é possível que precise burilar ou definir sua personalidade; também é possível que precise resolver problemas de timidez e introversão. Através do mau uso, pode tomar-se o seu pior inimigo. Pessoas Ilustres: Alguns exemplos são o assassino Richard Loeb e o marechal-de-campo Hermann Goering, assim como a cantora Linda Ronstadt e o maestro Henry Mancini.

6/9/2011

Tarologia: Jeitos facéis de Jogar Tarô e como ele surgiu


Estudos de Tarô


O Tarot forma um conjunto de 78 cartas, sendo 22 cartas identificadas como Arcanos Maiores e 56 como Arcanos Menores. Os Arcanos Menores são mais conhecidos, já que possuem características semelhantes ao baralho de cartas comum. Realmente, o Tarot serve para muitas oportunidades de nossas vidas. Serve para adivinhar, para acrescentar emoção às nossas dúvidas, serve para duvidar mais ainda, para esclarecer, para preencher horas de solidão, para entreter pessoas em festas desanimadas. Mas serve, também e principalmente, para se mergulhar naquilo que chamamos de alma humana. Aliás, no palco onde está sendo encenada essa tragicomédia humana, sempre vemos os personagens travestidos como nos arquétipos.  

Estudar Tarot, de uma forma ou de outra, é compreender as nossas aflições e dificuldades e antever os nossos medos e angústias. Estudar Tarot é bater papo com o nosso inconsciente. É tornar consciente algumas verdades que nos são reveladas na medida do nosso amadurecimento. E, a não ser que você seja um apaixonado das emoções humanas, o Tarot lhe parecerá apenas cartas bem ilustradas. Portanto, estudar Tarot é ter a nítida compreensão de si mesmo e de seus semelhantes.
Para Court de Gebelin, a palavra Tarot tem o significado de “estrada real da vida”. Na sua opinião, o Tarot originou-se no antigo Egito e representava a história da criação do mundo e das três primeiras eras. Os quatro naipes se destinavam a representar os quatros estados políticos do Egito e como estes se organizavam. Espada – os soberanos e a nobreza militar Paus ou Vara – os agricultores Copas – os sacerdotes e o clero Moedas – os comerciantes em geral Em conferência pronunciada para uma extensa platéia em sua época, Gebelin se reportou ao fato de que a humanidade possui um livro de extrema sabedoria, originário do antigo Egito, mas que esta mesma humanidade, por ignorância, desconhece o tesouro que possui. Este livro é o Tarot. : “Ele é tudo o que resta, na nossa época, das magníficas bibliotecas do Egito. E ele é tão ‘vulgar’ que nenhum estudioso achou por bem se incomodar, pois antes jamais alguém suspeitou de sua origem”.

Esta teoria egípcia, defendida por Gebelin, é a mais aceita, já que foi muito bem fundamentada por ele. Para ele, o jogo de Tarot é baseado no número 7, número sagrado entre os egípcios. Associando determinadas figuras das cartas com os deuses egípcios e mais a reconstrução da rota que o Tarot tomou para chegar à Europa, Gebelin conseguiu recolher argumentos incontestáveis para a sua teoria. Segundo Mebes (G.O.M.), o Tarot também tem sua origem no antigo Egito. Os sacerdotes, em Memphis, certos de que a civilização egípcia estava em seus últimos dias de esplendor, ocultaram seus conhecimentos sob a forma de um baralho, na esperança de que, pelo hábito do jogo, sobrevivessem e um dia fossem compreendidos. De acordo com alguns autores, a primeira aparição do Tarot na Europa data de 1392 e era considerado o tesouro da corte do Rei Carlos VI, da França. Jacquemin Gingoneur as desenhou especialmente para diversão deste rei. Nas se sabe se Gingoneur as criou ou apenas copiou algum baralho existente. Já Alliette, o famoso cabelereiro, mago e alquimista, que apregoava aos quatro cantos ter mais de 2000 anos, declarou que o Tarot foi concebido 171 anos após o 3 Dilúvio. Hermes Trimegisto e mais dezessete magos teriam escrito o livro de Thot sobre folhas de ouro, num templo situado em Memphis, Egito.

Há também uma outra teoria. De que os Arcanos Maiores são originariamente independentes dos Menores. Na verdade, os Arcanos Menores guardam semelhança com as cartas de Tarot dos hindus e dos chineses. Mas o mesmo não acontece com os Arcanos Maiores. É possível que os quatro naipes dos Arcanos Menores tenham uma correspondência com as quatro castas do hinduísmo. De qualquer forma, os ciganos em 1398, recém-chegados ao quadrilátero da Boêmia, se espalharam pela Suíça, Itália e, depois, Espanha. É através do Tarot dos Boêmios que se atribui a expansão do Tarot e da Cartomancia na Europa. A partir daí, os simples jogos de cartas passaram a ter uma conotação advinhatória popular.

O tarot ajuda a esclarecer os problemas maiores do consulente através de sua linguagem simbólica e esotérica, com uma ação "adivinhatória" profunda, quase sagrada. Os tarólogos estão de acordo que é imprescindível que o consulente acredite e tenha confiança em quem está fazendo a leitura, pois somente assim as cartas poderão "falar" com o tarólogo, revelando os segredos do passado, presente e futuro. É preciso haver uma boa sintonia entre o consulente e o tarólogo para que a energia flua e o jogo se mostre de forma clara e nítida. Para que as respostas do tarot sejam precisas, o consulente deve se concentrar muito bem na sua pergunta e formulá-la de maneira clara e sem ambiguidades. Quanto mais objetivo for ao fazer a pergunta, mais diretas e consistentes serão as respostas. Quando as perguntas são simples as cartas dão seu recado com a mesma simplicidade, sem entrar em aspectos secundários, obtendo respostas mais precisas.

Portanto, realizar uma consulta com ansiedade, nervosismo, pressa, alteração emocional ou por impulso não permite que o consulente tenha lucidez sobre as questões que são de fato importantes para a resolução de seus problemas, ainda que o tarólogo saiba conduzir a consulta de forma competente; por isso o consulente precisa estar tranquilo e relaxado, livre de pensamentos negativos e ceticismo. Seu estado emocional é importante também, pois se o consulente estiver nervoso, descontrolado ou em choque com algum acontecimento recente ele nada ou pouco conseguirá absorver das orientações dadas pelo tarot, pois não estará em condições emocionais de entendê-las. Por isso é aconselhável que o consulente se acalme e relaxe antes de fazer uma consulta para obter um bom proveito do que será dito.

Outro fator importante é a atitude e a postura do consulente durante a leitura. O consulente deve relaxar e procurar esvaziar a mente de bloqueios e medos. É importante pensar positivo e estar receptivo e aberto aos conselhos e orientações das cartas, para dessa forma entrar em sintonia com energias positivas. O pensamento negativo e as idéias pré-concebidas e derrotistas "atraem" o negativismo, interferindo na energia da leitura; ou seja, se a pessoa acha que tudo está perdido e nada vai dar certo o jogo nada poderá fazer por ela, pois ela está "fechada" para qualquer tipo de ajuda ou conselho que possa ser dado para melhorar sua situação. Dessa forma, as respostas fornecidas serão vagas, curtas e evazivas. O tarot é um instrumento sagrado que liga o ser humano ao Divino. O tarólogo é o canal de canalização e contato entre o consulente (aquele que se consulta) e o Plano Superior. O tarot é um meio de autoconhecimento capaz de mostrar o que se passa no subconsciente do consulente, ajudando-o a se conhecer melhor. O tarot funciona através de dois elementos: 1- Pela interpretação das cartas através da análise dos símbolos contidos nas mesmas. No momento da leitura o subconsciente do tarólogo entra em sintonia com o subconsciente do consulente, possibilitando uma análise do momento de vida do mesmo e a visão das possibilidades futuras de uma situação perguntada. 2- Pela sincronicidade, ou seja, quando sai uma determinada carta para o consulente durante a consulta é porque o simbolismo daquela carta descreve o momento atual que mesmo está vivenciando.

Para fazer uma boa consulta o consulente deve escolher um momento calmo para realizar o jogo, em que não será interrompido por terceiros e em que não esteja ocupado com outras atividades ao mesmo tempo, pois a concentração do consulente durante a leitura é de extrema importância, pois ajuda a sintonia com o tarólogo e com o oráculo, possibilitando respostas mais profundas, precisas e esclarecedoras. É fundamental seu envolvimento e atenção para o que está sendo dito, não só para que o tarólogo possa identificar com mais clareza o que está ocorrendo, mas também para que o consulente compreenda a fundo a mensagem e a orientação que lhe estão sendo passados. Por isso deve evitar a companhia de outras pessoas no instante da leitura, que podem distraí-lo ou dispersar sua atenção da consulta, interrompendo inclusive o diálogo com o tarólogo e desviando sua energia do jogo. As interrupções e interferências externas quebram a energia do jogo, dissipando muitas das informações que poderiam ser passadas pelo tarólogo através de sua intuição e percepção. Se puder ficar em um ambiente silencioso melhor ainda, pois os barulhos e os sons ao redor também podem desviar a atenção do consulente prejudicando a leitura.

As cartas mostram as tendências e a melhor forma de agir no momento presente, identificando quais os obstáculos no caminho do consulente e orientando o que o mesmo deve fazer para ultrapassá-los. O tarot mostra a tendência mais forte e provável de ocorrer, mas nunca uma certeza absoluta, pois o consulente pode alterar o rumo da situação através de seu livre-arbítrio. E através das cartas o tarólogo analisa, prevê e também adivinha, pois, muitas pessoas tem o dom de sensitividade a trajetória (boa ou má) de uma situação e ainda orienta e aconselha o melhor caminho a seguir. O tarólogo só interpreta o que foi lançado à mesa, pois não possui poder para mudar resposta alguma nem sabe mais do que aquilo que as próprias cartas revelam. O tarot é um grande dicionário de símbolos e cabe ao tarólogo decifrá-los a medida que vão aparecendo durante a leitura, os quais ajudarão o consulente a entender melhor seu presente e as perspectivas do futuro, desde que o consulente ouça sua voz interior expressa através das cartas e busque novos rumos e atitudes, realizando mudanças em sua vida.

Por último, também é importante para o consulente evitar querer "testar" os conhecimentos e os supostos "poderes" do tarólogo, esperando que ele "adivinhe" sua vida e o que está pensando. O tarot lida com sincronicidade e a sintonia de energias entre o consulente e o tarólogo, e quando é feito um "teste" desse tipo essa sintonia não ocorre, dificultando e até bloqueando a energia da leitura. A fé é um elemento essencial para que o tarólogo, através da interpretação das cartas e de sua intuição, possa orientar o consulente de forma proveitosa e objetiva. É essencial estar aberto e receptivo às orientações e mensagens e confiar no que está sendo dito, pois do contrário a energia não fluirá e a consulta será evasiva e superficial.
A seqüência de cartas
Antes de começar a leitura, as cartas são embaralhadas pela própria pessoa. Alguns dizem que isso transfere a energia da pessoa para o baralho. Essa pessoa também deve se concentrar na pergunta ou assunto para o qual quer orientação, enquanto embaralha as cartas. Em alguns círculos tradicionais, são realizadas uma escolha e uma separação mais elaboradas (veja a Ordem Hermética do Amanhecer Dourado - Hermetic Order of the Golden Dawn (em inglês) - versão para website.
Depois de embaralhadas e cortadas, as cartas são dispostas sobre a mesa, seguindo um padrão chamado seqüência. Cada posição tem um significado. Há muitos tipos diferentes de seqüência, variando das com uma só carta àquelas que incluem todas as 78. Qual seqüência usar depende de quem vai ler e do tipo específico de pergunta ou leitura. Algumas delas concentram-se mais em um tipo específico de informação. Por exemplo, uma seqüência pode focar mais em assuntos emocionais, enquanto uma outra pode levar a mais informações sobre as influências dos outros. Na verdade, o melhor é estudar muito desenvolver a intuição a habilidade e a sensibilidade. Além disso não ficar preso aos manuais, tentar entrar em contato com os Guias Superiores e não ver o Tarô apens com um Oraculo, mas, como um livro de vida. Tambem não ficar preso a teorias de mestres. O importante é desenvolver seu proprio metodo, assim o tarologo se tornará mais forte com certeza. Ha anos que estudo as mais variadas tecnicas e estou preparando livro misticos e espiritualistas que logo lançarei. Também com a nossa equipe Clima Zen sempre buscamos o melhor. 
O importante é que o estudante do Tarô se sinta em harmonia com as vibrações das cartas, assim ele passará a ter uma sincronia muito fina com os naipes. Veja cada carta com seu simbolismo, como um retrato de uma cena. Dai você poderá direcionar essa cena, para a questão que você busca desvendar. E o mais importante de tudo é que o buscador siga o seu Mestre Interior, não tendo que seguir muito os palpiteiros que tentam só desencoraja-lo induzindo-o apenas ao uso da simbologia.
Uma das seqüências mais comuns é a Cruz Celta:


Foto cedida por Os caminhos dos anjos
Seqüência de tarô da Cruz Celta
Outras seqüências incluem: Esse é o metodo que eu mais uso, e que mais aproveito as mensagens dos arcanos por ser Astrologo tambem. A Mandala Astrologica tem uma montagem fantastica pois podemos usar as casas e influencias dos Arcanos de acordo com a linguagem astrologica. Com esse metodo eu aproveitarei, pra inserir o Tarô na Umbanda-Astrologica e ter uma visão melhor das influencias dos Orixas sobre os nativos. Breve estaremos lançando cursos sobre o Taro na Umbanda e a Mandala Astrologica mais profundamente e bem facil de entender, tambem pela internet com apostilas, bem elaboradas.

Foto cedida por Os caminhos dos anjos
A seqüência do Horóscopo



Foto cedida por Os caminhos dos anjos
A seqüência por Cinco


Foto cedida por Os caminhos dos anjos
A seqüência do Pentagrama
Há muitas outras seqüências para a leitura das cartas de tarô, e o tarólogo ainda pode inventar a sua própria.
Abaixo, usando a seqüência da Cruz Celta como exemplo, pode-se perceber que há uma ordem para a colocação das cartas e que a posição de cada uma tem um significado. Cada posição pode ter diferentes significados, tudo depende de para quem você pergunta. Esse conjunto de significados vem de Cura e tarô dos caminhos dos anjos (em inglês) website. Os significados das cartas (veja Cartas individuais de tarô (em inglês) e a seção seguinte) são associados aos significados das posições. Além disso, as combinações de cartas ou pares de cartas também influenciam os significados. Em breve nossa equipe Clima Zen estará lançando apostilas com todas as tecnicas pra facilitar todo seu processo de estudo. Essa tecnica apresentada abaixo é muito boa e eu gosto muito de usar:


Foto cedida por Os caminhos dos anjos
Na seção seguinte, veremos uma leitura para mostrar como os significados das cartas podem ser associados às posições e aos pares para se chegar a uma interpretação.
Leitura das cartas e formação de um tarólogo
Depois que as cartas são colocadas na mesa, seus significados são interpretados com base no seu posicionamento e nas cartas vizinhas. Vejamos a seqüência da Cruz Celta:

Esta é uma abordagem para a leitura da seqüência da Cruz Celta de acordo com a taróloga e instrutora de tarô Joan Bunning.* À direita, podemos ver como o tarólogo interpreta algumas das cartas dos Arcanos Maiores.

As cartas de tarô têm diferentes significados, dependendo de onde se posicionam na seqüência. Eis aqui algumas das cartas e seus variados significados:

A morte: fim; transição; eliminação; forças implacáveis



  • o bobo: começo; espontaneidade; fé; insensatez evidente
  • a alta sacerdotiza: intuição; atenção inconsciente; potencial; mistério
  • os amantes: relacionamento; sexualidade; crenças pessoais; valores
  • o mago: ação; atenção consciente; concentração; poder

  • Para mais significados, veja Joan Bunning: cartas individuais de tarô (em inglês).




  • Comece olhando a seção do Círculo/Cruz. As cartas nessa posição representam o que está acontecendo na sua vida na hora da leitura.
  • Em seguida, olhe as seis primeiras cartas em pares. Essas cartas mostram um retrato da sua situação imediata. As cartas na posição 1 (a questão central) e na posição 2 (a questão secundária, que pode ter função oposta ou de reforço) identificarão o tema central da leitura. As cartas na posição 3 (a causa que pode ter uma influência inconsciente ou um significado mais profundo) e na posição 5 (suas atitudes e crenças, uma influência consciente, seu objetivo ou um futuro alternativo) representam coisas que estão acontecendo com você em diferentes níveis. E as cartas na posição 4 (seu passado, uma influência que já acabou ou algo resolvido) e na posição 6 (o futuro, uma influência que se aproxima ou um fator não resolvido) representam como pessoas e eventos estão passando pela sua vida.
  • Depois, olhe para a fileira ao lado direito da cruz, considerando de novo as cartas em pares. As cartas na posição 7 (como você é, como poderia ser, como se apresenta e como se vê) e na posição 8 (o ambiente à sua volta, o ponto de vista de uma outra pessoa e você como os outros o vêem) revelam sua relação com o ambiente à sua volta.
  • Por fim, olhe a carta na posição 10 (os efeitos gerais, seu interior, suas ações ou efeitos) para ver o resultado planejado.

  • Joan Bunning sugere que você mesmo se pergunte como se sente em relação ao resultado planejado. O que isso lhe diz?
    1. Volte e reveja as cartas que levaram a tal resultado e veja se há uma carta que se destaque como chave para esse efeito. Volte à carta 5 para ver se o resultado planejado também é mostrado como um resultado alternativo. Olhe a carta que representa o futuro próximo, na posição 6, para ver se ela contribui com o resultado planejado. Por fim, olhe a carta na posição 9 (orientação, fatores principais, esperanças e medos ou fatores omitidos) para ver se há relevância.
    Cartas invertidas
    Como cada carta de tarô tem uma figura voltada para certa direção, é possível que elas fiquem viradas na direção oposta ao se dar as cartas. De acordo com a maioria das fontes, isso não muda o significado da carta, simplesmente enfraquece o impacto do significado. Eu percebi que a grande maioria dos tarologos brasileiros não usam muito essa importante tecnica das cartas invertidas e por isso se perdem, pois isso muda muito as caracteristicas do jogo. Fique ligado, e acima de tudo inove! Breve trarei mais informações pra vocês, nossa equipe tá trabalhando duro pra isso.
    O Tarô pra ser entendido tem que ser assimilado. Tanto em nivel espiritual, mental e ritualistico, quanto em nivel simbolico. Tem que ser um precesso completo, porque mesmo que as pessoas aprendam a usa-lo muito bem só em nivel simbolico, ao enfrentar questões de ordens mais complicadas ficarão perdidas. Por isso o metodo pessoas é de suma importancia que seja desenvolvido.

    carlinhoslima76@hotmail.com
    *As imagens e parte das informações vem do site: www.learntarot.com

    Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador


    Mais vistas da semana



    Cartomancia: A magia e beleza do fantástico Baralho Cigano e os Orixás






    BARALHO CIGANO




    1 - CAVALEIRO (EXU): 
    Significa o movimento, a transformação da energia espiritual em material. O homem em busca da sabedoria, da autoconfiança e do conhecimento interior. A alegria de viver, o dinheiro e as conquistas de bens materiais. O sexo em sua forma mais primitiva. A forma positiva leva à ação realizadora, à manifestação das propostas do Plano Terra e a atividade dos objetivos propostos. Também é a criatividade presente no ser humano. Representa as ações, a capacidade de mudar o rumo das coisas. A mensagem dessa carta é: Alcançara seus objetivos. Se estiver rodeada de cartas negativas, sua sorte está ameaçada.





    As mais vistas da semana

    Aprenda Calcular os Seus Odús - Pela data de nascimento.

    Depois da breve explicação sobre o que são os Odús, no post anterior, veja agora, como calcular os signos dos Orixás correspondentes à sua vida material e ao seu percurso espiritual, para que você possa trilhar com segurança o caminho da prosperidade, a saúde, a realização sexual e afectiva e o equilíbrio interior.

    Para conhecer os seus Odús, tome como ponto de partida a data do seu nascimento. Trace num papel quatro linhas horizontais, cortadas no centro por uma linha vertical. Essa linha vertical vai separar os algarismos em duas colunas: uma à esquerda e outra à direita. Escreva na primeira linha horizontal, usando as duas colunas, o número do dia em que você nasceu.

    Se esse número for menor que 10, coloque um zero (0) na coluna da esquerda. Na segunda linha, escreva o número do mês (de 01 a 12). Se esse número for menor que 10, coloque um zero na coluna da esquerda. Na terceira linha, sempre usando ambas as colunas escreva os dois primeiros algarismos do ano em que você nasceu (19). Na quarta linha, usando as duas colunas, escreva os dois últimos algarismos do ano em que você nasceu. Some separadamente os algarismos de cada coluna. E sempre que o resultado ultrapassar 16, o número de Odús básico, reduza-o somando os algarismos.

    Veja o exemplo abaixo, de uma pessoa nascida em 25 de Março de 1962:

    1a linha

    2

    5

    Dia

    2a linha

    0

    3

    Mês

    3a linha

    1

    9

    Ano

    4a linha

    6

    2

    Ano

    Soma

    9

    19

    Como 19, o total da segunda coluna, é maior que 16, você deve somar 1+9. Portanto no exemplo, o resultado da coluna da esquerda é 9 e o resultado da coluna da direita é 10.

    A seguir desenhe uma cruz e escreva nas pontas dos braços da cruz as palavras Testa, Fronte Direita, Nuca e Fronte Esquerda, conforme o modelo:


    Escreva o número correspondente à soma da coluna da direita (10, no exemplo) no ponto referente à TESTA, e o número correspondente à soma da coluna da esquerda (9, no exemplo) no ponto referente à NUCA.

    Para encontrar o número correspondente à FRONTE DIREITA, some os dois números já obtidos (9 e 10). O resultado obtido é 19, que reduzido, dá 10 (1+9=10).

    Para encontrar o número correspondente à FRONTE ESQUERDA, some os três números já obtidos: 10+9+10 = 29. Como o resultado (29) é superior a 16, o número de Odús básicos, reduza-o: 2+9=11.

    Para encontrar o número correspondente ao CENTRO DA CABEÇA, some os quatro números já obtidos 10+9+10+11 = 40, que reduzido dá 4 (4+0 = 4). Escreva o resultado no meio da cruz:


    Relembro que os Odús mais importantes para a orientação da pessoa são: o da Testa, que reflecte a sua vida material, e o do centro da Cabeça, que reflecte o seu caminho espiritual. Os outros três Odús equilibram e harmonizam as energias individuais, complementando as informações dos Odús da testa e do centro da cabeça.

    Entretanto, e porque tantas vezes aqui, as pessoas pretendem saber quais são os seus Orixás através da sua data de nascimento, uma vez mais recordo que o Orixá que domina os Odús/Caminhos da pessoa, não é necessariamente o Orixá dono da Cabeça desta pessoa, esta resposta só pode ser obtida CORRECTAMENTE através do jogo de búzios. Portanto, não adianta perguntar-me qual é o seu Orixá através da sua data de nascimento, pois não me será possível dar-lhe AQUI essa resposta. Mas, essa soma, mostra energias que atuarão no destino, dando rumos e metas a seguirmos.

    1. OKANRAN MEJI Regente: Exu Elemento: Fogo Pessoas com esse ODU são inteligentes, versáteis e passionais, com enorme potencial para a magia. Seu temperamento explosivo faz com que raras vezes atuem com a razão. Têm sorte nos negócios. No amor, extremamente sedutoras, são muito inconstantes e mentem com facilidade. As mulheres têm como ponto vulnerável o útero. 2. EJIOKO MEJI Regente: Ogum com influências dos Ibejis e de Obtalá Elemento: Ar Pessoas com esse ODU são intuitivas, joviais, sinceras e honestas. Revelam grande combatividade, mas não sabem conviver com derrota. Apesar de volúveis no amor, são muito ciumentas. Devem controlar obstinação e ter cuidado com a vesícula e com o fígado, seus pontos vulneráveis. 3. ETAOGUNDÁ MEJI Regente: Obaluaê com influência de Ogum Elemento: Terra Pessoas com esse ODU em geral vêem seus esforços recompensados. Costumam vencer na política e conseguem obter grandes lucros nos negócios, particularmente nas atividades agrícolas, mas podem sofrer desilusões no amor e traições dos amigos. Emocionalmente inconstantes, estão propensas a ter problemas espirituais e físicos, embora na maioria dos casos consigam se recuperar com facilidade de qualquer doença. Seus pontos vulneráveis são os rins, as pernas e os braços.

    4. IROSSUN MEJI

    Regente: Oxossi com influência de Xangô, Iemanjá, Iansã e Egum Elemento: Terra Pessoas com esse ODU são generosas, sinceras, sensíveis, intuitivas e místicas. Têm grande habilidade manual e podem alcançar sucesso na área de vendas. Entre os aspectos negativos estão a tendência a sofrer traições amorosas e a propensão a acidentes. Muitas vezes são vítimas de calúnias e da perseguição dos seus inimigos. Também precisam cuidar da alimentação, pois seu ponto vulnerável é o estomago. 

      5. OXÊ MEJI Regente: Oxum com influências de Iemanjá e Omulu Elemento: Água Pessoas com esse ODU têm mão de magia, força e proteção espirituais, religiosidade e uma inclinação especial para o misticismo e as ciências ocultas. São ótimos professores e se destacam em qualquer atividade que exija liderança, mas precisam aprender a controlar sua vaidade e seu egocentrismo. Outro aspecto negativo é a tendência a se vingar quando estão com raiva. Seus pontos vulneráveis são o aparelho digestivo e o sistema hormonal. 

      6. OBARÁ MEJI Regente: Xangô com influências de Exu, Iansã, Oxossi. Oçanhe e Logunedê Elemento: Fogo Pessoas com esse ODU têm grande proteção espiritual e costumam vencer pela força de vontade, especialmente em profissões relacionadas à Justiça. Mas são com freqüência vítimas de calúnias e não têm sorte no amor. Devem aprender a silenciar sobre seus projetos e a determinar por onde começá-los. Seu ponto vulnerável é o sistema linfático. 

      7. ODI MEJI Regente: Obaluaê com influências de Exu, Oxalufam e Oxumarê Elemento: Terra Pessoas com esse ODU são ambiciosas e costumam ser bem sucedidas na sua profissão, mas a indecisão as leva a não concluir muitos dos seus projetos. Quando a fé as impulsiona, porém, ultrapassam todas as barreiras. Sonham com o poder e adoram se divertir, às vezes, provocam enormes confusões. Não têm sorte no amor. Seus pontos vulneráveis são os rins, a coluna e as pernas. 

      8. EJONILÊ MEJI Regente: Oxaguiã com influências de Xangô, Oxum e Oxossi Elemento: Ar Pessoas com esse ODU são dedicadas e honestas e levam uma vida quase sem sofrimentos. Mas estão sujeitas a acidentes graves. Amam com intensidade e têm amizades sinceras. Quando são repudiadas ou sofrem uma traição, podem se tornar vingativas. Devem evitar o consumo de álcool e de carne vermelha e se vestir de branco nas sextas-feiras. Seu ponto vulnerável é o sistema nervoso central.

      9. OSSÁ MEJI Regente: Iemanjá com influências de Xangô, Oçanhe, Oxossi e Iansã Elemento: Água Pessoas com esse ODU são líderes natas, mas seu autoritarismo lhes cria sérios problemas, inclusive conjugais. O instinto protetor e a religiosidade também as caracterizam. Seus pontos vulneráveis são os conflitos psicológicos e, no caso das mulheres, os problemas ginecológicos. 

      10. OFUN MEJI Regente: Oxalufam com influências de Xangô e Oxum Elemento: Ar Pessoas com esse ODU são inteligentes, fiéis e honestas, capazes de dedicar atenção total ao seu amor. Têm amigos sinceros e elevada espiritualidade. Em contrapartida, mostram-se muito teimosas e tendem a sofrer perseguições e desilusões amorosas. Seus pontos vulneráveis são o estomago e a pressão arterial.

    11. OWRYN MEJI Regente: Iansã com influências de Exu, Oçanhe e Egum Elemento: Fogo Pessoas com esse ODU têm imaginação fértil, boa saúde e vida longa, mas as más influências e a falta de fé as levam a enfrentar dificuldades materiais e a só alcançar o sucesso depois de grandes sacrifícios. São muito volúveis no amor. As mulheres geralmente fracassam no primeiro casamento, mas acabam encontrando a felicidade. Devem evitar a bebida e outros vícios. Seus pontos vulneráveis são a garganta, o sistema reprodutor e o aparelho digestivo. 

      12. EJI-LAXEBARÁ Regente: Xangô com influências de Logunedê e Iemanjá Elemento: Fogo Pessoas com esse ODU têm o dom de convencer os outros. Dotadas de grandes qualidades espirituais, são bondosas, justas e prestativas, embora às vezes se mostrem arrogantes. Apaixonam-se com facilidade e são muito ciumentas. Devem evitar bebida e podem ter problemas judiciais ou relacionados à perda de bens. Seu ponto vulnerável é a circulação sanguínea. 

      13. EJIOLIGIBAN MEJI Regente: Nanã com influência de Obaluaê Elemento: Terra Pessoas com esse ODU aceitam com resignação os sofrimentos físicos, emocionais e espirituais, conscientes de que todas as situações da vida são transitórias. Além disso, sua profunda fé termina por lhes assegurar vitória. Não têm muita sorte no amor. Dotadas de mão de cura, se destacam nos serviços médicos e de assistência psicológica e nas terapias alternativas. Seus pontos vulneráveis são o baço e o pâncreas. 

      14. IKÁ MEJI Regente: Oxumarê com influências de Oçanhe e Nanã Elemento: Água Belas e sensuais, as pessoas com esse ODU têm aparência juvenil e forte poder de sedução. Vivem paixões arrebatadoras mas passageiras e estão sempre em busca de novos amores. Possuem talento para a magia e enorme força espiritual, que se manifesta através do olhar. Enriquecem com facilidade e se destacam na vida profissional e social, mas são desconfiadas e propensas a ter conflitos psíquicos. Seu ponto vulnerável são as articulações que podem lhes causar problemas de locomoção. 

      15. OGBEOGUNDÁ MEJI Regente: Oba com influências de Eua Elemento: Água Pessoas com esse ODU são valorosas, combativas e imparciais, mas costumam sofrer desilusões amorosas, o que acentua sua agressividade e seu sentimento de rejeição. Têm saúde frágil: estão sujeitas a problemas nos olhos, ouvidos e pernas e a distúrbios do sistema neurovegetativo. 

    16. ALÁFIA ONAN Regente: Ifá Elemento: Ar Calmas, racionais e espiritualizadas, as pessoas com esse ODU têm domínio sobre suas paixões. São excelentes nas áreas de vendas e de artesanato, mas desistem facilmente dos seus projetos e perdem o interesse por aquilo que já conquistaram. Estão sujeitas a problemas cardiovasculares, psíquicos e de visão.

    Os Odus e os Elementos:

    Terra Irosun, Egi Laxeborá, Iká Ori e Obará. Representam o caminho da tranqüilidade e da riqueza.

    Água Egi Okô, Ossá, Egi Ologbon e Oxé. Representam o caminho da dúvida ao triunfo.

    Ar Onilé, Ofun, Obé Ogundá e Aláfia. Representam o caminho da indecisão até a paz.

    Fogo Okaran, Odi, Owanrin e Eta Ogundá. Representam o caminho da insubordinação até a guerra.

    Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

    10/2/2011

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