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sábado, 23 de julho de 2022

Saúde e bem estar: Nove maneiras de acelerar o metabolismo — e emagrecer



Com algumas mudanças no estilo de vida, é possível alterar a maneira como o organismo processa e armazena alimentos

Por: Patricia Orlando
Metabolismo: o papel da genética pode ser minimizado por medidas como alimentação e prática de atividade física(VEJA.com/Thinkstock)
"Não consigo emagrecer porque meu metabolismo é lento." Essa desculpa comum entre pessoas com dificuldade de perder peso não tem respaldo científico. O metabolismo, sim, é em parte determinado pela genética, mas ele não é um carimbo definitivo de que um indivíduo com uma herança desfavorável está condenado a ter um metabolismo lento para sempre. "É possível acelerar o metabolismo com medidas como mudanças na alimentação e prática de atividade física", diz Tarissa Petry, endocrinologista do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. "Se uma pessoa tem um metabolismo lento por natureza, precisará fazer mais alterações no seu estilo de vida para ver resultados."
O metabolismo se refere à quantidade de calorias que o organismo gasta para desempenhar suas funções, como respirar, bombear sangue e praticar atividade física. Acelerá-lo significa fazer com que o organismo use mais energia para realizar o mesmo trabalho.
Existem três tipos de metabolismo: metabolismo de repouso, termogênese alimentar e metabolismo de atividade física. O de repouso, também chamado de basal, corresponde ao gasto necessário para manter as funções básicas, como o batimento cardíaco. "A taxa metabólica de repouso equivale de 60 a 70% do gasto energético do dia. Ela depende da genética e de fatores modificáveis, como a quantidade de massa muscular do corpo", explica o endocrinologista Marcio Mancini, membro do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Uma das principais formas de acelerar o metabolismo basal é aumentar a massa magra, pois, para se manter ativo, o músculo gasta mais energia do que outros tecidos, como a gordura.

Já a termogênese alimentar, que responde a 10% da energia gasta pelo organismo durante o dia, se refere às calorias necessárias para realizar a digestão, da mastigação à secreção de enzimas digestivas. "É por isso que comer de três em três horas é importante. Digerir, absorver e metabolizar os alimentos faz o corpo gastar energia", diz Tarissa Petry.
Por fim, a taxa metabólica de atividade física é a mais variável: consome de 20 a 30% do gasto calórico diário. "Quanto mais atividade você faz, mais calorias pode queimar e mais acelerado fica o seu metabolismo", explica Marcio Mancini.

Tomar água

Ao entrar no organismo, a água precisa ser ajustada para a temperatura do corpo. O organismo gasta energia para fazer equilíbrio térmico. “Além disso, tomar água cerca de uma hora antes das refeições faz a pessoa comer menos”, diz o endocrinologista Marcio Mancini, membro do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Colocar pimenta na comida

A capsaicina, uma substância responsável pelo ardor de alimentos apimentados, como a pimenta, é capaz de acelerar o metabolismo em até 20%. Ela estimula a liberação de adrenalina e, consequentemente, aumenta os batimentos cardíacos, atividade que demanda energia. 

Consumir mais proteína

Alimentos ricos em proteína, como carnes, leite e ovo, são mais difíceis de serem digeridos do que carboidratos e gorduras. Por esse motivo, a digestão de proteínas consome mais calorias, e aumenta o metabolismo. A recomendação é ingerir de 1 a 1,4 gramas de proteína por quilo de peso.

Fazer treino intervalado

O treino intervalado é um método de treinamento que consiste em alternar o exercício entre intensidades muito altas (até 90% da frequência cardíaca máxima) e baixas a médias (não ultrapassando 70% da frequência cardíaca máxima), por, no máximo, 30 minutos. Esse treino faz com que o corpo continue queimando calorias por até uma hora depois da atividade, o que eleva o metabolismo e favorece o emagrecimento.

Tomar café da manhã

Tomar café da manhã influencia a velocidade do metabolismo ao longo do dia. De acordo com Francisco Tostes, endocrinologista da Clínica Helena Costa, no Rio de Janeiro, depois de um jejum noturno que varia de 8 a 12 horas, o corpo precisa de combustível. “Se não nos alimentamos, pode ocorrer catabolismo muscular, que é quando o organismo queima músculo para obter energia. A consequência é um metabolismo desacelerado”, diz Tostes. Um café da manhã rico em fibras, proteínas e frutas é ideal para quebrar o jejum.

Controlar o stress


O stress faz com que o corpo secrete altos níveis de cortisol, hormônio que favorece o acúmulo de gordura abdominal e aumenta a fome. Não por acaso, uma recente pesquisa da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, comprovou que dias estressantes desaceleram o metabolismo. Por isso, controlar os nervos ajuda a emagrecer.  

Dormir bem

Uma noite mal dormida atrapalha a produção de diversos hormônios. “Não dormir no mínimo oito horas por noite afeta, por exemplo, a produção de cortisol, hormônio que favorece o acúmulo de gordura abdominal”, diz Danilo Romano, médico endocrinologista do Hospital Samaritano de São Paulo.

Dormir bem

Uma noite mal dormida atrapalha a produção de diversos hormônios. “Não dormir no mínimo oito horas por noite afeta, por exemplo, a produção de cortisol, hormônio que favorece o acúmulo de gordura abdominal”, diz Danilo Romano, médico endocrinologista do Hospital Samaritano de São Paulo.

Comer de três em três horas

Comer de três em três horas estimula a termogênese alimentar, referente à quantidade de calorias que o corpo gasta para digerir, metabolizar ou armazenar os nutrientes. "Fracionar a dieta é importante tanto para evitar que a pessoa sinta muita fome e exagere na próxima refeição quanto para acelerar o metabolismo", afirma Tarissa Petry, endocrinologista do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Fontes: Marcio Mancini, endocrinologista membro do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM); Tarissa Petry, endocrinologista do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo; Danilo Romano, endocrinologista do Hospital Samaritano de São Paulo; Francisco Tostes, endocrinologista da Clínica Helena Costa, no Rio de Janeiro.

Fonte Veja


Nascimento de 'lua alienígena' a 370 anos-luz da Terra é captado em FOTO incrível





A imagem obtida pelo observatório ALMA, situado no deserto chileno de Atacama, mostra um planeta rodeado por uma estrutura similar àquela a partir da qual as luas de Júpiter se formaram.

Os cientistas flagraram a formação de uma lua naquele que se acredita ser o momento primordial desse corpo celeste.
A imagem captada pelo observatório ALMA mostra um disco vermelho rodeando o planeta, a uma distância de uns 370 anos-luz da Terra.
Esse círculo de poeira e gás, conhecido como disco circundante [é uma acumulação de partículas a partir da qual uma lua é formada], tem estrutura idêntica àquele que deu origem às luas de Júpiter.
A imagem do espaço surgiu quando cientistas utilizaram um conjunto de radiotelescópios para observar o planeta PDS 70 c, um gigante gasoso ainda em formação que está orbitando a estrela PDS 70.

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​Detectamos a formação de luas fora no nosso Sistema Solar, a 370 anos-luz da Terra! Os astrônomos combinaram diversas imagens do Observatório Europeu do Sul.
"É muito provável que haja ali luas com dimensões de um planeta se formando em volta [deste círculo de gás e poeira]", disse Andrea Isella, responsável pela investigação da Universidade Rice (EUA), em um comunicado.

Círculo de poeira e gás está na origem de formação dos planetas

"Os planetas se formam a partir de discos de gás e poeira em torno de estrelas recém-formadas e, se o planeta for suficientemente grande, ele poderá criar seu próprio disco assim que acumule material na sua órbita à volta da estrela", explicou Isella.
"Júpiter e as suas luas são como um pequeno sistema planetário dentro do nosso Sistema Solar, e se acredita que as luas do gigante gasoso se formaram a partir deste disco circundante nos primórdios de Júpiter".
A PDS 70 é uma estrela anã com três quartos da massa do nosso Sol, que foi identificada pela primeira vez através de imagens por infravermelhos. Ambos os planetas têm entre 5 a 10 vezes o tamanho de Júpiter.
O astrônomo Bruce Macintosh, da Universidade Stanford (EUA), disse que "é perfeitamente plausível que os planetas tenham discos gigantes que formem luas em torno deles", escreve jornal Mirror.
Esta descoberta tem sido aclamada como um marco importante na astronomia, sendo que é sabido que os discos circundantes duram apenas 10 milhões de anos, depois desfazem-se, o que significa que há mais de 4 bilhões de anos um destes discos teria existido no nosso Sistema Solar.

Ara Aiye ou Seres da Terra




Perante OLORUN cada Ara Orun e/ou Onile deve "ajoelhar-se" para pedir o seu novo Destino antes de reencarnar-se, sendo ÊLE o seu verdadeiro Eleda ou "Criador", ao renascer na Terra da Vida o novo Ser Vivente tem o seu Destino controlado pelo Orisa Orunmila-Ifa, que através do Oráculo de Ifá dos Babalawos, com seus conselhos, exemplos, parábolas e "falas" conhecidas por Odu ou "Essência dos Fundamentos de Tradição Oral", ajudam cada Ser Humano a bem consumar o Destino por ele próprio solicitado a OLORUN. 

Toda a Natureza criada por OLORUN é também a "Casa de Ifá" e todos os Seres Humanos são suas Omo ou "Crianças" e é por isso também que os fieis tratam os Babalawos por Baba ou "Pai", ainda que Baba também possa se traduzir por "Senhor". Também é verdade que, neste processo de reincarnação, o Ser que deverá vir à Terra da Vida solicita ou aceita estar ligado a algum Imole Irunmole ou Imole Igbamole (ser masculino e ser feminino: qualidades humanas emprestadas aos Imoles), que também lhe "comunicarão" algumas qualidades de sua matéria primordial (Ase Funfun ou "do Branco", Ase Dudu ou "do Preto" e Ase Pupo ou do "Vermelho"). 

Desta forma, na Terra-da-Vida, este novo Ser Vivente deve devotar-se a algum Irunmole (Entidade Espiritual Masculina) e/ou Igbamole (Entidade Espiritual Feminina) ou por ele/ela ser "possuído" no transe mediúnico. Esta Entidade Espiritual comunicante com o novo Ser Vivente, depois de detectada e confirmada a sua influência pelos processos do Oráculo de Ifá, deve ser considerada como o "possuidor" da Ori Inu ou "Cabeça Interna", ou seja, da nova "Personalidade Individual Terrestre" daquele novo Ser Humano e/ou Ancestral novamente encarnado, ou seja, o seu Oluware, portanto, e no máximo, o seu Oba Mi ou "Meu Senhor" ou Iya Mi ou "Minha Senhora", pois que o seu verdadeiro Criador sempre foi, é e será Deus. 

Assim, sempre por intermédio do Orisa Orunmila em sua Divinação Sagrada de Ifá, aqueles demais Awon Orisa podem ajudar ou cobrar do Ser Humano os compromissos com eles assumidos, de forma que ele possa bem consumar seu Destino ou corrigir os desvios que poderão levá-lo ao fracasso, mas sem jamais interferir no livre arbítrio de cada ser. 

Foi sobretudo este relacionamento "pré-estabelecido no Além" com os Awon Imole ou "Seres Sobrenaturais de Categoria Divina" a parte da Teologia Iorubá que foi a mais lembradada pelos descendentes de seus féis escravizados e que levou à criação dos Candomblés de Nação Africana no Brasil para cultuá-los, assim como, foi o Culto aos Awon Onile ou "Ancestrais" a parte mais absorvida e praticada pela Umbanda iniciática do Brasil. Entretanto, é somente o Ara Orun Imole Irunmole Oju Kotun Orisa Funfun Orunmula-Ifa que é o verdadeiro Arauto dos Desígnios Absolutos de Deus sobre o Destino de todos os Seres Terrestres, destino este que pode ser confirmado ou corrigido pela Divinação Sagrada de Ifá, para que cada "Criança" nascida na "Casa de Ifá" tenha condições espirituais para bem cumprir aquilo que ele próprio solicitou a Olorun no Além antes de nascer.

Assim, poder apresentar-se novamente perante Êle em seu Ol'ojo ou "Dia Marcado" para retornar ao Além, acrescentando a seu Duplo no Além a Soma de seus sucessos ou fracassos em relação a seu Destino nesta Terra da Vida, já não tão Ilu Aiye Odara. E esta é a verdadeira função da Divinação Sagrada de Ifá : fazer com que as "Crianças" de Orixá Orunmila-Ifa cresçam em méritos espirituais por conhecerem à si próprias e bem cumprir o seu próprio Destino livremente escolhido no Além perante Deus!


A missão de um Babalawô não é fácil





A "Mão de Ifá" era, pois, a coroação de anos de esforços e estudos, sendo sancionada em ritual próprio que promovia a junção do Natural com o Sobrenatural, do Método com a Intuição Psíquica, induzida pelo transe mediúnico leve, que abria canais da percepção extra-sensorial do Babalawo para a presença do Ase dos Orisa Orunmila Ifa e do Imole Esu, já que o Babalawo jamais "caía" em transe mediúnico possessivo, sendo essa, na verdade, além de todos os conhecimentos já referidos, a grande diferença oculta, o Ero ou "Segredo" exotérico, entre o verdadeiro Babalawo (Senhor do Segredo) e o Babal’Orisa (Pai do Orisa) ou "Pai-de-Santo". 

Esta "Mão de Ifá" era representada materialmente por um conjunto de 16 (dezesseis) caroços dos frutos do Dendêzeiro, limpos de suas cascas moles, suas cascas duras polidas pelo uso constante e consagrados em ritual próprio, conhecidos em específico por Ikin (coquinhos de dendê), juntamente com um tabuleiro de madeira, geralmente circular, com mais ou menos 35 cm de diâmetro, levemente polido o seu fundo, mas com uma borda entalhada mais alta, a qual delimitava um "espaço sagrado", tabuleiro este chamado de Opon Ifa, justamente o "Tabuleiro de Ifá". 

Como o termo Awo pode significar "segredo" ou "tabuleiro", os Babalawo também eram conhecidos pelo título de "O Senhor do Tabuleiro". Recebia também o segundo instrumento consagrado, o Opele Ifa ou a "Corrente de Ifá", agora confeccionado com uma dupla corrente de ferro, cada lado mantendo juntas 4 meias-sementes da oko (árvore) Opele Oga (Schebera Columgensis), derivando daí o nome pelo qual este instrumento era conhecido. Mas, antes de receber estes instrumentos consagrados, o antigo Omo Awo, tendo passado pela fase de Akopo, era submetido agora a um dos rituais mais antigos da Humanidade: ele era "mergulhado" na Eerupe ou "Lama", matéria prima primordial da Existência, matéria de onde viemos e para qual um dia voltaremos e onde, ritualmente, "morria" o antigo Omo Awo e "nascia" o novo Babalawo.

Só a partir daí, o novo Babalawo podia praticar a Divinação Sagrada por si próprio mas, mesmo assim, à cada 16 dias, no Ojo Awo ou "Dia do Segredo", ele devia se reunir com seu Ojugnonan, para continuar seus estudos e, com isso, ser apoiado pelo mesmo em sua incipiente prática pública. 

As dificuldades da Iniciação de um verdadeiro Babalawo do passado não são poucas; a Iniciação ao Sacerdócio do Orisa Orunmila era e ainda é a única iniciação intelectual entre todos os outros cultos aos Orisa e Ebora. Ademais, como existiam 4 (quatro) graduações superiores na carreira de um Babalawo, sendo que a última tinha 16 (dezesseis) supra-divisões, pode-se sentir que o tempo de estudos e práticas de um Babalawo não terminava nunca e tornar-se respeitado e em ascensão na "carreira" escolhida, era tarefa para toda uma vida. 

Só que na verdade, ninguém pretendia tornar-se Babalawo para ganhar dinheiro, pois era popularmente conhecido um Verso dos Contos de Ifá: -"Oye ti o ba wu eni ni ta Ifá eni pá"- -"Qualquer que seja a soma que agrade alguém, é aquela pela qual receberemos para jogar Ifá". E assim, alguém era encaminhado ou encaminhava-se para ser um Babalawo em decorrência do cumprimento do seu próprio Iwa ou "Destino", revelado pela própria Divinação, embora também fosse bem conhecido um outro ditado popular, o qual consagrava o "status" social de um Babalawo : -" Um ancião que aprendeu Ifá, não precisa comer nozes de Kolla deterioradas." Não era quanto ganhava um Babalawo de Eru ou "Pagamento" que fazia a sua fama; a sua reputação era proporcional ao seu sucesso em aliviar as aflições de seus fiéis consulentes e não os seus bolsos: nos Versos dos Contos de Ifá pode-se ler que até o pequeno pagamento estipulado para seus serviços, muitas vezes, era determinado que parte dele deveria ser disribuído entre os necessitados ou financiar um repasto comunal. 

Se firmava, ele ascendia à classe dos Oluwo ou "Senhores do Segredo", tendo acesso à cargos públicos e jamais precisaria, "comer nozes de Kolla deterioradas", isto é, não passaria dificuldades financeiras. Mas, a única forma para isso era estudar, praticar muito e bem cumprir seus deveres rituais para com o Orisa Orunmila, não lhe bastando somente uma efêmera fama. Mas isso não era fácil se ele não estivesse realmente capacitado, porque embora fosse possível, mais teórica que praticamente, a um Babalawo inescrupuloso obter destreza suficiente no manejo dos Ikin ou "Coquinhos de Dendê" para forçar o "aparecimento" de uma determinada Ona Ifa ou "Trilha de Ifá" que lhe interessasse, ele sempre esbarraria no fato de seus consulentes conhecerem meios de impedir tal prática, mesmo que, aparentemente, o Babalawo estivesse seguindo o sistema regular de normas. 

A ação divulgadora dos Akisa ou "Aqueles que louvam a Divindade" era das obras mais importantes, leigos graduados no culto e que recitavam para o povo as lendas e os louvores do sistema, nas quais apareciam com freqüência precedentes históricos que clarificavam, na mente dos consulentes, quais eram as regras a serem obedecidas pelos Babalawo. 

Qualquer desvio mínimo destas regras por parte de um Babalawo, era imediatamente repudiado pelo consulente e severamente punido pela Confraria de seus pares. Ademais, o Babalawo que intentasse qualquer desonestidade, mesmo que fosse para agradar ao consulente, ainda esbarraria no fato de que, além de não precisar dizer-lhe qual o objetivo que o levava à consulta, este podia até inverter ocultamente este seu objetivo, mesmo no caso de escolha entre respostas alternativas. 

Portanto, ser um Babalawo não era uma tarefa fácil e graciosa, mas sim árdua e espinhosa em estudo, prática, tempo, memória e perspicácia ao usá-la, embora a sua "carreira" fosse passível de erguê-lo, social e politicamente, na sociedade Yoruba, até acima do poder dos Oni ou "Reis", pois até estes deviam consultar a Divinação Sagrada, senão para si mesmo, mas necessariamente para os próprios "Negócios do Estado", pois também o alto funcionalismo do Estado era escolhido ou sancionado pela Divinação Sagrada.


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