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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Astrofísica: Novas imagens revelam misteriosas estruturas no 'coração da Via Láctea' (FOTOS)



Os cientistas utilizaram o radiotelescópio MeerKAT, na África do Sul, para registrar as impressionantes imagens da nossa galáxia.


Com os novos dados, os astrônomos conseguiram visualizar que a Via Láctea possui quase 1.000 fios de filamentos magnéticos que medem até 150 anos-luz de comprimento e estão posicionados de maneira organizada.
O novo estudo foi publicado nesta semana na revista científica The Astrophysical Journal Letters. A descoberta foi comemorada por membros da comunidade científica nas redes sociais, como o ex-astrônomo da NASA e atual pesquisador da Agência Espacial Japonesa James O'Donoghue.
Recém-divulgadas imagens do centro da nossa galáxia! Você está vendo emissões de rádio que escaparam a região central da nossa galáxia, nos possibilitando ver estrelas explodindo, o nascimento de estrelas e todo o caos em volta do centro de um buraco negro supermassivo de massa 4 milhões de vezes maior que a do Sol!
Desde a descoberta dos filamentos magnéticos, em 1980, os cientistas não contavam com a existência de tantos. Os cálculos feitos até então apontavam para no máximo 100 filamentos magnéticos.

"Agora nós finalmente conseguimos ver o quadro geral, uma vista panorâmica preenchida com uma abundância de filamentos. Ao examinar poucos filamentos, é difícil chegar a alguma conclusão real sobre o que eles são e de onde vêm. Este é um divisor de águas para aprofundar nossa compreensão dessas estruturas", disse o astrofísico Farhad Yusef-Zadeh, que foi quem inicialmente descobriu os filamentos.

Os cientistas disseram que ainda não conseguiram entender completamente o que são os filamentos, nem para que servem, mas estão confiantes que com essas novas imagens estão chegando cada vez mais perto de uma grande descoberta sobre a origem e o funcionamento da nossa galáxia.

"Se você fosse de outro planeta, por exemplo, e você encontrasse uma pessoa muito alta na Terra, você poderia assumir que todas as pessoas são altas. Mas se você fizer estatísticas através de uma população de pessoas, você consegue determinar a altura média. É exatamente isso que estamos fazendo. Nós podemos descobrir a força dos campos magnéticos, seu comprimento, sua orientação e o espectro de radiação", explicou Yusef-Zadeh.

A imagem foi construída a partir de um mosaico de 20 diferentes observações utilizando cerca de 200 horas de gravações no telescópio e cobrindo uma área 30 vezes superior à da Lua. Para chegar à imagem final, mais de 70 terabytes de dados foram analisados em um supercomputador na Cidade do Cabo, na África do Sul.
Este estudo vem sendo desenvolvido há três anos, logo depois do início do funcionamento do radiotelescópio sul-africano.
O telescópio MeerKAT é equipado com 64 placas de rádio e foi inaugurado em 2018, após 10 anos de estudos e testes. O gigante equipamento faz parte do Observatório Sul-Africano de Radioastronomia (SARAO, na sigla em inglês).


Estudos dos mistérios: Eles vão digitalizar a maior biblioteca de magia e ocultismo





A Biblioteca Ritman, localizada em Amsterdã, na Holanda, é um dos maiores arquivos do mundo de livros de ocultismo, magia e feitiçaria. Com mais de 20 mil volumes a seu crédito, o site é, sem dúvida, um paraíso para os amantes das ciências da escuridão. Lá você pode encontrar verdadeiras jóias de sigilo, como a primeira versão impressa do 10 sefirot , ou árvore de Kabbalah de vida 1516 , a primeira tradução Inglês de obras de Jacob Boehme uma Corpus Hermeticum fabricados em 1472 ou uma cópia do famoso Spaccio da besta trionfante de Giordano Bruno impresso em 1584. Agora, graças a uma generosa doação do autor do best-seller de Dan Brown, famoso por seu livro "O Código Da Vinci", uma seleção de textos disponíveis no site será digitalizado e enviado para o internet , pronto para ser consultada livremente visitantes de todo o mundo. Fonte:pijamasurf.com





Oxaguiãn, no Som ou no silêncio!

Imagem Reprodução
 

Oguian, ou simplesmente Oxaguian, é um dos orixás mais emblemáticos do candomblé. Sobre ele também recai uma série de segredos rituais guardados pelos terreiros, embora muitas coisas já se tenham escrito. Acredita-se que Oxaguian liga-se à música e, como os orixás Xangô e Oxum, adora festas, razão pela qual ele recebe musicas especiais nas nações ijexá e fon, reinos africanos que emprestaram seus nomes a ritmos.

Como pesquisador de Umbanda e desenvolvedor da Umbanda Astrológica, acredito sim nessa complexidade em se cultuar o maior dos orixás, pois sua energia é tão suave, tão magnifica, magnânima e tão sutil que nem todo mundo tá preparado para se harmonizar com ela, tambem acredito que Oxalá influencie a musica, eu mesmo ao entrar em contato com essa Vibração vejo o ritmo cósmico fluindo através do som, da musicalidade e da criação artística. Mas, ao contrário dos outros orixás, mais musicais, como Oxóssi, Iemanjá ou Oxum, seu ritmo é mais suave, mais clássico e mais pacifico.

Oxum combinou os sons, formou as notas e inventou a música. De acordo com uma de suas histórias, ela teria dançado pela primeira vez na presença do rei e fez todo o mercado lhe acompanhar. É por este motivo que filhas de Oxun, a fim de agradar Oxaguian, enviam clarins para homenagear o orixá Criador, ato que vem se popularizando nos terreiros de candomblé de todo o Brasil.

Os mitos afro-brasileiros sobre este ancestral nos permitem perceber que Oguian liga-se a comida. A sua festa é o ponto culminante do chamado Ciclo das Águas, representado pelos inhames novos presenteados pela terra após um período de dificuldades. Oxoguian, assim, é o dono do pão. É ele quem garante o nosso sustento de cada dia representado pelas raízes.

O Grande Oxaguian em momentos de crise representa a estabilidade; em ocasiões de guerras, a estratégia; na tristeza é a alegria, no fim é o recomeço.Desta maneira, Oguian liga-se a vários ancestrais. De acordo com suas histórias, ele teria passado em Irê, a terra de Ogun e graças à sua inteligência idealizou armas forjadas pelo ferreiro dos orixás. A amizade entre o povo de Ejigbô foi tanta que Ogum, certa ocasião, se ofereceu para ir à frente de uma batalha lutar pelo povo de Oguian que na volta foi aclamado senhor.

Diz-se também que o orixá que adora inhames é amigo inseparável de Oyá, com quem anda sem pisar no chão, levado pelo vento que lhe conduz a todos os lugares.Por isso, filhos dessa orixá se sentem plenamente atraídas por estarem perto dos filhos deste orixá. Oxaguian põe um ponto final no fim e inaugura aquilo que é infinito, pois diante dele tudo é recomeço. Está explicado o porquê, após a sua festa, a liturgia afro-brasileira passa a celebrar os orixás considerados civilizadores como Exu, Ogun, Ode, Ossain e Obaluaiyê.

Oxaguian é o orixá do renascimento. Tudo que forma um ciclo se mantém graças a ele. Este é o motivo pelo qual no dia a ele consagrado se realiza uma pequena procissão. Ele representa a volta para a casa, a estabilidade dos grupos que até então vagavam sem destino. É por essa ligação com os cílios, transformação e com o tempo que ele também gosta de andar com seu filho Oxumaré, sendo certo dia tirou ele da companhia da mãe Nanã para levar para sua casa.

Com o orixá Xangô, coluna central do culto reorganizado no Brasil pelos iorubas e seus descendentes, Oguian se relaciona como outrora os reinos de Ejigbô e Ifon estavam ligados à Oyó, fato relembrado pelo pilão, instrumento de vital importância para a fixação dos grupos na terra. Se o pilão é o centro do mercado, a mão de pilão é o instrumento que repete o movimento que liga o céu à terra, garantindo a nossa permanência através da comida, do pão dado em forma de presente por Oxaguian. O pilão como o ferro ilustra uma nova etapa da história da humanidade. A partir dele, pode-se falar em comidas mais elaboradas, preparar a farinha e conservar melhor os alimentos.

Oxum é verdadeiramente o coração de Oguian. Ela dança também para ele. É Oxum quem vai a frente das mulheres da terra de Ijexá que inventaram um tipo de tambor apenas tocado por elas. Instrumento na sua origem feminino como as cabaças, cujo som remete ao mesmo produzido na vida uterina. Oxun teria ensinado estes sons para a humanidade, escutando a sua própria barriga. Mantém relações também com Ewá, ilustrada através de uma das passagens míticas mais emblemáticas. Ewá, aquela que tem o poder de transformar-se em qualquer coisa, lhe teria salvo da morte, garantindo assim a continuidade do ciclo da vida. Oxaguian como já falamos, relaciona-se também com os orixás caçadores e caçadoras. Daí a sua relação com Oxóssi, considerado líder e cabeça da grande caçada.

Oxaguian anda através de passos mais rápidos, determinados. A guerra,a prontidão, o alerta nunca lhe precedem, pois ele é a própria luta, relembrada num de seus títulos de pronúncia mais evitada: “Baba lorogun”, literalmente “pai da guerra”. O orixá que carrega todas as armas, ora caçador, ora rei, ora a guerra, mantém relações também com Iyá ori, conhecida como Iyemanjá, pois ela é responsável pelo equilíbrio. Iyemanjá é o principio ancestral do significado. Em outras palavras, o mundo só é inteligível, graças àquela que mantém as nossas cabeças.

Por fim, Oguian relaciona-se a Oxalá e todos os ancestrais que representam o começo da humanidade. Talvez tenha sido por isso que os africanos quando reorganizaram o seu culto no Brasil, lhe aproximaram tanto destes, a ponto de em alguns momentos ser confundido com eles.

Quando entramos em contato com os elementos, entramos em conexão com o mundo divino e seus respectivos senhores através de seu axé. Alguns se conectam a nós através da musica, outros através das águas, do Fogo, da Terra, dos metais, minerais, do vento ou simplesmente do silêncio. Sim do silêncio, isso mesmo, não é só com sons que atinge a faixa vibratória dos Senhores Ancestres e Espíritos elevados não! Na verdade, na harmonia, na quietude e no silêncio, as vezes atingimos mais fácil a faixa vibratório de Nosso Senhor!

Conta-nos as Escrituras que o Profeta ao esperar o Senhor na montanha, viu turbulências, entre essas o ventos fortes, redemoinhos e tempestades, mas, em nenhuma delas, o Senhor apareceu, no entanto em meio a uma suave brisa foi que Javé apareceu! Então mesmo estando acostumados a ver tanta cantoria, batuques e danças rítmicas, nos templos e terreiros, saibam que nem sempre sua entidade, seu protetor e seu Anjo Guardião se manifestará por meio dessas invocações.

E mesmo que tenhamos falo que Oxalá também rege a musicalidade, afinal se liga a criatividade no Zodíaco através do Eixo Leão/Aquário, devemos lembrarmos sempre que Oxalá também é pureza, paz e harmonia. Sendo assim ele também se revela no silêncio na quietude e mansidão.

É por isso que o verdadeiro mestre, mago ou Pai de Santo, não deve ter uma disciplina única como regra geral para seus adeptos. Ou seja, nem todo ritual que serve pra uma pessoa servirá pra outra. Por isso vemos pessoas desafiando os Ogans, dizendo "pode bater o atabaque com qualquer ritmo, nunca vou manifestar mediunidade". Pois é, não vai mesmo, caso não seja a musicalidade a chave que abre sua mediunidade.

Cada pessoa tem seu despertar com um elemento, com um ritmo, ou mesmo sem ritmo. As vezes no silêncio ou na solidão. Vejam que Busca despertou no jejum e na meditação, assim como Cristo que se encontrou consigo mesmo e com o Diabo no deserto. Mas, outros se despertam no amor e até mesmo no sexo, quando evolui-se na sua tântrica maneira de amar.

Então queridos irmãos, não use as regras, ensinamentos e comportamentos que você vê nos outros para seguir seu caminho. Antes busque o seu despertar. Seu "Eu Interior" e assim será mais fácil o abrir de seus dons e mediunidade.

Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo, Pesquisador e Mago de Umbanda Astrológica


quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Aforismos e Considerações para um melhor julgamento de qualquer Questão Horária de William Lilly




1. Ver se a questão é radical, ou capaz de ser julgada; o que ocorre quando o regente do ascendente e da hora são da mesma natureza ou triplicidade.

2. Não confiar no julgamento se os primeiros ou os últimos graus do signo estão a ascender: se ascendem poucos graus, o assunto ainda não está maduro para julgamento; se ascendem os últimos graus, o assunto da questão já aconteceu e é provável que o querente já se tenha ocupado com outros, ou desespere de qualquer sucesso; contudo, os céus recomendam que não se interfira nisso de momento.

3. A posição de Saturno ou Marte na décima, estando peregrinos ou desafortunados, ou o Nodo Sul nessa casa, o artista raramente recebe crédito por essa questão.

4. Não julgar sobre qualquer impulso sem importância, ou sem a premeditação do querente, nem sobre questões insignificantes ou triviais, ou quando o querente não sabe o que questionar.

5. Dar especial atenção à força ou debilidade da Lua, e é muito melhor que seja o regente do ascendente a estar desafortunado do que ela, pois ela traz-nos a força e virtude de todos os outros planetas, e de um planeta para o outro.

6. Observar a condição de Saturno em todas as questões, ele é naturalmente maléfico pelo seu excesso de frio; Marte é de uma influência maléfica devido ao seu excessivo calor; na verdade, nenhum deles é frio ou seco, mas significam-no muito na sua virtude e operação, e portanto, em todas as questões demonstram lentidão e detrimento na questão, a menos que a Lua e eles mesmos se recebam mutuamente na significação.

7. Ver a condição de Júpiter e Vénus, os quais são naturalmente fortunas e temperados, e nunca significam qualquer malícia, a menos que por acidente: quando eles são significadores sem recepção, apressam o assunto, mas realizam melhor o assunto em questão quando se aplicam por trígono ou sextil, e finalizam-no quando estão em dignidades essenciais.

8. Em todas as questões onde as fortunas são significadores, esperar satisfação; mas se são infortunas, então tema o pior e tome as medidas respectivas.

9. Geralmente considere o estado da Lua, pois se ela estiver vazia de curso, não há grandes esperanças que a questão proposta se efective; contudo, se ela estiver em Caranguejo, Touro, Sagitário ou Peixes, o receio pode ser menor, pois nestes casos não está tão impedida por estar vazia de curso.

10. Ver de que planeta a Lua se está a separar, esse planeta mostra o que já foi feito: se for de uma fortuna, é bom; se de um maléfico, é mau; de acordo com a natureza da casa, etc.

11. A aplicação da Lua mostra a condição presente da coisa demandada, viz. a sua aplicação por um bom aspecto, e numa boa casa, a um bom planeta, declara as grandes esperanças da coisa pretendida.

12. A aplicação da Lua a um planeta na sua queda significa angústia, complicações e atrasos na coisa demandada.

13. Um planeta retrógrado ou um que esteja na sua primeira estação, significador da questão, denota um resultado desfavorável na questão, discórdia e
muita contradição.

14. Devemos considerar cuidadosamente se planetas maléficos são significadores em alguma coisa, pois se predizem o malefício na coisa inquirida, a vingança é mais pesada; se eles predizem algum bem, é menor do que é esperado, é imperfeito, e nada daí sucederá sem infinita solicitação e aflição, etc.

15. Um planeta que está lento em movimento prolonga a coisa sobre a qual se questiona, de modo que é dificilmente realizada; a natureza do signo em que se encontra o planeta é de grande auxílio neste julgamento.

16. Quando as infortunas são significadoras de algum mal, considere bem se as fortunas, viz. Júpiter ou Vénus, não lhes lançam qualquer aspecto, pois o mal pretendido anteriormente é diminuído; faça o mesmo quando as fortunas são significadoras.

17. Se as fortunas significam alguma coisa e estão cadentes, ou mal posicionadas nas dignidades, ou não aspectam o ascendente, ou estão retrógradas, então estão impedidas, e realizarão pouco se não estiverem recebidas.

18. Apesar da recepção, se for uma infortuna, realiza mas pouco; mas se o mesmo ocorrer quando as fortunas são significadoras, a coisa é levada à perfeição.

19. Um planeta peregrino, viz. não tendo dignidades essenciais onde se encontra, é mais malicioso do que se possa imaginar; se se encontrar em dignidades essenciais, menos; pois, então, é como uma alma nobre que tem o seu inimigo nas suas garras, mas desdenha de lhe fazer mal.

20. E ainda geralmente, se Saturno ou Marte estiverem no seu domicílio, exaltação, triplicidade e angulares, e tiverem significação na questão, eles realizam a coisa desejada.

21. Não confiar muito na ajuda que uma fortuna dá, a menos que esteja essencialmente dignificada, pois nesse caso realiza os assuntos por inteiro, se não só a metade.

22. Quando numa questão em que tanto as fortunas como as infortunas estão quer fracas quer igualmente mal colocadas, não prometer qualquer sucesso sobre essa questão; diferir o julgamento até que os céus tenham uma melhor posição.

23. Tomar cuidado com todos os julgamentos quando o significador da questão está combusto, ou em oposição ao Sol, então ele não significará nada sobre o assunto, nenhum bem, nem será capaz de levar nada à perfeição.

24. Uma infortuna ligada a outra, qualquer bem significado pelo seu aspecto, não terá, contudo, nenhum efeito, nem chegará a nada: se significam qualquer mal, é provável que tal ocorra com mais malícia do que o esperado.

25. O regente do ascendente fora das suas dignidades essenciais, cadente, etc., mostra que o querente está sem quaisquer esperanças no seu assunto.

26. Um planeta a doze graus [dezassete graus antes ou depois do sol] do Sol, diz-se que está sob os seus raios, e por isso não tem força, esteja ele em que signo estiver; quando um planeta está a dezasseis minutos [dezassete minutos antes ou depois do sol] do Sol, diz-se que está cazimi, ou no calor do Sol, e por isso é uma fortuna adicional, e está maravilhosamente forte.

27. Ver a qual planeta o significador comete a sua disposição, e se está oriental ou ocidental; se for para Saturno, Júpiter ou Marte, e se estiverem orientais, o assunto é realizado mais cedo; mais tarde se estiverem ocidentais; proceder de forma contrária com Vénus e Mercúrio.

28. Observar se o planeta que é significador da coisa desejada se encontra num signo fixo, cardinal ou mutável: signos fixos demonstram estabilidade, e que a coisa continuará, quer já tenha começado ou esteja para começar; signos mutáveis demonstram uma probabilidade elevada de levar as coisas à perfeição, mas não a sua conclusão; os signos cardinais demonstram uma súbita resolução ou conclusão do assunto de uma forma ou de outra. Por este motivo iniciamos as fundações das casas e das cidades quando os significadores estão fixos; viagens curtas quando estão cardinais: mas nas coisas em que definimos um meio-termo, elegemos signos mutáveis.

29. O regente do ascendente ou a Lua com a Cabeça ou a Cauda do Dragão, traz dano para a questão apresentada; observar em que casa se encontram e receber o significado daí.

30. Ver se o grau do ascendente ou do local do signo em que se encontra o significador, é o local de algum próximo eclipse; embora o assunto apresentado esteja num bom caminho para ser concluído, será contudo prejudicado quando menos se espera, e dificilmente é concluído.

31. Se encontrar a Lua impedida em alguma questão, seja ela qual for, haverá demora, dificuldades ou obstáculos na coisa inquirida; e, de facto, raramente boas conclusões se alcançam de uma questão em que a Lua está impedida; se vai para a guerra, deve-se temer pela vida do querente; se numa viagem, insucesso; se casamento, um mau fim do namoro, etc.

32. Se o regente da questão ou a Lua estiverem num signo oposto à sua própria casa, como Mercúrio em Sagitário ou Peixes, etc., o querente não tem grandes esperanças sobre aquilo que questiona, desespera e não tem grande prazer com isso, nem quer saber se se realizará ou não.

33. Considerar diligentemente o planeta que impede o significador da coisa demandada e a casa de que é regente, ou em que está colocado; a partir da natureza ou pessoa dessa casa se deduz a causa obstrutiva.

34. Quanto mais próximo estiver o seu significador de um ângulo, tanto maior o benefício que pode esperar; menor, se estiver colocado numa casa sucedente; pouco, se estiver numa cadente.

35. Em todas as questões, saiba que não há uma tão grande aflição para a Lua, como quando ela está em conjunção com o Sol; os maus aspectos das infortunas afligem-na muito, mas nenhum é tão poderoso como a combustão.

36. Em qualquer questão, ver se uma infortuna aspecta o seu significador e se estão ambos peregrinos, retrógrados, cadentes ou em signos contrários à sua própria natureza, pode-se então suspeitar que eles inferirão todo o tipo de desgraças, como é inevitável, de acordo com as suas causas naturais.

37. Planetas que são significadores de alguma coisa, se estiverem em conjunção, e num signo de natureza concordante à sua, então a coisa inquirida é levada à perfeição com muita facilidade e desembaraço, caso contrário não será.

38. Tenha especial atenção aos significadores, e se alguma frustração ou proibição ocorre antes do aspecto perfeito: o planeta frustrante descreve a pessoa ou a causa que impede o assunto demandado.

39. Considerar sempre a Parte da Fortuna a qual, se estiver bem dignificada em qualquer casa, o querente obterá benefícios através de pessoas ou coisas significadas por essa casa; assim como, se mal dignificada, delas receberá prejuízo.

40. Em questões sobre o casamento, um planeta desafortunado na sétima ameaça discórdia no casamento, a menos que o mesmo planeta seja um significador à nascença.

41. Se o regente da oitava estiver impedido, ou desafortunado, na oitava, o querente será prejudicado pela morte de alguma mulher, ou relativamente a algumas dívidas que lhe eram devidas por pessoas mortas.

42. Na casa em que encontrar Júpiter e Vénus bem dignificados, poderá esperar benefícios através das pessoas e coisas que são significadas por essa casa; assim como, na terceira, de parentes; na quarta, do pai, ou por terras, etc., na quinta pelo jogo, etc., e assim nas outras casas.

43. Tomar cuidado com as pessoas ou coisas pertencentes à casa em que se encontra o Nodo Sul; raramente falha, o querente receberá prejuízo, escândalo ou calúnia das pessoas ou coisas significadas pela casa onde ele se encontra.



Nota: O texto apresentado entre parênteses rectos foi acrescentado pelo tradutor.
Tradução por Paulo Alexandre Silva, DMA
Astrologia Cristã de William Lilly, Pág. 298-30


Cultura e sexualidade: Por que as estátuas gregas e romanas têm pênis pequeno?




Ao retratar estrangeiros, escravos ou sátiros, os artistas desenhavam órgãos grandes, só que eles não eram exemplos a serem admirados


As esculturas de homens da Grécia e da Roma Antigas são dotadas de pênis pequenos, algo que muita gente evita comentar por educação ou por vergonha. Em parte, isso acontece porque seus membros foram esculpidos para parecer que estão moles, e não em posição sexual. Quem usou esse argumento foi a historiadora da arte Ellen Oredsson no seu blog How to talk about art history. “Se alguém compara com o tamanho da maioria dos pênis moles, (os dos gregos) não são na verdade tão significativamente menores quanto os da vida real”, escreveu ela ao responder a uma pergunta de um leitor. Outro motivo é cultural. Os gregos valorizavam os pênis de tamanho menor. Quando pintavam um grego inteligente e admirado, eles o retratavam com um pênis pequeno. Assim, queriam dizer que prezavam o intelecto e as divagações filosóficas. Pênis grandes eram considerados feios e grosseiros, coisa de bárbaro. Ao moldar no mármore aqueles que não se encaixavam nessa categoria, a atitude era oposta. “Os artistas gregos mostravam o seu desprezo pelos estrangeiros e pelos escravos pintando-os com órgãos grandes”, escreveu David M Friedman no seu livro A Mind of its own: a cultural history of the penis (Penguim). Além disso, quando faziam um sátiro, um ser mitológico pequeno, festeiro e com patas de cabra, os artistas o faziam com o pênis grande e ereto. “A conclusão mais razoável é a de que se um pênis grande vem com uma face horrível e o pênis pequeno com um rosto bonito, então o pequeno é que era admirado“, escreveu o historiador Kenneth Dover no seu livro Greek Homossexuality (Bloomsbury Academic), lançado inicialmente em 1978. Ao longo dos séculos, embora os gostos fossem mudando, o padrão de beleza permaneceu o mesmo. Os romanos, que vieram depois dos gregos, valorizavam o membro avantajado a ponto de alguns generais serem promovidos por causa do tamanho de seus órgãos. Contudo, essa admiração não foi refletida nas estátuas, que continuaram na tradição grega. Quando os pintores e escultores renascentistas, a partir do século XIV, passaram a se espelhar no período antigo, eles seguiram a tradição. A estátua de Laocoonte e seus filhos, que ilustra esse blog, é do século 1 a.C. e foi desenterrada em Roma em 1506. Hoje está no museu do Vaticano. Há até uma réplica no parque do Ibirapuera, em São Paulo. Fica perto do lago. O italiano Michelangelo Buonarroti foi um dos que foram acompanhar a retirada das peças. Ele se impressionou tanto que depois fez duas esculturas retratando escravos, inspiradas no que viu. Ambas estão atualmente no Louvre, em Paris. O membro de Laoconte tem dimensões diminutas. Os dos dois escravos estão escondidos pelas túnicas. Mas a obra de Michelangelo cujo tamanho de pênis mais causa alvoroço é a estátua de Davi, que fica em Florença e foi concluída por Michelangelo em 1504, dois anos antes da descoberta do Laocoonte em Roma. Para o historiador inglês Martin Gayford, autor da biografia Miguel Ángel: una vida épica (Taurus), a falta de proporção foi intencional e também pode ser observada no tamanho de sua cabeça (a de cima), que foi superdimensionada. “No que se refere ao conjunto, sem dúvida, é qualquer coisa menos proporcional. Pelo contrário. Davi é um monstro: a soma de suas partes não constitui uma figura humana real; tem o corpo e o desenvolvimento muscular de um adulto, mas em vários aspectos, sua compleição é a de um menino“, escreveu Gayford. Para o crítico, “o fato de que passemos por alto (ou simplesmente não vejamos) essa desproporção é um tributo da força da arte de Michelangelo”.





Outra resposta para o Davi veio em 2005, quando dois italianos de Florença, o pintor Pietro Antonio Bernabei e o médico Massimo Gulisano, publicaram um estudo dizendo que o tamanho menor é que Michelangelo queria passar a tensão de Davi, que estaria se preparando para lançar uma pedra contra o gigante Golias, mais forte que ele. O medo, segundo os autores, pode ser constatado pelos músculos de sua perna direita e nos seus olhos bem abertos. Para quem não se contentou com nenhuma das justificativas para o tamanho do pênis de Davi vale notar que a temperatura de Roma durante o inverno pode chegar a 3 graus Celsius. O herói bíblico, portanto, poderia ter sido vítima de um vento gelado. Ou será que não?

Fonte: blog/duvidas-universais/Veja


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