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sábado, 17 de abril de 2021

Cientistas capturam IMAGENS de altíssima qualidade do 1º buraco negro fotografado

 


As observações do monstruoso buraco negro da galáxia M87 retomaram força após dois anos de paralização por motivos técnicos em 2019 e por conta da pandemia em 2020. Cientistas acreditam que novos dados possam ser ainda mais reveladores.

O buraco negro supermassivo no coração da galáxia M87 está ficando cada vez mais nítido. Dois anos atrás, astrônomos do projeto Telescópio Horizonte de Eventos (EHT, na sigla em inglês) revelaram imagens desse buraco negro, que fica a 55 milhões de anos-luz da Terra e é do tamanho de 6,5 bilhões de sóis. Essas fotos eram históricas – as primeiras vistas diretamente de um buraco negro que a humanidade já havia capturado.

No primeiro semestre de 2017, enquanto a equipe do EHT reunia alguns dos dados que resultariam nas imagens épicas, quase 20 outros telescópios poderosos no solo e no espaço também estudavam o buraco negro da galáxia M87.

Um novo estudo descreve este vasto conjunto de dados, que contém observações em uma ampla gama de comprimentos de onda coletados pelo telescópio espacial Hubble da NASA, pelo Observatório Chandra, pelo Observatório Neil Gehrels Swift, pelo satélite NuSTAR, pelo telescópio espacial de raios gama Fermi e por uma série de outros escopos. As análises, que reúnem o trabalho de 760 cientistas e engenheiros de quase 200 instituições de todo o mundo, foram publicadas na quinta-feira (14) no Astrophysical Journal Letters.



© FOTO / GRUPO DE TRABALHO CIENTÍFICO DO TELESCÓPIO HORIZONTE DE EVENTOS (EHT - MULTI-WAVELENGTH)
A região em torno do buraco negro supermassivo no centro da galáxia M87, conforme visto em comprimentos de onda de rádio, visível e raio-X, pelo conjunto de telescópios ALMA e os telescópios espaciais Hubble e Chandra da NASA, respectivamente
"Sabíamos que a primeira imagem direta de um buraco negro seria inovadora", disse o coautor do estudo Kazuhiro Hada, do Observatório Astronômico Nacional do Japão, em um comunicado. "Mas para obter o máximo desta imagem notável, precisamos saber tudo o que pudermos sobre o comportamento do buraco negro naquela época, observando todo o espectro eletromagnético."

Esse comportamento inclui o lançamento de jatos, ou feixe de radiação e partículas em movimento rápido, disparando para fora do buraco negro da galáxia M87. Os astrônomos acham que esses jatos são a fonte dos raios cósmicos de mais alta energia, partículas que percorrem o Universo quase à velocidade da luz.

O novo conjunto de dados reúne os resultados da campanha de observação simultânea mais intensa já realizada em um buraco negro com jatos, disseram os membros da equipe do estudo. Portanto, ele pode fornecer informações importantes sobre a dinâmica da canalização de jatos e as origens dos raios cósmicos, entre outras coisas.

"Entender a aceleração de partículas é realmente central para entendermos tanto a imagem do EHT quanto os jatos, em todas as suas 'cores'", disse a coautora Sera Markoff, astrofísica da Universidade de Amsterdã, no mesmo comunicado.

"Esses jatos conseguem transportar a energia liberada pelo buraco negro em uma escala maior que a da galáxia hospedeira, como um enorme cabo de força", disse Markoff. "Nossos resultados nos ajudarão a calcular a quantidade de energia transportada e o efeito que os jatos do buraco negro têm em seu ambiente."



© FOTO / GRUPO DE TRABALHO CIENTÍFICO DO TELESCÓPIO HORIZONTE DE EVENTOS (EHT - MULTI-WAVELENGTH)
Núcleo do buraco negro M87 em uma variedade de comprimentos de onda

O EHT, que conecta os radiotelescópios ao redor do mundo para formar um instrumento virtual do tamanho da própria Terra, está programado para começar a observar o buraco negro da galáxia M87 novamente nesta semana, após um hiato de dois anos. O projeto coleta dados apenas durante uma pequena janela na primavera do Hemisfério Norte a cada ano, quando o clima tende a ser bom para a observação de seus vários locais. Problemas técnicos atrapalharam a campanha de 2019 e a do ano passado foi cancelada por causa da pandemia do coronavírus.

Como nos anos anteriores, a nova campanha do EHT também incluirá observações do buraco negro supermassivo no coração de nossa própria galáxia, a Via Láctea, um objeto de massa solar de 4,3 milhões conhecido como Sagittarius A*. Os novos dados podem ser ainda mais reveladores, porque o EHT recentemente adicionou três grandes telescópios à sua rede - o telescópio da Groenlândia, o telescópio de 12 metros em Kitt Peak, no Arizona nos EUA, e o Baltic Millimeter Array, no norte da França.


Ainda mais mistérios: surgem novas questões sobre localização do Planeta 9 no meio científico

 


Novas informações avaliadas por cientistas colocam em dúvida a localização recentemente prevista do Planeta Nove. O planeta hipotético teria uma órbita mais excêntrica e seria mais difícil de encontrar no Sistema Solar.

De acordo com astrônomos que procuram o objeto espacial hipotético chamado Planeta Nove, novas informações levadas em consideração podem significar que sua órbita é mais elíptica do que o previsto recentemente. O hipotético astro "surgiu" em 2016, quando os astrônomos Konstantin Batygin e Michael Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, revelaram para o público a sua possível existência nos confins do Sistema Solar. A evidência, eles disseram, estaria em outros objetos muito além da órbita de Netuno.

Esses objetos são chamados de objetos transnetunianos extremos (ETNO, na sigla em inglês). Eles têm enormes órbitas elípticas, nunca cruzando mais perto do Sol do que a órbita de Netuno em 30 unidades astronômicas, e oscilando para além de 150 unidades astronômicas.

Batygin e Brown descobriram que essas órbitas têm o mesmo ângulo no periélio, o ponto em sua órbita que está mais próximo do Sol. Os astrônomos fizeram uma série de simulações e descobriram que a influência gravitacional de um grande planeta poderia agrupar as órbitas dessa maneira.

O artigo da dupla acabou sendo descartado e a teoria se tornou muito controversa, com muitos astrônomos achando a existência do Planeta Nove improvável, mas até agora não se tem nenhuma evidência que negue ou confirme a hipótese. Para resolver o embate, Batygin e Brown lançaram uma nova atualização no The Astrophysical Journal Letters, que está disponível no servidor de pré-impressão arXiv.

Passo a passo para as novas evidências

A detecção inicial de um possível Planeta Nove em 2016 foi feita com base em apenas seis ETNO – esses objetos são, afinal, muito pequenos e muito difíceis de detectar. Com o tempo, mais ETNO foram descobertos, chegando a 19, o que significa mais dados para analisar e calcular as características do planeta.

Em 2019, os astrônomos revisaram as informações disponíveis e chegaram à conclusão de que haviam obtido algumas coisas ligeiramente incorretas. A massa do planeta, de acordo com a revisão, era apenas cinco vezes superior à massa da Terra, em vez das 10 que eles haviam calculado inicialmente, e sua excentricidade – quão elíptica ela é – era menor.

"No entanto a pergunta que nós fizemos durante o auge da pandemia é outra: falta física essencial em nossas simulações? Por meio de nossa investigação contínua e incessante do modelo, descobrimos que a resposta a esta pergunta é 'sim'", escreveram eles em um post no blog Find Planet Nine.




© REUTERS / R. HURT / CALTECH
Visão artística do Planeta Nove que pode estar a orbitar no Sistema Solar exterior

O que eles não levaram em consideração é que o Sol não nasceu isolado, mas provavelmente em uma grande nuvem de formação estelar densamente povoada por outras estrelas bebês. Sob essas condições, o "baby" Sistema Solar teria quase definitivamente formado uma seção interna da Nuvem de Oort, a concha de corpos gelados que cercam o Sistema Solar entre cerca de dois mil e 100 mil unidades astronômicas do Sol.

Batygin e Brown executaram novas simulações, levando essa física em consideração, e descobriram que os objetos na região interna da Nuvem de Oort podem realmente se mover um pouco.

"O Planeta Nove, no entanto, altera esse quadro em um nível qualitativo", disseram os pesquisadores. "Simulamos esse processo, levando em consideração perturbações dos planetas gigantes canônicos, Planeta Nove, estrelas passageiras e a maré galáctica, e descobrimos que esses objetos da Nuvem de Oort interna reinjetados podem prontamente se misturar com o censo de objetos distantes do cinturão de Kuiper e até mesmo exibir agrupamento orbital", detalham os cientistas.

Isso sugere que uma órbita mais excêntrica para o Planeta Nove explicaria melhor os dados do que a órbita que o artigo dos pesquisadores de 2019 encontrou.

Como as chances de localizar o planeta hipotético são baixas, essas novas descobertas podem ser usadas para refinar modelos e impedir os cientistas de procurar em lugares onde ele não poderia estar. Mesmo que nunca seja encontrado, as descobertas que a busca pelo Planeta Nove levou à ciência foram impressionantes, um monte de novas luas jovianas e planetas anões potencialmente superdistantes.

Minas de esmeraldas de pelo menos 1.500 anos são encontradas no Egito (FOTOS)

 


Foram encontrados no leste do Egito três complexos relacionados à mineração de esmeraldas, tendo a extração sido amplamente relacionada a cultos religiosos.

Uma equipe internacional de arqueólogos descobriu novas evidências de que foram extraídas esmeraldas de minas no deserto oriental do Egito durante o Império Romano, relata na quarta-feira (14) o portal EurekAlert.

As escavações arqueológicas foram realizadas no assentamento romano-bizantino de Mons Smaragdus, que, segundo o estudo publicado na revista Journal of Near Eastern Studies, desempenhou um papel importante na extração organizada de esmeraldas.

Segundo o EurekAlert, os arqueólogos encontraram três estruturas antigas. Na primeira, provavelmente usada entre os séculos I e IV ou V, eles encontraram 19 moedas e outros artefatos que possivelmente foram usados para rituais como queimadores de incenso, estatuetas de bronze e outras figuras.




Materiais recuperados do Grande Templo de Sikait, Egito: a) cabeça "núbia" em esteatita; b) estatueta esteatita de deusa; c) estatueta de um deus montado em um animal; d) amuleto de faiança de Harpócrates; e) amuleto de bronze de Osíris; f) prato esteatita

A segunda estrutura, que os pesquisadores chamaram de grande templo, e que deve ter sido usada nos séculos IV e V, era aparentemente para o culto. É também uma das mais bem conservadas na área, onde foram igualmente encontrados fragmentos de esculturas e amuletos.

A terceira estrutura, que foi chamada de complexo das seis janelas, tem duas partes, uma das quais se assemelha a uma moradia, e a outra a um porão, que, segundo os pesquisadores, estava diretamente relacionado à extração de esmeraldas.

A análise detalhada de algumas minas também revelou a primeira inscrição de registro já encontrada em uma antiga mina de esmeraldas.

"De acordo com fontes literárias como Olimpiodoro, no século V d.C. era necessária uma permissão do rei dos blêmios para entrar nas minas de esmeraldas", dizem os autores do estudo.

Os pesquisadores tentaram identificar as minas de esmeraldas com o estudo de estruturas subterrâneas que lá encontraram. Desta forma, eles conseguiram documentar vários locais com vestígios de mineração de berilo, um mineral do qual a esmeralda é uma de suas variedades.

A descoberta indica que a extração de esmeraldas naquela época estava intimamente relacionada a cultos religiosos, explicando o grande número de templos próximos às minas que foram talvez considerados sagrados, concluíram os arqueólogos.

Vai um meteorito bem passado aí? Curioso estudo revela pistas sobre atmosferas planetárias (FOTO)

 


Cientistas tiveram a ideia de cozinhar amostras de meteoritos em um forno de alta temperatura para poder analisar os gases liberados e detalhes da composição inicial da atmosfera dos exoplanetas rochosos.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia Santa Cruz, nos EUA, realizaram uma nova investigação de laboratório para entender mais sobre as atmosferas iniciais de planetas rochosos semelhantes à Terra. Para isso, eles aqueceram amostras de meteoritos em uma fornalha de alta temperatura e analisaram os gases liberados.

Os resultados da "brincadeira" foram publicados nesta quinta-feira (15) na Nature Astronomy, e sugerem que as atmosferas iniciais dos planetas terrestres podem diferir significativamente de muitas das suposições comuns usadas em modelos teóricos de atmosferas planetárias.

"Esta informação será importante quando começarmos a ser capazes de observar atmosferas de exoplanetas com novos telescópios e instrumentação avançada", disse a autora principal Maggie Thompson, graduanda em Astronomia e Astrofísica na Universidade da Califórnia Santa Cruz.

Os cientistas acreditam que as primeiras atmosferas dos planetas rochosos sejam formadas principalmente a partir de gases liberados da superfície do planeta como resultado do intenso aquecimento durante o acúmulo de blocos de construção planetários e, posteriormente, da atividade vulcânica no início do desenvolvimento do planeta.

"Quando os blocos de construção de um planeta estão se juntando, o material é aquecido e gases são produzidos e, se o planeta for grande o suficiente, os gases serão retidos como uma atmosfera", explicou a coautora Myriam Telus, professora assistente de Ciências da Terra e do Planeta na mesma universidade californiana.



Acredita-se que as primeiras atmosferas dos planetas rochosos se formem principalmente a partir de gases liberados da superfície do planeta como resultado do intenso aquecimento durante o acúmulo de blocos de construção planetários e, posteriormente, da atividade vulcânica no início do desenvolvimento do planeta

Procedimento da pesquisa

Para simular em laboratório esse processo inicial, os pesquisadores analisaram três meteoritos, de um tipo conhecido como condritos carbonáceos do tipo CM, que têm uma composição considerada representativa do material a partir do qual o Sol e os planetas se formaram.

"Esses meteoritos sobraram de materiais dos blocos de construção que formaram os planetas em nosso Sistema Solar", explica Thompson em artigo do site da universidade.

Um forno conectado a um espectrômetro de massa e um sistema de vácuo foi elaborado para o estudo. Nele, as amostras de meteorito foram aquecidas a 1.200 graus Celsius, e o sistema analisou os gases voláteis produzidos a partir dos minerais na amostra. O vapor d'água era o gás dominante, com quantidades significativas de monóxido de carbono e dióxido de carbono, e menores quantidades de gases de hidrogênio e sulfeto de hidrogênio também liberados.

De acordo com Telus, os modelos de atmosferas planetárias costumam assumir abundâncias solares, ou seja, uma composição semelhante ao Sol e, portanto, dominada por hidrogênio e hélio. "Com base na liberação de gás de meteoritos, no entanto, você esperaria que o vapor d'água fosse o gás dominante, seguido pelo monóxido de carbono e dióxido de carbono", disse ela que também explica que abundâncias solares são boas apenas para planetas grandes como Júpiter que adquirem suas atmosferas da nebulosa solar, mas que planetas menores obtêm suas atmosferas com a liberação de gases.

Os pesquisadores compararam seus resultados com as previsões de modelos de equilíbrio químico baseadas na composição dos meteoritos e obtiveram resultados muito semelhantes aos que os modelos de equilíbrio químico preveem.

"Você precisa de experimentos para ver o que realmente acontece na prática. Queremos fazer isso para uma grande variedade de meteoritos fornecer melhores restrições para os modelos teóricos de atmosferas exoplanetárias", disse Thompson.



© FOTO / M. THOMPSON
Amostras de três meteoritos condritos carbonáceos - Murchison, Jbilet Winselwan e Aguas Zarcas - foram analisadas nos experimentos de liberação de gases

 

Origem dos meteoritos

Os três meteoritos analisados para este estudo foram o condrito de Murchison, que caiu na Austrália em 1969; Jbilet Winselwan, coletado no Saara Ocidental em 2013; e Águas Zarcas, que caiu na Costa Rica em 2019.

"Pode parecer arbitrário usar meteoritos de nosso Sistema Solar para entender os exoplanetas ao redor de outras estrelas, mas estudos com outras estrelas estão descobrindo que esse tipo de material é realmente muito comum em torno de outras estrelas", observou Telus.


 

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