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domingo, 6 de dezembro de 2020
Astrologia Sexual e o portal do Escorpião
Telescópio Hubble captura desvanecimento rápido de Nebulosa de Arraia (FOTOS)
Telescópio Espacial Hubble, da NASA, capturou a nuvem de gás envolvendo uma estrela moribunda desvanecendo com velocidade incrível.
Astrônomos da agência espacial norte-americana NASA revelaram a visão extremamente rara de uma nuvem de gás ocultando uma estrela moribunda. A Nebulosa Hen 3-1357, conhecida como Nebulosa de Arraia, desapareceu espetacularmente rápido nos últimos 20 anos, segundo comunicado de imprensa da NASA.
A comparação de fotos tiradas pelo telescópio espacial em 2016 e em 1996 confirmou que a nebulosa se extinguiu significativamente. Esta velocidade de mudança de nebulosa é extremamente rara, afirmam os cientistas.
Tentáculos turquesas translúcidos e filamentos de gás perto do centro da nebulosa quase desapareceram. Bordas em forma de ondas também desvaneceram.
Os cientistas têm a possibilidade de ver a evolução de uma estrela em tempo real, segundo Martín A. Guerrero, do Instituto de Astrofísica de Andaluzia, Espanha.
"Isso é muito, muito dramático e muito estranho", comentou Guerrero. "O que estamos testemunhando é a evolução de nebulosa em tempo real. Em um intervalo de anos vimos alterações na nebulosa. Não vimos isso antes com a claridade que temos com esta visão."
Astrônomos da NASA sugerem que alterações em luz emitida pelo nitrogênio, hidrogênio e oxigênio brilhantes, que foram espalhados pela estrela moribunda no centro da nebulosa, são a razão das mudanças significativas vistas nas imagens do Hubble.
Em particular, as emissões de oxigênio diminuíram quase 1.000 vezes entre 1996 e 2016.
"Mudanças em nebulosas foram vistas antes, mas o que temos aqui são mudanças na estrutura fundamental da nebulosa", explicou Bruce Balick, da Universidade de Washington, EUA, chefe de pesquisa.
Segundo a maioria dos estudos, as nebulosas normalmente ficam maiores. A Nebulosa de Arraia está alterando sua forma e tornando-se mais fraca muito rápido, de acordo com Balick.
Embora muitas observações feitas da Terra de outras nebulosas planetárias revelassem evolução de brilho, essas suposições foram confirmadas apenas agora.
A equipe de pesquisadores pode apenas supor sobre o futuro da nebulosa. Com velocidade atual de desvanecimento, a Nebulosa de Arraia será quase indetectável em 20 ou 30 anos, segundo cientistas.
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Eletrônica está ficando obsoleta: físicos russos criam tecnologias do futuro
Os cientistas acreditam que, no futuro, os dispositivos eletrônicos que todos conhecemos podem ceder o lugar à fotônica.
Conexão sem fio à velocidade de dezenas de terabits por segundo, dados processados a dezenas de gigabits por segundo, hologramas capazes de criar imagens com volume: estes são alguns dos objetivos mais próximos que se pode alcançar nesta área. Cientistas da Universidade Nacional de Pesquisa Nuclear MEPhI contam à Sputnik sobre os avanços russos neste sentido.
A eletrônica está passando à história
A fotônica é uma área da ciência e tecnologia que explora os processos de irradiação de luz, seu registro e alteração de suas propriedades.
Os equipamentos baseados em fotônica não se limitam à comunicação ótica e discos de laser. O século XXI é o século da fotônica, afirmam os cientistas do Laboratório da Fotônica e Processamento Óptico da Informação do Departamento de Física de Laser do Instituto das Tecnologias de Laser e Plasma (LaPlas) da MEPhI.
Eles afirmam que dentro de 10-20 anos a fotônica vai revolucionar os sistemas técnicos já existentes e fomentar a criação de novos. Primeiro, vai aparecer comunicação digital acessível à velocidade de terabits por segundo, sistemas de processamento de dados com capacidade de dezenas de gigabits por segundo e também telas de gigapixels – estas últimas serão com duas e três dimensões, ou seja, holográficas.
As vantagens essenciais de equipamentos fotônicos estão nas propriedades informativas da luz. A frequência de vibração dos sinais ópticos é milhares de vezes maior do que a dos sinais de rádio, explicam os cientistas, por isso, seus parâmetros são muito mais rápidos de alterar. Graças a isso, a gama de frequências transmitidas pela luz é enorme: um canal óptico pode transmitir o sinal de todas as faixas de rádio em simultâneo.
"Durante a transmissão da luz é possível formar distribuições espaciais que representam dados de duas e três dimensões – enquanto um sinal elétrico transmitido por condutor funciona em só uma dimensão. Graças a isso, os sistemas fotônicos podem possuir rapidez e eficiência energética muitas vezes maiores do que seus antecessores eletrônicos usados hoje em dia", conta o professor da MEPhI Rostislav Starikov.
Pronto veremos vídeos holográficos
Mesmo agora, as tecnologias de formação de sinal luminoso já permitem gravar e reproduzir vídeos holográficos. Porém, como dizem os cientistas da MEPhI, estes sistemas ainda são muito caros e pouco eficientes, sendo pouco acessíveis a um público amplo. Há problemas também com a reprodução rápida dos hologramas e com sua transmissão através das redes digitais existentes.
O Departamento de Física de Laser da MEPhI está elaborando métodos inteligentes de transmissão e reprodução rápida de vídeos tridimensionais baseados em hologramas digitais com o apoio da Fundação Russa da Ciência (projeto n.º 20-79-00291). Os esforços científicos nesta área visam introduzir os sistemas holográficos de vídeo tridimensional no uso amplo já em meados dos anos 2030.
"Nós apresentamos e testamos com sucesso um novo método de representação binária de hologramas digitais, que permite codificá-los de uma maneira mais adequada para transmissão, e também novos métodos de sua compressão, cuja eficácia supera os análogos existentes, garantindo ao mesmo tempo um nível aceitável de perda da qualidade das imagens finais", observa o chefe da pesquisa e docente da MEPhI, Pavel Cheryomkhin.
O que nos traz o rádio fotônico?
Outra área muito promissora é a fotônica de micro-ondas, também chamada de radiofotônica. Trata-se de transmissão e processamento de sinais de rádio pela luz. Tais sistemas ultrapassam facilmente os sistemas de rádio comuns em proteção contra interferências, parâmetros sonoros, dimensão e peso; a maior vantagem é terem uma faixa de sinais muito ampla – mais de 100 GHz.
Os modelos experimentais de sistemas radiofotônicos atingem velocidades de processamento de sinais impossíveis para os dispositivos eletrônicos comuns. Por exemplo, a transformação análogo-digital é mil vezes mais rápida.
Hoje a Rússia, tal como outros países, está implementando em ampla escala linhas fotônicas de transmissão de sinais de rádio que possuem enorme capacidade de informação, dizem os cientistas da MEPhI. No futuro, dispositivos vão usar a luz para processar os sinais de rádio (ditos radares fotônicos), o passo seguinte seria a criação de antenas de matriz ativa faseada baseadas na fotônica, o que permitirá monitorar alvos de qualquer tipo a longa distância e com alta precisão.
O Departamento de Física de Laser da MEPhI, chefiado pelo professor Starikov, realiza pesquisas teóricas e experimentais na área de sistemas análogo-digitais de fotônica em micro-ondas. Em particular, os especialistas criaram recentemente um sistema fotônico para processamento análogo-digital de sinais de rádio na faixa centimétrica.
Na base deste dispositivo os cientistas da MEPhI e de outras instituições científicas russas criaram, pela primeira vez na Rússia e dos primeiros a nível mundial, um sistema radiotécnico com elementos de fotônica de micro-ondas. O sistema já passou com êxito por testes no terreno. Os cientistas explicam que tais dispositivos são muito mais leves e eficientes que seus análogos eletrônicos.
Velocidade incrível e qualidade perfeita
No futuro, os sistemas óptico-digitais que usam processamento paralelo de sinais ópticos espaciais permitirão processar dados a uma velocidade que chegará a 100 Gbit por segundo, podendo ser usados para processar imagens ou codificar dados. As pesquisas realizadas pela MEPhI na área de processamento de sinais ópticos binários se centram na criação de sistemas de difração e holográficos que usam radiação laser coerente e não coerente.
"Nossa equipe está elaborando com sucesso métodos de formação com alta velocidade e precisão de distribuições luminosas informativas programadas, que permitirão representar enormes volumes de dados sem erros e perdas", comenta Rostislav Starikov.
Particularmente, o Departamento de Física de Laser da MEPhI está realizando um projeto chefiado pelo professor Nikolai Evtikhiev (bolsa da Fundação Russa da Ciência n.º 19-19-00498) de elaboração de um sistema de difração óptico-digital de novo tipo, destinado à codificação de dados. Já foi criado e testado um sistema de codificação de dados binários – seus criadores asseguram que poderá processar dezenas de gigabits por segundo.
Outras pesquisas que o departamento está realizando visam criar sistemas inteligentes de alta velocidade para reconhecimento de imagens. Os cientistas afirmam que os experimentos já comprovaram a capacidade de detectar imagens de megapixels a velocidades maiores que dez mil frames por segundo, o que é centenas de vezes melhor que as capacidades dos análogos eletrônicos.
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Maior telescópio solar libera a 1ª imagem detalhada de mancha na superfície do Sol (VÍDEO)
O maior observatório solar do mundo, o Telescópio Solar Daniel K. Inouye da Fundação Nacional de Ciência (NSF, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, localizado no topo de Haleakala, no Havaí, liberou a primeira imagem de uma mancha solar.
Embora o telescópio ainda esteja na fase final de sua conclusão, esta imagem é uma indicação de como a óptica avançada do telescópio e seu espelho principal de quatro metros de diâmetro fornecerão aos cientistas a melhor vista do Sol a partir da Terra ao longo do próximo ciclo solar.
A imagem, tirada em 28 de janeiro deste ano, não é a mesma mancha solar visível no Sol que pode ser observada sem utilização de aparelhos avançados.
"A imagem da mancha solar alcança uma resolução espacial cerca de 2,5 vezes maior do que outras anteriormente obtidas, mostrando estruturas magnéticas tão pequenas como de 20 quilômetros na superfície do Sol", disse Thomas Rimmele, diretor associado do Observatório Solar Nacional da Fundação Nacional de Ciência.
A imagem revela detalhes impressionantes da estrutura da mancha solar tal como é vista na superfície do Sol. A apresentação listrada de gás quente e frio saindo do centro mais escuro é o resultado do entalhamento causado por uma convergência de campos magnéticos intensos e de gases quentes que saem fervendo de baixo.
A concentração de campos magnéticos na região escura impede o calor do interior do Sol de chegar a sua superfície. Embora a área escura da mancha solar seja mais fria do que a área circundante do Sol, ela continua sendo extremamente quente com temperaturas superiores a 4.000 graus Celsius, aponta portal News Wise.
Esta imagem da mancha solar, que tem cerca de 16.000 quilômetros de diâmetro, é uma minúscula parte do Sol, no entanto é suficientemente grande para que a Terra caiba nela na totalidade.
Esta mancha no Sol é uma das primeiras do novo ciclo solar. O máximo solar para o ciclo solar atual é previsto para meados de 2025.
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Ondas sonoras de estrela de nêutrons são registradas pela 1ª vez
Os autores estimam que o experimento possa ajudá-los a compreender algumas das condições mais extremas do Universo.
Pela primeira vez, um grupo de físicos registrou a passagem de ondas sonoras através de um fluido perfeito com a viscosidade mais baixa possível, reduzida em condições de laboratório até quanto permitem as leis da mecânica quântica, informou no dia 3 de dezembro o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês).
A gravação deste efeito soa como uma ligação ascendente de frequências, que foi compartilhada ao público pelos pesquisadores na revista Science, comentando sobre a importância desta descoberta para a astrofísica.
Os autores estimam que seu experimento possa ajudá-los a compreender algumas das condições mais extremas do Universo, como as que há dentro das densas estrelas de nêutrons ou houve na "sopa", como dizem os pesquisadores, do plasma de quarks e glúons que preencheram o espaço nos anos posteriores ao Big Bang.
"É muito difícil escutar uma estrela de nêutrons [...]. Porém, agora seria possível imitar em um laboratório usando átomos, agitar esta sopa atômica e escutá-la, sabendo como soaria uma estrela de nêutrons", comentou o físico Martin Zwierlein.
A equipe destaca que o termo "fluidos" não está limitado aos líquidos, mas engloba outros dois estados da matéria: o gás e o plasma.
Seria fluida qualquer substância que não se comprima, mas se ajusta à forma do recipiente, porém a fricção interna entre as camadas do fluido difere muito nestas substâncias. Umas podem se classificar como muito viscosas, como o mel, enquanto outras, como a água, são menos viscosas, embora estejam distantes do limite inferior.
No hélio resfriado até o estado líquido uma fração se converte em um superfluido de viscosidade zero, porém isso é insuficiente para considerar este gás estelar como um fluido "perfeito", segundo os físicos.
Os pesquisadores optaram por esfriar dois milhões de átomos de lítio-6 em um recipiente cilíndrico até quase o zero absoluto para reduzir ao mínimo a fricção, inclusive quando os lasers maximizaram o número de colisões entre partículas, e manter o elemento metálico em estado gasoso com uma densidade uniforme.
Assim, a -459,67 graus Celsius, foi possível conseguir a esperada "perfeição" e colocar à prova suas propriedades físicas, como a capacidade de transmitir o som.
Desta maneira, se buscou as ressonâncias acústicas, uma amplificação na onda sonora que é produzida quando sua frequência coincide com a frequência da vibração natural do ambiente.
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'Domínio de Horus Rei Escorpião': arqueólogos decifram a mais antiga designação de local (FOTOS)
Wadi al-Malik é o leito de um rio extinto no Sudão que é raramente explorado por arqueólogos, porém, durante uma recente escavação pesquisadores fizeram uma descoberta incrível – a mais antiga designação de uma localidade.
Uma equipe de cientistas da Universidade de Bonn, Alemanha, decifrou quatro hieróglifos entalhados há mais de 5.000 anos em uma grande pedra e que podem ser traduzidos como "Domínio de Horus Rei Escorpião".
O que torna esta inscrição ímpar é o símbolo circular em direção ao canto superior direito que indica que a rocha era uma marcação do território de um governante.
Arqueólogos notam que tais inscrições em uma área remota eram incomuns para aqueles que viveram no local no quarto milênio a.C., mas isto realça o processo de colonização interna do rio Nilo.
"Este governante chamado Escorpião era uma figura proeminente na fase de surgimento do primeiro Estado territorial na história mundial", disse egiptólogo Ludwig Morenz da Universidade de Bonn.
Segundo o pesquisador, o rei Escorpião viveu por volta de ano 3070 a.C., no entanto, a equipe ainda não determinou as datas e a duração de seu reinado, relata jornal Daily Mail.
Há dois anos, quando a pedra foi descoberta, a equipe da Universidade de Bonn juntamente com Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito se focaram no trabalho de decifração dos desenhos antigos.
No canto superior direito há um desenho circular que revela que a pedra é designação de uma localidade.
"É precisamente por isso que a nova descoberta da inscrição na rocha é tão valiosa", explicou Morenz.
"Apesar de sua concisão, a inscrição abre uma janela para o mundo do surgimento do Estado egípcio e da cultura associada a ele", concluiu.
Pesquisadores enxergam a descoberta como uma oportunidade de entender melhor o importante processo de aparecimento dos primeiros Estados do mundo.
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