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domingo, 27 de janeiro de 2019

Astrofísica: Localizada em Marte cratera enorme causada por meteorito (FOTO)



As imagens da cratera foram captadas pela HiRISE, a mais poderosa câmera de alta resolução enviada para outro planeta que fornece material com grande riqueza de detalhes.
Cientistas descobriram uma nova cratera na camada de gelo de Marte. Aparentemente, o grande buraco foi causado pelo impacto de um meteorito que caiu no polo sul do Planeta Vermelho, informou na quinta-feira (24) o Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona (EUA).
Cratera causada pelo impacto de um meteorito na superfície de Marte 

Com base nos dados das fotografias, determinou-se que o impacto aconteceu entre julho e setembro do ano passado.
O padrão dos tons de cor revelaria características da força do choque do meteorito, que perfurou a camada de gelo, escavou a areia escura inferior e a lançou na superfície marciana em todas as direções.
Em virtude do material fornecido pela HiRISE, a NASA colabora com missões espaciais para estabelecer o melhor local de pouso, entre outras descobertas importantes, como a confirmação de grandes reservas de água congelada sob a superfície marciana ou a contemplação de avalanches em movimento.
Fonte:/br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/ 

Astrofísica: Rocha mais antiga da Terra teria sido encontrada na Lua


Presume-se que a rocha seja a mais antiga conhecida e se tenha formado na mesma época em que nosso planeta se formou, de acordo com uma análise da revista acadêmica Earth and Planetary Science Letters.


Até esta  descoberta, as rochas mais antigas conhecidas tinham cerca de 2 bilhões de anos. Esta rocha se formou entre 4 e 4,1 bilhões de anos atrás quase 20 quilômetros abaixo da crosta terrestre, mas o mais curioso é que ela foi encontrada muito longe da superfície do nosso planeta – na Lua. A rocha estava entre as amostras trazidas pela tripulação da Apollo 14, e os cientistas as têm analisado metodicamente desde então. Esta rocha em particular estava no final da lista, mas pareceu ser a mais interessante.

Fragmento de uma pedra encontrada provavelmente na Lua


O Centro de Ciência e Exploração Lunar da NASA (CLSE) identificou essa pequena amostra como sendo de origem terrestre por ela conter vários minerais, como quartzo e feldspato, que são comuns na Terra, mas raros na Lua. Foi possível determinar a que profundidade estava a rocha debaixo da superfície terrestre através de análise molecular. Existe a possibilidade de que esta possa ter se formado na Lua, mas é muito remota. A rocha, ao contrário das outras amostras de rochas da Lua, é feita de uma quantidade extremamente alta de minerais da Terra e uma quantidade extremamente baixa de minerais comumente encontrados no satélite natural do nosso planeta. Além disso, teria que ter sido formada no núcleo da Lua e, de algum modo, surgir na superfície. Evidentemente, é intrigante a questão de como essa rocha poderia ter surgido na Lua. Para começar, a própria Lua já foi um pedaço da Terra, separado por uma colisão com um asteroide particularmente grande no início da história do nosso planeta. É possível que nos primeiros anos do nosso Sistema Solar, quando havia grandes asteroides por toda parte, um deles tenha atingido a Terra e lançado detritos para o espaço, e uma dessas rochas pousou na superfície do nosso satélite. Antes da descoberta, havia apenas suposições sobre como seriam as primeiras rochas da Terra, mas agora os cientistas têm algo com que trabalhar. E há uma chance considerável de que esta não seja a única parte da nossa Terra na superfície da Lua. David Kring, pesquisador principal do CLSE e um dos principais autores do artigo publicado recentemente, disse que o próximo passo é procurar assinaturas minerais semelhantes em amostras lunares para encontrar mais relíquias da Terra jovem. "É uma descoberta extraordinária que ajuda a pintar uma imagem melhor da Terra primitiva e o bombardeio que modificou o nosso planeta no amanhecer da vida", disse Kring.

Fonte:br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/ 

Astrofísica: Descoberta uma estrela que não deveria existir

Recriação artística da estrela recém-descoberta 

Astro com mais que o dobro da idade do Sol é achado no halo da galáxia e ajuda a reconstruir a história do cosmo


No halo da nossa galáxia, essa espécie de esfera gigantesca governada pela matéria escura que rodeia o disco luminoso onde fica a Terra, encontram-se algumas das estrelas mais antigas que se conhece. Com mais do dobro da idade do Sol (surgiram apenas 500.000 anos depois do Big Bang), essas estrelas existem praticamente desde o nascimento do universo. Como os fósseis que ajudam a reconstruir a história da vida no nosso planeta, nelas podem ser encontradas muitas das chaves sobre a evolução do cosmo. Uma equipe do Instituto Astrofísico das Canarias (IAC), na Espanha, publicou na revista The Astrophysical Journal Letters a descoberta de um desses astros. Batizado como J0023+0307, encontra-se a 9.450 anos-luz de distância e pertence a uma segunda geração de estrelas do universo. A primeira, surgida do acúmulo das massas de hidrogênio no início da história cósmica, foi formada por estrelas gigantescas e de vida muito curta. Seria desse tipo a estrela nascida 180 milhões de anos depois da grande explosão que pôs fim à Idade Escura do universo.


Acredita-se que nenhum daqueles objetos sobreviveu até nossos dias. Afundados sob o peso de sua própria gravidade e pelo veloz esgotamento do seu combustível, explodiram na forma de supernovas. Mas aquilo, como sabemos, foi só o começo. Nessas explosões, os átomos leves se fundiram para formar outros mais pesados, e assim foram ejetados para o meio interestelar e viraram os tijolos que formaram novas estrelas. Dessa nova geração é a J0023+0307. Os cientistas do IAC procuram “estrelas pobres em metais, porque são as mais antigas da Via Láctea e contêm informação sobre como era o universo no princípio”, explica David Aguado, líder do projeto. Essas estrelas já têm massas menores, similares à do Sol, e contam com mais elementos pesados, como o carbono, que normalmente serve como aglutinante estelar. Neste caso, os autores do estudo foram surpreendidos pela escassa quantidade desse elemento encontrada na estrela recém-descoberta. “Por isso dizemos que esta estrela não deveria existir”, aponta Carlos Allende Prieto, coautor do trabalho. Mas o fato é que ela existe, e isso demonstra que os modelos que reconstroem a evolução do universo são passíveis de melhora.


Aguado considera improvável que haja planetas orbitando ao redor dessa estrela estranha e antiquíssima. Os materiais pesados como o ferro ou os elementos radioativos que podemos encontrar no nosso sistema solar, necessários para formar planetas rochosos como a Terra, só são gerados por sucessivas explosões de supernovas, para que os elementos mais leves se fundam. A J0023+0307 tem, além disso, outras diferenças em relação a estrelas mais jovens, como o Sol. Conforme explica Aguado, formaram-se fora de uma galáxia, solitárias, mas depois começaram a se relacionar com outros astros em aglomerados globulares. Depois, muitos desses aglomerados formaram protogaláxias e galáxias, às quais essas estrelas se integraram.

A equipe do IAC quer agora continuar sua pesquisa sobre essas estrelas do halo galáctico para reconstruir a história cósmica. Em breve, pretendem iniciar um projeto com o Very Large Telescope (“telescópio muito grande”, ou VLT, na sigla em inglês) mantido pelo Observatório Europeu Austral (ESO) no deserto do Atacama, no Chile Ali contarão com um telescópio do tamanho adequado e com as ferramentas necessárias para analisar os elementos químicos que compõem a estrela. “O Grande Telescópio das Canarias tem o tamanho adequado, mas ainda não tem um espectrógrafo de alta resolução, embora em breve irá tê-lo”, diz Aguado. “Por isso, para não perder a corrida científica, vamos fazer essa pesquisa no ESO, do qual a Espanha participa”, acrescenta. Como os buscadores de fósseis, os astrônomos continuam preenchendo espaços vazios da genealogia cósmica, que é, como a antropológica, uma maneira de saber um pouco mais sobre quem somos. E, no horizonte, há a esperança de encontrar uma daquelas estrelas primitivas, que nos levem um pouco mais perto do conhecimento de tudo e que, como a J0023+0307, não deveriam existir.

Fonte: El País/DANIEL MEDIAVILLA
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