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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Universo pode estar se expandindo mais rápido do que imaginávamos



Observações experimentais com os radiotelescópios mais poderosos do mundo sugerem que, na prática, a constante de Hubble, que indica a velocidade de expansão do universo, tem valor maior que o teórico

Usando um conjunto internacional de radiotelescópios, pesquisadores do National Radio Astronomy Observatory (NRAO), nos EUA, realizaram um estudo que sugere que o universo está se expandindo a uma velocidade maior do que se acreditava. Isso sugere que o "modelo padrão", que descreve o comportamento do universo precisa ser revisto.
A velocidade de expansão do universo é indicada com a constante de Hubble, criada em 1929 pelo astrônomo Edwin Hubble (que deu nome ao Telescópio Hubble), e não é uma medida simples como a velocidade de um carro. Como o universo todo está se expandindo, os objetos mais distantes de nós se movem mais rapidamente do que os mais próximos.
Por isso a constante considera a distância. Segundo cálculos teóricos, as galáxias deveriam estar se movendo a uma velocidade de 67 km/s por megaparsec. Ou seja, a cada megaparsec (3.260 anos-luz) de distância, sua velocidade aumenta em 67 km/s.
O Megamaser Cosmology Project (MCP) usa uma rede internacional de rádiotelescópios para medir a constante de Hubble descobrindo e estudando galáxias cujas distâncias até nós podem ser medidas com precisão pelos astrônomos. O método de detecção é independente de dados usados em estudos anteriores, fornecendo suporte adicional para medidas experimentais da constante de Hubble.
Os cientistas procuraram galáxias que produzem emissões conhecidas como masers, uma espécie de "laser" composto por ondas de rádio, entre elas radiação de micro-ondas. Quando estas ondas passam por objetos imensos, como galáxias, a luz é refletida de uma forma que pode ser analisada para produzir uma medida precisa da constante de Hubble.
Quatro galáxias, localizadas entre 168 e 431 milhões de anos-luz da Terra, foram selecionadas pelos cientistas, que apontaram para elas os radiotelescópios mais poderosos do mundo em busca de radiação maser. Entre eles o Very Long Baseline Array (VLBA), Karl G. Jansky Very Large Array (VLA), e o Robert C. Byrd Green Bank Telescope (GBT), todos nos EUA, além do telescópio Effelsberg na Alemanha.
Quando o estudo foi concluído, os cientistas chegaram a um valor para a constante de Hubble que é cerca de 10% maior do que o previsto pelo modelo padrão: 73,9 km/s por megaparsec.
"Nossa medida da constante de Hubble é muito próxima de outras medidas recentes, e estatisticamente muito diferente das predições baseadas na Radiação Cósmica de Fundo de Micro-ondas (CMB - Cosmic Microwave Background Radiation) e no modelo cosmológico padrão. Isso indica que o modelo padrão precisa ser revisto", disse James Braatz, do NRAO.
Se as observações estiverem corretas, este valor maior do que o esperado para a constante de Hubble pode levantar sérias questões sobre o modelo padrão que descreve o universo. Conhecido como o modelo Lambda-CDM, ele é usado para prever a composição de toda a matéria e energia do universo, incluindo matéria comum, matéria escura e energia escura. Ele também nos fornece o conhecimento básico sobre a evolução do Universo desde o Big Bang.

Fonte: The Next Web

terça-feira, 23 de junho de 2020

Telescópio produz foto em Raios X de todo o céu visível



Instrumento, batizado de eROSITA, capturou 165 GB de dados ao longo de 182 dias. Cada um dos mais de 1 milhão de pontos brilhantes na imagem é uma fonte de Raios-X

Um telescópio chamado eROSITA acaba de completar seu primeiro mapa em Raios X de todo o céu. Criado pelo Instituto Max Planck para Física Extraterrestre (MPE), na Alemanha, ele foi lançado junto com o observatório Spektr-RG, operado pela Rússia e Alemanha, em julho de 2019.

O instrumento coletou 165 GB de dados em 182 dias. Os dados foram compilados em um mapa de todo o céu visível, que contém mais de um milhão de objetos emitindo Raios X.
Cerca de 77% dos objetos mais brilhantes são núcleos galácticos ativos, ou buracos negros supermassivos que está estão absorvendo material no centro de suas galáxias. Entre eles há grupos de galáxias que tem "halos" brilhantes devido a gás preso por grandes concentrações de matéria escura.
"Esta imagem de todo o céu muda completamente a forma como olhamos para o universo energético", diz Peter Predehl, investigador principal da equipe eROSITA no MPE. "Vemos uma imensa riqueza de detalhes. A beleza das imagens é realmente estonteante".



O mapa produzido pelo eROSITA. Cada ponto brilhante é uma fonte de Raios-X. Foto: Instituto Max Planck para Física Extraterrestre (MPE)
"Estávamos todos aguardando ansiosamente o primeiro mapa de todo o céu feito com o eROSITA", disse Mara Salvato, cientista do MPE que esteve envolvida no projeto. "Grandes áreas do céu já haviam sido cobertas em muitos outros comprimentos de onda, e agora temos os dados correspondentes em Raios X", disse. "Precisamos deste tipo de pesquisa para identificar fontes de Raios X e entender sua natureza".
Este primeiro mapa é só o começo: "Durante os próximos 3 a 5 anos queremos ter 7 mapas similares ao visto nesta bela imagem", disse Rashid Sunyaev, cientista-chefe da equipe russa no projeto Spektr-RG. "Combinados, sua sensibilidade será cinco vezes maior, e eles serão usados por astrofísicos e cosmologistas por décadas".
Fonte: Futurism

Astrônomos podem estar perto de achar peça que falta de quebra-cabeça de buracos negros



Novas pesquisas chegaram perto de desvendar o segredo em torno da existência de buracos negros intermediários, ou seja, entre a massa estelar e as classes supermassivas.

Estes objetos são chamados de sistemas estelares hipercompactos (HCSS, na sigla em inglês) e são um buraco negro supermassivo preso por diversas estrelas gravitacionalmente ligadas, arremessadas através do espaço, segundo a Science Alert.
De acordo com simulações, centenas de buracos negros errantes já podem estar se aproximando de uma galáxia como a Via Láctea.
Sistemas estelares hipercompactos são notados como evidência convincente do recuo das ondas gravitacionais, sendo um grande avanço descobri-los.
Uma equipe de astrônomos do Instituto de Pesquisa Espacial SRON dos Países Baixos e da Universidade Radboud decidiu analisar os dados existentes para verificar se os sistemas HCSS poderiam ter sido ampliados durante pesquisas anteriores com o telescópio Gaia e o Sloan Digial Sky.

© FOTO / TWITTER / @ESO
Ilustração do buraco negro
Para facilitar o processo, astrônomos simularam estes aglomerados, oferecendo previsões detalhadas de cores, aparência e espectros, e mostrando como eles surgiram nos dados de nove diferentes pesquisas.
Além disso, a pesquisa sugere como os aglomerados estelares hipercompactos poderiam surgir em uma imagem bidimensional do telescópio.
Astrônomos sugerem que dois núcleos galácticos poderiam se fundir em um buraco negro maior em um processo que faria as ondas gravitacionais ondularem no espaço-tempo.
Entretanto, caso uma função galáctica exiba assimetria, o buraco negro recém-formado pode ser enviado pelo Universo através do recuo das ondas gravitacionais, podendo levar algumas estrelas para um passeio.

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Sabe-se que buracos negros de massa estelar podem se fundir, algo que foi detectado em todo o Universo.
Nos tempos da juventude da Via Láctea, sugere-se que seu buraco negro central era menor, e uma fusão com uma galáxia anã contendo buraco negro central menor poderia resultar em fusões em menor escala.
Este processo produziria um buraco negro intermediário, entre a massa estelar e as classes supermassivas. Podendo ter entre 100 e dez mil vezes a massa do Sol e ser cercado por um lote de estrelas, poderia se tratar de um pequeno HCSS.
Com o resultado das simulações, cientistas seguiram o caminho de outras equipes de astrônomos que podem perseguir estes "elos perdidos".
"A existência de buracos negros de massa intermediária é debatida. Se realmente encontrarmos aglomerados estelares hipercompactos, mostraremos ao mesmo tempo a existência de buracos negros de massa intermediária. Podemos então, conformar isso medindo a massa dos buracos negros através de observações espectroscópicas do aglomerado estelar hipercompacto", afirmou um dos autores do estudo, o astrônomo Davide Lena, do Instituto dos Países Baixos de Pesquisas Especiais da SRON.

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Maior que as pirâmides: revelado segredo de 'labirinto' egípcio de mais de 2.000 anos




Um arqueólogo investigou as pesquisas feitas ao longo do tempo sobre a Pirâmide Negra de Amenemés III no Egito, considerando que ainda é possível escavar mais no local.
Em 2008 foi descoberta uma estrutura perto das ruínas da Pirâmide Negra em Hawara, Egito, que revelou ser um complexo de edifícios e galerias, chamado de "labirinto" pelo famoso historiador grego Heródoto, construído pelo faraó Amenemés III no século XIX a.C.
O pesquisador Ben Van Kerkwyk revelou a descoberta em um vídeo no YouTube, chamando-a de "enorme salto à frente" e "uma oportunidade de [...] aprendizagem histórica, que não presenciamos em um século", escreve o jornal Express.
"Esta era uma estrutura gigantesca e mítica, dita por alguns para ter superado as conquistas das pirâmides, uma enorme variedade de milhares de salões subterrâneos, templos e câmaras, de várias vezes o tamanho de todos os locais de templos egípcios conhecidos", descreveu.

Crônica arqueológica

Devido à falta de provas visíveis, a história foi durante muito tempo considerada uma lenda, até o egiptólogo Flinders Petrie redescobrir o local no final do século XIX, o que levou especialistas a teorizar que o labirinto foi demolido sob o reinado de Ptolomeu II no século III a.C., e usado para construir a cidade vizinha de Shedyt para homenagear sua esposa Arsinoe.
O arqueólogo explicou que Petrie encontrou os restos de uma fundação de pedra de mais de 300 metros de largura, quatro metros abaixo da areia.
"Esta estrutura foi visitada e testemunhada em primeira mão pelos grandes historiadores de milênios passados, mas acabou se perdendo para as areias do deserto e sua presença física permaneceu desconhecida por mais de 2.000 anos", diz.
Kerkwyk ainda criticou as autoridades locais por sua "inação" em preservar o patrimônio, notando também o aumento do nível de água, ambos os quais diz estarem arruinando o potencial do local, apenas restando tijolos de lama à vista.
"Ele [Petrie] concluiu que estes eram os restos das fundações do labirinto, com a própria estrutura sendo há muito tempo extraída e destruída", diz Ben Van Kerkwyk, teorizando que o arqueólogo do século XIX encontrou um teto ou telhado, e não a base da estrutura.
Segundo Kerkwyk, foi o radar de penetração usado na pesquisa em 2008 pela Expedição Mataha, uma colaboração entre autoridades egípcias, a Universidade de Ghent da Bélgica e financiada pelo artista contemporâneo Louis De Cordier, que permitiu averiguar isso, e o sítio ainda foi escavado.
"É uma coisa rara para os antigos mistérios históricos serem totalmente resolvidos", apontou.

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Aquecimento global poderia provocar naufrágios tipo Titanic na Antártica



Elevação da temperatura está provocando maior formação de icebergs na Antártica, enquanto risco de colisão com cruzeiros aumenta, segundo geóloga.

Enquanto milhares de pessoas fazem cruzeiros com o intuito de ver o gelo antártico, a região tem registrado as maiores taxas de aquecimento no planeta.
Por outro lado, de acordo com cientistas, o glaciar antártico Thwaites, cuja área é semelhante à da ilha da Grã-Bretanha, tem sofrido rápido processo de derretimento, conforme publicou o Serviço Antártico Britânico (BAS, na sigla em inglês).
O derretimento acelerado poderá provocar o desprendimento total do glaciar, o que causaria o aumento do nível do mar em 65 centímetros.
Além de pôr em risco cidades litorâneas pelo mundo afora, o processo de derretimento da Antártica acelera a formação de icebergs, uma vez que grandes blocos de gelo estão se desprendendo da plataforma congelada.
Segundo o professor Klaus Dodds, especialista em geopolítica da Universidade de Londres, somente os capitães de navio mais experientes podem tentar navegar entre os campos de gelo para evitar uma catástrofe da proporção do naufrágio do Titanic.
Tendo experiência de navegação na Antártica, o especialista avisou sobre os riscos de navios de grande porte navegarem pela região.
"Você não pode fazer isso com navios maiores", declarou o especialista ao portal Sky News.
Também em caso de colisão, Dodds acredita que as chances de muitas perdas humanas são grandes.
"Se você tem um desastre na Antártica, isso tem todo, todo o potencial de se tornar um desastre de proporções inimagináveis", afirmou.

Titanic

Em abril de 1912, dias após ter partido do porto de Southampton, Reino Unido, em sua viagem inaugural, o navio de passageiros Titanic afundou após colisão com um iceberg no Atlântico Norte.
Como resultado, cerca de 1.500 pessoas morreram, em contraste com as 710 que sobreviveram.

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