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sábado, 3 de agosto de 2019

Astrofísica: Cientistas dos EUA descobrem novas estrelas pulsantes 9 vezes mais quentes que o Sol



Uma investigação conjunta realizada por um grupo de cientistas da Califórnia levou à descoberta de um novo tipo de estrelas que que podem ser 9 vezes mais quentes que o Sol.

Investigador Thomas Kupfer, do Instituto Kavli de Física Teórica (KITP) da Universidade da Califórnia (UC), e sua equipe de cientistas descobriram um novo tipo de estrelas pulsantes que foram denominadas como "estrelas pulsantes subanãs".
Quatro estrelas pulsantes subanãs foram encontradas enquanto a equipe estava procurando por estrelas binárias a partir de Zwicky Transient Facility, que é um sistema de observação automática e permanente do céu instalado no Observatório de Caltech na Califórnia. O sistema inclui uma câmera robótica de alta definição que pode captar em uma única imagem centenas de milhares de estrelas e galáxias.
Apesar de no início terem pensado que se tratava de dois pares de estrelas binárias, a sua rápida e forte mudança de luminosidade confirmou que se tratava de estrelas pulsantes.

© AP PHOTO / NASA, JPL-CALTECH
Um pulsar - estrela de nêutrons muito pequena e muito densa
"Muitas estrelas pulsam, mesmo o nosso Sol também o faz em uma escala muito pequena. As que têm maior amplitude de variações de luminosidade são habitualmente [estrelas] pulsantes radiais, "inspirando e expirando" enquanto a estrela inteira muda de dimensão", disse Kupfer em um comunicado divulgado pela Universidade da Califórnia.
Estrelas subanãs são as que têm um décimo do diâmetro e possuem entre 20 a 50 por cento da massa do Sol. De acordo com a equipe de pesquisadores, estas estrelas podem chegar a ter temperaturas de até 50.000 graus Celsius, o que é nove vezes mais que a temperatura do Sol.
"Estas estrelas terão certamente completado o processo de fusão do hidrogênio existente no seu núcleo em hélio, explicando assim porque elas são assim tão pequenas e podem oscilar com tanta rapidez", disse o diretor da KITP, Lars Bildsten.
Anteriormente não havia evidências da existência destas estrelas, porém elas encaixam nos modelos de evolução estelar.
"Ao esgotar o hidrogênio em seu núcleo, as estrelas se expandem para a fase de gigantes vermelhas. Normalmente a estrela alcança o seu maior raio, iniciando o processo de fusão do hélio dentro do núcleo.
Entretanto, os investigadores pensam que o material exterior destas estrelas recém-descobertas teria sido roubado por outra estrela companheira antes de o hélio se tornar suficientemente quente e denso para entrar em fusão", ressalta o comunicado.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Astrofísica: Sonda Juno tira FOTOS espetaculares da Grande Mancha Vermelha de Júpiter



A sonda interplanetária Juno enviou para a Terra fotos inéditas da Grande Mancha Vermelha de Júpiter, tiradas a partir de novo ângulo. As imagens ajudarão os cientistas a entender por que a mancha está diminuindo, anunciou a NASA.

Historiadores acreditam que a Grande Mancha Vermelha foi descoberta pelo astrônomo italiano Giovanni Cassini, cujos desenhos feitos em 1665 ilustravam a mancha.
Mais tarde, estudiosos revelaram que a Grande Mancha é na verdade um enorme anticiclone, cujos ventos se movem a 430 km/h. Além disso, a temperatura entre pontos diferentes no seu interior varia em centenas de graus.

CC BY 3.0 / NASA/JPL-CALTECH/SWRI/MSSS/KEVIN M. GILL
Grande Mancha Vermelha de Júpiter em foco
Os astrônomos acreditam que a Grande Mancha funciona como uma bolsa de compressa, bombeando o calor do interior de Júpiter para a atmosfera. Desta forma, as temperaturas aumentam a significância predita por teoria. Tais dados foram recentemente comprovados pela Juno.
As dimensões da Grande Mancha são medidas não em quilômetros, mas em diâmetro terrestre. A Grande Mancha é aproximadamente 1,3 vez maior do que o nosso planeta.
Embora seja grande, no passado seu tamanho era maior, tendo sido três vezes maior do que a Terra. Ninguém ainda pode explicar por que ela diminuiu.

CC BY 3.0 / NASA/JPL-CALTECH/SWRI/MSSS/KEVIN M. GILL
Grande Mancha Vermelha de Júpiter

Missão no espaço

A sonda Juno estuda Júpiter desde 2015, e pode ajudar cientistas a entender a redução do tamanho da Grande Mancha assim como a estrutura do interior do planeta e de outros furacões.
A cada dois meses, o aparelho se aproxima do planeta voando a uma pequena distância das camadas superiores da atmosfera, colhendo informações sobre o campo magnéticoe fazendo fotos de furacões, nuvens e acúmulos de gases.
No final de julho, a sonda fez sua 21ª aproximação, voando a quase 43.000 km do topo das nuvens na direção do polo sul ao polo norte.
As informções sobre o trabalho da Juno e as fotos foram publicadas pela NASA.

Espaço: Astrônomos descobrem que misterioso planeta 'infernal' parece uma bola de rugby



O planeta "infernal" WASP-121b, descoberto há quatro anos na constelação Puppis, não é arredondado, mas oval como uma bola de rugby. Cientistas publicaram um artigo na revista Astronomical Journal sobre a descoberta.

"Começamos a observar este planeta pela sua natureza 'extrema'. Tentamos ver vestígios de magnésio, ferro e outros metais nas suas conchas, e ficamos muito surpresos por tê-los encontrado tão longe do planeta. Acontece que a estrela está apenas arrancando sua atmosfera", disse David Sing, da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, EUA.
Nos últimos dez anos, astrônomos descobriram milhares de planetas fora do Sistema Solar, alguns dos quais têm tamanho parecido com o do nosso e outros são cópias menores ou maiores do que Júpiter.
Astrônomos estão agora analisando ativamente a atmosfera destes planetas para saber se é possível existir vida neles e para revelar história de formação.

Planeta WASP-121b

O planeta WASP-121b é o mais inadequado para guardar vida. Foi descoberto em 2015 nas proximidades de uma estrela semelhante ao Sol, localizada na constelação Puppis a 850 anos-luz da Terra.
Observando-o com a ajuda do observatório Hubble, astrônomos descobriram que as camadas superiores de sua atmosfera chegavam a 2.700 graus Celsius devido à presença de vapores de água e substâncias especiais que absorvem ativamente a luz ultravioleta e as convertem em calor. Lá é tão quente que até mesmo ferro derrete ao ponto de ferver.
Sing e seus colegas descobriram outra propriedade surpreendente deste planeta "infernal", tentando calcular a quantidade de "metais" – elementos mais pesados do que hélio e hidrogênio – em diferentes partes de sua atmosfera.
Para isso, os cientistas têm acompanhado a quantidade de luz ultravioleta absorvida e produzida pelas conchas de ar do WASP-121b, e analisado seu espectro, utilizando as ferramentas do Hubble. Eles usaram esses dados para criar uma "cópia" virtual do mundo e analisar suas propriedades.

Vestígios de magnésio

Para grande surpresa dos pesquisadores, eles foram capazes de encontrar vestígios de magnésio e ferro, não apenas na atmosfera mais inferior deste "júpiter quente", mas também no resto de suas camadas de ar localizadas bem mais longe do núcleo do gigante gasoso.
Além disso, a natureza incomum da distribuição de "metais" no planeta indicou que ele não é arredondado, mas, sim, oval como uma bola de rugby.
Como explica Sing, a estrela WASP-121 "roubaria" ativamente a atmosfera do planeta companheiro, forçando-o a "inchar" pelo calor e luz, bem como a se esticar devido à sua força da gravidade. Como resultado, o WASP-121b se tornou não só o mais quente e extremo, mas também um planeta de aparência bizarra.

Astrofísica: NASA alerta para aproximação 'perigosa' de asteroide gigante nos próximos dias



Um asteroide gigante de aproximadamente 570 metros de diâmetros se aproximará do nosso planeta no dia 10 de agosto, segundo a NASA.

Conhecido como 2006 QQ23, o asteroide se aproximará da Terra a uma velocidade de mais de 16.700 quilômetros por hora. A distância é considerada muito curta em termos astronômicos, correspondendo a aproximadamente 7,4 milhões de quilômetros.
© FOTO : AGÊNCIA ESPACIAL EUROPEIA
Asteroide aproxima-se da Terra

O asteroide é classificado como um objeto próximo à Terra (NEO, na sigla em inglês), um termo utilizado para qualquer asteroide que se aproxime do nosso planeta a uma distância menor do que 194 milhões de quilômetros.
E os que se aproximam a uma distância menor do que 7,5 milhões de quilômetros são considerados potencialmente perigosos, como é o caso do gigante asteroide que está chegando perto de nós.
O Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da NASA calcula as órbitas dos objetos próximos para determinar se algum deles poderia atingir nosso planeta futuramente.
Atualmente, acredita-se que nenhum asteroide conhecido tenha a possibilidade real de colidir com a Terra.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Sósia do Sol: astrônomos descobrem estrela 'tossegosa' moribunda



Astrônomos descobriram uma estrela idosa na constelação da Ursa Menor que começou a "tossir", se livrando das suas camadas exteriores nos últimos instantes da sua vida.

As investigações deste fenômeno irão ajudar os cientistas a entender melhor o processo de óbito da nossa estrela em um futuro distante, escrevem os pesquisadores na Astrophysical Journal.
"Nós acreditamos que esta estrela está vivendo seu último pico de atividade, e supomos que ela começará a se expandir novamente no futuro próximo. Ela irá se transformar em uma anã branca daqui a apenas umas centenas de milhares de anos. As observações da sua evolução irão nos ajudar nos próximos 50 anos a verificar muitas teorias relacionadas com a morte das estrelas", disse Meridith Joyce da Universidade Nacional Australiana.
Aproximadamente daqui a 4,5-5 bilhões de anos, o nosso Sol irá gastar as suas reservas de hidrogênio, começando a queimar hélio. Em consequência disso, as profundezas do Sol irão alcançar temperaturas extremas e as camadas externas da estrela vão se expandir, "engolindo" Mercúrio e Vênus e transformando a Terra em uma esfera incandescente sem vida.
No fim das contas, o Sol irá se desembaraçar das suas camadas exteriores de gás e se transformar em uma anã branca – um remanescente estelar composto por matéria eletronicamente degenerada. As anãs brancas são altamente densas.
Os cientistas começaram a se interessar particularmente pelas situações hipotéticas da morte do nosso Sol, isso porque as observações dos outros astros em outras partes da galáxia revelaram inesperadamente que a existência do Sol pode acabar de uma maneira totalmente inesperada.

© NASA .
Anã branca
Por exemplo, em vez de se transformar em uma anã branca, o Sol pode virar um análogo em miniatura de estrelas do tipo Wolf-Rayet, que são astros massivos (com mais de 20-30 massas solares), sendo os objetos mais quentes e turbulentos da Via Láctea devido a intensos ventos estelares.
Meridith Joyce e os outros cientistas descobriram uma das estrelas mais idosas parecidas com o Sol analisando os registros de observações de estrelas variáveis coletadas no âmbito do projeto AAVSO.
Realizando análises de imagens da constelação Ursa Maior, coletadas por telescópios astronômicos localizados na Terra e no espaço, os astrônomos repararam que a forma e comportamento de uma das estrelas variáveis, a gigante vermelha T UMi, se alteraram drasticamente nos últimos trinta anos.
"As profundezas desta estrela começaram a produzir energia de forma irregular. Durante esta última fase da sua vida, dentro do astro ocorrem periodicamente erupções nucleares muito potentes, que são parecidas com uma espécie de soluços ou tosse. Estes impulsos de calor alteram drasticamente a luminosidade e o tamanho do astro e disseminam pelo Universo elementos pesados", explica Joyce.

© FOTO : NASA/ESA
Imagem da maior estrela da Via Láctea, capturada pelo telescópio espacial Hubble da NASA
No passado, cerca de 1,2 bilhões de anos atrás, esta estrela era parecida com uma cópia ampliada do Sol – sua massa era duas vezes maior que a do nosso Sol. Há relativamente pouco tempo, umas dezenas de milhões de anos atrás, a estrela T UMi esgotou suas reservas de hidrogênio e se transformou em uma gigante vermelha. Sua luminosidade aumentava e diminuía a cada 300 dias como consequência dos processos que ocorriam dentro deste astro.
Com o tempo, as erupções passaram a ocorrer com mais frequência e sua luminosidade média e tamanho começaram a diminuir rapidamente.
Os astrônomos supõem que este comportamento pode significar que no interior desta estrela começaram a produzir-se erupções termonucleares esporádicas, que conduziram à libertação das camadas exteriores da estrela T UMi para o espaço circundante.

Astrofísica: Buracos negros e portais: é possível fazer um túnel a outro universo?



Os buracos negros e de minhoca aparecem há muito em vários filmes e séries de ficção científica, nos quais os viajantes espaciais se deslocam através deles pelo universo.

O que são os buracos negros e de minhoca? É possível viajar através do tempo e do espaço? O que é real nos filmes de ficção científica? Físicos russos de universidades que participam do Projeto 5-100 responderam à Sputnik Mundo.

O que é um buraco negro?

Os físicos qualificam como um buraco negro uma área de espaço-tempo onde se gera um campo gravitacional tão forte que nenhuma partícula material, nem a energia, nem mesmo a informação, incluindo a luz, pode escapar desta área quando se cai nela.
O buraco negro está separado por um horizonte de eventos: fronteira do buraco negro da qual nenhum objeto pode sair, nem mesmo a radiação. Sendo assim, os observadores que estão fora do buraco não podem saber o que acontece em seu interior.
Conforme a teoria geral da relatividade, a geometria dos buracos negros se descreve por equações de campo de Einstein, que vinculam entre si a métrica do espaço-tempo curvo com as propriedades da matéria que lhe preenche, sendo a gravitação a manifestação da curvatura do espaço-tempo, explica Kiril Bronnikov, professor da Universidade Russa da Amizade dos Povos, em Moscou.
"Os cientistas descreveram em teoria vários tipos de buracos negros. Eles se distinguem pela rotação ou sua ausência, a carga elétrica e outros parâmetros possíveis. Se considera que os buracos negros podem surgir quando estrelas massivas se comprimem na etapa final de sua evolução ou devido a flutuações da matéria muito densa no universo inicial", destaca o cientista.
Segundo o especialista, é impossível ver um buraco negro porque um observador externo não pode receber nenhuma informação desde o horizonte de eventos. Por isso, o buraco negro pode se manifestar tão somente de maneira indireta: mediante a curvatura dos raios de luz ou da radiação eletromagnética que as partículas materiais que caem no buraco emitem, etc.
Os cientistas não puderam entender ainda o que representa o interior dos buracos negros, que está atrás do horizonte de eventos.
Conforme a teoria geral da relatividade, estes devem conter as chamadas singularidades, áreas com valores muito altos da curvatura do espaço-tempo, densidade e pressão da matéria, enquanto muitos cientistas consideram isso impossível.
"Chegamos à fronteira de nossas concepções tradicionais sobre o espaço-tempo e entramos em uma área desconhecida da teoria da gravidade que não se desenvolveu ainda", diz Kiril Bronnikov.
Ele crê que é possível que exista outro tipo de buraco negro, o chamado universo negro. Pode se parecer com qualquer outro buraco negro. Ao cair nele, atravessando o horizonte de eventos, o observador entra em um novo universo que se amplia.

© AFP 2019 / EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY
Sercanias do grande buraco negro, no coração da galáxia ativa NGC 3783, na constelação sulina do Centauro (imagem referencial)

Buscando buracos negros

No início de 2019, terminou o programa de observação do interferômetro terrestre e espacial RadioAstron com resolução milhares de vezes maior que a do famoso telescópio Hubble. O RadioAstron inclui dezenas de radiotelescópios terrestres mais potentes e um observatório espacial, unidos com algoritmos especiais, formando uma planta virtual cujo diâmetro é maior que nosso planeta.
O equipamento permitiu aos astrônomos russos descobrir no centro da galáxia OJ287, constelação de Câncer, um par de buracos negros supermassivos situados a uma curta distância um do outro, comunicou Yuri Kovalev do Instituo de Física e Tecnologia de Moscou.
"Nossas observações correspondem completamente às previsões teóricas. No futuro, planejamos estudar em ondas mais curtas com o uso de interferômetros terrestres e espaciais os arredores de buracos negros. Isso nos permitirá comprovar as ideias teóricas sobre a existência de outros objetos: os chamados buracos de minhoca”, diz o cientista.

© FLICKR.COM/ PHIL PLAIT
Buracos negros supermassivos, o maior tipo de buraco negro, são normalmente encontrados no centro de grandes galáxias.

Túneis para outras dimensões

Os buracos de minhoca são os objetos mais curiosos do universo e suscitam intensos debates entre os cientistas. São configurações do espaço-tempo em forma de túneis entre áreas afastadas do nosso universo ou até entre vários universos.
Os buracos de minhoca são similares aos buracos negros, sendo objetos localizados com um forte campo de gravidade e uma curvatura do espaço. Enquanto isso, a diferença relativa aos buracos negros é que não possuem o horizonte de eventos. Sendo assim, em teoria é possível entrar e sair destes buracos, de acordo com Serguei Rubin, professor da Universidade Nacional de Investigações Nucleares, em Moscou.
Apesar dos buracos de minhoca não contradizerem a teoria da relatividade e serem previstos por várias teorias cosmológicas, nenhum foi encontrado. Além do mais, os buracos de minhoca preveem uma geometria do espaço-tempo que não é típica para a manutenção de uma matéria com propriedades exóticas, por exemplo com densidade negativa da energia.
Serguei Rubin não compartilha da opinião do astrônomo Heino Falcke sobre as recentes fotografias da sombra do buraco negro no centro da galáxia M87, obtidas pelo projeto Even Horizons Telescope, que poderiam confirmar a existência de túneis na estrutura espaço-tempo. Para tirar conclusões definitivas falta maior exatidão de medições.

CC0 / PIXABAY
Buraco de minhoca

Como entrar em um buraco de minhoca?

Nem todos os filmes sobre portais em outras dimensões estão longe das atuais teorias científicas, opina o professor Artiom Yurov da Universidade Federal do Báltico Immanuel Kant.
"No filme Interstellar, a informação sobre buracos negros e espaços adicionais está de acordo com as teorias científicas. Não é surpreendente, dado que o assessor científico do filme foi um vencedor do Prêmio Nobel, o especialista na física dos buracos negros Kip Thorne, inspirador que deu nova vida às ideias sobre a existência dos buracos de minhoca", destaca o cientista.
Ele ainda acrescenta que, embora os buracos de minhoca possam existir conforme as leis da física, não podem surgir independentemente. Enquanto isso, uma civilização com alto nível de desenvolvimento científico e tecnológico poderia os construir.
"Não há surpresa alguma. Um carro Toyota não pode aparecer de maneira espontânea. É necessário o fabricar”, considera o cientista.
Os físicos pensam hoje sobre a formação de buracos de minhoca que não se destroem rapidamente, assim como sobre a possibilidade de fazê-los demasiado grandes para que pelo menos moléculas fiquem nele e não se destruam.
"Hipoteticamente pode-se enviar o genoma humano através de um buraco de minhoca", diz Serguei Rubin.
Sendo assim, no futuro se poderá hipoteticamente enviar a humanidade de um universo moribundo para outro que comece a viver. Não é necessário enviar um ser humano. Pode-se enviar somente a informação, o que permitirá restabelecer nossa civilização em um novo universo.

Canibalismo espacial: VÍDEO mostra como Via Láctea 'engoliu' galáxia anã



Um grupo de pesquisadores criou uma gravação fascinante em que mostra a Via Láctea engolindo uma galáxia anã há 10 bilhões de anos.
As imagens cósmicas, recriadas por cientistas do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), da Espanha, apresentam as origens da nossa galáxia, antes de ela ter devorado outra galáxia menor, chamada Gaia-Enceladus, depois da colisão entre as duas.
fusão das galáxias já era conhecida no meio científico, mas a linha do tempo da colisão e suas consequências ainda eram questionáveis.
Graças aos dados mais precisos sobre a idade estelar, coletados pela missão da nave espacial Gaia, da Agência Espacial Europeia (ESA), a equipe foi capaz de criar um diagrama de magnitude a cores mostrando a distribuição etária das estrelas no disco atual e no halo interno da Via Láctea, permitindo-lhes identificar quando ocorreu a fusão.
Reprodução em imagem do nascimento da absorção de uma galáxia anã pela Via Láctea há 10 mil milhões de anos

"Junto com as mais modernas simulações cosmológicas de formação de galáxias, essas idades nos permitem ordenar a sequência inicial de eventos que moldaram nossa galáxia", explica o estudo publicado na revista Nature Astronomy.
Através da análise do comportamento das estrelas na galáxia e suas diferentes composições químicas, os cientistas conseguiram identificar dois grupos de astros da Via Láctea: um grupo vermelho (com maior concentração de metais) e um grupo azul (com menor concentração de metais). Ambos os grupos continham estrelas da mesma idade, sendo que o azul pode ter pertencido à Gaia-Enceladus.
O surgimento de ambas as galáxias ocorreu há aproximadamente 13 bilhões de anos. Já o processo de colisão, que levou milhões de anos até que a Gaia-Enceladus fosse absorvida pela Via Láctea, aconteceu 3 bilhões de anos depois.
O processo fez com que as estrelas da jovem Via Láctea aquecessem e formassem um halo estelar. O gás fluiu na direção ao centro, criando uma forma de disco, que continuou a formar estrelas.
"Podemos medir esses efeitos com muito mais precisão na Via Láctea do que nas galáxias externas, e isso proporcionará novos conhecimentos sobre os mecanismos físicos que desempenham um papel na evolução das galáxias", disse a líder da pesquisa, Carme Gallart.

'Pérolas cósmicas' encontradas nos EUA comprovam evidências de impacto de meteorito (FOTOS)



Os cientistas encontraram dezenas de pequenas contas de vidro em fósseis de amêijoas em uma formação geológica no sudoeste da Flórida, EUA, e concluíram que elas foram formadas em resultado do impacto explosivo de um corpo extraterrestre.

A análise das partículas, menores que um grão de sal, revelou que são microtectitos, que se formam quando um meteorito atinge a Terra com tal força que seus detritos fundidos retornam à atmosfera, esfriam, voltam a cristalizar e caem. A investigação foi publicada na revista Meteoritics & Planetary Science.
Mike Meyer, professor da Universidade de Ciência e Tecnologia de Harrisburg, encontrou no total 83 destas contas de vidro em 2006, mas só após vários anos decidiu analisar a sua origem.
Cosmic Pearls Inside Fossilized Clams Capture Traces Of An Ancient Asteroid Impacthttps://www.iflscience.com/space/cosmic-pearls-inside-fossilized-clams-capture-traces-of-an-ancient-asteroid-impact/ 
Ver imagem no Twitter
Pérolas cósmicas dentro de amêijoas fossilizadas guardam vestígios de impacto de asteroide antigo.
Ele estudou as características físicas e a composição elementar desses pequenos objetos, em comparação com outros microtectitos, rochas vulcânicas e subprodutos de processos industriais, tais como cinzas de carvão.
A verdade é que os fósseis que continham as contas foram encontrados em quatro diferentes camadas geológicas pertencendo a períodos de tempo diferentes.
Scientists discover 3 million-year-old ‘cosmic pearls’ in fossilized Florida clams https://france.timesofnews.com/scientists-discover-3-million-year-old-cosmic-pearls-in-fossilized-florida-clams 
Ver imagem no Twitter
​Cientistas descobrem na Flórida 'pérolas cósmicas' de 3 milhões de anos em amêijoas fossilizadas.
Segundo o investigador, isso pode significar que este lugar teria sido várias vezes afetado por impactos parecidos, ou "pode ser que pertençam a uma única camada de tectitos que foi arrastada ao longo de milênios".
De acordo com os dados do estudo, as partículas podem ter entre dois ou três milhões de anos.
Outra caraterística estranha é que estas partículas contêm altas quantidades de sódio. "O alto teor de sódio é muito intrigante, porque sugere uma localização muito próxima do impacto", disse Meyers. Além disso, ele acredita que a presença do elemento mostra que o objeto "atingiu um reservatório muito grande de sal grosso ou o oceano".
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