NASA/JPL-CALTECH/SSI
Legenda da foto,
Ao ser identificada, Peggy era uma mancha comprida e brilhante na borda do anel A de Saturno
A poucos meses de fim de missão espacial, é a última chance de pesquisadores conseguirem fotografar Peggy, um objeto que fica próximo ao planeta.
Ele tirou a foto sem problemas, mas seu olhar foi fisgado por uma mancha de 2 mil km de comprimento ao fundo. Isso ocorreu em 15 de abril de 2013, no dia do aniversário de sua sogra. E o subsequente rastreamento pelos arquivos de Cassini mostraram que a alteração no anel A já era evidente um ano antes. Peggy certamente não mede mais de 5 km de uma extremidade a outra. Acredita-se que a mancha foi criada após uma colisão que levantou uma nuvem de gelo e poeira. Observações posteriores monitoraram a alteração em andamento. Se miniluas são grandes o suficiente, elas podem preencher um vão nos anéis de Saturno. Mas objetos minúsculos como Peggy provocam um impacto pequeno na faixa de partículas ao redor, ou uma espécie de ondulação em formato de hélice. Até agora, isso é o que Cassini pôde obter do pequeno alvo, mesmo com o aproveitamento da melhor resolução possível da câmera de bordo, de cerca de 5 km por pixel. Mas nos próximos meses, as órbitas que a espaçonave dará em volta de Saturno devem alterar a resolução para um ou dois km por pixel. Isso pode ser o bastante para tirar uma foto direta de Peggy e confirmar uma possibilidade intrigante: a de que Peggy recentemente virou dois objetos diferentes. "Quando Cassini saiu da órbita de seu anel no começo de 2016, fomos olhar o local onde Peggy deveria estar - e lá estava ela -, desde então estamos seguindo-a de perto. Mas pouco tempo atrás conseguimos ver também outro objeto, ainda mais apagado no sentido de que tinha um padrão de alteração menor. E quando rastreamos de volta o caminho dos dois objetos, percebemos que em 2015 eles poderiam ter se encontrado". "Então provavelmente Peggy B, como a chamamos, saiu de um tipo de colisão que fez Peggy mudar sua órbita, mas, mais do que um simples encontro que alterou um pouco sua órbita, isso era bem mais sério". Na recente reunião de outono da União Americana de Geofísica, Murray trouxe novidades sobre Peggy. Nessa conferência, Linda Spilker, cientista-chefe da missão Cassini, falou sobre o fim das atividades da sonda, culminando em seu descarte em 15 de setembro. Ela disse que as mesmas manobras de aproximação que podem trazer as fotos que Carl Murray tanto almeja também podem ajudar a determinar uma característica chave dos anéis de Saturno - sua massa. "A massa dos anéis é 100% incerta", disse Spilker à BBC. "Se eles forem mais sólidos, talvez sejam mais velhos, tão velhos quanto Saturno. Se forem menos sólidos, talvez eles sejam realmente jovens, talvez tenham apenas meros 100 milhões de anos de idade". A idade é importante para a ideia de que anéis, ou discos, são o meio onde os objetos são formados. Algumas das luas de Saturno, até mesmo várias das grandes, provavelmente surgiram da acumulação do material ao redor delas e reproduziram, nas primeiras fases de crescimento, o tipo de comportamento agora observado em Peggy. Mas a criação de luas leva tempo e se os maiores satélites de Saturno surgiram a partir do mesmo processo, o sistema do anel deve ser de fato muito antigo.
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