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sábado, 23 de novembro de 2019

Buraco negro que gera estrelas a 'ritmo furioso' é encontrado pela NASA (FOTO)



O aglomerado de galáxias Phoenix Cluster, localizado a 5,8 bilhões de anos-luz da Terra, gera estrelas a um ritmo 500 vezes maior que o da Via Láctea.

A descoberta contou com a ajuda dos dados coletados pelo Observatório de Raios X Chandra da NASA e do Telescópio Espacial Hubble, que apontaram que o aglomerado está gerando estrelas a um "ritmo furioso".
buraco negro do aglomerado possui uma massa de gases equivalente a trilhões de sóis esfriando em torno dele, permitindo, assim, a formação de diversas estrelas.

© FOTO/ RAIO-X: NASA/CXC/SAO/G.SCHELLENBERGER ET AL.; OPTICAL:SDSS
Estrelas estão nascendo nas profundezas de um buraco negro, no aglomerado de galáxias Phoenix Cluster
A pesquisa realizada pela equipe da agência espacial norte-americana mostra que a proporção de resfriamento do gás era a mesma de quando um buraco negro para de injetar energia, o que significa que uma grande quantidade de estrelas pode nascer em regiões onde ocorreu o resfriamento do gás.
De acordo com os dados do Observatório Chandra, o Phoenix Cluster está gerando novas estrelas a um ritmo 500 vezes maior do que o da Via Láctea, entretanto, esse comportamento não será eterno.
Mark Voit, coautor do estudo e pesquisador da Universidade Estadual de Michigan, afirmou que "esses resultados mostram que o buraco negro tem ajudado temporariamente na formação de estrelas, mas, quando seus efeitos se tornarem mais fortes, ele começará a se comportar como os buracos negros em outros aglomerados, impedindo o nascimento de estrelas".

Astrofísica: FOTOS incríveis mostram nova visão da Via Láctea através de ondas de rádio



A imagem revelada pelo International Centre for Radio Astronomy Research (ICRAR), localizado na Austrália, tem como proposta mostrar uma nova visão da Via Láctea.

Para isso foi utilizado um método diferente dos telescópios convencionais, que priorizam a luz. Para tornar isso possível, a captação da entidade foi realizada através de sinais de rádios emitidos pelas estrelas, conforme o portal Phys.org.

© FOTO/ DRª NATASHA HURLEY-WALKER (ICRAR/CURTIN) E A EQUIPE GLEAM
Imagem do centro da Via Láctea capturada através de ondas de rádio
A Dr.ª Natasha Hurley-Walker do ICRAR divulgou uma imagem obtida pelo telescópio Murchison Widefield Array (MWA) mostrando exatamente como veríamos nossa galáxia se pudéssemos ver as ondas de rádio.
"Essa nova visão captura emissões de rádio de baixa frequência da nossa galáxia, revelando tanto detalhes quanto estruturas maiores. Nossas imagens mostram exatamente o meio da Via Láctea, em direção a uma região que os astrônomos chamam de centro galáctico", afirmou a Dr.ª Natasha Hurley-Walker.
A ampla faixa de frequências permite a separação de diferentes objetos sobrepostos enquanto os cientistas podem observar a complexidade do centro galáctico.

© FOTO/ DRA. NATASHA HURLEY-WALKER (ICRAR/CURTIN), GLEAM
A imagem mostra os 27 remanescentes de supernovas descobertos com a pesquisa GLEAM (Imagem: Dra. Natasha Hurley-Walker, GLEAM)
"Objetos diferentes têm 'cores de rádio' diferentes, e podemos usá-las para descobrir que tipo de física está em jogo", explicou.
A imagem mostra o centro da nossa galáxia com registros de restos de 27 supernovas até então desconhecidas, além de exibir o buraco negro Sagitário A, que está localizado no centro da Via Láctea.
De acordo com o ICRAR, essas estrelas teriam sido oito ou mais vezes maiores que o nosso Sol antes da destruição delas, milhares de anos atrás.
A pesquisa GaLactic and Extragalactic All-sky MWA (GLEAM) mapeia o céu utilizando ondas de rádio nas frequências 72 e 231 MHz, em uma medida angular de dois minutos de arco, equivalente à resolução do olho humano.

Astrofísica: Telescópio Hubble mostra 'duelo de galáxias' nas profundezas do espaço (FOTO)



A imagem do "duelo de galáxias" foi registrada pelo Telescópio Espacial Hubble e mostrada pela primeira vez durante comemoração do seu 21º aniversário em órbita.

A galáxia superior é conhecida como UGC 1810. Entretanto, quando em conjunto com outras galáxias ela se insere na designação coletiva de Arp 273, conforme a Fox News.

© FOTO/ NASA, ESA, HUBBLE
Galáxia UGC 1810
A forma da UGC 1810 provavelmente é resultado de violentas interações gravitacionais. Além disso, a cor azul de seu anel externo no topo é formada por estrelas massivas, que são quentes e foram formadas apenas há alguns milhões de anos, segundo a NASA. Já a parte interna da galáxia aparenta ser avermelhada e empoeirada.
De acordo com a NASA, a UGC 1810 "devorará suas associadas galácticas nos próximos bilhões de anos, formando uma espiral clássica".
As duas galáxias que se atraem estão localizadas a aproximadamente 300 milhões de anos-luz da Via Láctea.
A grande espiral da galáxia de Andrômeda é conhecida por se localizar a dois milhões de anos-luz de distância e estar se aproximando da Via Láctea. Esse encontro pode resultar na fusão em uma única galáxia de estrelas.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

NASA teria fotografado 'estátua' extraterrestre gigante em Marte



Conspiracionistas afirmam ter encontrado uma estátua gigante de um humanoide em fotos registradas em Marte pela NASA.

De acordo com conspiracionistas, a estátua teria aproximadamente 214 metros de altura. O debate surgiu depois que o canal ArtAlienTV publicou no YouTube um vídeo mostrando as fotos em que o objeto misterioso podia ser visto.
Essas imagens teriam sido captadas pela sonda espacial Curiosity, da agência espacial norte-americana. Trata-se de gravação registradora das vastas paisagens e superfícies desérticas no Planeta Vermelho, conforme o portal IBT.
Em uma dessas imagens foi encontrado um objeto misterioso, semelhante a uma estátua gigante enterrada até a cintura na areia.
Segundo o conspiracionista Scott Waring, a estátua poderia ter sido um humanoide ou uma criatura extraterrestre com características físicas similares às de um humano.
Ele também sugeriu que os antigos extraterrestres no Planeta Vermelho poderiam ter construído a estátua como um tributo para um notável membro da civilização marciana.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Astrofísica: Cientistas registram a mais poderosa erupção de raios gama alguma vez observada



Após 15 anos de funcionamento, o observatório Magic nas ilhas Canárias acaba de realizar uma descoberta astronômica ao detectar a mais intensa erupção de raios gama jamais registrada.

O acontecimento ocorreu na noite de 14 de janeiro de 2019 e a sua descrição foi publicada na revista Nature.
A potente explosão de raios gama, cuja luz emitiu uma energia um trilhão de vezes superior à da luz visível "foi uma surpresa total, sendo que nunca tinha sido detectada uma fonte tão brilhante" afirma o cientista espanhol Juan Cortina, do Centro de Investigações Energéticas, Tecnológicas e de Meio Ambiente (Ciemat), em Madri.
A explosão marcou logo dois recordes, em primeiro lugar, os fótons (partículas de luz) nunca tinham sido detectados em tão altas energias neste tipo de fenômenos astronômicos.
Se a luz vermelha tem pouca energia, a azul tem mais, neste caso estamos falando do azul mais intenso que alguma vez foi observado, a uma enorme distancia, acessível apenas para telescópios de raios gama.

© FOTO/ NASA/SWIFT/MARY PAT HRYBYK-KEITH AND JOHN JONES
Ilustração artística da erupção de raios gama GRB 080319B

Por outro lado, nunca tinha sido registrada até agora uma erupção de raios gama tão brilhante. O padrão para medir o brilho de um objeto astronômico é a nebulosa de Caranguejo, sempre visível no nosso firmamento, e esta emissão alcançou um brilho 100 vezes superior, o que foi uma grande surpresa para cientistas.
Teve uma duração muito curta, apenas poucos segundos, como é habitual nestes eventos, mas ao ser "apanhada em flagrante", a luz gama banhou os espelhos do telescópio Magic durante 20 minutos, o que é algo insólito.
Pouco a pouco, o seu rasto foi se desvanecendo nas horas seguintes. Depois, foi enviado das Canárias um "telegrama astronômico" para alertar a comunidade internacional sobre a existência do evento denominado de GRB 190114C.
A energia que foi emitida pela explosão alcançou um teraelétron-volt , que corresponde a um trilhão de elétrons-volts.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Astrofísica: Como identificar asteroides que realmente ameaçam a Terra



Apesar do risco pequeno de a Terra ser atingida, muitas ameaças são reais - porém, todas controladas por agências espaciais ao redor do mundo

Só quando se aproxima a menos de 4,6 milhões de quilômetros da Terra e tem um certo brilho, um asteroide pode ser considerado “potencialmente perigoso” (PHA). Essa é uma maneira de criar uma lista muito grande de objetos para se ficar de olho no Espaço. Nenhuma outra avaliação é feita para determinar o quão “potencialmente perigoso” antes de atribuir essa nominação.

Ainda assim, sempre que houver uma manchete falando sobre um asteroide gigante próximo de atingir a Terra, é possível verificar em fontes confiáveis, como a página de risco da Agência Espacial Europeia, que mantém uma lista de “todos os objetos para os quais uma probabilidade de impacto diferente de zero foi detectada”. Existe também o banco de dados públicos do Center for Near Earth Studies, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.

Apesar do risco pequeno de a Terra ser atingida, a ameaça é real. Porém, o principal risco vem de objetos que não estão nos catálogos. O impacto mais significativo do século aconteceu em 2013, quando um meteoro atingiu a atmosfera da Rússia, criando uma onda de choque que quebrou milhares de janelas. Essa rocha espacial havia sido observada antes.
As tecnologias e técnicas usadas pelos astrônomos melhoraram tanto que novos asteroides são descobertos diariamente. Isso inclui objetos realmente próximos da Terra, mas que são tão pequenos que queimariam se atravessassem a atmosfera. Apesar disso, ainda há pontos para melhoras, como mostra o impacto de 2013. Portanto, quando ver alguma manchete afirmando que um asteroide vai se chocar com a Terra, a melhor coisa a se fazer é acessar os sites da Agência Espacial da Europeia e da Nasa, e confirmar a informação.

Astrofísica: Cientistas simulam formação da galáxia de 13 bilhões de anos; assista



Utilizando um supercomputador, pesquisadores recriam o universo com possibilidade de aproximação de imagem

Um grupo de cientistas da Alemanha e dos Estados Unidos se uniram para a criação do projeto chamado TNG50. A proposta inclui uma simulação que representa a formação de uma galáxia com mais de 13 bilhões de anos. Para tornar a ideia possível, eles utilizaram um supercomputador.

Enquanto as simulações feitas anteriormente tiveram que escolher entre mostrar uma visão ampla ou ter riqueza de detalhes, o TNG50 pôde fazer ambos. Ele não apenas mostra como um universo inteiro pode ter sido formado nos 13,8 bilhões de anos após o Big Bang, como também dá aos cientistas a possibilidade de aproximar a imagem e ver a formação de uma única galáxia de maneira detalhada.

Os profissionais responsáveis pelo planeamento publicaram dois artigos sobre a simulação no jornal Monthly Notices of the Royal Astronomical Society no início do mês de novembro. A equipe por trás da simulação compartilhou um vídeo sobre a constituição de uma galáxia. Veja abaixo:
Os pesquisadores utilizaram o supercomputador Hazel Hen, localizado em Stuttgart, na Alemanha. Contudo, mesmo com uma máquina desse porte, a simulação levou um ano para ficar pronta. O resultado entregue pelo supercomputador está de acordo com o que os cientistas acreditam sobre o universo, assim como outras visualizações semelhantes, para prever a atividade que levou ao atual estado das coisas.

A simulação produziu mais do que apenas uma representação visual para dados conhecidos. Ela também forneceu novas ideias, incluindo detalhes anteriormente desconhecidos sobre o processo de formação de galáxias em disco.
"Experimentos numéricos desse tipo são particularmente bem-sucedidos quando você recebe mais do que investe", disse o pesquisador Dylan Nelson, em comunicado. "Em nossa simulação, nós vemos fenômenos que não haviam sido explicitamente programados no código de simulação. Esses fenômenos emergem de uma forma natural, a partir da complexa interação dos ingredientes físicos básicos do nosso universo modelo".
Os pesquisadores planejam liberar todos os dados do TNG50 em breve, possibilitanto e influenciando outros cientistas na busca por novos fenômenos.
Via: Futurism
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