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sábado, 21 de agosto de 2021

Campo magnético da Terra poderia ajudar na datação de artefatos arqueológicos, diz estudo

 

O método de datação através de radiocarbono implica a existência de restos orgânicos, que muitas vezes não estão disponíveis em locais que datam de mais de cinco mil anos.

Em um artigo publicado na última edição da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), os pesquisadores do Instituto de Oceanografia Scripps e do Departamento de Antropologia da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos EUA, propõem usar as mudanças do campo magnético da Terra como método de datação.

Para o conseguirem, os cientistas estudaram artefatos do período Neolítico (entre 8.200 a 5.500 anos atrás) informa o UC San Diego News Center.

"O campo magnético da Terra mudou significativamente no passado [...] Conjuntos de dados precisos sobre seu comportamento no passado também fornecem uma ferramenta de datação, mas até agora tínhamos poucas evidências de mudanças no campo magnético durante o período Neolítico e períodos anteriores na região do Levante", disse a geofísica da Scripps Lisa Tauxe, citada na matéria.

Em seu estudo, os pesquisadores apresentaram novos dados de alta qualidade sobre a força do antigo campo magnético da Terra (arqueointensidade) para 129 espécimes de quatro locais arqueológicos na Jordânia, abrangendo o período de 7.752 a.C. a 5.069 a.C. - o registro mais antigo do Levante, da Turquia moderna e da antiga Mesopotâmia.

"O Neolítico, estudado nesta pesquisa, foi um período de grandes mudanças na história humana, especialmente na transição de sociedades nómadas para sociedades agrícolas e sedentárias", explicou Thomas E. Levy, diretor do Centro de Ciberarqueologia e Sustentabilidade (CCAS, na sigla em inglês) do Instituto Qualcomm, e codiretor do Centro Scripps de Arqueologia Marinha (SCMA, na sigla em inglês), citado pelo portal.

Simulação do campo magnético da Terra
© FOTO / AUBERT ET AL./IPGP/CNRS PHOTO LIBRARY
Simulação do campo magnético da Terra
Lisa Tauxe observou que os resultados de sua pesquisa "sugerem que um dos campos magnéticos mais fracos dos últimos dez mil anos no Levante ocorreu por volta de 7.600 a.C., quando era cerca de metade do campo magnético de hoje [...] Esse campo recuperou sua força a um ritmo relativamente rápido durante os 600 anos seguintes, e depois enfraqueceu gradualmente até 5.200 a.C.". A cientista indicou que tais leituras regionais são consistentes com os modelos geomagnéticos globais.

Os pesquisadores também investigaram descobertas feitas em Wadi Fidan do período de cerâmica neolítica - entre 8.300 a 6.500 anos atrás - quando as primeiras sociedades humanas começaram a experimentar a produção de cerâmica, que se tornou algo importante para armazenar bens alimentares.

"Os novos dados da arqueointensidade destes artefatos estão nos ajudando a preencher lacunas e a definir a resolução da curva arqueomagnética, melhorando nossa compreensão das mudanças passadas no campo magnético da Terra na região do Levante", observou Tauxe, citada pelo UC San Diego News Center.

Uma das ferramentas de pedra distintas, feita com uma tecnologia de quebra de sílex antiga conhecida como Nubian Levallois.
Uma das ferramentas de pedra distintas, feita com uma tecnologia de quebra de sílex antiga conhecida como Nubian Levallois.
A equipe também investigou um material promissor para a medição de arqueointensidade: o sílex. Enquanto a cerâmica e vários outros materiais à base de argila são amplamente investigados em estudos arqueomagnéticos, o uso do sílex é muito menos comum, embora fosse a matéria-prima principal na fabricação de ferramentas no Paleolítico, Neolítico e até mesmo na Idade do Bronze. Nesses períodos, rochas siliciosas de grão fino eram queimadas para lascar a pedra com mais facilidade: o aquecimento ajudava a propagar fraturas no material, tornando mais fácil a produção de ferramentas de pedra.

Existem, no entanto, poucos dados arqueomagnéticos originários do período em que apareceram os assentamentos, a mesma época em que os animais foram domesticados e a dieta mediterrânea surgiu.

Ainda assim, com base nos resultados de sua pesquisa, os cientistas estão convencidos de que o arqueomagnetismo pode agora se mostrar valioso como ferramenta para a datação quando o radiocarbono não está disponível ou não é suficiente.

Poder de magia Vodu





Quando pensamos em vodu, sempre nos vem à mente bonecos sendo espetados por agulhas. Este conceito pode ser visto até mesmo em um recente comercial de TV, onde uma garota faz uma magia contra um rapaz lançando mão de uma prática vodu. Contudo, esse grupo religioso misterioso envolve muito mais que isso. Nos Estados Unidos, por exemplo, o vodu é praticado há mais de cem anos nos Estados de Louisiana e Mississipi. No Haiti, quase toda a população se envolve com o vodu – o país tem o voduísmo como religião oficial. Já no Brasil, o seu exercício foi veiculado com grande sincretismo, pois se misturou ao catolicismo nordestino e aos cultos afros. 

 O pesquisador Josh Macdowell atribui a busca pelo oculto à curiosidade humana, que conduz o homem ao esforço pelo conhecimento das coisas secretas, aquelas que parecem extrapolar os cinco sentidos. De fato, desde épocas remotas, o homem tem perseguido desvendar o oculto. Segundo comenta a psicóloga e professora universitária Any Lílian, “a busca permanente pelo oculto, em geral, é o que todos fazemos ao tentar alargar nossos conhecimentos, o que pode ser saudável, pois muito do conhecimento filosófico e científico construído pela humanidade se originou de ‘mistérios’ tidos como ocultos no passado, mas que estão desvendados no presente”. Entretanto, o que temos diante de nós aqui é uma manifestação religiosa rigorosamente ocultista envolvendo elementos que, para muitos, não passariam de lendas religiosas de filmes de terror. Serpentes, fetiches, zumbis, cemitérios e outros itens dão conta de atrair a atenção dos pesquisadores ao “mundo vodu”. 

O que pretendemos nesta matéria não é promover o voduísmo, mas reportar seus mistérios e crenças exóticas, esclarecendo e informando nossos leitores. O termo vodum ou vodu, como chamamos, teve sua origem no Oeste da África, num reino chamado Daomé, atualmente conhecido como Benin.Com a escravidão no século 19, os nativos de Daomé foram capturados e levados para que fossem trocados por armas e alimentos por mercadores europeus, o que os levou a se estabelecer em muitas partes das Índias Ocidentais e no Haiti. 

Como na época a igreja católica demorou a constituir um clero que pudesse batalhar pela religião cristã no Haiti, esta ausência prolongada deu aos escravos a oportunidade de combinarem a sua religião, o vodu, com o catolicismo, formando um denso sincretismo (mistura) religioso. Diz-se que 95% dos haitianos são católicos e 100%, adeptos do vodu. Tanto é assim que, às vezes, é difícil determinar onde acaba o catolicismo e começa o voduísmo. O presidente haitiano, Jean Bertrand Aristides, ex-padre católico, declarou, em abril de 2003, o vodu como religião oficial do país. Com essa posição do governo, os casamentos realizados no vodu passaram a ser aceitos e considerados oficiais, tendo valor religioso, como ocorre com as demais religiões ao redor do mundo. Contudo, apesar da proeminência voduísta no país, existe também um trabalho missionário cristão que tem incomodado o sossego desse grupo. 

 O fundador da Missão Evangélica do Norte do Haiti, Jean Berthony, promove anualmente uma campanha evangelística no país, o que tem gerado muitos resultados. Numa dessas ocasiões, as autoridades locais proibiram o seu trabalho, declarando que a cruzada evangelística do pastor Berthony teria sido a responsável por expulsar todos os espíritos vodus do país durante um tempo. Mas a importância do vodu no Haiti ultrapassa o âmbito religioso. O turismo haitiano tem explorado o voduísmo com afinco. Até a ministra do turismo, Martine Deverson, disse: “Hoje em dia existe uma consciência maior do patrimônio cultural do Haiti, e o vodu, apesar de freqüentemente ser confundido com magia negra, pode ser fator de atração para os visitantes”. Maio é o período do ano mais ativo para os adeptos do vodu, pois é quando se intensifica o ritual e magias em busca da “felicidade”. 

 Como em muitas religiões, o vodu também possui um templo. Mas o que caracteriza o santuário é uma coluna chamada poteau-mitan. Localizada no centro do templo, essa coluna é considerada sagrada pelos seguidores e é em sua volta que as cerimônias de comunicação com as divindades são realizadas. Ao redor da poteau encontram-se desenhos decorativos chamados vevers. São representações heliográficas de diversas entidades adoradas no vodu. Aliás, entidades é que não faltam no vodu, que possui um grande panteão. Os nomes das divindades se alteram, dependendo da região onde o ritual é praticado, mas a maioria dos adeptos dessa prática considera que o panteão veio do Oeste africano. 

 As entidades desses panteões, por muitas vezes, são consideradas pelos adeptos como espíritos de pessoas que já morreram, homens que tiveram importância dentro da comunidade religiosa, príncipes ou sacerdotes. Esses espíritos levam o nome de loas, e podem ser classificados em entidades de dois grupos: Rada:: entidades transmitidas por Daomé. Petros : entidades que, ao longo do tempo, infiltraram-se na prática religiosa vodu. Segundo a crença vodu, as manifestações dos grupos petros e rada têm personalidades e sensibilidades definidas e procuram sempre seguir uma família específica de adeptos. Outras divindades são públicas, manifestando-se em qualquer pessoa. 

Hungans e mambos. xistem algumas informações que apontam o voduísmo como uma religião matriarcal, na qual a mambo é conhecida também como rainha, porém, é o hungan que preside o hunfort, o santuário religioso. O sacerdote vodu possui várias posições: atua como curandeiro, adivinho e exorcista. Nas comunidades em que se observa a falta do sacerdote a mulher toma a frente, sendo considerada a maior autoridade religiosa. A maioria das religiões possui líderes que conduzem seus cultos e rituais. No vodu isso também existe, eles são conhecidos por hungans. 

A mulher também tem a sua participação, porém, a terminologia a ela conferida é mambo. Geralmente, as cerimônias são realizadas no período noturno. Fazem parte do ritual: bebidas de rum, frutas e jarros de barros. As bebidas e comidas são erguidas e oferecidas aos loas, para invocá-los. No intuito de alegrar essas entidades, os voduístas lhes oferecem também sacrifícios de aves, porcos, galinhas, bodes e afins. Após as oferendas com danças, os loas possuem os corpos de seus súditos. É interessante que nas possessões os indivíduos não possuem consciência daquilo que fazem e, conseqüentemente, não se lembram de nada após o término do ritual. 

 No vodu, mais ou menos como ocorre na Umbanda, as danças em volta da ponteau-mitan são de suma importância, pois servem para se obter a espiritualidade: as pessoas que envolvem com a dança são mais rapidamente possuídas. Para cada divindade existe um tipo de música, instrumento e ritmos específicos, segundo o gosto de cada loa, que exige que tudo seja purificado e consagrado para o ritual. Na Umbanda, os atabaques também são consagrados para fazer que os orixás de Aruanda e Orum se manifestem. 

 As serpentes também fazem parte de alguns cerimoniais. No ritual chamado mambo, o réptil é retirado de um cesto e posto bem próximo do rosto da sacerdotisa que, ao tocar no animal, recebe, supostamente, visão especial e poderes sobrenaturais. Segundo a crença vodu, os primeiros homens criados eram cegos e foi justamente a serpente que conferiu visão à espécie humana. Sem dúvida, o boneco vodu é o primeiro elemento que vem à mente dos leigos quando se fala em voduísmo. Tal objeto é empregado para invocar os poderes dos deuses do vodu e recebe o nome de fetiche, que significa feitiço. O fetiche é confeccionado por quem irá realizar o trabalho de magia e, enquanto é feito, a pessoa tem de mentalizar os objetivos que quer alcançar com o ritual e “transmitir” sua energia ao boneco. O fetiche deve ser feito com a semelhança anatômica de uma pessoa: cabeça, tronco e membros. Partes indispensáveis para a “eficácia” da magia são os órgãos genitais masculinos ou femininos. 

 O boneco precisa ser batizado com o nome da pessoa que irá representar e, geralmente, é feito de massa de modelar, nunca de pano ou outro material. Segundo as sacerdotisas, tais bonecos são feitos para realizar o bem, para se alcançar prosperidade e curas. O que pessoa precisa fazer é perfurá-los com espetos ou alfinetes. Mas na prática as intenções nem sempre são essas. Outro elemento do culto vodu é o zumbi. O cinema norte-americano popularizou esses “personagens” em seus filmes. Todavia, os seguidores do vodu dizem o seguinte: “Aquilo que o cinema mostra é totalmente diferente do que é feito na prática vodu. 

Os zumbis não são pessoas mortas, como divulga o cinema”. Na verdade, segundo os ensinos vodus, o processo para se chegar a ser um zumbi é feito por meio de ervas que contêm substâncias capazes de deixar a pessoa em um estado de “morto-vivo”. Esses compostos de ervas deixam o batimento cardíaco mais lento. As ervas utilizadas pelos sacerdotes têm a capacidade de dilatar as pupilas, fazendo a pessoa perder a sensibilidade à luz e deixando-a em um estado de transe, o que facilita o processo de ritual feito pelo sacerdote, uma vez que o candidato torna-se totalmente manipulável. 

 O pesquisador e antropólogo do museu botânico da universidade de Harvard, Estados Unidos, Wade Davis, que se envolveu com a sociedade secreta do Haiti, foi procurado há algum tempo por dois psiquiatras que acreditavam existir uma poderosa droga capaz de transformar uma pessoa em zumbi. Davis explicou o seguinte: “O ritual se dá por meio da magia negra [...] a vítima tem todo o indício de morte aparente, quase não respira, tem a pele fria, quase não tem pulsação e, mesmo assim, está viva”. Isto se deve ao fato de a pessoa ficar horas sem oxigenação no cérebro, o que reduz o seu nível de consciência. O curioso é que entre os componentes da fórmula utilizada pelos feiticeiros podem ser encontrados narcóticos, tetradotoxina, veneno neurotóxico e até veneno de rãs. 

O feitiço do zumbi Dentro do sistema de crenças vodus, o zumbi é um dos feitiços mais temidos. Muito mais do que a magia dos bonecos. O bokor, praticante de magias e feitiços, possuído por uma entidade chamada Baron Samedi, fornece as diretrizes para a pessoa que deseja praticar a magia. O “cliente” tem de ir ao cemitério, à meia-noite, e ali apresentar ofertas especiais às divindades. 

Dali, ele deve tomar um punhado de terra para cada pessoa que deseja matar (esta é considerada uma magia negra para a morte). Após pegar a terra, o praticante deve espalhá-la pelos lugares em que suas vítimas costumam passar. Depois, retira algumas pedras de um túmulo, as quais servirão como instrumentos para realizar o designo maligno. Quando o praticante joga a pedra na porta da casa da pessoa para qual a magia foi direcionada, a vítima começa a adoecer e a emagrecer, chegando à morte em um curto espaço de tempo. Mas, segundo a crença vodu, o feitiço pode ser desfeito. Se por acaso esta pessoa for diagnosticada a tempo de que recebeu o tal feitiço, ela deve procurar um hungan rapidamente para retirar-lhe a magia e expulsar os maus espíritos. 

 Biblicamente, sabemos que o crente não precisa se preocupar com feitiços de nenhuma espécie, por mais assustadores que sejam. A palavra de ordem para que o cristão não seja alvo destes e de outros dardos do diabo é temer a Deus: “O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34.7). Em nossas vidas, a maldição sem causa não se cumpre (Pv 26.2). Apesar de tudo isso, existe uma certa militância por parte de alguns voduístas em insistir que a magia vodu trabalha para o bem. No vodu, a idéia de distinção entre a magia do bem e do mal é difundida com esmero, pois a sacerdotisa ou o sacerdote geralmente recusa-se a realizar magia negra que, segundo eles, se destinaria apenas aos bokors – oficiantes do ritual com fins maléficos. Assim, hungans e manbos realizam rituais para o “bem” e os bokors, para o mal. Analisando algumas manifestações afro-brasileiras, vemos que existe também uma grande preocupação em não macular sua prática religiosa, a fim de que seus conceitos e propósitos não sejam confundidos. Os umbandistas, por exemplo, se esforçam em pregar que sua religião desenvolve magias voltadas para o bem, enquanto que a Quimbanda, para o mal. 

 Todavia, ao verificarmos as práticas observadas pelos dois segmentos, constatamos que seus elementos ritualísticos são rigorosamente idênticos. Por exemplo, as oferendas com sacrifícios de animais e os toques dos tambores e danças são partes peculiares dos cultos afros. Semelhantemente, isso ocorre também no Candomblé, onde a prática de sacrifícios de animais é “exigida” pelas entidades por ocasião das possessões dos espíritos. Podem-se alterar os nomes, mas as castas espirituais são as mesmas: orixás africanos e santos católicos dividem os mesmos altares. Se no vodu o lado da “esquerda” existe, no Brasil temos a Quimbanda. Tal como no voduísmo, nos cultos afro-brasileiros também são feitos “trabalhos” em cemitérios e oferendas em cachoeiras, encruzilhadas, etc. Aliás, muitas iniciações da Quimbanda são feitas em cemitérios. Enquanto no vodu confeccionam-se fetiches batizados com o nome da pessoa que se almeja atingir, nos cultos afro-brasileiros costuram-se as bocas dos sapos com o nome da pessoa dentro. 

O vodu pede um período de preparo para os iniciados, no Candomblé o iniciado deve se preparar por alguns meses. Os pais e mães-de-santo possuem os mesmos atributos dos hungans e das mambos. A prática vodu é feitiçaria sem maquilagem. A Bíblia identifica tais práticas como cultos demoníacos. A história relata que a igreja primitiva teve de ser submetida a constantes advertências por parte dos apóstolos porque os cristãos daquele tempo eram seduzidos a buscar nos feitiços e magias a “felicidade”. Hoje em dia, é isso o que constatamos entre aqueles que não têm suas vidas regidas pela Palavra de Deus.

 A Bíblia é expressa em apresentar sua oposição aos sacrifícios dos cultos afro-brasileiros ou voduístas: “Que digo pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam é a demônios que a sacrificam e não a Deus...” (1Co 10.19,20). 

 Os haitianos praticantes do vodu acreditam que o homem possui duas almas: Gros bon ange: cuja tradução é: “grande anjo bom”. Essa alma, segundo acreditam os haitianos, tem a capacidade de sair do corpo enquanto a pessoa dorme. E, se não retornar, a pessoa morre. Petit bon ange: traduzido quer dizer “pequeno anjo bom”. Essa alma, segundo crêem, proteger e guiar o adepto. 

Quando a pessoa morre, ela permanece por alguns dias guardando o corpo. Somente após um período de nove dias, contando a partir do sepultamento, é realizado um ritual para afastá-la. Como a reencarnação faz parte da crença vodu, seus praticantes acreditam que a petit bon ange se transforma em algum objeto ou animal, geralmente uma grande serpente. Após a transformação, se aos rituais de sacrifícios e cerimônias, sob a responsabilidade dos parentes, forem negligenciados, a vingança da petit bon ange se volta contra eles. 
12/2/2011


 Carlinhos Lima - Pesquisas Leia mais sobre Umbanda Astrológica aqui


Astrofísica: Sinais inéditos podem indicar vida inteligente fora da Terra



Pulsos eletromagnéticos vindos da Grande Nuvem de Magalhães não correspondem a nenhum fenômeno natural conhecido 


A espécie humana não é nada discreta. Desde as primeiras transmissões radiofônicas da história, no final do século 19, cada notícia que corre o mundo na garupa de ondas eletromagnéticas também inicia uma viagem pelo espaço — e pode alcançar, claro, ouvidos alienígenas, que passarão a saber da existência de nossa minúscula civilização inteligente na periferia da Via Láctea.
O oposto também é verdade: é bem provável que qualquer grupo de ETs com algum grau de desenvolvimento tecnológico emita sua próprias ondas, que alcançariam eventualmente nossos olhos e ouvidos. Ficou com medo? Então aperte os cintos: há bons motivos para acreditar que isso acabou de acontecer.

Uma dupla de teóricos de Harvard analisou 17 pulsos eletromagnéticos muito, muito intensos e com milésimos de segundo de duração que alcançaram a Terra nos últimos dez anos. E descobriram que não há nenhum fenômeno natural conhecido capaz de produzir radiação com essas características. “Essas irrupções de rádio são muito intensas, principalmente considerando sua pequena duração e sua origem distante. Nós não conseguimos estabelecer com confiança uma fonte natural para elas”, afirmou o teórico Avi Loeb, um dos autores do artigo científico, à assessoria de Harvard. “Vale a pena considerar a possibilidade de que a origem seja artificial.”

Um dos pulsos — que veio da direção da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea — brilhou com a intensidade de 100 milhões de sóis. Bom, se a fonte for artificial mesmo, teria de vir de uma civilização muito mais avançada que a nossa – só assim ela teria teria condições técnicas de fazer uma emissão desse calibre. Segundo os cálculos Loeb e de seu parceiro Manasvi Lingam, seria necessário forrar a superfície de um planeta com o dobro do tamanho da Terra com painéis solares só para coletar a energia necessária para o feito. Depois, um sistema de resfriamento também do tamanho de dois planetas precisaria ser usado para evitar que o sobreaquecimento derretesse todo o equipamento. Nada disso é impossível do ponto de vista da física, mas a engenharia necessária é inimaginável.
É claro que ninguém em sã consciência faria uma estrutura desse tamanho para usá-la de lanterna. O mais provável, segundo Loeb, é que esses pulsos de radiação sejam usados para acelerar naves espaciais de até um milhão de toneladas a velocidades próximas à da luz. 
É o seguinte: um dos maiores problemas técnicos de uma viagem espacial de longa distância é que todo veículo precisa carregar seu próprio combustível. E são necessários muitos e muitos litros combustível para percorrer alguns anos-luz em uma velocidade razoável. Tantos, de fato, que o peso do tanque cheio acabaria impedindo essa nave espacial hipotética de sair do lugar. Não rola. A saída é deixar a fonte de energia da nave em seu planeta de origem, em forma de um canhão de radiação eletromagnética que a impulsione espaço adentro. Esse método de propulsão é o preferido do visionário e bilionário russo Yuri Milner, que prometeu usar a ideia (apoiada inclusive por Stephen Hawking) para enviar naves não-tripuladas ao planeta potencialmente habitável mais próximo da Terra, Proxima b
Explicado o objetivo dos pulsos, resta saber porque eles duram tão pouco e aparecem com alguma frequência. Para isso os pesquisadores de Harvard também têm uma solução elegante: se esses sinais de rádio estão sendo gerados de um ponto fixo em outra galáxia, o movimento dela através do espaço em relação a nós teria o mesmo efeito de um giroflex de carro de polícia — que só nos ilumina em intervalos periódicos. Pense em um holofote gigante cortando os céus. 
Loeb e Lingam admitem que o trabalho é pura especulação. Mas não custa nada pôr a ideia em discussão. “A ciência não é uma questão de crenças, mas de evidências”, afirmaram os pesquisadores. “Mas decidir o que é ou não possível antes do tempo limita nossas possibilidades. Vale a pena disseminar novas ideias e deixar os dados julgarem se elas são verdadeiras.”

Fonte: Super Interessante


O SEGREDO DOS NÚMEROS 3, 6 e 9




Nikola Tesla - O SEGREDO DOS NÚMEROS 3, 6 e 9


Uma suposta descoberta recente de desenhos de Nikola Tesla revelando um mapa de multiplicação que contém todos os números em um sistema simples de se usar foi descoberto. Os desenhos foram descobertos em uma loja de antiguidades em Phoenix, capital do Arizona, por Abe Zucca, segundo o site CBS News. Acreditam que os desenhos tenham sido criados nos últimos anos do Laboratório de Energia Livre de Tesla, o Wanderclyffe. O manuscrito aparenta ter muitas soluções para perguntas ainda sem respostas sobre matemática. Os esboços estavam escondidos em um baú com vários outros desenhos e manuscritos, desde tecnologias portáteis à sistemas de energia livre. Alguns já são conhecidos do público, enquanto outros ainda não são. Nicola-Tesla - To no Cosmos O “Mapa para Multiplicação” ou a “Espiral Matemática”, foi a descoberta mais notável. Dias após a descoberta o matemático, Joey Grether trabalhou duro para decifrar o sistema e obteve êxito. Grether sugere que a Espiral não apenas explora a multiplicação como uma rede entrelaçada, mas também ‘oferece um entendimento visual de como todos os números são auto-organizáveis em 12 posições de componibilidade’. “Esse dispositivo nos permite ver os números como padrões, a formação de números primeiros, primos gêmeos, multiplicação e divisão, também outros sistemas que eu acredito que ainda serão descobertos”, diz o Professor Joey. 

O diagrama é bastante intuitivo, permitindo os estudantes a verem como os números trabalhão juntos baseados em uma espiral com 12 posições. 12 ou múltiplos de 12, é o maior sistema de números altamente compostos, o motivo do qual temos 12 meses em um ano, 12 polegadas na medida de ‘pés’, 24 horas em um dia, e por aí vai. Tesla é conhecido pela frase: “Se você soubesse da magnificência dos números 3, 6 e 9, então você teria a chave do Universo”. 

 Quando a “Espiral Matemática” é analisada, a soma repetida dos dígitos dos números 3, 6, 9 e 12, se repetem constantemente na mesma sequência, 3, 6, e 9. Seria disso que Tesla estava falando? É difícil dizer, mas Joey Grether parece acreditar que sim. “Essa avanço é fenomenal. Se conseguíssemos que todos os estudantes do planeta usassem essa técnica, para brincar com ela, e ajudassem a descobrir como usá-la, nós conseguiríamos deixar de lado a aversão cultural que o povo tem em relação à Matemática. Ao invés de memorizar a tabela de multiplicação, poderíamos aprender a posição dos números e ter um entendimento melhor de como eles funcionam.” Juan Zapata, aluno do Professor Joey disse: “Eu costumava dizer que era ruim em matemática… porque isso é o que todos dizem. Mas agora, eu tô tipo, cara, isso é muito fácil”. Um outro fato curioso sobre a ‘Espiral de Tesla’, é que ela é datada em 12/12/12, 1912. Grether e seus alunos querem que dia 12 seja um feriado nacional em homenagem a um dos maiores cientistas que já existiu na face da Terra. Nikola Tesla.






SATURNO em OPOSIÇÃO com MARTE




Extremamente difícil, porque o indivíduo sente que todas as coisas que tenta fazer estão bloqueadas pelas circunstâncias ou oposição dos outros. Sentimento de raiva, irritação e frustração. Problemas com parentes, empregados ou funcionários públicos. No passado, a pessoa criou uma estrutura errada de agir, conseqüentemente, terá sua capacidade limitada agora. 

O indivíduo precisa evitar enfrentar pessoas que são contra suas idéias ou conspiram contra ele, pois poderá ser uma prova muito forte num momento em que está emocionalmente tenso. A melhor forma de utilizar esta energia de Marte reprimida por Saturno, é realizar trabalhos árduos e atividades físicas, embora com precaução para evitar acidentes, principalmente com objetos de metais afiados e pontudos. É melhor mostrar sua sensibilidade para evitar envolvimentos desagradáveis ou problemáticos. 

Como também evitará tornar-se vítima de sua própria raiva contida e de caminhos perigosos. Poderá ficar dividido entre liberar ou reprimir sua violência. Problemas de saúde relacionados à parte óssea, podendo ocorrer deformações ósseas, artrites, arterioscleroses ou pressão alta. Sendo bom uma revisão da saúde através de exames cuidadosos.
7/9/2011





As mais vistas da semana


Cientistas captam IMAGENS extraordinárias de galáxias distantes

 


Além de seu apelo visual, as imagens compiladas pelos astrônomos revelam detalhes sem precedentes de como as galáxias surgiram no espaço.

Cientistas conseguiram criar imagens em alta definição de galáxias distantes, informa um comunicado do Instituto de Radioastronomia dos Países Baixos (ASTRON).

As observações foram feitas utilizando a LOw Frequency ARray (LOFAR), a maior rede de radiotelescópios de baixa frequência atualmente em operação na Terra, tendo a capacidade de combinar observações de cerca de 70.000 antenas espalhadas pela Europa usando uma técnica chamada radiointerferometria, que lhe permite tomar algumas das observações de rádio mais sensíveis do céu noturno.

Esta tecnologia já forneceu aos cientistas dados valiosos sobre o Universo, mas as novas observações superam as informações coletadas até agora por oferecerem 20 vezes a resolução usual. Isto porque as operações padrão do LOFAR utilizam apenas as antenas localizadas nos Países Baixos, que cobrem uma área de 120 quilômetros, enquanto as novas imagens de alta resolução foram obtidas de uma rede de radiotelescópios espalhados pela Europa cobrindo uma área de 2.000 quilômetros.

As observações da LOw Frequency ARray (LOFAR) revelam a estrutura de uma galáxia distante cuja luz foi dobrada pela gravidade ao redor de um aglomerado maciço de galáxias em sua frente
As observações da LOw Frequency ARray (LOFAR) revelam a estrutura de uma galáxia distante cuja luz foi dobrada pela gravidade ao redor de um aglomerado maciço de galáxias em sua frente

"Nosso objetivo é que isto permita à comunidade científica utilizar toda a rede europeia de telescópios LOFAR para sua própria ciência, sem ter que passar anos para se tornar especialista", disse Leah Morabito, astrônoma da Universidade de Durham, Reino Unido, ao ASTRON.

Jatos de partículas de buracos negros

Um total de 11 estudos publicados na edição especial da revista Astronomy & Astrophysics são dedicados a um dos mais surpreendentes fenômenos associados ao comportamento galáctico: os jatos de partículas relativistas lançados no espaço intergaláctico pelos buracos negros supermassivos que estão ativos no centro das galáxias, que apenas podem ser vistos em comprimentos de onda de rádio.

Enquanto o resto dos resultados usam a antena de banda alta LOw Frequency ARray (LOFAR), logo acima da banda de rádio FM, esta é uma galeria de como os jatos de rádio de buracos negros aparecem nas frequências mais baixas, logo abaixo da banda de rádio FM, onde o comprimento de onda é cinco vezes maior e estamos olhando para os elétrones mais antigos
© FOTO / C. GROENEVELD
Enquanto o resto dos resultados usam a antena de banda alta LOw Frequency ARray (LOFAR), logo acima da banda de rádio FM, esta é uma galeria de como os jatos de rádio de buracos negros aparecem nas frequências mais baixas, logo abaixo da banda de rádio FM, onde o comprimento de onda é cinco vezes maior e estamos olhando para os elétrones mais antigos

Sabe-se que quando algo passa o limiar crítico de um buraco negro, chamado horizonte de eventos, torna-se impossível escapar da atração gravitacional. Mas a região em torno de um buraco negro ativo é muito dinâmica, com o material girando em um disco ao redor do buraco negro, semelhante ao que acontece quando a água desce por um dreno.

"Estas imagens de alta resolução nos permitem ampliar para ver o que realmente acontece quando os buracos negros supermassivos lançam jatos de rádio, o que antes não era possível em frequências próximas à banda de rádio FM", explicou Neal Jackson, astrônomo da Universidade de Manchester, Reino Unido, ao ASTRON, em referência ao material que flui dos centros de algumas galáxias a uma velocidade próxima à da luz, e que emite fortes ondas de rádio.

As galáxias analisadas incluem a 3C 293, uma galáxia com enormes e peculiares lóbulos de rádio que sugerem um fluxo de jato interrompido. Os pesquisadores concluíram que a galáxia passou por múltiplos períodos de atividade devido a interrupções de jatos e abastecimento intermitente de combustível, sugerindo que seu buraco negro supermassivo passou por pelo menos um período de inatividade.

Vento do tamanho de uma galáxia é revelado saindo de uma gigantesca fábrica estelar, em um núcleo envolto em poeira, que foi acionado quando duas galáxias se fundem
Vento do tamanho de uma galáxia é revelado saindo de uma gigantesca fábrica estelar, em um núcleo envolto em poeira, que foi acionado quando duas galáxias se fundem

Além disso, foi analisada uma galáxia que viajou mais de 11 bilhões de anos-luz, algo que geralmente é bastante difícil de observar em detalhe em baixas frequências.

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