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sábado, 12 de setembro de 2020

Luas de Júpiter estão aquecendo umas às outras, sugere estudo



Júpiter tem quase 80 luas e as quatro maiores são: Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Esses satélites naturais são mais quentes do que deveriam, uma vez que estão longe do Sol.

Acreditava-se que o planeta era responsável pela maior parte do aquecimento das marés das luas, mas um novo estudo publicado na revista científica Geophysical Research Letters relata que as interações lua-lua podem ter um papel mais importante ​​pelo aquecimento do que Júpiter sozinho.
"É surpreendente porque as luas são muito menores do que Júpiter. Você não esperaria que elas fossem capazes de criar uma resposta de maré tão grande", afirmou o autor principal do artigo, Hamish Hay, que desenvolveu a pesquisa quando era aluno da Universidade do Arizona, EUA, relata o portal Phys.org.
Compreender como as luas influenciam umas às outras é importante para os cientistas porque pode ajudar a esclarecer como ocorre a evolução do sistema lunar como um todo.
"Essas ressonâncias de maré eram conhecidas antes deste estudo, mas apenas por marés de Júpiter, que só pode criar esse efeito de ressonância se o oceano for realmente fino (menos de 300 metros), o que é improvável […]. Quando as forças das marés atuam em um oceano global, elas criam uma onda gigantesca na superfície que acaba se propagando ao redor do equador com uma certa frequência", explica Hay.

Ganimedes, satélite de Júpiter
Dessa forma, e de acordo com o modelo desenvolvido pelos cientistas, a influência apenas de Júpiter não pode criar marés com a frequência certa para ressoar com as luas porque os oceanos das luas são considerados muito espessos. Apenas quando os pesquisadores acrescentaram a influência gravitacional das outras luas é que começaram a ver as forças das marés se aproximando das frequências naturais das luas.
Ou seja, o empuxo e a atração gravitacional das luas de Júpiter pode ser responsável por mais aquecimento do que o gigante gasoso sozinho.
Há, todavia, ainda muitas dúvidas a serem esclarecidas. Os cientistas esperam voltar ao tema para descobrir, por exemplo, qual é a verdadeira profundidade dos oceanos nessas luas de Júpiter.

Hubble indica que há importante 'ingrediente' faltando na matéria escura



O Telescópio Espacial Hubble, da NASA, e o Very Large Telescope (VLT), da ESA, no Chile, descobriram que há um ingrediente importante faltando nas equações sobre a matéria escura.

Isso explicaria o motivo pelo qual há uma grande discrepância na distribuição da matéria escura nos aglomerados de galáxias em comparação com os nossos modelos computacionais, segundo publicado na revista Science.
Os novos dados do telescópio Hubble revelam concentrações muito elevadas de matéria escura, o que intriga os cientistas.
Estas concentrações descobertas são incompatíveis com modelos teóricos, indicando uma lacuna em nosso entendimento, pois podem estar errados.
"Uma possível origem para essa discrepância é que podemos estar perdendo algumas físicas importantes nas simulações", afirmou o astrofísico do Instituto Nacional de Astrofísica da Itália, Massimo Meneghetti.
A equipe de Massimo Meneghetti observou 11 aglomerados de galáxias utilizando o Telescópio Hubble e o Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul.
Os pesquisadores identificaram algumas pequenas lentes gravitacionais, geradas por galáxias individuais dentro dos aglomerados, fato que não aparece nas simulações dos aglomerados, indicando um excesso de matéria escura.

A matéria escura
"Os aglomerados de galáxias são laboratórios ideais para entender se as simulações de computador do Universo reproduzem de forma confiável o que podemos inferir sobre a matéria escura e sua interação com a matéria luminosa", explica Meneghetti.
A matéria escura representa um quarto de todo Universo, onde a matéria comum corresponde a apenas 5% de sua composição.
De acordo com Piero Rosati, coautor do estudo, graças à pesquisa a equipe foi capaz de associar as galáxias a cada aglomerado e estimar suas distâncias.

Caos ordenado: é revelado mistério por trás das tempestades polares de Júpiter



Os cientistas descobriram que condições são necessárias para que as peculiares tempestades geométricas ocorram nos polos do maior planeta do Sistema Solar.

Júpiter é conhecido por sua atmosfera tempestuosa. Desde que a sonda Juno atingiu sua órbita em julho de 2016, os cientistas tiveram acesso a informações e imagens que os ajudam a entender melhor o que está por trás do clima intenso deste gigante gasoso.
Mas além de fornecer respostas, Juno criou muitas novas questões. Os dados permitiram ver os polos de Júpiter de perto pela primeira vez, revelando um fenômeno que até agora não tinha explicação, escreve o portal Science Alert.
Tempestades distribuídas em perfeita forma poligonal em Júpiter são encontradas nos polos norte e sul do planeta gasoso cercando uma tempestade localizada no centro.
No polo norte de Júpiter há nove ciclones: um no centro e oito distribuídos ordenadamente em torno dele, com todos girando no sentido anti-horário.
No polo sul, Juno registrou seis tempestades em 2016: uma no centro e cinco ao seu redor. Em 2019, um sétimo ciclone se juntou ao grupo e agora as seis tempestades externas cercam a central em forma hexagonal. Ao contrário das do polo norte, elas se movem no sentido horário.
Desde que foram observadas pela primeira vez em 2016, estas enormes tempestades, equivalentes em área aos EUA, têm mantido sua forma. Um novo estudo tentou descobrir por que elas ainda não se fundiram.
Com a ajuda de simulações numéricas de ciclones, os astrônomos da Universidade da Califórnia em Berkeley, EUA, conseguiram encontrar duas condições sob as quais as tempestades podem permanecer estáveis por longos períodos de tempo sem se tornarem uma única tempestade gigante.
A primeira é a profundidade do ciclone, ou seja, até onde ele chega na atmosfera do planeta gasoso. Se fosse muito raso, as tempestades se fundiriam.

© FOTO / NASA/JPL-CALTECH/SWRI/MSSS/GERALD EICHSTÄDT/SEÁN DORAN
Vórtice escuro na atmosfera de Júpiter
Mas o principal fator responsável pela forma dos ciclones de Júpiter é um fenômeno conhecido como blindagem de vórtice. Assim, os vórtices, ou ciclones de Júpiter, são rodeados por um anel que se move na direção oposta à sua própria.
"Se este escudo for muito fraco, as tempestades se fundirão. Se for muito poderosa, a tempestade e sua blindagem se separariam uma da outra, resultando em uma confusão de tempestades", detalhou o portal Science Alert sobre o estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Tal significa que, para manter seu formato, tanto a profundidade dos ciclones quanto a força de sua blindagem de vórtice devem ser as corretas, concluiu o estudo.
Os cientistas, no entanto, ainda têm muitas perguntas sem resposta, pelo que estarão investigando o assunto mais a fundo.
"Não exploramos como os ciclones se formam, se se formam localmente ou se derivam para cima a partir de latitudes mais baixas. Além disso, não explicamos como é mantido o estado estável, ou seja, por que razão o número de ciclones não aumenta com o tempo. Além disso, não determinamos como a blindagem se desenvolve, ou por que somente os vórtices jovianos [de planetas gigantes gasosos] estão protegidos", explicaram os autores do estudo.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Universo pode estar se expandindo mais rápido do que imaginávamos



Observações experimentais com os radiotelescópios mais poderosos do mundo sugerem que, na prática, a constante de Hubble, que indica a velocidade de expansão do universo, tem valor maior que o teórico

Usando um conjunto internacional de radiotelescópios, pesquisadores do National Radio Astronomy Observatory (NRAO), nos EUA, realizaram um estudo que sugere que o universo está se expandindo a uma velocidade maior do que se acreditava. Isso sugere que o "modelo padrão", que descreve o comportamento do universo precisa ser revisto.
A velocidade de expansão do universo é indicada com a constante de Hubble, criada em 1929 pelo astrônomo Edwin Hubble (que deu nome ao Telescópio Hubble), e não é uma medida simples como a velocidade de um carro. Como o universo todo está se expandindo, os objetos mais distantes de nós se movem mais rapidamente do que os mais próximos.
Por isso a constante considera a distância. Segundo cálculos teóricos, as galáxias deveriam estar se movendo a uma velocidade de 67 km/s por megaparsec. Ou seja, a cada megaparsec (3.260 anos-luz) de distância, sua velocidade aumenta em 67 km/s.
O Megamaser Cosmology Project (MCP) usa uma rede internacional de rádiotelescópios para medir a constante de Hubble descobrindo e estudando galáxias cujas distâncias até nós podem ser medidas com precisão pelos astrônomos. O método de detecção é independente de dados usados em estudos anteriores, fornecendo suporte adicional para medidas experimentais da constante de Hubble.
Os cientistas procuraram galáxias que produzem emissões conhecidas como masers, uma espécie de "laser" composto por ondas de rádio, entre elas radiação de micro-ondas. Quando estas ondas passam por objetos imensos, como galáxias, a luz é refletida de uma forma que pode ser analisada para produzir uma medida precisa da constante de Hubble.
Quatro galáxias, localizadas entre 168 e 431 milhões de anos-luz da Terra, foram selecionadas pelos cientistas, que apontaram para elas os radiotelescópios mais poderosos do mundo em busca de radiação maser. Entre eles o Very Long Baseline Array (VLBA), Karl G. Jansky Very Large Array (VLA), e o Robert C. Byrd Green Bank Telescope (GBT), todos nos EUA, além do telescópio Effelsberg na Alemanha.
Quando o estudo foi concluído, os cientistas chegaram a um valor para a constante de Hubble que é cerca de 10% maior do que o previsto pelo modelo padrão: 73,9 km/s por megaparsec.
"Nossa medida da constante de Hubble é muito próxima de outras medidas recentes, e estatisticamente muito diferente das predições baseadas na Radiação Cósmica de Fundo de Micro-ondas (CMB - Cosmic Microwave Background Radiation) e no modelo cosmológico padrão. Isso indica que o modelo padrão precisa ser revisto", disse James Braatz, do NRAO.
Se as observações estiverem corretas, este valor maior do que o esperado para a constante de Hubble pode levantar sérias questões sobre o modelo padrão que descreve o universo. Conhecido como o modelo Lambda-CDM, ele é usado para prever a composição de toda a matéria e energia do universo, incluindo matéria comum, matéria escura e energia escura. Ele também nos fornece o conhecimento básico sobre a evolução do Universo desde o Big Bang.

Fonte: The Next Web

terça-feira, 23 de junho de 2020

Pesquisadores se deparam com estrelas 'invisíveis' (FOTO)



Novo estudo analisa um pelicular par de estrelas, que provoca o aparecimento e desaparecimento de uma terceira estrela distante como "por magia".

Uma estrela se iluminou e apagou. Logo então, voltou a se iluminar e apagar. Este curioso fenômeno foi observado pela sonda espacial Gaia entre julho e agosto de 2016.
was still very bright @ ~22:45 UT from Peter van de Kamp obs, Swarthmore College courtesy of @elnjensen


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Gaia16aye ainda estava muito brilhante às 22h45min a partir do Observatório Peter Van de Kamp, Swarthmore College cortesia de @elnjensen.
Um fator importante é que estas mudanças não eram provocadas pela própria estrela, mas sim por um objeto invisível situado entre a Terra e essa estrela, que deformava o espaço-tempo ao seu redor e amplificava a luz que emanava a estrela.
Agora, os pesquisadores identificaram o astro como uma estrela binária a 2.544 anos-luz da Terra que emite uma luz tão fraca que não a vemos. Desde sua identificação, o fenômeno de se iluminar e se apagar pela influência de sua gravidade, que observamos neste astro, é conhecido como Gaia16aye.
Nestes processos, as mudanças na iluminação do astro são sutis, mas neste caso foram bastante bruscas, segundo os pesquisadores da Universidade de Varsóvia, encarregados da pesquisa.


© FOTO / NASA
Estrelas brilhando por cima da camada de luz formada pela atmosfera da Terra, enquanto a Estação Espacial Internacional orbita a cerca de 400 km sobre a Terra
Este fenômeno sugere a presença de um objeto binário que produzia o fenômeno chamado de microlente gravitacional. Ou seja, o que ocorre quando a luz de um objeto distante e brilhante se curva ao redor de outro corpo massivo e vemos seu brilho através deste, situado a metade do caminho.
O que foi descoberto de Gaia16aye graças a este estudo? Agora sabemos que se trata de um sistema composto por duas estrelas anãs vermelhas que orbitam ao redor de um centro de gravidade a cada 2,88 anos terrestres.
"Não podemos ver absolutamente nada deste sistema binário, mas somente vendo os efeitos que este criou ao atuar como uma lente sobre uma estrela que se encontra atrás, podemos saber tudo sobre ele", declarou um astrônomo que antes pertenceu à Universidade de Varsóvia e que participou do estudo, Przemek Mróz.
Espera-se que este estudo seja útil na busca de buracos negros estelares solitários.

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