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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Astrofísica: Novo tipo de tempestades é descoberto em Saturno (FOTOS)



O novo tipo de tempestades descoberto em Saturno dura entre 1,5 semana e sete meses e tem uma extensão de 4.000 quilômetros.

Uma pesquisa divulgada pela revista Nature Astronomy inclui imagens que revelam um novo tipo de tempestade nas proximidades do Pólo Norte de Saturno.
Four large storms developed on Saturn's northern polar region in 2018 at almost the same latitude, spanning 200 days and interacting with each other in a complex way. Sánchez-Lavega et al.: https://www.nature.com/articles/s41550-019-0914-9 
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Veja outros Tweets de Nature Astronomy
Quatro grandes tempestades se desenvolveram na região do Pólo Norte de Saturno em 2018 quase na mesma latitude, durante 200 dias e interagindo uma com a outra de maneira complexa. 
Anteriormente, apenas eram conhecidos dois tipos de tempestades neste planeta: as relativamente pequenas, que aparecem como nuvens brilhantes e duram alguns dias, e as grandes manchas brancas, dez vezes maiores e com duração de meses.
"Até agora, conhecíamos apenas dois tipos de tempestades em Saturno: as gigantescas, de aproximadamente 20 mil quilômetros de extensão, e outras menores, de aproximadamente dois mil quilômetros", explicou Agustín Sánchez Lavega, da Universidade do País Basco, na Espanha.
Mas, entre março e setembro de 2018, o planeta foi palco de um fenômeno que nunca havia sido visto antes: uma sucessão de tempestades sequenciais que começaram inesperadamente, como focos isolados em diferentes latitudes do planeta e em diferentes momentos.

© FOTO / NASA / JPL-CALTECH / SSI
Tempestade em Saturno
O novo tipo de tormenta possui uma duração e extensão intermédias: dura entre 1,5 semana e sete meses e atinge cerca de 4.000 quilômetros.
As quatro tempestades, possuindo diferentes velocidades, acabaram interagindo umas com as outras até provocarem uma grande perturbação em todo o planeta.

© FOTO / NASA / JPL-CALTECH / SSI
Tempestade em Saturno
O estudo das tempestades em Saturno pode ajudar na compreensão dos fenômenos atmosféricos que não são diretamente visíveis, segundo o pesquisador.
A pesquisa ocorreu graças às imagens combinadas com as do telescópio espacial Hubble, enviadas pela sonda Cassini da NASA e a câmera PlanetCam do Observatório de Calar Alto.

Como serão travadas as guerras espaciais? Físicos fazem suas apostas



Na sua próxima reunião, a ser celebrada no início de dezembro, a OTAN deve declarar o espaço como um "domínio de combate", contrariando o Tratado do Espaço Sideral. Quais as consequências e qual o tipo de combate interespacial que podemos antever?

Os físicos Ian Whittaker e Gareth Dorrian, da Universidade de Trent em Nottingham, descreveram ao jornal britânico The Conversation como seriam os combates espaciais que a humanidade irá travar.
Se as estimativas estiverem corretas e a aliança militar OTAN realmente declarar o espaço como um "domínio de combate", em breve testemunharemos a militarização do espaço, que poderá ser munido tanto de armas capazes de destruir satélites, como de armamentos antimísseis espaciais.
Recentemente, a Rússia lançou um satélite comercial capaz de interagir com outros satélites no espaço. Apesar da missão desse satélite ser pacífica – ele irá fornecer serviços de manutenção a outros satélites em órbita – os físicos notam que o lançamento fez soar os alarmes na OTAN.

© AP PHOTO / SENIOR AIRMAN CLAYTON WEAR
Força Aérea dos EUA lança o foguete Space X Falcon 9, dedicado a fazer testes no espaço sideral
O fato de uma empresa russa ter a tecnologia indica que, muito provavelmente, as forças armadas já a detêm há algum tempo. Se um satélite civil é capaz de manobrar e aproximar-se de outro, um satélite militar provavelmente pode fazer o mesmo, sem ser detectado, com o intuito realizar uma sabotagem.
A França também anunciou recentemente o seu empenho na área: o país anunciou que iria lançar satélites "guarda-costas", armados com metralhadoras ou com lasers.
Esse anúncio foi feito na esteira da decisão norte-americana de criar uma Força Espacial, ligada à Força Aérea, em 2018. Foi dada a largada, e muitas outras nações devem fazer o mesmo.

© AP PHOTO / CAROLYN KASTER
Presidente dos EUA Donald Trump saúda o primeiro comandante da Força Espacial da Força Aérea do país, observados pelo Secretário de Defesa Mark Esper, em 29 de agosto de 2019

Guerra eletrônica espacial

Mas como os combates espaciais se dariam de fato? Um dos métodos possíveis envolve a irradiação de um intenso feixe de radiação em micro-ondas contra o objeto inimigo. De fato, isso já foi testado na Terra com o objetivo de forçar um carro em alta velocidade a parar, desligando todas as funções elétricas do veículo.
Se essa ideia for aplicada a um satélite, teríamos uma "arma de irradiação de energia" cósmica. Ela permitiria que uma nação neutralizasse um satélite de outra sem criar uma grande nuvem de detritos espaciais. Um ataque desse tipo poderia facilmente passar por um acidente e não seria difícil para o autor dos disparos negar qualquer envolvimento no incidente.
Os físicos notaram ainda o uso de interferências de rádio para inutilizar radares e comunicações. Isto não é uma novidade – as interferências de rádio são utilizadas como arma desde a Segunda Guerra Mundial.
Ao inundar o receptor de rádio do satélite com nada mais, nada menos do que ruído, é possível bloquear o recebimento de sinais genuínos e deixar o sistema do satélite inoperante. É como tentar ver a chama de uma vela tendo os olhos ofuscados por um farol de carro, descreveram os físicos.
Os satélites são testados com muito cuidado para que não emitam ruído de rádio. Mas se um satélite "hostil" estiver relativamente próximo e dirigir as transmissões diretamente contra o satélite, existe a possibilidade de as comunicações serem completamente interrompidas.
Um cenário de guerra eletrônica deste gênero sendo travada no espaço provavelmente já figura nas preocupações dos planejadores militares. Não esqueçamos que as operações em terra de muitas forças armadas atualmente já dependem de informações obtidas via satélite.

Armas cinéticas e satélite kamikaze

A maneira mais óbvia de atingir um satélite, segundo os físicos, é lançando um projétil sólido sobre ele. Satélites em movimento são dotados de alta energia cinética e inércia. Se um objeto se movendo mais devagar for colocado na trajetória do satélite, o resultado será uma coalisão bastante devastadora.
Esta estratégia, chamada "assassinato cinético", já foi empregada para descomissionar satélites e retirá-los definitivamente de operação. Países como os EUA, a Rússia e a Índia já demonstraram ser capazes de fazer isso. Tudo o que precisam é de uma plataforma de lançamento de mísseis em terra que lance um projétil contra o satélite. Mas se o míssil tiver como alvo um satélite estrangeiro, ele provavelmente seria detectado pelos radares.
Uma maneira mais sutil seria destruir um satélite próprio e acertar no satélite inimigo com os detritos espaciais gerados pela explosão. Algo similar a isso ocorreu em 2007, mas tratou-se claramente de um acidente.

CC BY 2.0 / NASA GODDARD SPACE FLIGHT CENTER / NASA’S HUBBLE TELESCOPE FINDS POTENTIAL KUIPER BELT TARGETS FOR NEW HORIZONS PLUTO MISSION
A proliferação de detritos espaciais na órbita terrestre pode se tornar um dos grandes impeditivos ao desenvolvimento de atividades no espaço
Em relação às armas cinéticas, as metralhadoras são as que geram maior preocupação, em função do recuo que elas causam. O recuo da arma pode retirar o satélite de sua trajetória original.
Armas cinéticas não são uma ideia nova e tentativas de desenvolvê-las já foram feitas no passado. A estação espacial soviética Salyut-3, por exemplo, estava armada com um canhão de disparo rápido, ainda em meados da década de setenta.

© FOTO/ GPA PHOTO ARCHIVE
O empuxe de uma metralhadora cinética poderia retirar o satélite de sua trajetória

Armas a laser

Armas a laser já estão sendo consideradas como as ideais para atacar painéis solares de satélites em órbita. Sem os painéis, os satélites ficam sem energia e interrompem a comunicação com a Terra.
O recuo de uma arma a laser é muito menor do que o de uma metralhadora cinética. Além disso, pela ausência de atmosfera, uma arma a laser funcionaria melhor no espaço do que na Terra.
Um laser poderia ser utilizado para cegar os instrumentos de um satélite inimigo, reduzindo a eficácia de seus softwares, sejam eles de interação ou de ataque.

CC BY 2.0 / GPA PHOTO ARCHIVE / GPM CORE OBSERVATORY
O observatório GPM em órbita terrestre. Armas a laser irão ter como alvo os painéis solares dos satélites
Os satélites mais vulneráveis a um ataque seriam aqueles dedicados à comunicação ou a tarefas de observação. Se temos satélites civis capazes de produzir imagens com resolução de 30 cm, é muito provável que os militares farão um trabalho melhor ainda. Um país que for incapacitado de observar os demais não será capaz de identificar o autor do ataque contra ele.

Como o espaço militarizado iria parecer aqui da terra?

Por causa dos filmes de ficção científica, nós imaginamos que os lasers espaciais usariam luz visível. Mas as ondas mais curtas que provavelmente seriam usadas produzem ainda mais energia.
Qualquer observador na superfície terrestre não seria capaz de ver a guerra espacial ocorrendo muitos quilômetros acima. Os únicos efeitos visíveis da guerra espacial seriam, provavelmente, os ataques cinéticos, uma vez que os resíduos espaciais gerados podem eventualmente entrar na atmosfera, gerando luz.
No entanto, a nossa vida terrestre poderia ser afetada pela perda de GPS, de serviços de televisão ou mesmo da nossa capacidade de tirar dinheiro no caixa eletrônico.
Por causa dos filmes de ficção científica, nós imaginamos que os lasers espaciais usariam luz visível. Mas as ondas mais curtas que provavelmente seriam usadas produzem ainda mais energia.
Qualquer observador na superfície terrestre não seria capaz de ver a guerra espacial ocorrendo muitos quilômetros acima. Os únicos efeitos visíveis da guerra espacial seriam, provavelmente, os ataques cinéticos, uma vez que os resíduos espaciais gerados podem eventualmente entrar na atmosfera, gerando luz.
No entanto, a nossa vida terrestre poderia ser afetada pela perda de GPS, de serviços de televisão ou mesmo da nossa capacidade de tirar dinheiro no caixa eletrônico.
Armas nucleares?
O uso de armas nucleares e outras armas de destruição em massa no espaço é proibido pelo Tratado do Espaço Sideral e pelo Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares. Mas este último não foi ratificado por países nucleares como os Estados Unidos, a China, Índia, Paquistão, Israel ou Coreia do Norte.
Um número limitado de testes nucleares no espaço foi feito na década de sessenta, como por exemplo o teste Starfish Prime, realizado pelos EUA em 1962. Como consequência destes testes, se formaram anéis radioativos ao redor da Terra, detectáveis por anos, gerando risco considerável aos astronautas. Esses anéis também foram os responsáveis por incapacitar alguns satélites que orbitavam em altitude baixa.
Considerando os resultados de testes como o Starfish Prime, os físicos consideram que algumas poucas explosões nucleares seriam o suficiente para impossibilitar atividades espaciais por muitas décadas.
Aproveitando a menção ao Tratado do Espaço Sideral de 1967, assinado e ratificado pelo Brasil em 1969, os estudiosos lembram que o tratado não permite a militarização do espaço, que é considerado zona de paz e patrimônio de toda a humanidade.

Poeira lunar pode ser grande desafio para futuras missões espaciais, diz especialista



A poeira lunar pode ser um grande perigo aos exploradores espaciais, isso porque ela além de ser abrasiva, também está em todos os lugares.

John Cain, especialista britânico sobre riscos da exploração lunar e consultor de saúde de astronautas, afirma que "é essencial conhecer a natureza da poeira lunar, compreender os seus efeitos no organismo, [bem como] desenvolver as vias de exposição identificadas e os meios para reduzir a exposição".
Com o interesse cada vez maior de grandes nações em uma exploração lunar, a poeira seria um dos maiores inibidores para que uma operação lunar seja realizada, segundo o portal Space.com.
Buzz Aldrin, da Apollo 11, afirmou que "quanto mais tempo você passa na Lua, mais fica coberto com poeira lunar do capacete às botas", confirmando a hipótese do especialista. Além disso, Aldrin afirmou que a poeira cheirava "como carvão queimado ou algo similar às cinzas em uma lareira".

© FOTO/ RGANTD
Uma das primeiras fotos do lado oculto da Lua tiradas pela estação Soviética Luna-3
O astronauta Harrison Hagan "Jack" Schmitt, da Apollo 17, registrou o primeiro caso do que foi chamado de febre do feno extraterrestre, quando foi afetado pela poeira lunar, fazendo com que suas placas de cartilagem em suas paredes nasais inchassem significativamente.
O regolito lunar (rocha altamente fragmentada sobre a superfície da Lua) pode conter dióxido de silício, óxido de ferro e óxido de cálcio, sendo que o óxido de silício é altamente tóxico e, por isso, na Terra, é responsável por causar graves doenças pulmonares.
Os estudos estão sendo elaborados justamente para entender os riscos de os astronautas contraírem doenças pulmonares, bem como descobrir como controlar a exposição humana à poeira lunar.
"Será necessário desenvolver estabelecimentos de treinamento, educação e pesquisa, e o desenvolvimento de vacinas para combater o potencial surgimento de micróbios patogênicos nos assentamentos devido a mutações", completa Cain, ressaltando que os futuros assentamentos lunares deverão exigir legislações de saúde e segurança, para garantir o estado de saúde dos astronautas.
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