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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Humanos já 'enviaram' vida para Marte, acredita cosmonauta

 


A humanidade já introduziu vida no Planeta Vermelho devido a termos enviado para lá estações automáticas e rovers, considera cosmonauta.

Em entrevista à Sputnik, Oleg Artemiev, cosmonauta russo, disse:

"Acredito que de fato já exista vida em Marte e que muito provavelmente fomos nós que já a introduzimos. Uma vez que todos aqueles veículos, rovers e estações que alcançaram Marte – por mais que as tenhamos processado, limpado ou feito passar por quarentena – ainda assim em algum lugar recôndito eles trouxeram com eles microrganismos dos mais simples."

"E apesar de em Marte não existirem as condições da Terra, estes microrganismos sobreviveram e começaram seu desenvolvimento evolutivo", acrescentou.



Imagem da superfície de Marte

Artemiev relembrou que no segmento russo da Estação Espacial Internacional se implementou o experimento Test, que comprovou a capacidade dos microrganismos de sobreviverem no espaço aberto.

"Portanto, quando o ser humano chegar a Marte, então ele, provavelmente, vai encontrar alguma vida, muito parecida à terráquea, mas já mais adaptada às condições de Marte", disse Artemiev.

O cosmonauta completou dois voos espaciais a bordo da Estação Espacial Internacional em 2014 e 2018, somando ao todo 366 dias no espaço. Além disso, por três vezes cumpriu saídas ao espaço aberto.

As mais vistas da semana

Estrutura mais jovem de um planeta em formação é revelada pela 1ª vez (FOTO)

 


Astrônomos registraram a formação de planetas em um jovem sistema solar. A protoestrela IRS 63 está a 470 anos-luz da Terra e tem "apenas" 500 mil anos.

Um grupo de astrônomos encontrou evidência de que os planetas começaram a ser formados enquanto suas estrelas eram "bebês" em crescimento.

As estrelas surgem quando densas nuvens de material interestelar colapsam em sua própria gravidade, dando origem aos discos gasosos giratórios, que eventualmente são convertidos em protoestrelas.

Um novo estudo científico, realizado pelo astrônomo Dominique Segura-Cox do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, detectou, pela primeira vez, o "nascimento" de um sistema solar, obtendo imagens em alta resolução de um disco protoestelar de apenas 500 mil anos, com anéis circulares de gás e poeira, que, futuramente, serão planetas.



Formação da protoestrela IRS 63

A jovem estrela IRS 63 está localizada a 470 anos-luz de distância do nosso planeta em uma região de formação estelar conhecida como Rho Ophiuchi, onde a poeira é espessa o suficiente para formar os aglomerados giratórios que formarão as estrelas, conforme o portal Science Alert.

A estrela de meio milhão de anos está na classe I do processo de formação estelar, ou seja, concluiu a fase principal de crescimento e já possui a maior parte de sua massa final, sendo uma das protoestrelas mais brilhantes de sua classe.

Além disso, a IRS 63 tem um grande disco, que se estende por aproximadamente 50 unidades astronômicas, ou seja, 50 vezes a distância entre a Terra e o Sol.

As propriedades da protoestrela, juntamente com sua proximidade à Terra, fazem com que seja um objeto ideal para o estudo da formação de estrelas e planetas.

Ao observar o disco giratório, os cientistas envolvidos na pesquisa encontraram dois buracos negros concêntricos em torno da protoestrela, o que surpreendeu todo mundo envolvido.

Mesmo considerando diversas hipóteses, os astrônomos acreditam que se trata de um sinal da formação de planetas. Caso a suposição esteja correta, provaria que os planetas surgem muito antes do que se esperava.

As mais vistas da semana

O que devemos saber sobre buracos negros para entender o Prêmio Nobel de Física 2020?

 


A Academia Real das Ciências da Suécia atribuiu o prêmio a Roger Penrose, Reinhard Genzel e Andrea Ghez por suas pesquisas sobre buracos negros.

Segundo a Academia, Penrose demonstrou a nível teórico a existência de buracos negros com a ajuda de métodos matemáticos, enquanto Genzel e Ghez o fizeram a nível prático. Foram os primeiros que identificaram visualmente a existência de um "objeto compacto supermassivo" no centro de nossa galáxia. Se acredita que é um buraco negro.

"É um Nobel de reconhecimento, há muito tempo que tinha que ser dado", explicou Alberto Corbí, professor pesquisador na Universidade Internacional de La Rioja (Espanha) à edição de divulgação científica Hipertextual.

O que é um buraco negro?

Os buracos negros são regiões do espaço-tempo onde existe uma concentração de massa suficientemente elevada para gerar um campo gravitacional que nenhuma partícula material, nem mesmo a luz, pode escapar dela.

Somente a radiação pode escapar. "Uma das contribuições de Stephen Hawking foi a teoria de que um buraco negro não é tão denso no sentido da mecânica quântica", explicam cientistas da NASA. Com o tempo, a radiação de Hawking poderia fazer com que o buraco negro simplesmente se evaporasse.

O termo buraco negro foi usado pela primeira vez em 1967. Até aí, eram conhecidos como "estrela em colapso gravitacional completo".

Como se formam?

Os buracos negros surgem quando uma estrela supermassiva colapsa devido a seu próprio peso ao ficar sem combustível. Se forma uma supernova que pode resultar em duas coisas: uma estrela de nêutrons ou um buraco negro.

Outro cenário de formação é o colapso da parte central da galáxia ou o gás protogaláctico. O buraco negro que se encontra no centro de nossa Via Láctea se chama Sagitário A.



© AP PHOTO / RON HARRIS
Céu noturno da Via Láctea visto do Parque Nacional Bryce Canyon, nos Estados Unidos

Ainda assim, alguns buracos negros podem ter sido formados no início do Universo, no momento imediatamente posterior ao Big Bang, devido a flutuações do campo gravitacional. Estes buracos negros se chamam buracos primários.

Além do mais, se acredita que podem aparecer como resultado de reações nucleares de alta energia. Nesse caso, se chamam de buracos negros quânticos.

Que tipos de buracos negros existem?

Se acredita que qualquer objeto que sofra um colapso gravitacional, ou seja, um buraco negro, pode ser descrito através de três parâmetros: a massa, a carga e o momento angular. Portanto, existem dois tipos de classificação de buracos negros.

Segundo a massa, podem ser supermassivos, equivalentes a milhões de massas solares. Se encontram no coração das galáxias. Por exemplo, o Sagitário A pesa aproximadamente 4,31 milhões de massas solares. Aos supermassivos se seguem os buracos negros de massa intermediária, de 100 a um milhão de massas solares.

Já os buracos negros de massa estelar são relativamente pequenos, têm mais de três massas solares e se formam a partir das estrelas colapsadas. São os que Penrose e Hawking descobriram a nível teórico no quadro da teoria da relatividade geral de Einstein. O quarto subgrupo é o dos microburacos negros. Este tipo de entidade física é postulado em algumas abordagens da gravidade quântica.

Outra classificação considera a rotação e o momento angular deste fenômeno, estabelecendo quatro tipos de buracos negros, dependendo da forma como giram e de sua carga.

Como se descobriu o buraco negro da Via Láctea?

Andrea Ghez e Reinhard Genzel lideraram dois grupos de astrônomos que, no começo dos anos 90, estudaram a região de Sagitário A, no centro de nossa galáxia.

"Durante décadas, Ghez e Genzel observaram a posição das estrelas ao redor do buraco negro. Se deram conta de sua peculiaridade ao ver órbitas estranhas e com acelerações exageradas. E onde deveria haver algo que provocasse tudo isso, não havia nada. Não se via nada", explicou Corbí.

Ao descartar a possibilidade de ser um objeto conhecido, "como não havia nada que os fizesse se comportar assim e não se via, tinha que ser um buraco negro", indicou.



© REUTERS / TT NEWS AGENCY
Ganhadores do Prêmio Nobel em Física em 2020 – Roger Penrose, Reinhard Genzel e Andrea Ghez

Os cientistas analisaram as ondas gravitacionais que se estendiam através do espaço e do tempo, estudando o que se passava no espaço. Desta maneira, foram descobertas a colisão de um buraco negro e de uma estrela de nêutrons e a colisão entre dois buracos negros.

A 1ª fotografia de um buraco negro

A primeira foto de um buraco negro foi obtida pelo telescópio Event Horizon e apresentada em abril de 2019. É a imagem de um buraco supermassivo no centro da galáxia Messier 87, situada a 54 milhões de anos-luz da Terra. Na imagem se vê o buraco negro no centro, cercado por uma área avermelhada, que é a matéria orbitando em torno dele a alta velocidade.



Imagem de um buraco negro no centro da galáxia M87, obtida pelo Telescópio do Horizonte de Eventos

Em abril de 2020, os cientistas obtiveram a imagem mais detalhada de um jato de matéria sendo expulsa por um buraco negro supermassivo, localizado no coração do quasar 3C 279, a cinco bilhões de anos-luz da Terra.

'Completamente inesperado': diamantes achados no Canadá jogam luz sobre formação da Terra (FOTO)

 


A descoberta de diamantes em pequenas amostras de rocha sugere a possibilidade de novos depósitos em área semelhante à mina de ouro mais rica do mundo, na África do Sul.

A descoberta de diamantes em uma mina de ouro no extremo norte do Canadá preenche lacunas sobre as condições térmicas da crosta terrestre há três bilhões de anos, afirma uma pesquisa da Universidade de Alberta, Canadá.

Embora os diamantes encontrados sejam muito pequenos, menos de um milímetro de diâmetro, as implicações geológicas são imensas, garante Graham Pearson, pesquisador da universidade que lidera esse estudo, que será apresentado na conferência American Geophysical Union em dezembro.

Pearson afirma que devem ter existido tubos de quimberlito (rocha ígnea) para transportar os diamantes para a superfície da Terra há bilhões de anos. Os tubos de kimberlito são passagens que permitem que o magma faça erupção de diamantes, outras rochas e minerais do manto, através da crosta e na superfície da Terra.

A descoberta também vai ajudar a entender em que condições essas rochas peculiares de kimberlito podem se formar.

A equipe encontrou ainda um mineral que não é diamante em uma das amostras e uma nova teoria argumentando que os diamantes deveriam ser derivados de uma raiz litosférica pequena, profunda, mas fria, que é a parte mais espessa da placa continental começou a ser esboçada.


Diamonds found with gold in Canada’s Far North offer clues to Earth’s early history—and hint at the possibility of new deposits in an area similar to the richest gold mine on Earth: folio.ca/diamonds-found #UAlberta #geology #geophysics #diamonds
A sample of pebbly rock that researchers took from an outcrop in Nunavut. The rock was found to contain both gold and diamonds—a rare combination similar to that found in the world's richest gold deposit in South Africa. (Photo: Supplied)

​Diamantes encontrados com ouro no extremo norte do Canadá oferecem pistas sobre o início da história da Terra, e sugerem a possibilidade de novos depósitos em uma área semelhante à mina de ouro mais rica da Terra

"Isso é algo completamente inesperado do que pensávamos que eram as condições há três bilhões de anos na Terra", explica Pearson em comunicado.

O pesquisador afirma que diamantes estáveis ​​existem apenas em partes frias do manto, então isso sugere que deve ter havido raízes frias muito profundas, talvez com 200 quilômetros de espessura, abaixo de partes do continente no início da história da Terra.

"Isso nos diz que há uma fonte mais antiga, uma fonte primária de diamantes que deve ter sido corroída para formar esse depósito de diamante e ouro", disse Pearson.

Novas minas de diamantes

"Os diamantes que encontramos até agora são pequenos e não [têm valor] econômico, mas ocorrem em sedimentos antigos que são um análogo exato do maior depósito de ouro do mundo, Witwatersrand Goldfields, na África do Sul, que já produziu mais de 40% do ouro minado na Terra", comenta o pesquisador.

"Fomos até lá em um hidroavião, arrancamos um pedaço de rocha com uma marreta e encontramos três diamantes […]. Essa é realmente uma das partes mais surpreendentes desta descoberta", comemora Pearson.

"Diamantes e ouro são companheiros muito estranhos. Quase nunca aparecem na mesma rocha, então esta nova descoberta pode ajudar a adoçar a atratividade da descoberta de ouro original se pudermos encontrar mais diamantes", acrescenta.

Encontrar novos depósitos de diamantes é fundamental para que o Canadá continue a hospedar uma indústria de mineração de diamantes que rende ao país US$ 2,5 bilhões (R$ 13,97 bilhões) por ano.

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