Galáxia a mais de 500 milhões de anos-luz da Terra emite sinais de rádio que chegam ao nosso planeta com uma frequência que cientistas não sabem explicar.
Curtas, fortes e frequentes são as características das emissões de rádio FRB 180916.J0158+65.
Os sinais têm chegado ao nosso planeta em ciclos de 16 dias, com um ou dois estrondos por hora a cada quatro dias, e então desaparecem por um intervalo de 12 dias.
Sua origem foi descoberta por um grupo de astrônomos do telescópio CHIME da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá. Trata-se de uma galáxia localizada a 500 milhões de anos-luz no Sistema Solar, cujas emissões de rádio ocorrem com uma exatidão semelhante à batida de um relógio.
Origem alienígena?
Contudo, os cientistas agora querem descobrir a razão de tal fenômeno e entre as hipóteses figura a possibilidade de vida alienígena.
Acredita-se que a emissão de rádio teria tal frequência devido à ação ou de um buraco negro ou outro corpo celeste que por vezes esteja interferindo na emissão.
Embora os astrônomos do CHIME não tenham considerado a hipótese de vida alienígena, os cientistas Jocelyn Bell Burnell e Antony Hewish, que identificaram uma pulsação semelhante ainda em 1967, acham que tal é possível.
"Nós não acreditávamos que tínhamos captado sinais de outra civilização, mas obviamente isso passou pela nossa cabeça, enquanto não tínhamos uma prova que determinasse o caráter totalmente natural da emissão de rádio", disse Burnell, citada pelo tabloide Daily Star.
De qualquer forma, enquanto não houver provas irrefutáveis da origem totalmente natural dos sinais, a possibilidade de ser uma civilização alienígena se mantém.
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