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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Lagos de lua de Saturno podem ter cristais inigualáveis em abundância, segundo cientistas




Depois de recriarem as condições similares às da lua Titã de Saturno, cientistas concluíram que as moléculas da atmosfera de Titã poderiam formar anéis de cristais extraterrestres.
Recentemente, cientistas recriaram as condições similares às do satélite natural de Saturno Titã, e concluíram que as moléculas de Titã poderiam formar anéis de cristais extraterrestres em torno dos lagos de metano que fazem parte da superfície da lua de Saturno.
Anteriormente, a equipe de pesquisadores do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA descobriu dois desses "minerais moleculares", agora, descobriram o terceiro deles, feito de acetileno e butano, além disso, ele pode ser um dos mais abundantes.
"Anteriormente, demonstramos que algumas moléculas orgânicas que formam cocristais nas condições relevantes de Titã, incluindo acetileno", cita a equipe durante conferência, ressaltando que foram relatadas evidências preliminares de um terceiro cocristal entre acetileno e butano, que poderia ser o mineral mais comum já descoberto.
Na Terra, tanto o acetileno quanto o butano são utilizados como gases para soldagens, isqueiros e fogões portáteis, conforme a Science Alert.
Entretanto, na superfície de Titã, eles podem formar cristais sólidos devido a baixas temperaturas.
Durante os estudos, os pesquisadores descobriram que os compostos se fundem para formar um cocristal, que não existe na Terra.
Titã, a maior lua de Saturno

Os primeiros cristais formados foram o benzeno, que formou um cocristal com etano, enquanto que o acetileno e a amônia formaram o segundo cocristal e, agora, surgiu o cocristal formado por acetileno e butano.
Devido às condições climáticas, é difícil imaginar qual seria a paisagem formada na lua de Saturno, já que um processo contrário ao da Terra ocorre em Titã.
Imagens infravermelhas captadas pela Cassini próximo de Titã mostram o que aparenta ser anéis alaranjados altamente reflexivos em torno de alguns dos lagos localizados no hemisfério norte da lua.
Agora, a equipe pretende realizar um estudo aprofundado do cocristal, além de localizar outros minerais moleculares que podem existir na superfície de Titã

terça-feira, 3 de agosto de 2021

'Lagos subterrâneos' em Marte podem não ter água, apontam cientistas

 


Um novo estudo muda o que se acreditava anteriormente serem lagos subterrâneos de Marte, que poderiam abrigar vida.

As manchas brilhantes detectadas por radar sob o polo sul de Marte podem não ser lagos subterrâneos, mas sim depósitos de argila, segundo um estudo publicado na revista Geophysical Research Letters.

Durante décadas, a comunidade científica suspeitou que, tal como na Terra, existiria água sob as calotas de gelo de Marte. Em 2018, os pesquisadores encontraram evidências de um lago subterrâneo, localizado na calota polar sul do Planeta Vermelho. De acordo com o portal Live Science, em 2020 eles encontraram evidências de vários lagos altamente salgados na região.

Se estes lagos são sinais de que a água já existiu na superfície marciana, estes reservatórios poderiam ter abrigado vida em algum momento, ou mesmo ainda hoje, acreditavam os cientistas até agora.

No entanto, Isaac Smith, um cientista planetário da Universidade de York, Canadá, acredita que seria necessária alta temperatura e grande quantidade de sal para formar e manter água líquida neste ponto em Marte, dado o que se sabe atualmente sobre o planeta.

A equipe de Smith afirma que as manchas nas imagens do radar, que se julgavam ser lagos subterrâneos, poderiam na verdade ser produzidos por minerais argilosos na região polar sul de Marte.

"Na comunidade que estuda Marte tem havido ceticismo sobre a interpretação do lago, mas ninguém havia oferecido uma alternativa realmente plausível. Por isso, é emocionante poder mostrar que algo mais pode explicar as observações do radar e demonstrar que o material está presente onde ele deveria estar", disse Smith.

Os cientistas acreditam que as manchas do radar foram causadas por smectites, um tipo de argila que se forma quando rochas vulcânicas envelhecidas sofrem pequenas alterações químicas após interagir com a água. Estes minerais são extremamente abundantes em Marte, e se concentram principalmente nas terras altas do sul do planeta.

Como parte de seu estudo, os pesquisadores resfriaram as esmectites no laboratório a -43 ºC, a temperatura que pode ser encontrada em Marte. Sua experiência revelou que, mesmo quando misturadas com outros materiais, estas argilas poderiam gerar o tipo de manchas de radar como as detectadas em pesquisas anteriores.

"Gostaria de repetir as medições a temperaturas ainda mais baixas, e com um conjunto mais diversificado de argilas. Existem outros tipos de argilas encontradas em Marte que eu suspeito que também podem fazer esses reflexos e seria bom acompanhá-los", acrescentou Smith.

O cientista sublinha que "a ciência é um processo", e que "mostrar que outro material além da água líquida pode causar as observações do radar não significa que foi um erro publicar os primeiros resultados em 2018".

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Radar descobre lagos de água salgada debaixo da camada de gelo de Marte

 


Uma equipe de cientistas italianos comprovou a existência de lagos de água salgada debaixo da camada de gelo no polo sul de Marte, segundo artigo publicado na revista Nature Astronomy.

"Sugerimos que estas águas sejam salmouras de perclorato hipersalinas, que, como se sabe, são formadas nas regiões polares marcianas", destaca-se no artigo. Os três lagos recém-descobertos encontram-se perto de outro lago lago central, com um diâmetro de 30 quilômetros, achado por cientistas italianos em 2018, graças à experiência adquirida nas observações sob o gelo da Antártica e da Groenlândia.

De acordo com Roberto Orosei, professor da Universidade de Bolonha e cientista responsável pelo radar MARSIS, "o descobrimento de um sistema inteiro de lagos significa que o processo de formação é relativamente simples e comum, e logo há uma grande probabilidade de estes lagos terem existido durante uma grande parte da história de Marte".

O radar MARSIS (sigla para, em inglês, Mars Advanced Radar for Subsurface and Ionosphere Sounding), desenvolvido pela Agência Espacial Italiana para a missão Mars Express da Agência Espacial Europeia, utiliza frequências baixas (entre 1,5 e 5 MHz) e, até agora, é o único dispositivo capaz de explorar o subsolo de Marte a uma profundidade de cinco quilômetros.



© NASA . NASA/JPL-CALTECH/ASU
Mapa mostra água congelada subterrânea em Marte. Parte delineada representa região ideal para enviar astronautas para que cavem os depósitos de água congelada

Contudo, a existência destes lagos de água é ainda motivo de discussão e debate na comunidade científica. Por exemplo, Jack Holt, um cientista planetário da Universidade do Arizona (EUA), diz que, embora ache que os dados mais recentes sejam positivos, não está certo sobre a interpretação dos mesmos. "Não acho que existam lagos", disse Holt, que faz parte da equipe científica da sonda Mars Shallow Radar (SHARAD) do Orbitador de Reconhecimento de Marte (MRO, na sigla em inglês) da NASA, pois "não há fluxo de calor suficiente para sustentar uma salmoura, mesmo sob a calota polar".

Em fevereiro de 2021, a missão chinesa Tianwen-1 poderá dar a chance de verificar as reivindicações sobre existência de água em solo marciano. Até lá, resta-nos esperar, mas a possibilidade da existência destes lagos continua sendo algo entusiasmante.

As mais vistas da semana

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Astrofísica: Rover da NASA encontra vestígios de rios e lagos marcianos (FOTO)


Análise de gigantescos depósitos de argila, descobertos pelo rover Curiosity em maio, mostrou que os rios e lagos de Marte não só secaram gradualmente, como também recebiam periodicamente água, inundando os cantos circundantes da cratera de Gale.

site do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA escreveu que as rochas da região analisada preservaram a história evolutiva dos lagos marcianos, que existiam no fundo da cratera de Gale e que não eram invariáveis nem estáticos.
"Nós mostramos que os lagos não só diminuíram e secaram gradualmente, mas também experimentaram uma história tumultuada e complicada. O estudo deles nos ajudará a entender como Marte perdeu água", afirmou Valerie Fox, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Até recentemente, os cientistas desconheciam quaisquer vestígios fiáveis da existência de água no Planeta Vermelho no passado ou no presente.

© FOTO: NASA/JPL-CALTECH/MSSS
Foto de depósitos de argila descobertos pelo rover Curiosity nas encostas do Monte Sharpe, na cratera de Gale
Em março de 2013, o rover Curiosity descobriu os primeiros vestígios da existência de água em depósitos de argila ao perfurar uma pedra chamada John Klein em um de seus primeiros campos de perfuração.

Lago gigante

Posteriormente, os cientistas encontraram muitos outros depósitos de argila e outras evidências da antiga existência de água em Marte.
Hoje em dia, cientistas acreditam que a cratera de Gale, onde hoje está o rover Curiosity, seja um lago gigante e seco, com sedimentos do fundo do lago cobrindo a sua parte central, o Monte Sharpe.
As recentes descobertas, assim como imagens das naves Mars Odyssey e do Orbitador de Reconhecimento de Marte (MRO, na sigla em inglês), que indicam a presença de vestígios de filossilicatos, minerais argilosos que testemunham a ação química da água, levaram cientistas a indagar como esses depósitos de argila poderiam ter surgido.

Modelos climáticos

A água em estado líquido, se presente em Marte, poderia ter existido na sua superfície por períodos muito curtos de tempo, por algumas centenas de milhões de anos, e pouco provavelmente, como mostram os modelos climáticos, seria capaz de produzir quantidades tão grandes de argila.
No início de maio deste ano, o rover Curiosity atingiu estes depósitos perfurando a região. A descoberta fez com que cientistas ficassem quase dois meses analisando a zona.
A análise das argilas locais, bem como das imagens da área, revelou várias propriedadesnovas e inesperadas da antiga hidrosfera de Marte.

Amostras de rocha

As amostras de rocha perfuradas pelo rover na zona revelaram as maiores quantidades de minerais de argila encontradas durante a missão. Mas Curiosity detectou quantidades igualmente altas de argila em outras partes do Monte Sharp, inclusive em áreas onde o MRO não detectou argila.
Isso levou os cientistas a se perguntarem o que está fazendo com que os resultados da órbita e da superfície sejam diferentes.
Uma ideia é que as pedras são a chave. Embora os seixos individuais sejam muito pequenos para o MRO ver, podem aparecer coletivamente ao Orbitador como um único sinal de argila espalhado através da área.
A poeira igualmente estabelece-se mais prontamente sobre rochas lisas do que faz sobre os seixos; essa mesma poeira pode obscurecer os sinais vistos do espaço.
Os seixos eram muito pequenos para o Curiosity perfurar, por isso a equipe científica está à procura de outras pistas para resolver este quebra-cabeça.
Os cientistas estão agora tentando encontrar mais depósitos de argila para que o rover possa recolher amostras e analisar a composição química detalhadamente. Estes dados ajudarão os cientistas a compreender como eram as águas de Marte e se elas poderiam realmente sustentar a vida, como já indicado por medições em outras regiões da cratera de Gale.
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