O fenômeno pode revelar uma "informação muito importante" sobre o Universo, considera o astrônomo Ziggy Pleunis da Universidade McGill, no Canadá.
Uma equipe de astrônomos que trabalha com o radiotelescópio chamado Experimento Canadense de Cartografia da Intensidade do Hidrogênio (CHIME, por sua sigla em inglês) detectou 8 fontes de rajadas rápidas de rádio (FRB, em inglês) repetitivas, aumentando o número de fenômenos deste tipo conhecidos até 10. O estudo que descreve o fenômeno vai logo ser publicado na revista Astrophysical Journal Letters.
Trata-se de breves explosões de ondas de rádio que vêm desde fora da nossa galáxia e cuja energia pode superar 500 milhões de vezes as emissões do nosso Sol. Quase todas as FRB detectadas anteriormente não se repetem, o que dificulta o estudo das causas deste fenômeno enigmático.
As FRB detectadas agora também não se repetem de modo preciso, elas não costumam ser emitidas em intervalos regulares, mas tendem a agrupar-se. "Às vezes a fonte não explode durante horas [...] e depois, de repente, se produzem múltiplas rajadas em um breve período de tempo", explicam cientistas.
"Creio que há informação muito importante nessa estrutura, que temos de entender como codificar", afirmou o cientista.
As fontes de FRB podem ser comparadas com vulcões terrestres e poderiam estar "dormindo" por muito tempo antes de emitir novos sinais.
Tw: Cientistas da Universidade McGill, no Canadá, detectaram com radiotelescópio sinais de rádio repetitivos procedentes do espaço profundo.
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