O Instituto Weizmann de Ciência e a Agência Espacial de Israel (ISA) vão unir esforços para desenvolver um novo pequeno satélite, que será capaz de operar na faixa de radiação ultravioleta, informa o jornal The Times of Israel.
O novo satélite deverá ser lançado em 2023, sendo destinado ao estudo das explosões cósmicas e dos buracos negros.
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Israel observa o lançamento de um satélite da próxima geração para estudar o Universo na nova faixa de luz.
A cápsula espacial, chamada ULTRASAT (Ultraviolet Transient Astronomy Sattelite), pesará 160 quilogramas e levará um telescópio, "desenvolvido para observar o Universo como nunca foi visto antes", segundo a declaração dos desenvolvedores.
Como muitos dos processos ocorrem na faixa de luz ultravioleta, com uma grande quantidade de objetos espaciais também a emitindo, um satélite operando em tais condições será especialmente útil, acreditam os pesquisadores.
O chefe da Agência Espacial de Israel, Avi Balsberger, elogiou o empreendimento, sublinhando que o ULTRASAT, desenvolvido e construído em Israel, vai pôr o país e a comunidade científica israelense "na frente do movimento global para explorar o Universo com pequenos satélites acessíveis", disse ele na declaração.
Israel no espaço
Tanto Israel, como os EUA, a Rússia e a China, possuem tecnologias avançadas de exploração do espaço, sendo concorrentes entre si. Em abril, a empresa israelense SpaceIL com apoio do Estado e do consórcio militar Israel Aerospace Industries, lançou a primeira sonda Beresheet em direção à Lua. A sonda percorreu mais de 6,5 milhões de quilômetros, alcançou a órbita lunar e se acidentou em abril, durante a realização da última etapa da missão, devido a problemas técnicos durante o pouso.
© AFP 2019 / ISRAEL AEROSPACE INDUSTRIES (IAI)
Uma foto tirada pela câmera da espaçonave Israel, Beresheet
Graças ao voo da Beresheet, Israel se tornou o sétimo país no mundo a alcançar a órbita da Lua.
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