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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Módulo de pouso que aterrissou em cometa revela segredos 'além do túmulo'

 


O Philae, que tinha o objetivo de estudar o cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko, sofreu falhas durante o período de aterrissagem, mas ele e a sonda espacial que o transportou relataram dados importantes.

Cientistas descobriram o local em que o módulo de pouso Philae, que aterrissou em 2014 no cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko, saltou pela segunda e última vez, antes de pousar no corpo celeste, informa em comunicado a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).

O Philae estava acoplado à nave espacial Rosetta, que partiu da Terra em 2 de março de 2004 com o objetivo de explorar o cometa, que tem uma idade estimada de 4,6 bilhões de anos. Em 12 de novembro de 2014, quando estavam próximos ao cometa, o Philae foi separado da nave para pousar na superfície do cometa.

O módulo de pouso caiu no local esperado, Agilkia, mas seu propulsor não funcionava e seus arpões de ancoragem não dispararam, levando a máquina a saltar para uma altura de cerca de um quilômetro antes de voltar a descer.

Em seguida, Philae tocou na superfície e voltou a saltar, antes de cair de vez no vale Abydos, onde permanece até hoje. No entanto, o sítio do segundo salto permanecia desconhecido.

Esta imagem espetacular do cometa Tempel 1 foi tirada 67 segundos após ter obliterado a sonda espacial Deep Impact. A imagem foi tirada pela câmera de alta resolução da nave voadora da missão. A luz dispersa da colisão saturou o detector da câmera, criando a brilhante mancha vista aqui. Raios lineares de luz irradiam para longe do local do impacto, ao mesmo tempo que a luz solar refletida ilumina a maior parte da superfície do cometa. A imagem revela características topográficas, incluindo crateras, bordas com fendas e possivelmente crateras de impacto formadas há muito tempo
© FOTO / NASA / JPL-CALTECH / UMD
Imagem do cometa Tempel 1

"Philae tinha nos deixado com um último mistério esperando para ser resolvido", disse o astrônomo Laurence O'Rourke, da ESA. Segundo apontou, os sensores do módulo de pouso revelaram ter escavado a superfície do cometa, o que poderia dar à equipe acesso ao gelo, que remonta ao período de formação do Sistema Solar.

A pesquisa

Os pesquisadores, que publicaram o estudo na revista Nature, tentaram usar os dados do telescópio Sistema Óptico, Espectroscópico e Infravermelho de Imagem Remota (OSIRIS, na sigla em inglês) da sonda espacial para encontrar manchas brilhantes que indicassem gelo recém-exposto, mas esses locais estavam sob sombra. Essas marcas acabaram por ser achadas em imagens tiradas pela Rosetta meses depois.

Quando os cientistas da ESA usaram o MAgnetômetro e Plasma ROsetta (ROMAP, na sigla em inglês) do módulo de pouso, eles puderam estimar a quantidade de tempo que o Philae passou batendo no gelo e reconstruir o movimento da máquina.

O Philae passou quase dois minutos inteiros caindo ao redor do local do ressalto, entrando em contato com o cometa pelo menos quatro vezes, e passando cerca de três segundos afundando 25 centímetros no cometa.

No entanto, estes dados permitem agora descrever a densidade do cometa de uma maneira diferente.

"A simples ação do Philae carimbando na lateral da fenda nos permitiu descobrir que esta antiga mistura de poeira gelada, com bilhões de anos, é extraordinariamente macia, mais fofa do que espuma em um cappuccino, ou a espuma encontrada em um banho de espuma, ou em cima de ondas à beira-mar", disse O'Rourke.

A informação obtida também permitiu estimar a porosidade do cometa, com o espaço vazio ocupando 75% do 67P/Churyumov–Gerasimenko. Tudo isto ajudaria a projetar sondas de cometa no futuro.

O Philae deixou de funcionar em julho de 2015. A própria Rosetta caiu definitivamente no 67P/Churyumov–Gerasimenko em 30 de setembro de 2016.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Astrônomos da NASA escolhem lugar para pouso no 'asteroide apocalíptico'



A NASA passou mais de oito meses explorando o asteroide gigantesco Bennu, localizado entre Marte e a Terra, para finalmente escolher quatro áreas na sua superfície, onde a nave espacial OSIRIS-REx irá pousar.

Cientistas da NASA consideram o asteroide Bennu "o testemunho silencioso de eventos titânicos na história de 4,6 bilhões de anos do Sistema Solar". O asteroide representa uma rocha gigantesca com cerca de 500 metros de diâmetro e um peso de cerca de 87 milhões de toneladas .
Os especialistas da missão planetária norte-americana OSIRIS-REx escolheram quatro lugares na superfície do asteroide para explorar o corpo celeste mais detalhadamente. Cada área recebeu o nome de uma espécie de ave encontrada no Egito, já que a União Astronômica Internacional decidiu que os nomes oficiais de partes do asteroide devem se referir a aves mitológicas.
A equipe da missão afirmou que a escolha dos lugares foi mais difícil do que se considerava inicialmente. A superfície do asteroide é mais rochosa do que parecia à distância, após a NASA ter obtido uma imagem do asteroide usando sua espaçonaveOsiris-Rex de alta tecnologia.

© NASA . NASA/GODDARD/UNIVERSIDADE DO ARIZONA
Sonda OSIRIS-REx da NASA mostra imagem da superfície do asteroide Bennu
A nave espacial chegou ao asteroide em dezembro de 2018, entrando em órbita de Bennu no final desse ano. Desde então, a nave tem explorado a superfície do asteroidee criado um mapa pormenorizado do corpo celeste. Graças ao mapa, os cientistas podem escolher os lugares mais convenientes para o futuro pouso, com a intenção de realizar a coleta de amostras de solo no segundo semestre de 2020.
O melhor lugar encontrado foi uma cratera com uma substância parecida com areia. Os cientistas esperam começar a estudar o material coletado em setembro de 2023.
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