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sábado, 17 de abril de 2021

Minas de esmeraldas de pelo menos 1.500 anos são encontradas no Egito (FOTOS)

 


Foram encontrados no leste do Egito três complexos relacionados à mineração de esmeraldas, tendo a extração sido amplamente relacionada a cultos religiosos.

Uma equipe internacional de arqueólogos descobriu novas evidências de que foram extraídas esmeraldas de minas no deserto oriental do Egito durante o Império Romano, relata na quarta-feira (14) o portal EurekAlert.

As escavações arqueológicas foram realizadas no assentamento romano-bizantino de Mons Smaragdus, que, segundo o estudo publicado na revista Journal of Near Eastern Studies, desempenhou um papel importante na extração organizada de esmeraldas.

Segundo o EurekAlert, os arqueólogos encontraram três estruturas antigas. Na primeira, provavelmente usada entre os séculos I e IV ou V, eles encontraram 19 moedas e outros artefatos que possivelmente foram usados para rituais como queimadores de incenso, estatuetas de bronze e outras figuras.




Materiais recuperados do Grande Templo de Sikait, Egito: a) cabeça "núbia" em esteatita; b) estatueta esteatita de deusa; c) estatueta de um deus montado em um animal; d) amuleto de faiança de Harpócrates; e) amuleto de bronze de Osíris; f) prato esteatita

A segunda estrutura, que os pesquisadores chamaram de grande templo, e que deve ter sido usada nos séculos IV e V, era aparentemente para o culto. É também uma das mais bem conservadas na área, onde foram igualmente encontrados fragmentos de esculturas e amuletos.

A terceira estrutura, que foi chamada de complexo das seis janelas, tem duas partes, uma das quais se assemelha a uma moradia, e a outra a um porão, que, segundo os pesquisadores, estava diretamente relacionado à extração de esmeraldas.

A análise detalhada de algumas minas também revelou a primeira inscrição de registro já encontrada em uma antiga mina de esmeraldas.

"De acordo com fontes literárias como Olimpiodoro, no século V d.C. era necessária uma permissão do rei dos blêmios para entrar nas minas de esmeraldas", dizem os autores do estudo.

Os pesquisadores tentaram identificar as minas de esmeraldas com o estudo de estruturas subterrâneas que lá encontraram. Desta forma, eles conseguiram documentar vários locais com vestígios de mineração de berilo, um mineral do qual a esmeralda é uma de suas variedades.

A descoberta indica que a extração de esmeraldas naquela época estava intimamente relacionada a cultos religiosos, explicando o grande número de templos próximos às minas que foram talvez considerados sagrados, concluíram os arqueólogos.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Encontradas partículas nunca antes vistas que podem ser fonte de inexplicáveis emissões de raios X

 


Físicos sugerem que partículas nunca antes observadas chamadas áxions podem ser a fonte de inexplicáveis emissões de raios X de alta energia ao redor de grupo de estrelas de nêutrons.

O novo estudo do Laboratório Nacional de Lawrence Berkeley (USA), publicado na revista Physical Review, sugeriu que as partículas de áxions ainda não observadas podem ser a origem de uma emissão de raios X de alta energia girando em torno de um grupo de estrelas de nêutrons.

Áxions são teoricamente criados nos núcleos de estrelas e se transformam em partículas de luz chamados fótons sob a influência de campos magnéticos. As entidades hipotéticas de áxions podem ser a matéria escura, uma substância ilusiva responsável por até 85% do Universo.

Anteriormente, os cientistas apenas observaram a influência gravitacional dos áxions sob a matéria comum, e mesmo que o excesso de raios X não estiver ligado aos áxions ou à matéria escura, a investigação ainda pode resultar em uma nova física.

O Magnífico Sete, nome informal de um grupo de estrelas de nêutrons resfriadas isoladas, é um polígono ideal para testar a possível presença de áxions, dado que as estrelas deste tipo possuem campos magnéticos fortes, localizados bem próximos, dentro dos limites de centenas de anos-luz.

As estrelas do Magnífico Sete eram esperadas de produzir apenas raios X de baixa energia e de baixa luz ultravioleta, segundo dr. Benjamin Safdi, cientista do Laboratório Nacional de Lawrence Berkeley.

Se fossem pulsares de estrelas de nêutrons, teriam uma superfície ativa emitindo radiação com diferentes comprimentos de onda. Esta radiação teria sido detectada em todo o espectro eletromagnético, abafando a assinatura do raio X descoberto.

No entanto, a teoria do pulsar foi descartada, dado que nenhum sinal de rádio foi detectado perto do Magnífico Sete, enquanto outras explicações astronômicas não responderam ao que foi observado.



Estrela de nêutron

Qualquer coisa que se escondia por trás das estrelas de nêutrons também foi desconsiderada, pois foram detectadas pelos telescópios espaciais XMM-Newton da Agência Espacial Europeia (ESA) e Chandra da NASA.

Embora continue a ser possível considerar que explicações que não partem dos áxions poderiam ser responsáveis pelo excesso de raios X observados, dr. Safdi e outros pesquisadores continuam esperançosos de que tal explicação não faz parte do Modelo Padrão da física de partículas.

Os pesquisadores consideram que os experimentos terrestres e espaciais podem confirmar a origem do sinal de raios X de alta energia.

"Estamos bastante confiantes que este excesso existe e estamos muito otimistas de que há algo novo entre este excesso", disse dr. Safdi. "Se tivéssemos 100% de certeza que o que estamos vendo é uma partícula nova, isso seria enorme. Isso seria uma revolução na física."

"Não estamos dizendo que fizemos a descoberta do áxion ainda, mas dizemos que os fótons de raios X extras podem ser explicados por áxions", afirmou Raymond Co, pesquisador de pós-doutorado da Universidade de Minnesota (EUA).

"É uma descoberta empolgante do excesso de fótons de raios X e é uma possibilidade empolgante que já é consistente com nossa interpretação dos áxions", segundo informou Raymond Co.

terça-feira, 23 de junho de 2020

Cientista explica misteriosas anomalias encontradas em gelo antártico



Pesquisador diz que "a nevada abaixo da superfície é a culpada", embora a descoberta provavelmente não tenha qualidade de Prêmio Nobel, sugeriu.

Pesquisadores que estudam anomalias na Antártica que foram descobertas usando a Antena Transitória Impulsiva Antártica (ANITA, na sigla em inglês) aparentemente conseguiram descobrir o que causa os fenômenos, relata o jornal Daily Express.
A máquina detectou em 2016 e em 2018 as anomalias em questão, que envolviam "neutrinos de alta energia que pareciam sair da Terra e subir para o céu por si próprios".
Embora já tenham surgido várias explicações possíveis, o Dr. Ian Shoemaker da Faculdade Tecnológica de Ciências da Virginia, EUA, argumentou que as anomalias são "reflexões não-invertidas dos raios cósmicos de ultra-alta energia" que entram em contato com a nevada.
"Nós achamos que a nevada abaixo da superfície é a culpada", disse ele. "A nevada é algo entre a neve e o gelo glacial, é neve compactada que não é suficientemente densa para ser gelo."
"Assim, você pode ter inversões de densidade, com faixas em que você vai de alta densidade de volta para baixa densidade, e aqueles tipos cruciais de interfaces em que essa reflexão pode acontecer e poderia explicar esses eventos."
Shoemaker também sugeriu que, embora a descoberta feita pela ANITA pareça "muito interessante", provavelmente não ser do tipo "ganhadora do Prêmio Nobel".
"ANITA ainda poderia ter descoberto algo interessante sobre a glaciologia ao invés da física de partículas, talvez ANITA tenha descoberto alguns pequenos lagos glaciais invulgares", interroga-se o pesquisador.

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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

'Pérolas cósmicas' encontradas nos EUA comprovam evidências de impacto de meteorito (FOTOS)



Os cientistas encontraram dezenas de pequenas contas de vidro em fósseis de amêijoas em uma formação geológica no sudoeste da Flórida, EUA, e concluíram que elas foram formadas em resultado do impacto explosivo de um corpo extraterrestre.

A análise das partículas, menores que um grão de sal, revelou que são microtectitos, que se formam quando um meteorito atinge a Terra com tal força que seus detritos fundidos retornam à atmosfera, esfriam, voltam a cristalizar e caem. A investigação foi publicada na revista Meteoritics & Planetary Science.
Mike Meyer, professor da Universidade de Ciência e Tecnologia de Harrisburg, encontrou no total 83 destas contas de vidro em 2006, mas só após vários anos decidiu analisar a sua origem.
Cosmic Pearls Inside Fossilized Clams Capture Traces Of An Ancient Asteroid Impacthttps://www.iflscience.com/space/cosmic-pearls-inside-fossilized-clams-capture-traces-of-an-ancient-asteroid-impact/ 
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Pérolas cósmicas dentro de amêijoas fossilizadas guardam vestígios de impacto de asteroide antigo.
Ele estudou as características físicas e a composição elementar desses pequenos objetos, em comparação com outros microtectitos, rochas vulcânicas e subprodutos de processos industriais, tais como cinzas de carvão.
A verdade é que os fósseis que continham as contas foram encontrados em quatro diferentes camadas geológicas pertencendo a períodos de tempo diferentes.
Scientists discover 3 million-year-old ‘cosmic pearls’ in fossilized Florida clams https://france.timesofnews.com/scientists-discover-3-million-year-old-cosmic-pearls-in-fossilized-florida-clams 
Ver imagem no Twitter
​Cientistas descobrem na Flórida 'pérolas cósmicas' de 3 milhões de anos em amêijoas fossilizadas.
Segundo o investigador, isso pode significar que este lugar teria sido várias vezes afetado por impactos parecidos, ou "pode ser que pertençam a uma única camada de tectitos que foi arrastada ao longo de milênios".
De acordo com os dados do estudo, as partículas podem ter entre dois ou três milhões de anos.
Outra caraterística estranha é que estas partículas contêm altas quantidades de sódio. "O alto teor de sódio é muito intrigante, porque sugere uma localização muito próxima do impacto", disse Meyers. Além disso, ele acredita que a presença do elemento mostra que o objeto "atingiu um reservatório muito grande de sal grosso ou o oceano".

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Descobertas: As misteriosas estruturas de pedra encontradas com Google Earth na Arábia Saudita



Arqueólogos usaram imagens de satélites para encontrar as pedras; segundo eles, as estruturas podem ter entre 2.000 e 9.000 anos e ainda não se sabe para que elas serviam


Cerca de 400 misteriosas estruturas de pedras foram descobertas no deserto na Arábia Saudita por meio de imagens de satélite do Google Earth. Arqueólogos dizem que elas podem ter entre 2.000 e 9.000 anos. As estruturas são artificiais e tudo indica que foram construídas por tribos nômades - elas são parecidas a outras do tipo no Oriente Médio. Foram encontradas por meio no centro-oeste do país, em uma região chamada Harrat Khaybar. As pedras foram apelidadas de "portas", porque, vistas horizontalmente, elas têm a aparência de uma cerca com postes colocados em cada um dos lados, conectados por uma barra - o que parece indicar uma espécie de ponto de acesso. Além da idade incerta, não se sabe exatamente qual seria a função das estruturas. "No deserto da Arábia Saudita existe um tesouro arqueológico imenso que necessita ser mapeado e identificado", explicou ao jornal The New York Times, David Kennedy, arqueólogo da Universidade Ocidental da Austrália Ocidental e principal autor de um estudo sobre o local. A pesquisa será publicada na próxima edição da revista Arabian Archaeology and Epigraphy. "Do solo não é possível observá-las muito bem, mas de um satélite elas se destacam maravilhosamente", diz Kennedy. Ele acredita que as estruturas podem ser as mais antigas em campo aberto no mundo. Paisagem sombria As pedras estão em um sombrio campo de lava, com água e vegetação escassas. Não obstante, Kennedy diz que, antigamente, essa região tinha clima e vegetações diferentes. Ela também era mais habitada do que atualmente. Muitas das portas encontradas estão nas encostas de uma cúpula vulcânica que já teve lava. Porém, algumas das portas têm restos de lava basáltica, ou seja, um material anterior a erupções. As paredes dessas formações, que têm forma retangular, são baixas. A menor "porta" se estende por cerca de 13 metros, enquanto as maiores chegam a ter o comprimento de um campo de futebol. Função desconhecida -  Outros tipos de estruturas já foram encontrados no deserto da Arábia Saudita. A mais conhecida é uma em formado de pipa (ou de um cometa), que inclui uma espécie de cauda. Arqueólogos acreditam que ela servia para caçar animais. Especula-se que essa "cauda" era usada para guiar os animais. Embora a função das "portas", agora descobertas por satélite, seja desconhecida, Kennedy descartou que eles haviam sido usadas como moradias, cemitérios ou armadilhas de caça.


Foto: NASA
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