A sonda interplanetária Juno enviou para a Terra fotos inéditas da Grande Mancha Vermelha de Júpiter, tiradas a partir de novo ângulo. As imagens ajudarão os cientistas a entender por que a mancha está diminuindo, anunciou a NASA.
Historiadores acreditam que a Grande Mancha Vermelha foi descoberta pelo astrônomo italiano Giovanni Cassini, cujos desenhos feitos em 1665 ilustravam a mancha.
Mais tarde, estudiosos revelaram que a Grande Mancha é na verdade um enorme anticiclone, cujos ventos se movem a 430 km/h. Além disso, a temperatura entre pontos diferentes no seu interior varia em centenas de graus.
CC BY 3.0 / NASA/JPL-CALTECH/SWRI/MSSS/KEVIN M. GILL
Grande Mancha Vermelha de Júpiter em foco
Os astrônomos acreditam que a Grande Mancha funciona como uma bolsa de compressa, bombeando o calor do interior de Júpiter para a atmosfera. Desta forma, as temperaturas aumentam a significância predita por teoria. Tais dados foram recentemente comprovados pela Juno.
As dimensões da Grande Mancha são medidas não em quilômetros, mas em diâmetro terrestre. A Grande Mancha é aproximadamente 1,3 vez maior do que o nosso planeta.
Embora seja grande, no passado seu tamanho era maior, tendo sido três vezes maior do que a Terra. Ninguém ainda pode explicar por que ela diminuiu.
CC BY 3.0 / NASA/JPL-CALTECH/SWRI/MSSS/KEVIN M. GILL
Grande Mancha Vermelha de Júpiter
Missão no espaço
A sonda Juno estuda Júpiter desde 2015, e pode ajudar cientistas a entender a redução do tamanho da Grande Mancha assim como a estrutura do interior do planeta e de outros furacões.
A cada dois meses, o aparelho se aproxima do planeta voando a uma pequena distância das camadas superiores da atmosfera, colhendo informações sobre o campo magnéticoe fazendo fotos de furacões, nuvens e acúmulos de gases.
No final de julho, a sonda fez sua 21ª aproximação, voando a quase 43.000 km do topo das nuvens na direção do polo sul ao polo norte.
As informções sobre o trabalho da Juno e as fotos foram publicadas pela NASA.
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