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sábado, 7 de dezembro de 2019

Saiba como a vida persistiu quando Terra era uma 'bola de neve'



Uma superfície e oceano pouco oxigenados não impediram a proliferação de bactérias, e até mesmo de alguns seres vivos de hoje, como as esponjas.

A vida não deixou de existir na Terra e até floresceu durante o período Criogênico, que começou há 720 milhões de anos, em que o planeta todo, incluindo os oceanos, parecia uma bola de neve. Um estudo, publicado na segunda-feira (2), relata como um grupo de cientistas foi capaz de explicar como a vida sobreviveu à glaciação de longa duração.
O período Criogênico, no qual ocorreram dois eventos de glaciação geral, durou aproximadamente 95 milhões de anos. Segundo a pesquisa, durante a glaciação apareceram algumas novas formas e espécies.
Em teoria, a camada de gelo sobre os oceanos impede o acesso à água do oxigênio atmosférico, ou seja, a vida deveria ter desaparecido, mas os vestígios geológicos indicam que não foi esse o caso.
Qualquer organismo complexo precisaria de alimentos para prosperar, incluindo dentro da água. Os cientistas admitem que precisem de mais investigação para compreender como as formas de vida interagiriam em essas condições.
Foi encontrada evidência fóssil em sedimentos depositados no antigo leito marinho, especificamente na distribuição dos sedimentos ricos em ferro. Para este fim, o grupo Lechte estudou várias formações férreas em três continentes: as montanhas Chuos na Namíbia, África, o subgrupo Yudnamutana, na Austrália, e o pico Kingston na Califórnia, EUA. Assume-se que estas áreas nem sempre foram terras secas, tendo sido habitadas por esponjas, que ainda se encontram entre nós.

© FOTO / ROSCOSMOS / OLEG KONONENKO
Foto tirada do espaço mostra estrutura de Richat no deserto do Saara, na África

Ferro salva a vida?

Uma das hipóteses para explicar a vida debaixo do oceano tem a ver com o ferro. Os pesquisadores sabem que a água do mar naquela época era rica em ferro dissolvido e também que existem, ainda hoje, bactérias quimiotróficas que retiram sua energia da oxidação desse ferro.
Os cientistas detectaram depósitos de ferro oxidado em lugares em que se acredita que o glaciar flutuante roçava o gelo do continente. Geologicamente falando, os sedimentos de ferro reaparecem no registro geológico aproximadamente um bilhão de anos após sua ausência. Desta forma, o oxigênio e o ferro poderiam ter oferecido à vida os recursos necessários para subsistir.
O especialista em sedimentos marinhos Maxwell Lechte, da Universidade McGill, Canadá, acredita que a contradição da hipótese mais lógica se deve a uma "bomba de oxigênio glacial". Ele descreve a libertação de bolhas de ar presas no gelo glacial, que se derretia no oceano.
"A evidência sugere que, embora grande parte dos oceanos durante o congelamento tivesse sido inabitável devido à falta de oxigênio, nas áreas onde a camada de gelo terrestre começou a flutuar havia um suprimento crítico de água de fusão oxigenada", explicou o pesquisador.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Espaço: Saiba o que é Bennu, o ‘asteroide do fim do mundo’

Imagem ilustrativa da chegada da sonda OSIRIS-Rex ao asteroide Bennu, em 2018.
Imagem ilustrativa da chegada da sonda OSIRIS-Rex ao asteroide Bennu, em 2018. (Divulgação/Nasa)

A chance de que o corpo celeste atinja a Terra daqui a 150 anos é de 1 em 2.500 - bastante remota, portanto. Em setembro, a Nasa envia missão para estudá-lo


Ele é uma rocha de 492 metros de diâmetro e, a cada seis anos, cruza a órbita do nosso planeta. Segundo cálculos dos astrônomos, o asteroide Bennu tem 1 chance em 2.500 de colidir com a Terra no século XXII, em 2135. Ou seja, é muito remota a possibilidade de que esse seja o asteroide responsável pelo fim do mundo, como alguns o têm chamado. Mas a colisão, pouco possível, é uma das razões por que a Nasa está enviando a sonda OSIRIS-Rex, no início de setembro, até ele. É a primeira missão espacial da Nasa que irá visitar um asteroide, colher amostras e voltar para a Terra.

Descoberto pelos cientistas em 1999, Bennu nasceu de uma violenta colisão entre asteroides e testemunhou o surgimento do sistema solar, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos. Por isso, os astrônomos acreditam que ele possa oferecer algumas respostas para questões centrais sobre a Terra (de onde viemos e para onde vamos). A missão, que parte em 8 de setembro de Cabo Canaveral, na Flórida, e deve chegar ao asteroide em 2018, voltará cinco anos depois carregada de informações sobre o corpo celeste. “As experiências vividas por Bennu vão nos dizer mais sobre as origens do nosso sistema solar e como ele evoluiu. Como detetives, vamos examinar as evidências trazidas para compreender melhor nossas origens”, afirmou Edward Bershore, da Universidade do Arizona, um dos principais pesquisadores da missão, em comunicado. Além disso, os asteroides podem conter os precursores moleculares para a origem da vida e oceanos da Terra. Algumas teorias acreditam que o choque de asteroides com o planeta pode ter contribuído para formar os primeiros seres vivos e ou a água de nosso planeta.

Asteroide do fim do mundo 


As grandes dimensões e composição do asteroide, junto com a órbita perigosa, fizeram com que ele fosse escolhido como o alvo da nova missão. Bennu é considerado um objeto próximo da Terra (NEO, na sigla em inglês). Daqui a 150 anos, a Nasa acredita que existam chances mínimas de que, ao passar entre a Terra e a Lua, o asteroide possa ter sua rota alterada graças à força exercida por ambos corpos – e, assim, ser empurrado em direção a nosso planeta. O choque teria a potência de 80.000 bombas de Hiroshima. Mas também há chances de que ele seja enviado para longe da Terra devido à interação com os planetas do sistema solar e seus satélites. A missão poderia fornecer pistas de como evitar um possível impacto. O Jet Propulsion Laboratory (JPL), da Nasa, é bastante preciso na observação e manutenção da órbita de objetos próximos da Terra – com ajuda internacional, ele consegue identificar e mapear a rota de 95% dos corpos celestes que podem colidir com o planeta. Assim, além de determinar com exatidão as propriedades físicas e químicas do asteroide, a missão OSIRIS-Rex também ajudará os cientistas a desenvolverem estratégias para evitar um possível impacto do asteroide com o nosso planeta no futuro.
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