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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Quanta matéria tem no Universo? Cientistas fazem medidas precisas

 


Um dos principais objetivos da cosmologia é medir com precisão a quantidade total de matéria no Universo, um exercício complicado e desafiador até para os matemáticos mais proficientes.

Uma equipe liderada por cientistas da Universidade da Califórnia, EUA, fez os cálculos e concluiu que a matéria constitui 31% da quantidade total de matéria e energia no Universo, com o restante consistindo em energia escura. Os resultados foram publicados recentemente na revista científica Astrophysical Journal.

"Para colocar essa quantidade de matéria em contexto, se toda a matéria do Universo fosse espalhada uniformemente pelo espaço, isso corresponderia a uma densidade de massa média igual a apenas cerca de seis átomos de hidrogênio por metro cúbico", afirmou ao portal Phys.org Mohamed Abdullah, autor principal do estudo.

"No entanto, como sabemos que 80% da matéria é, na verdade, matéria escura. Na realidade, a maior parte dessa matéria não consiste em átomos de hidrogênio, mas em um tipo de matéria que os cosmologistas ainda não entendem", acrescenta o pesquisador.

Cientistas medem com precisão a quantidade total de matéria no universo

Medindo a matéria

A técnica mais conhecida para determinar a quantidade total de matéria no Universo é comparar a quantidade e a massa de aglomerados de galáxias por unidade de volume com previsões de simulações numéricas.

Uma vez que os aglomerados de galáxias se formaram a partir de matéria que colapsou ao longo de bilhões de anos sob a própria gravidade, o número de aglomerados observados atualmente é muito sensível às condições cosmológicas e à quantidade total de matéria.

"Uma porcentagem maior de matéria resultaria em mais aglomerados […]. Mas é difícil medir a massa de qualquer aglomerado de galáxias com precisão porque a maior parte da matéria é escura, então não podemos vê-la com telescópios ", explica Abdullah.




Imagem mostra o aglomerado de galáxias Perseu

Para superar essa dificuldade, a equipe desenvolveu o GalWeight, uma ferramenta cosmológica para medir a massa de um aglomerado de galáxias usando as órbitas de suas galáxias membros.

Os pesquisadores então aplicaram sua ferramenta às observações do Sloan Digital Sky Survey, um projeto que criou um mapa 3D do Universo, para criar um catálogo de aglomerados de galáxias. Finalmente, eles compararam o número de aglomerados em seu novo catálogo com simulações para determinar a quantidade total de matéria no Universo.

"Conseguimos fazer uma das medições mais precisas já feitas usando a técnica do aglomerado de galáxias", comemora Gillian Wilson, coautor do estudo.

"Uma grande vantagem de usar nossa técnica de órbita de galáxia GalWeight foi que nossa equipe foi capaz de determinar uma massa para cada aglomerado individualmente, em vez de confiar em métodos estatísticos mais indiretos", complementa Anatoly Klypin, também coautor da pesquisa.

Dessa forma, a equipe liderada por Abdullah foi capaz de determinar que a matéria representa 31,5 ± 1,3% da quantidade total de matéria e energia no Universo.


As mais vistas da semana

 

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Como serão travadas as guerras espaciais? Físicos fazem suas apostas



Na sua próxima reunião, a ser celebrada no início de dezembro, a OTAN deve declarar o espaço como um "domínio de combate", contrariando o Tratado do Espaço Sideral. Quais as consequências e qual o tipo de combate interespacial que podemos antever?

Os físicos Ian Whittaker e Gareth Dorrian, da Universidade de Trent em Nottingham, descreveram ao jornal britânico The Conversation como seriam os combates espaciais que a humanidade irá travar.
Se as estimativas estiverem corretas e a aliança militar OTAN realmente declarar o espaço como um "domínio de combate", em breve testemunharemos a militarização do espaço, que poderá ser munido tanto de armas capazes de destruir satélites, como de armamentos antimísseis espaciais.
Recentemente, a Rússia lançou um satélite comercial capaz de interagir com outros satélites no espaço. Apesar da missão desse satélite ser pacífica – ele irá fornecer serviços de manutenção a outros satélites em órbita – os físicos notam que o lançamento fez soar os alarmes na OTAN.

© AP PHOTO / SENIOR AIRMAN CLAYTON WEAR
Força Aérea dos EUA lança o foguete Space X Falcon 9, dedicado a fazer testes no espaço sideral
O fato de uma empresa russa ter a tecnologia indica que, muito provavelmente, as forças armadas já a detêm há algum tempo. Se um satélite civil é capaz de manobrar e aproximar-se de outro, um satélite militar provavelmente pode fazer o mesmo, sem ser detectado, com o intuito realizar uma sabotagem.
A França também anunciou recentemente o seu empenho na área: o país anunciou que iria lançar satélites "guarda-costas", armados com metralhadoras ou com lasers.
Esse anúncio foi feito na esteira da decisão norte-americana de criar uma Força Espacial, ligada à Força Aérea, em 2018. Foi dada a largada, e muitas outras nações devem fazer o mesmo.

© AP PHOTO / CAROLYN KASTER
Presidente dos EUA Donald Trump saúda o primeiro comandante da Força Espacial da Força Aérea do país, observados pelo Secretário de Defesa Mark Esper, em 29 de agosto de 2019

Guerra eletrônica espacial

Mas como os combates espaciais se dariam de fato? Um dos métodos possíveis envolve a irradiação de um intenso feixe de radiação em micro-ondas contra o objeto inimigo. De fato, isso já foi testado na Terra com o objetivo de forçar um carro em alta velocidade a parar, desligando todas as funções elétricas do veículo.
Se essa ideia for aplicada a um satélite, teríamos uma "arma de irradiação de energia" cósmica. Ela permitiria que uma nação neutralizasse um satélite de outra sem criar uma grande nuvem de detritos espaciais. Um ataque desse tipo poderia facilmente passar por um acidente e não seria difícil para o autor dos disparos negar qualquer envolvimento no incidente.
Os físicos notaram ainda o uso de interferências de rádio para inutilizar radares e comunicações. Isto não é uma novidade – as interferências de rádio são utilizadas como arma desde a Segunda Guerra Mundial.
Ao inundar o receptor de rádio do satélite com nada mais, nada menos do que ruído, é possível bloquear o recebimento de sinais genuínos e deixar o sistema do satélite inoperante. É como tentar ver a chama de uma vela tendo os olhos ofuscados por um farol de carro, descreveram os físicos.
Os satélites são testados com muito cuidado para que não emitam ruído de rádio. Mas se um satélite "hostil" estiver relativamente próximo e dirigir as transmissões diretamente contra o satélite, existe a possibilidade de as comunicações serem completamente interrompidas.
Um cenário de guerra eletrônica deste gênero sendo travada no espaço provavelmente já figura nas preocupações dos planejadores militares. Não esqueçamos que as operações em terra de muitas forças armadas atualmente já dependem de informações obtidas via satélite.

Armas cinéticas e satélite kamikaze

A maneira mais óbvia de atingir um satélite, segundo os físicos, é lançando um projétil sólido sobre ele. Satélites em movimento são dotados de alta energia cinética e inércia. Se um objeto se movendo mais devagar for colocado na trajetória do satélite, o resultado será uma coalisão bastante devastadora.
Esta estratégia, chamada "assassinato cinético", já foi empregada para descomissionar satélites e retirá-los definitivamente de operação. Países como os EUA, a Rússia e a Índia já demonstraram ser capazes de fazer isso. Tudo o que precisam é de uma plataforma de lançamento de mísseis em terra que lance um projétil contra o satélite. Mas se o míssil tiver como alvo um satélite estrangeiro, ele provavelmente seria detectado pelos radares.
Uma maneira mais sutil seria destruir um satélite próprio e acertar no satélite inimigo com os detritos espaciais gerados pela explosão. Algo similar a isso ocorreu em 2007, mas tratou-se claramente de um acidente.

CC BY 2.0 / NASA GODDARD SPACE FLIGHT CENTER / NASA’S HUBBLE TELESCOPE FINDS POTENTIAL KUIPER BELT TARGETS FOR NEW HORIZONS PLUTO MISSION
A proliferação de detritos espaciais na órbita terrestre pode se tornar um dos grandes impeditivos ao desenvolvimento de atividades no espaço
Em relação às armas cinéticas, as metralhadoras são as que geram maior preocupação, em função do recuo que elas causam. O recuo da arma pode retirar o satélite de sua trajetória original.
Armas cinéticas não são uma ideia nova e tentativas de desenvolvê-las já foram feitas no passado. A estação espacial soviética Salyut-3, por exemplo, estava armada com um canhão de disparo rápido, ainda em meados da década de setenta.

© FOTO/ GPA PHOTO ARCHIVE
O empuxe de uma metralhadora cinética poderia retirar o satélite de sua trajetória

Armas a laser

Armas a laser já estão sendo consideradas como as ideais para atacar painéis solares de satélites em órbita. Sem os painéis, os satélites ficam sem energia e interrompem a comunicação com a Terra.
O recuo de uma arma a laser é muito menor do que o de uma metralhadora cinética. Além disso, pela ausência de atmosfera, uma arma a laser funcionaria melhor no espaço do que na Terra.
Um laser poderia ser utilizado para cegar os instrumentos de um satélite inimigo, reduzindo a eficácia de seus softwares, sejam eles de interação ou de ataque.

CC BY 2.0 / GPA PHOTO ARCHIVE / GPM CORE OBSERVATORY
O observatório GPM em órbita terrestre. Armas a laser irão ter como alvo os painéis solares dos satélites
Os satélites mais vulneráveis a um ataque seriam aqueles dedicados à comunicação ou a tarefas de observação. Se temos satélites civis capazes de produzir imagens com resolução de 30 cm, é muito provável que os militares farão um trabalho melhor ainda. Um país que for incapacitado de observar os demais não será capaz de identificar o autor do ataque contra ele.

Como o espaço militarizado iria parecer aqui da terra?

Por causa dos filmes de ficção científica, nós imaginamos que os lasers espaciais usariam luz visível. Mas as ondas mais curtas que provavelmente seriam usadas produzem ainda mais energia.
Qualquer observador na superfície terrestre não seria capaz de ver a guerra espacial ocorrendo muitos quilômetros acima. Os únicos efeitos visíveis da guerra espacial seriam, provavelmente, os ataques cinéticos, uma vez que os resíduos espaciais gerados podem eventualmente entrar na atmosfera, gerando luz.
No entanto, a nossa vida terrestre poderia ser afetada pela perda de GPS, de serviços de televisão ou mesmo da nossa capacidade de tirar dinheiro no caixa eletrônico.
Por causa dos filmes de ficção científica, nós imaginamos que os lasers espaciais usariam luz visível. Mas as ondas mais curtas que provavelmente seriam usadas produzem ainda mais energia.
Qualquer observador na superfície terrestre não seria capaz de ver a guerra espacial ocorrendo muitos quilômetros acima. Os únicos efeitos visíveis da guerra espacial seriam, provavelmente, os ataques cinéticos, uma vez que os resíduos espaciais gerados podem eventualmente entrar na atmosfera, gerando luz.
No entanto, a nossa vida terrestre poderia ser afetada pela perda de GPS, de serviços de televisão ou mesmo da nossa capacidade de tirar dinheiro no caixa eletrônico.
Armas nucleares?
O uso de armas nucleares e outras armas de destruição em massa no espaço é proibido pelo Tratado do Espaço Sideral e pelo Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares. Mas este último não foi ratificado por países nucleares como os Estados Unidos, a China, Índia, Paquistão, Israel ou Coreia do Norte.
Um número limitado de testes nucleares no espaço foi feito na década de sessenta, como por exemplo o teste Starfish Prime, realizado pelos EUA em 1962. Como consequência destes testes, se formaram anéis radioativos ao redor da Terra, detectáveis por anos, gerando risco considerável aos astronautas. Esses anéis também foram os responsáveis por incapacitar alguns satélites que orbitavam em altitude baixa.
Considerando os resultados de testes como o Starfish Prime, os físicos consideram que algumas poucas explosões nucleares seriam o suficiente para impossibilitar atividades espaciais por muitas décadas.
Aproveitando a menção ao Tratado do Espaço Sideral de 1967, assinado e ratificado pelo Brasil em 1969, os estudiosos lembram que o tratado não permite a militarização do espaço, que é considerado zona de paz e patrimônio de toda a humanidade.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Miranda Kerr e Candice Swanepoel fazem ensaio sexy

MIRANDA KERR e Candice Swanepoel fazem vários ensaios sexy por ano. Como angels da Victoria's Secret, elas estão acostumadas a posar de lingerie para os diferentes catálogos da grife. Mas não dá para cansar de ver as moças em ensaios sexy, não é mesmo? Nas fotos abaixo, elas foram clicadas pelo fotógrafo Seth Sabal.

-Reprodução/-Reprodução

Miranda Kerr

-Reprodução/-Reprodução

Candice Swanepoel

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