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sábado, 14 de maio de 2022

Alma Gêmea, estágio e os arcanos 6 do Tarô




Para haver uma escolha correta (Arcano 6) são necessário certas condições pois a escolha não é um ato isolado mas antes depende do Passado (Karma) e logicamente também condiciona o nosso Futuro. A liberdade de escolha de um modo geral leva nos ao problema do livre-arbítrio.

A tradição refere-se ao livre-arbítrio pessoal e consciente como também as suas consequências. Subjetivamente somos livres mas sujeitos aos condicionamentos do nosso Karma. O Karma atual é resultado das opções e decisões do Passado e com isso estreitamente ligado ao livre-arbítrio. No sentido objectivo a resposta relativamente a livre escolha é dada pelo conteúdo dos Arcanos de Ouro anteriores ao arcano 6.

A escolha é livre no sentido esotérico quando reflete a vontade superior (Eu verdadeiro). Ela é livre quando expressa uma profunda convicção e não um desejo pessoal e egoísta (os outros Eus inferiores).

No primeiro grau de Ouros eramos confrontados com a natureza e proveniência dos nossos desejos, no 6º grau tomamos controle sobre as nossas decisões a fim de permanecer livres das interferências inferiores. É necessário assumirmos de forma responsável todas as consequências das nossas ações sejam elas voluntárias ou não.

No 5º grau a qualidade da vontade evolutiva era compreendida como resultado do Passado, no 6º grau essa vontade deve ser assumida como fator criador do nosso Futuro. Na representação do Triângulo Místico de Fabre d´Olivet (ver Arcano Maior 3) em que o Binário - Vontade pessoal versus Karma é neutralizado para cima como Vontade Superior ou Providência, essa mesma neutralização a nível humano é manifestada através da voz da consciência.

Faz sentido designar o Ouros como corpo gêmeo pois trata-se do estágio mais denso e mais próximo do plano físico. O 6 de Copas realmente também se refere a fusão da alma mas trata-se de uma união transcendental. Um mestre de Copas realiza a união dos fluxos (ascendente e descendente da Vida transcendental) em si mesmo. Assim ele procura unir-se ao sofrimento do mundo e eleva-lo, mudando desta forma a Aura Terrestre.

O simbolismo deste estágio está presente na crucificação de Cristo e para que a substância do mundo possa ser mudada em todos os planos, as duas taças (a inferior eleva o sofrimento e a superior transmite a luz) devem fundir-se na alma do Iniciado. Não faz muito sentido elaborar mais o Arcano 6 de Copas sem termos passado pelos estágios anteriores e por isso não vou entrar em mais pormenores relativamente ao naipe de Copas. I

No mundo cristão o Mistério das Almas gêmeas se expressa através do matrimonio. O matrimonio apenas é real quando resulta na fusão das almas e não apenas numa cerimônia externa evocada pelos planos inferiores de cada um. A verdadeira fusão de duas pessoas realiza-se naturalmente no sentido interno por que externamente continuam separados. Contudo essa união resulta numa entidade nova e comum aos dois.

Essa entidade, ou num sentido mais lato egrégora existe verdadeiramente nos planos supra físicos. Trata-se do Andrógino criado pela fusão. Obviamente interessa nos saber onde e como encontrar a nossa alma gemeá. Não se trata de tarefa fácil pois é condicionada pelo Karma de cada um. Quando estudamos mapas astrais em sinastria reparamos que a maioria das pessoa estreitamente ligadas a nossa vida costumam ter muitos aspectos astrais positivos e/ou desafiadores.

O verdadeiro encontro entre duas almas por essa ordem de ideias se produz apenas quando for predestinado ou seja muito raramente. Segundo a cosmogenia dos Rosa Cruz a primeira humanidade continha em si as duas metades da mesma mônada, ou seja a união das almas gêmeas (num corpo físico) antes da queda da humanidade e consequente separação.

O Espiritualista deve, embora que se trate de um encontro raro e feliz, procurar conscientemente a união, meditar sobre ela e criar uma imagem mental magnetizando a com a sua vontade. Um caso particular dessa aplicação mental e volativa é o apelo mágico dirigido à alma ainda desconhecida.

O poder mágico desse apelo origina uma determinada vibração no Astral de carácter individual que provoca normalmente uma reação quase sempre incompreendida na alma da outra pessoa da mesma vibração astral estabelecendo assim um laço invisível entre os dois.

O ocultismo admite uma outra possibilidade que é a criação de um androginoide artificial. Se o operador for experiente e poderoso pode ajustar para si uma alma irmã incluindo lhe certas características psico anímicas. O andrógino criado tem características puramente ocultistas e não ultrapassa as fronteiras do plano da personalidade mundana, pois ninguém é capaz de criar uma união espiritual como acontece nas almas gêmeas de forma artificial.

No entanto a criação do androginato artificial engloba alguns perigos para o operador, porque ele toma sobre si o Karma da alma por ele transformada. Uma outra forma de androginato oculto é criado pela união harmoniosa entre duas pessoas de sexo oposto.

Tal andrógino é criado inconscientemente por ambos a partir dos planos inferiores enquanto o verdadeiro andrógino se origina no plano espiritual, no fato de pertencerem a mesma mônada , que naturalmente causa uma forte atracão de carácter supra racional e diferente da síntese harmoniosa das características pessoais.


segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

O Arcano 15, as almas gêmeas e a conexão das almas





Ao falar de Baphomet, lâmina 15 dos Arcanos maiores que apresenta a última variação do Andrógino, lembremos que: Este sim forma-se a partir da atração física. O casal permanece separado em todos os planos superiores. Trata-se de um relacionamento bastante diferente da verdadeira união espiritual ou mesmo do androginato oculto (artificial ou natural). É o chamado androginato sexual, relação muito comum hoje em dia. Se aceitarmos o modelo trinitário do ser humano (espirito, alma e corpo) podemos dizer que o androginato sexual é formado pela sintonia física, o oculto pela harmonização das almas e que o espiritual abrange os 3 planos de existência. É de assinalar que a união matrimonial entre almas gêmeas é bastante raro. 

 Ao abordar a ideia das almas gêmeas a questão que se coloca é saber em que consiste o trabalho das almas gêmeas durante a estadia na Terra. Para um melhor entendimento procuramos respostas nos textos antigos como é o caso da Bíblia. Esta nos diz que houve uma queda devido a uma ruptura e que resultou na separação entre fluxo divino e águas inferiores, isto é substância astral. A tarefa das almas gêmeas portanto consiste em formar uma espécie de super personalidade comum, lívre dos elementos involutivos do invólucro astral, andrógino e aperfeiçoada, para albergar o princípio espiritual. Trata-se de uma via direta para a reintegração e que acontece em todos os planos da personalidade. Este processo inicia-se com a criação do corpo etérico comum, consequência do contato contínuo dos fluidos e que pode ser reforçado pela aplicação de exercícios de magnetização mútua. 

 O corpo astral comum a ambos é criado através da penetração das auras. A criação previa do androginato interno em cada um dos dois (3º grau de Ouros) facilita essa fusão. O plexo solar como ponto de emanação da aura desempenha um papel fundamental nesse processo. A concentração e meditação para assimilar o modo de pensar fortalece o corpo mental comum. Em consequência de todo esse trabalho surge a sensação em ambas as pessoas de possuírem um só coração e uma só consciência. A mútua telepatia é geralmente o resultado da unificação dos corpos mentais. Quanto mais sútil forem os corpos mais fácil será a sua unificação, da mesma maneira que elementos gasosos se misturem mais facilmente que elementos líquidos ou sólidos. No plano físico a formação do corpo andrógino é naturalmente uma questão bastante relativa. Sob ponto de vista ocultista, a super personalidade criada é uma formação etérico-astral semelhante a uma egrégora e como tal, as suas componentes, parecidas, não se dissolvem, mas enriquecem-se mutuamente. Na Umbanda Astrológica essa fusão se dá não só através da conexão vibratória, mas, da harmonização perfeita das linhas cósmicas, cármicas e ancestrais.

2/4/11

segunda-feira, 5 de julho de 2021

O amor verdadeiro nem a morte pode destruir




Eu conheço pessoas e tem muitas mundo à fora, que não acredita no amor. Muitas porque se desiludiram, foram enganadas ou já cansaram de tentar. Quase sempre é erro delas mesmo. Algumas até se defendem dizendo que não encontram ninguém, sem saber que uma pré-elaboração de conceitos, como por exemplo ter um biotipo na cabeça uma classe de pessoas em seus desejos ou criar mecanismos de escolhas inconscientes, acabam gerando bloqueios na atratividade. Outras é porque tem problemas cármicos e espirituais e não busca saná-los. Enfim, mas, o numero de pessoas que não acreditam no amor é enorme, eu diria que pelo menos 3 em cada 10, não acredita nem na força e nem na eterna ligação entre almas. Mas, eu não tenho duvidas, nem que exista o amor e nem que ele tenha ligações além do tempo presente. Ou seja, tem almas que nasceram pra se reencontrar. E quando são separadas, por atitudes bruscas e malignas, mesmo assim suas almas continuam conectadas. Nem a morte consegue eliminar o amor!

O amor é a percepção da união e é alcançada pela equivalência ou igualdade de atributos. A lei de equivalência de forma é a única lei de acordo com a qual o universo inteiro se move e traz tudo o que existe ao Criador. A Cabala diz que o maior prazer no mundo é a percepção de união com o Criador. Nosso amor terreno é meramente um reflexo fraco deste amor maior. Nós não percebemos o que significa ser preenchido pelo Criador. 

E o primeiro mandamento da Tora é o temor e o segundo é o amor. Além disso, o temor não se refere ao medo egoísta de perder o amor. Ao invés disso, este é o temor de “eu fiz tudo o que eu podia pelo meu amado?” Apenas à medida que a pessoa alcança este tipo de temor, o Criador se revela a ele e revela o Seu amor por ele. Quando nós corrigimos completamente o nosso egoísmo, nós chegamos ao merecimento do amor completo, ilimitado e eterno do Criador. Dessa forma, através da revelação do amor, nós alcançamos a manifestação de mutualidade. 

Há um motivo para o provérbio “Marido e esposa – a Shehina está entre eles”. A Shehina é a presença Divina. De acordo com o aconselhamento do meu professor, eu encorajo casais a estudarem mutuamente em casa. Nós aceitamos isto como uma prática constante. Por isso, muitas de nossas famílias podem se vangloriar de ter a percepção do amor. Nós desejamos que vocês tenham o mesmo. O amor é mais abstrato. Ele emerge dentro dela em direção à luz, ou em direção àquilo que se veste em objetos no nosso mundo e causa o amor a esses objetos numa pessoa. Ele vai sentir que o sentimento do amor não simplesmente pelo objeto ou pela casca, mas pela própria luz, a qual é absolutamente separada da casca. 


O amor genuíno só pode ser ilimitado! No entanto, se ele não tem limites, então ele causa o desgosto no recebedor e até mesmo ódio. Nós podemos ver isso nas relações de crianças com seus pais ilimitadamente devotados. Isto também acontece em relacionamentos românticos entre homem e mulher. Este sistema de relacionamentos não acontece por acaso. Por isso, para dar ao homem a oportunidade de alcançar o amor genuíno e preservá-lo, para que o amor não se transforme em desgosto ou mesmo ódio, o Criador criou tal sistema de interação no qual o Criador e o Seu amor estão originalmente ocultos do homem e eles se revelam apenas ao nível do temor da pessoa de perder este amor. Obviamente, no nosso mundo, ou seja, aos olhos de uma pessoa não corrigida, é impossível alcançar esse tipo de sentimento. Por isso, no nível terreno, nós devemos aspirar por sermos corrigidos. À medida que nós nos tornamos equivalentes ao escalão comum, o Criador, nós nos tornamos capazes de amar um ao outro como partes de um todo, ou da Alma comum. Nós adquirimos a habilidade de ver nossa verdadeira companhia, ambas a companhia espiritual e a física ou terrena. Juntos nós seremos realmente capazes de perceber a união total ao nível da nossa ascensão espiritual. 

Nosso amor mais regular por qualquer coisa emerge como resultado do fato de que o objeto que amamos contém prazer, algum tipo de luz ou ainda uma micro-dose de luz. Esta é a única razão de gostarmos deste objeto. Ele nos atrai e este sentimento por ele emerge em nós. Este objeto pode ser crianças, o sexo oposto ou uma comida deliciosa. Isto é subjetivo para cada pessoa, ou seja, isso é relativo aos atributos da alma de cada pessoa. Em termos práticos, todas as nossas músicas sobre amor, nossas poesias e todas as nossas emoções; tudo isso é a nossa busca pela micro-dose de luz que está no nosso mundo e que brilha em nós através das várias formas do nosso mundo. Dessa forma, este amor emerge e gradualmente se transforma em amor pela Fonte de todo o universo ou pela Fonte da sua alma. 

Sem alcançar o mundo Superior, um homem não é capaz de fazer isso; ele é fisicamente incapaz de fazer isso. Ele não tem as habilidades apropriadas, ele é incapaz de sair de si mesmo, e ele simplesmente não consegue entender o que uma mulher quer dele. Os esforços de uma pessoa para cobrir a si mesma com coisas bonitas vêm de um desejo interior, assim como todas as nossas ações. Depois do seu pecado, Adão descobriu que lhe faltava uma vestimenta; por isso um erro foi revelado a ele – a nudez – ou a falta da correção no seu egoísmo. Antes disto acontecer, ele não tinha vergonha porque o egoísmo não havia sido revelado. Como uma criança, ele não sentiu vergonha diante do Criador. 

A felicidade é a percepção da realização das habilidades interiores de uma pessoa. Isto é completamente revelado apenas quando a pessoa entende precisamente o que ela deveria realizar e como ela deveria chegar a isso. Além disso, ele entende qual é a sua meta, como a meta eterna é, e que isto não depende de nada; que a principal e única coisa no mundo é realizada por ele agora. Ou seja, a felicidade é a percepção da proximidade com o Criador, porque esta é a Meta da Criação. Ela é a percepção do movimento em direção à perfeição eterna. 

A Cabala fala sobre uma única pessoa. Todo o mundo está dentro dela, ou seja, marido, mulher, filhos, casa, o Criador, o Universo, e todas as nações do mundo. Tudo isto está localizado dentro de uma pessoa, mas na forma de várias forças e de vários atributos em nós. Quando se diz que uma pessoa deve encontrar sua outra metade e deve se conectar a algo, isto se refere ao fato de que ela deve encontrar o seu Kli corrigido. Ela deve encontrá-lo e trabalhar com ele. Isto não significa que ela deve encontrar um parceiro para a cozinha ou para a cama. Assim que a pessoa começa a mudar a si mesma interiormente e a preparar a sua percepção mais para o espiritual, para uma percepção mais fina, ela começa a ver forças que estão por trás deste mundo e que controlam nosso mundo. Ela já começa a ver tudo acontecendo no nosso mundo como um resultado dessas forças. Ou seja, alturas cada vez maiores se revelam para ela, ou um volume maior do universo. 

Durante séculos, a história de Adão e Eva povoa a imaginação tanto de crianças quanto de adultos. Eles são o casal mais falado dna história. Ela é sedutora, infiel e indiferente, que o atraiu para fazer o proibido. Ele é "o pai da humanidade," a vítima moral e o iluminado, que falhou em restringir sua insubordinada esposa, sendo atraído para o pecado. Ou você pode preferir a versão moderna. Ela é graciosa, abstinente e pura, consumida pela agonia e arrependimento pelo que causou a Ele. Ele é rude, descuidado e vingativo porque naquele fatídico dia ele caiu em virtude dos encantos de uma mulher. 

A sabedoria da Kabbalah explica que há uma força infinita atuando na realidade, chamada de "o Criador". A qualidade desta força é de completo e incondicional amor e doação; conseqüentemente, o seu objetivo é um só - dar prazer. Com a finalidade de dar vazão à Sua vontade, Ele criou uma criatura, ou uma alma, que iria receber toda a Sua abundância. Esta alma é chamada "Adam HaRishon" ("O Primeiro Homem"), ou simplesmente "Adam"- homem. E isto é exatamente o que a história do Jardim do Éden descreve. Revela como Adão, a alma, a única criatura que existia, despreocupadamente se divertia no Jardim do Éden, até que o Criador decidiu fazer algo para acelerar o seu desenvolvimento: "O Senhor disse," Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea" (Gênesis, 2:18). 

Adão e Eva representam as raízes espirituais de nossas almas. Embora no mundo espiritual estejamos unidos como uma única entidade, no mundo físico estamos desconectados, incapazes de compreender um ao outro. Isto é o que os Kabbalistas entendem por "Homem, mulher e a Divina Presença entre eles." (Talmud da Babilônia) A unidade espiritual entre as duas partes distintas da alma é o que cria harmonia, e dentro dessa unidade, o Criador é revelado. 

Um dos princípios fundamentais do budismo é o desenvolvimento de uma atitude de compaixão ou benevolência, de amor, e de comunidade com todos os seres vivos, sem ferir, ofender ou depreciar nenhum deles. No Budismo não existe a alma. Há somente a sequência de um momento de aparecimento que dá origem ao seguinte, de forma que a morte representa simplesmente uma nova forma de aparecimento, como ser humano ou animal, no céu ou no inferno. "Consumido pelo desejo ardente, enraivecido pelo ódio, cego pela ilusão, esmagado e desesperado, o homem contempla a sua própria queda, a dos outros e ambos em conjunto" -  Buda 

A noção de afeto, de amor, de relação romântica não fazia parte do universo da subjetivação do homem pré-moderno, uma vez que remetem à noção de sujeito psicológico. Não havia uma noção de Eu. O indivíduo da Antiguidade e da Idade Média não era pensado em termos de dimensão da subjetiva porque não havia ênfase sobre os indivíduos a partir do modo como eles organizavam suas experiências do dia-a-dia. Não havia uma individualidade auto-reflexiva nem uma representação de si decorrente da vivência em determinado momento histórico, devido à ênfase na coletividade e no papel que esse indivíduo exercia na manutenção dessa coletividade. O indivíduo era o que ele fazia. Não importava sua dimensão existencial. 

A mitologia hindu e tântrica é uma das mais ricas e de todo o planeta. São tantos deuses/deusas, devas (seres equivalentes aos anjos da tradição ocidental), semideuses e avatares (manifestação da lei divina ou do caminho da iluminação, onde ava = manifestação; tara = lei) que se torna impossível enumerá-los. Selecionei nesse capítulo algumas das principais divindades. Dentre elas, os três deuses/deusas que constituem a trindade máxima (trimurti) do hinduísmo e do tantra ― Brahma, Vishnu e Shiva. É importante afirmar que, embora alguns textos apresentem hierarquia entre as divindades do trimurti, não há supremacia. Os três são independentes e complementares. 

Reencarnação de Vishnu, Krishna é um dos mais conhecidos avatares. Seu nome significa “escuro”, graças à sua pele de tom azulado. É representado por um jovem formoso, de corpo forte e cabelos anelados. É a divindade que conta com o maior número de adeptos na Índia e em todo o mundo, ao lado de Jesus e Buda. No Mahabharata — a grande odisseia hindu e o mais famoso poema épico de toda a Índia —, Krishna aparece ao lado de seu primo e escudeiro Arjuna. Num dos livros do Mahabharata, o Bhagavad Gita (A Canção do Senhor), Krishna personifica a divindade suprema, enquanto Arjuna representa o ser humano, que encontra em Krishna um guia e conselheiro. É a divindade do amor e também recebe os nomes de Govinda (Pastor), Kezava (O Que Possui Cabelos Abundantes), Gopinath (Senhor dos Leiteiros) e Gopal (Pastor).O mantra de Krishna, ou Krishna Mantra, permite ao discípulo desenvolver uma grande força física e moral. A entoação constante deste mantra proporciona confiança e faz com que o praticante passe a acreditar em sua própria capacidade de realização. Para ele o impossível torna-se possível, a dor se transforma em alegria, e as dificuldades, em satisfação. Deve ser repetido oito vezes ao dia:Om Klim Krishnaya Namah 

Enfim, seja em que religião, filosofia ou época, o amor sempre será fantástico, mesmo visto de formas variadas, ele sempre será grandioso e apaixonará os homens... Amar é bom, eleva a alma e quem tem o poder do amor, tem o poder da vida. E o amor verdadeiro é eterno e nem mesmo a morte pode destruir.

7/12/2013
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