Nossa galáxia, que é produto de uma grande explosão e a única conhecida por suportar vida, poderá cair no esquecimento de uma forma similar.
A Via Láctea é apenas uma de uma infinidade de galáxias espalhadas pelo Universo, que até o momento foram contabilizadas em aproximadamente 100 bilhões.
Gemma Lavender, membro da Royal Astronomical Society, astrofísica e escritora, mostra que há muitos motivos para que a Via Láctea continue sendo um foco de atenção.
© FOTO/ NASA, JPL-CALTECH, SUSAN STOLOVY (SSC/CALTECH) ET AL.
Centro da Via Láctea filmado pelo telescópio Spitzer
"Parece um rio de luz, mas [...] você pode observar que ela é formada a partir de inúmeras estrelas. Olhe ainda mais de perto e você verá que entre as estrelas há bolsas de gás e poeira, algumas coloridas, outras escuras e escondidas", afirmou.
Os astrônomos supõem que a Via Láctea tem aproximadamente 13,5 bilhões de anos. Além disso, a pesquisadora diz que, daqui a aproximadamente quatro ou cinco bilhões de anos, a galáxia Andrômeda deverá colidir com a Via Láctea.
"Nossas duas galáxias começarão a arrancar pedaços uma da outra [...] Talvez haja um segundo encontro próximo depois de se aproximarem, e nesse abraço gravitacional da morte as duas galáxias irão girar e cair literalmente nos braços uma da outra, suas estrelas e gás serão mesclados", ressaltou.
"Suas nuvens de gás molecular se encontrarão de cara e se iniciarão grandes explosões de formações de estrelas", completa Lavender.
A Via Láctea, produto do Big Bang que ocorreu há 13,5 bilhões de anos, é uma galáxia espiral que possui quatro braços estendidos em torno de um buraco negro supermassivo, conhecido como Sagittarius.
Nenhum comentário:
Postar um comentário