E
observem, que em Ifá a estrutura de interpretação de um odù é a mesma.
Só que a gente faz isso para 256 odù e não somente para 16. Também, não
se tem todas as histórias de cada odù cada escola ou axé pode ter o seu
conjunto e que pode variar em relação a outro. Mas também existem gênios
em Ifá São aqueles que dizem que existem 2.046 odù. Não existem. De
novo, a mesma genialidade que transformou odù
em Caminho pegou as histórias que compõe um odù, que podem ser 16 para
cada odù, em novos odù. Coisa de gênio, não? Mas não é. Um odù pode ter
interpretações diferentes e as histórias trazem essas possibilidades. Se
não fosse assim teríamos que considerar que todos os problemas da
humanidade se resumiriam em 256.
Orunmilá, a Testemunha do Destino e da Criaç;ão. O segundo após Olodumaré. Aquele que estava presente, ao lado de Deus, quando a Vida, o Mundo, o Homem foi criado. Orumilá tudo vê, tudo sabe, tudo conhece.
Não há nada que tenha sido criado ou que virá a ser criado que Orumilá não saiba antes. Orumilá conhece a vida e conhece a morte, ele conhece a existência: o antes e o depois. Por isso ele pode ajudar.
Guia, profeta, professor, divindade, Orumilá/Ifá deve ser compreendido como um sistema: é o homem e sua ferramenta. Por vezes o homem é a sua própria ferramenta. Orumilá é tanto humano quanto espírito. Enviado por Olodumaré para ir a diferentes lugares sempre que há necessidade para ajudar os homens a enfrentarem seus problemas, contornando obstáculos e desenvolvendo o seu bom caráter.
Podemos também imaginar Orumilá como o espírito de Olodumaré manifestado no homem. Alguns dizem que a palavra Orumilá deriva de Oro-Omo-Ela ou Oro= palavra/espírito, Omo= filho, Ela= Deus. Após a Criaç;ão, Orumilá veio à Terra como a divindade encarregada por Olodumaré para ensinar os homens.
Ifá é o Oráculo, o sistema divinatório composto de diversos métodos. Os mais conhecidos são o Opele, o Ikin e o Merindilogun ou jogo de búzios. Orumilá é a divindade e Ifá é o sistema onde esta divindade se manifesta. Não há Ifá sem Orumilá e nem Orumilá sem Ifá. Estes dois conceitos são tão intimamente relacionados que muitas vezes referimo-nos a Orumilá como Ifá.E quem é Orumilá? Orumilá é a divindade da sabedoria e do conhecimento, responsável pela transmissão das orientações dos deuses e de nossos ancestrais, de maneira a permitir a cada um de nós a possibilidade de uma escolha acertada para uma vida feliz.
O
Verger publicou essas histórias, há muito tempo atrás, preservando
inclusive o linguajar, mas a Aninha não gostou e ele nunca mais
republicou o livro. Depois o Prandi publicou as mesmas histórias tendo
como fonte o Agenor que tinha esse habito de dizer que as coisas dos
outros eram dele, quando não eram, e era o mesmo material da Aninha já
publicado pelo Verger. Depois disso o Beniste publicou essas
histórias em uma forma interpretada no seu livro o Jogo de owó eyo
merindinlogun. Ele não publicou as histórias completas e sim uma
interpretação do seu significado. Nesse livro cita a fonte de sua
pesquisa e a autoria do material original.
Ao todo são 72 histórias. Cada odù até ika tem histórias, 4 ou 5, sendo que ejionile tem 8. Essas histórias foram chamadas de os caminhos dos odù, porque para um mesmo odù elas davam opções diferentes, criando assim caminhos de interpretação para aquele odù. Foi dai que eu acredito que uns gênios, entenderam que odù era caminho, mas, eu acho que eles confundiram as histórias que criavam os caminhos em cada odù com odù ser um caminho. O livro do Prandi-Agenor se chama Caminhos de Odù, porque o conteúdo de é apenas e unicamente as 72 histórias associadas a cada Odù. Então dai para entender que, Odù = caminho foi apenas um passo, de cego, é claro.
O
eerindinlogun é um sistema que se baseia nas histórias e simbolos de
Odù, tanto quanto todos os outros. Isso é uma afirmação básica e não uma
hipótese. É claro que como eu disse, precisa-se de fato usar o
instrumento, os búzios, e o conteúdo, Odù com suas histórias e símbolos.
O simples uso dos búzios não caracteriza um oráculo de odù e essa
afirmação é devido as variações que são encontradas principalmente devido a mediunidade dos olhadores.
E no Brasil tem vários métodos de jogar buzios. Um dos métodos é o famoso método que bangboxe trouxe para o Brasil, e que trouxe o odù para os buzios. É nesse método que encontramos as 4 caídas, onde aparecem 4 odù. A descrição do método foi feita de forma bem clara pelo Jose Beniste no seu livro O jogo de Búzios, dentro do universo de poucas obras que temos, é uma obra de referência no assunto. Entretanto eu tenho algumas observações sobre o uso desse método para trabalhar com Odù. Mas, as pessoas que usam esse método hoje não guardam o seu formato inicial preservando as histórias associadas a cada odù. Essas histórias hoje estão em 2 fontes mas são todas originas da mesma pessoa, é o material da Iyalorixa Aninha.
Terra
Odus:
Irosun, Egi Laxeborá, Iká Ori e Obará.
Representam o caminho da tranqüilidade e da riqueza.
Água
Odus:
Egi Okô, Ossá, Egi Ologbon e Oxé.
Representam o caminho da dúvida ao triunfo.
Ar
Odus:
Onilé, Ofun, Obé Ogundá e Aláfia.
Representam o caminho da indecisão até a paz.
Fogo
Odus:
Okaran, Odi, Owanrin e Eta Ogundá.
Representam o caminho da insubordinação até a guerra.
O oráculo do candomblé e de parte da UMBANDA, o erindinlogun sempre serviu e continuará servindo com louvor a tudo o que é necessário fazer em uma casa de santo. Esse oráculo representa sim uma forma autêntica e verdadeira de diálogo entre nós e o divino, entre nós e os Orixá, entre nós e Orunmila. Se não fosse assim tudo seria errado ou sairia errado, e não é isso o que ocorre. Mas, Orunmila fala através de odù, isso é definitivo. O owó eyo merindinlogun pode ser usado para se obter resposta através de Odù. Existem 2 formas. A primeira é a mais clássica que todos conhecem e que usa os 16 odù méjì: ogbè, oyeku, ìwòrì, òdí, obàrà, okànràn, ìròsùn, owonrín, ògúndá, osá, ìrete, òtúwà, òtúrúpọ̀n, ìka, oxe, òfún. Aqui no Brasil o método de banbogxe ficou mais conhecido mas hoje em dia existem outros. Pode-se ainda usar o owó eyo merindinlogun para ler um dos 256 odù, como os cubanos fazem e ensinam.
Diz-se que, nos primórdios dos tempos, não existia separação entre o céu e a terra (orum-aiyé) e que havia uma convivência íntima entre os orixás e os seres humanos; todos podiam ir ao órum e voltar quando desejassem. Porém um certo dia, o homem desonrou seu compromisso com ólorum, pecou contra o supremo ao tocar o que não podia ser tocado ou comer o que não podia ser comido. E assim,o mesmo dividiu o céu e a terra. O privilégio da livre comunicação desapareceu em troca das diferentes formas oraculares estabelecidas e legadas por orunmilá Odús (signos de ifã), são presságios, destinos, predestinação. Os odús são inteligências siderais que participaram da criação do universo; cada pessoa traz um odú de origem e cada orixá é governado por um ou mais odús.
Ifá é o Oráculo, o sistema divinatório composto de diversos métodos. Os mais conhecidos são o Opele, o Ikin e o Merindilogun ou jogo de búzios. Orumilá é a divindade e Ifá é o sistema onde esta divindade se manifesta. Não há Ifá sem Orumilá e nem Orumilá sem Ifá. Estes dois conceitos são tão intimamente relacionados que muitas vezes referimo-nos a Orumilá como Ifá.E quem é Orumilá? Orumilá é a divindade da sabedoria e do conhecimento, responsável pela transmissão das orientações dos deuses e de nossos ancestrais, de maneira a permitir a cada um de nós a possibilidade de uma escolha acertada para uma vida feliz.
Ao todo são 72 histórias. Cada odù até ika tem histórias, 4 ou 5, sendo que ejionile tem 8. Essas histórias foram chamadas de os caminhos dos odù, porque para um mesmo odù elas davam opções diferentes, criando assim caminhos de interpretação para aquele odù. Foi dai que eu acredito que uns gênios, entenderam que odù era caminho, mas, eu acho que eles confundiram as histórias que criavam os caminhos em cada odù com odù ser um caminho. O livro do Prandi-Agenor se chama Caminhos de Odù, porque o conteúdo de é apenas e unicamente as 72 histórias associadas a cada Odù. Então dai para entender que, Odù = caminho foi apenas um passo, de cego, é claro.
E no Brasil tem vários métodos de jogar buzios. Um dos métodos é o famoso método que bangboxe trouxe para o Brasil, e que trouxe o odù para os buzios. É nesse método que encontramos as 4 caídas, onde aparecem 4 odù. A descrição do método foi feita de forma bem clara pelo Jose Beniste no seu livro O jogo de Búzios, dentro do universo de poucas obras que temos, é uma obra de referência no assunto. Entretanto eu tenho algumas observações sobre o uso desse método para trabalhar com Odù. Mas, as pessoas que usam esse método hoje não guardam o seu formato inicial preservando as histórias associadas a cada odù. Essas histórias hoje estão em 2 fontes mas são todas originas da mesma pessoa, é o material da Iyalorixa Aninha.
O oráculo do candomblé e de parte da UMBANDA, o erindinlogun sempre serviu e continuará servindo com louvor a tudo o que é necessário fazer em uma casa de santo. Esse oráculo representa sim uma forma autêntica e verdadeira de diálogo entre nós e o divino, entre nós e os Orixá, entre nós e Orunmila. Se não fosse assim tudo seria errado ou sairia errado, e não é isso o que ocorre. Mas, Orunmila fala através de odù, isso é definitivo. O owó eyo merindinlogun pode ser usado para se obter resposta através de Odù. Existem 2 formas. A primeira é a mais clássica que todos conhecem e que usa os 16 odù méjì: ogbè, oyeku, ìwòrì, òdí, obàrà, okànràn, ìròsùn, owonrín, ògúndá, osá, ìrete, òtúwà, òtúrúpọ̀n, ìka, oxe, òfún. Aqui no Brasil o método de banbogxe ficou mais conhecido mas hoje em dia existem outros. Pode-se ainda usar o owó eyo merindinlogun para ler um dos 256 odù, como os cubanos fazem e ensinam.
Diz-se que, nos primórdios dos tempos, não existia separação entre o céu e a terra (orum-aiyé) e que havia uma convivência íntima entre os orixás e os seres humanos; todos podiam ir ao órum e voltar quando desejassem. Porém um certo dia, o homem desonrou seu compromisso com ólorum, pecou contra o supremo ao tocar o que não podia ser tocado ou comer o que não podia ser comido. E assim,o mesmo dividiu o céu e a terra. O privilégio da livre comunicação desapareceu em troca das diferentes formas oraculares estabelecidas e legadas por orunmilá Odús (signos de ifã), são presságios, destinos, predestinação. Os odús são inteligências siderais que participaram da criação do universo; cada pessoa traz um odú de origem e cada orixá é governado por um ou mais odús.
Cada odú possui um nome e características próprias e dividem-se em "caminhos" denominados "ese" onde está atado a um sem-número de mitos conhecidos como itàn ifá.
Odus são os signos de Ifá, o resultado do jogo. Segundo as lendas do candomblé africano, os Odus representam os destinos criados por Olorum, com todas as características da vida cotidiana e baseados no comportamento e temperamento humano. Então os Odus, seriam os signos do destino que regem cada orixá, que por sua vez, regem cada homem sobre a terra.
Os odús são os principais responsáveis pelos destinos dos homens e do mundo que os cerca.
Os orixás não mudam o destino da vida e sim executam suas funções dentro da natureza liberando energia para que todos possam dela se alimentar.
O odú é o caminho, a existência do destino o qual o orixá e todos os seres estão inserido.
Alguém já escutou a seguinte frase ?
-com o destino não se brinca...
-sua vida esta escrita...
- seu destino já estava escrito...
E muitas outras frases populares que refere-se a odú. Cada pessoa pode ir de encontro ou seguir um caminho alheio ao destino estabelecido, isso nós dizemos que a mesma está com o odú negativo, ou seja: seu destino sua conduta foge as regras siderais, ou seja, seguiu um caminho negativo dentro do estabelecido.
Nós quando nascemos, somos regidos por um odú de ori (cabeça) que representa nosso "eu" assim como odú de destino, espiritualidade...
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