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sábado, 30 de novembro de 2019

Tempestades globais em Marte criam torres de poeira no espaço



Cientistas acreditam que elas podem ser a causa do desaparecimento da água no planeta

Cientistas da Nasa, do Laboratório de Propulsão a Jato, investigam um evento recorrente e curioso de Marte: as tempestades de poeira. Apesar de comuns, a cada década elas assumem proporções globais e tornam-se intempéries descontroladas. Entre os fenômenos observados, está a formação de torres de poeira que se aquece à luz do sol e elevam-se no ar. Alguns cientistas acreditam que esse evento climático pode ter ocasionado o desaparecimento da água no planeta.

Ano passado, uma frota de naves espaciais da Nasa teve uma visão detalhada do ciclo de vida da tempestade global de poeira, que aconteceu em 2018, e que encerrou a missão do rover Opportunity operado por quinze anos e perdeu contato com a Agência Espacial em fevereiro deste ano. Em 2019, a análise das torres de poeira está a cargo do Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), uma sonda enviada para procurar água em Marte. Segundo a Agência Espacial, apesar da poeira, o MRO pode usar seu instrumento Mars Climate Sounder para “espiar” através da névoa.

Recentemente, dois artigos abordam com detalhes alguns fenômenos que ocorrem dentro das tempestades: torres de poeira que se aquecem à luz do sol e elevam-se no ar. Os cientistas acreditam que o vapor de água preso a poeira pode criar um “elevador espacial”, onde a radiação solar quebra suas moléculas. Segundo informado pela Nasa, “Quando a poeira do ar se aquece, ela cria correntes de ar que carregam gases, incluindo a pequena quantidade de vapor de água, às vezes vista como nuvens finas em Marte”.
De acordo com o principal autor do artigo, "normalmente, a poeira cai em um dia ou mais", disse Nicholas Heavens, da Hampton University. "Mas durante uma tempestade global, as torres de poeira são renovadas continuamente por semanas", completou. As observações foram similares às encontradas pelo MRO, que avistou várias torres por até três semanas e meia.
As torres são nuvens enormes e agitadas, de natureza mais densa e possibilidade de escalar muito mais alto do que a poeira marciana normal. Apesar de também acontecerem em condições normais, as torres parecem se formar em maior número durante as tempestades globais.
Por enquanto, os cientistas não conseguem afirmar o que causa as tempestades globais de poeira e seu papel na atmosfera do Planeta Vermelho.

Via: Nasa

'Toupeira' parou de cavar em Marte e engenheiros não sabem o motivo



Progresso de oito meses de pesquisa foi interrompido após falha na perfuração

Os engenheiros da Nasa estão confusos sobre o que fez a "toupeira" de Marte parar de cavar o solo. Ainda que eles não tenham descoberto um mamífero no planeta vermelho, o progresso da pesquisa sobre o solo do planeta foi interrompido - e não se sabe o por quê.

A "toupeira" é um instrumento científico conhecido como Pacote de Propriedades Físicas e Fluxo de Calor, ou HP3, do Laboratório de Propulsão a Jato de Pasadena, na Califórnia. Transportado pela sonda InSight da NASA, o HP3 pousou em Marte há um ano.

"A toupeira foi projetada para medir o fluxo de calor que sai do interior de Marte", diz Troy Hudson, engenheiro de sistemas de instrumentos da InSight. Os cientistas estão interessados em saber quanto calor ainda é gerado dentro do núcleo do planeta vermelho, outrora geologicamente ativo. Para isso, o HP3 precisa se enterrar a cerca de seis metros abaixo da superfície marciana, para não ser afetado pelas flutuações diárias de temperatura.
A toupeira é basicamente um tubo com aproximadamente 16 polegadas de comprimento e uma polegada de diâmetro. Ele tem uma extremidade pontiaguda e um martelo interno que funciona como uma espécie de bate-estacas no instrumento.
As frustrações dos engenheiros começaram em fevereiro, quando as escavações tiveram início. O instrumento deveria descer a pouco menos de cinco metros, mas ficou preso após apenas 35 centímetros. A equipe então acreditava que o problema estava associado a quedas.

Assim como uma arma recua com o disparo, a toupeira recuava levemente toda vez que o martelo tentava afundá-la no chão. Então, ao invés de se enterrar, ela pulava no mesmo ponto. Alguns dos problemas podem ser causados por incertezas sobre o tamanho dos grãos de areia marciana. A baixa pressão no planeta também muda a forma como a superfície se comporta em comparação ao solo terrestre.
Os engenheiros pensaram que poderiam impedir o salto se usassem a concha do braço robótico do InSight para pressionar a toupeira enquanto ela martelava. Há algumas semanas, eles tentaram isso - e funcionou. Foi o primeiro progresso em oito meses.
No entanto, logo a parte superior do HP3 ficaria nivelada com a superfície, e não haveria mais nada que a concha pudesse pressionar. Eles então criaram um novo plano. Moveram a pá para uma posição diferente e pressionaram o solo com força, esperando que isso transferisse força para a toupeira através do chão, e não diretamente.



Eles enviaram instruções para a colher pressionar, a toupeira martelar e a câmera do InSight registrar tudo o que aconteceu. Hudson conta que, ao ver as fotos, ficou horrorizado. A toupeira havia recuado quase a meio caminho do buraco, desfazendo grande parte do progresso. Com a nova posição da colher, Hudson acredita que a toupeira começou a saltar novamente.
O engenheiro diz que ele e sua equipe estão confiantes de que podem recolocar o HP3 no ponto em que ele estava. No entanto, quando o topo dele nivelar com o solo novamente, "teremos que criar uma nova maneira de colocá-la no subsolo e ainda não descobrimos exatamente o que faremos lá", diz Hudson.

sábado, 23 de novembro de 2019

Buraco negro que gera estrelas a 'ritmo furioso' é encontrado pela NASA (FOTO)



O aglomerado de galáxias Phoenix Cluster, localizado a 5,8 bilhões de anos-luz da Terra, gera estrelas a um ritmo 500 vezes maior que o da Via Láctea.

A descoberta contou com a ajuda dos dados coletados pelo Observatório de Raios X Chandra da NASA e do Telescópio Espacial Hubble, que apontaram que o aglomerado está gerando estrelas a um "ritmo furioso".
buraco negro do aglomerado possui uma massa de gases equivalente a trilhões de sóis esfriando em torno dele, permitindo, assim, a formação de diversas estrelas.

© FOTO/ RAIO-X: NASA/CXC/SAO/G.SCHELLENBERGER ET AL.; OPTICAL:SDSS
Estrelas estão nascendo nas profundezas de um buraco negro, no aglomerado de galáxias Phoenix Cluster
A pesquisa realizada pela equipe da agência espacial norte-americana mostra que a proporção de resfriamento do gás era a mesma de quando um buraco negro para de injetar energia, o que significa que uma grande quantidade de estrelas pode nascer em regiões onde ocorreu o resfriamento do gás.
De acordo com os dados do Observatório Chandra, o Phoenix Cluster está gerando novas estrelas a um ritmo 500 vezes maior do que o da Via Láctea, entretanto, esse comportamento não será eterno.
Mark Voit, coautor do estudo e pesquisador da Universidade Estadual de Michigan, afirmou que "esses resultados mostram que o buraco negro tem ajudado temporariamente na formação de estrelas, mas, quando seus efeitos se tornarem mais fortes, ele começará a se comportar como os buracos negros em outros aglomerados, impedindo o nascimento de estrelas".

Astrofísica: FOTOS incríveis mostram nova visão da Via Láctea através de ondas de rádio



A imagem revelada pelo International Centre for Radio Astronomy Research (ICRAR), localizado na Austrália, tem como proposta mostrar uma nova visão da Via Láctea.

Para isso foi utilizado um método diferente dos telescópios convencionais, que priorizam a luz. Para tornar isso possível, a captação da entidade foi realizada através de sinais de rádios emitidos pelas estrelas, conforme o portal Phys.org.

© FOTO/ DRª NATASHA HURLEY-WALKER (ICRAR/CURTIN) E A EQUIPE GLEAM
Imagem do centro da Via Láctea capturada através de ondas de rádio
A Dr.ª Natasha Hurley-Walker do ICRAR divulgou uma imagem obtida pelo telescópio Murchison Widefield Array (MWA) mostrando exatamente como veríamos nossa galáxia se pudéssemos ver as ondas de rádio.
"Essa nova visão captura emissões de rádio de baixa frequência da nossa galáxia, revelando tanto detalhes quanto estruturas maiores. Nossas imagens mostram exatamente o meio da Via Láctea, em direção a uma região que os astrônomos chamam de centro galáctico", afirmou a Dr.ª Natasha Hurley-Walker.
A ampla faixa de frequências permite a separação de diferentes objetos sobrepostos enquanto os cientistas podem observar a complexidade do centro galáctico.

© FOTO/ DRA. NATASHA HURLEY-WALKER (ICRAR/CURTIN), GLEAM
A imagem mostra os 27 remanescentes de supernovas descobertos com a pesquisa GLEAM (Imagem: Dra. Natasha Hurley-Walker, GLEAM)
"Objetos diferentes têm 'cores de rádio' diferentes, e podemos usá-las para descobrir que tipo de física está em jogo", explicou.
A imagem mostra o centro da nossa galáxia com registros de restos de 27 supernovas até então desconhecidas, além de exibir o buraco negro Sagitário A, que está localizado no centro da Via Láctea.
De acordo com o ICRAR, essas estrelas teriam sido oito ou mais vezes maiores que o nosso Sol antes da destruição delas, milhares de anos atrás.
A pesquisa GaLactic and Extragalactic All-sky MWA (GLEAM) mapeia o céu utilizando ondas de rádio nas frequências 72 e 231 MHz, em uma medida angular de dois minutos de arco, equivalente à resolução do olho humano.

Astrofísica: Telescópio Hubble mostra 'duelo de galáxias' nas profundezas do espaço (FOTO)



A imagem do "duelo de galáxias" foi registrada pelo Telescópio Espacial Hubble e mostrada pela primeira vez durante comemoração do seu 21º aniversário em órbita.

A galáxia superior é conhecida como UGC 1810. Entretanto, quando em conjunto com outras galáxias ela se insere na designação coletiva de Arp 273, conforme a Fox News.

© FOTO/ NASA, ESA, HUBBLE
Galáxia UGC 1810
A forma da UGC 1810 provavelmente é resultado de violentas interações gravitacionais. Além disso, a cor azul de seu anel externo no topo é formada por estrelas massivas, que são quentes e foram formadas apenas há alguns milhões de anos, segundo a NASA. Já a parte interna da galáxia aparenta ser avermelhada e empoeirada.
De acordo com a NASA, a UGC 1810 "devorará suas associadas galácticas nos próximos bilhões de anos, formando uma espiral clássica".
As duas galáxias que se atraem estão localizadas a aproximadamente 300 milhões de anos-luz da Via Láctea.
A grande espiral da galáxia de Andrômeda é conhecida por se localizar a dois milhões de anos-luz de distância e estar se aproximando da Via Láctea. Esse encontro pode resultar na fusão em uma única galáxia de estrelas.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

NASA teria fotografado 'estátua' extraterrestre gigante em Marte



Conspiracionistas afirmam ter encontrado uma estátua gigante de um humanoide em fotos registradas em Marte pela NASA.

De acordo com conspiracionistas, a estátua teria aproximadamente 214 metros de altura. O debate surgiu depois que o canal ArtAlienTV publicou no YouTube um vídeo mostrando as fotos em que o objeto misterioso podia ser visto.
Essas imagens teriam sido captadas pela sonda espacial Curiosity, da agência espacial norte-americana. Trata-se de gravação registradora das vastas paisagens e superfícies desérticas no Planeta Vermelho, conforme o portal IBT.
Em uma dessas imagens foi encontrado um objeto misterioso, semelhante a uma estátua gigante enterrada até a cintura na areia.
Segundo o conspiracionista Scott Waring, a estátua poderia ter sido um humanoide ou uma criatura extraterrestre com características físicas similares às de um humano.
Ele também sugeriu que os antigos extraterrestres no Planeta Vermelho poderiam ter construído a estátua como um tributo para um notável membro da civilização marciana.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Astrofísica: Cientistas registram a mais poderosa erupção de raios gama alguma vez observada



Após 15 anos de funcionamento, o observatório Magic nas ilhas Canárias acaba de realizar uma descoberta astronômica ao detectar a mais intensa erupção de raios gama jamais registrada.

O acontecimento ocorreu na noite de 14 de janeiro de 2019 e a sua descrição foi publicada na revista Nature.
A potente explosão de raios gama, cuja luz emitiu uma energia um trilhão de vezes superior à da luz visível "foi uma surpresa total, sendo que nunca tinha sido detectada uma fonte tão brilhante" afirma o cientista espanhol Juan Cortina, do Centro de Investigações Energéticas, Tecnológicas e de Meio Ambiente (Ciemat), em Madri.
A explosão marcou logo dois recordes, em primeiro lugar, os fótons (partículas de luz) nunca tinham sido detectados em tão altas energias neste tipo de fenômenos astronômicos.
Se a luz vermelha tem pouca energia, a azul tem mais, neste caso estamos falando do azul mais intenso que alguma vez foi observado, a uma enorme distancia, acessível apenas para telescópios de raios gama.

© FOTO/ NASA/SWIFT/MARY PAT HRYBYK-KEITH AND JOHN JONES
Ilustração artística da erupção de raios gama GRB 080319B

Por outro lado, nunca tinha sido registrada até agora uma erupção de raios gama tão brilhante. O padrão para medir o brilho de um objeto astronômico é a nebulosa de Caranguejo, sempre visível no nosso firmamento, e esta emissão alcançou um brilho 100 vezes superior, o que foi uma grande surpresa para cientistas.
Teve uma duração muito curta, apenas poucos segundos, como é habitual nestes eventos, mas ao ser "apanhada em flagrante", a luz gama banhou os espelhos do telescópio Magic durante 20 minutos, o que é algo insólito.
Pouco a pouco, o seu rasto foi se desvanecendo nas horas seguintes. Depois, foi enviado das Canárias um "telegrama astronômico" para alertar a comunidade internacional sobre a existência do evento denominado de GRB 190114C.
A energia que foi emitida pela explosão alcançou um teraelétron-volt , que corresponde a um trilhão de elétrons-volts.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Astrofísica: Como identificar asteroides que realmente ameaçam a Terra



Apesar do risco pequeno de a Terra ser atingida, muitas ameaças são reais - porém, todas controladas por agências espaciais ao redor do mundo

Só quando se aproxima a menos de 4,6 milhões de quilômetros da Terra e tem um certo brilho, um asteroide pode ser considerado “potencialmente perigoso” (PHA). Essa é uma maneira de criar uma lista muito grande de objetos para se ficar de olho no Espaço. Nenhuma outra avaliação é feita para determinar o quão “potencialmente perigoso” antes de atribuir essa nominação.

Ainda assim, sempre que houver uma manchete falando sobre um asteroide gigante próximo de atingir a Terra, é possível verificar em fontes confiáveis, como a página de risco da Agência Espacial Europeia, que mantém uma lista de “todos os objetos para os quais uma probabilidade de impacto diferente de zero foi detectada”. Existe também o banco de dados públicos do Center for Near Earth Studies, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.

Apesar do risco pequeno de a Terra ser atingida, a ameaça é real. Porém, o principal risco vem de objetos que não estão nos catálogos. O impacto mais significativo do século aconteceu em 2013, quando um meteoro atingiu a atmosfera da Rússia, criando uma onda de choque que quebrou milhares de janelas. Essa rocha espacial havia sido observada antes.
As tecnologias e técnicas usadas pelos astrônomos melhoraram tanto que novos asteroides são descobertos diariamente. Isso inclui objetos realmente próximos da Terra, mas que são tão pequenos que queimariam se atravessassem a atmosfera. Apesar disso, ainda há pontos para melhoras, como mostra o impacto de 2013. Portanto, quando ver alguma manchete afirmando que um asteroide vai se chocar com a Terra, a melhor coisa a se fazer é acessar os sites da Agência Espacial da Europeia e da Nasa, e confirmar a informação.

Astrofísica: Cientistas simulam formação da galáxia de 13 bilhões de anos; assista



Utilizando um supercomputador, pesquisadores recriam o universo com possibilidade de aproximação de imagem

Um grupo de cientistas da Alemanha e dos Estados Unidos se uniram para a criação do projeto chamado TNG50. A proposta inclui uma simulação que representa a formação de uma galáxia com mais de 13 bilhões de anos. Para tornar a ideia possível, eles utilizaram um supercomputador.

Enquanto as simulações feitas anteriormente tiveram que escolher entre mostrar uma visão ampla ou ter riqueza de detalhes, o TNG50 pôde fazer ambos. Ele não apenas mostra como um universo inteiro pode ter sido formado nos 13,8 bilhões de anos após o Big Bang, como também dá aos cientistas a possibilidade de aproximar a imagem e ver a formação de uma única galáxia de maneira detalhada.

Os profissionais responsáveis pelo planeamento publicaram dois artigos sobre a simulação no jornal Monthly Notices of the Royal Astronomical Society no início do mês de novembro. A equipe por trás da simulação compartilhou um vídeo sobre a constituição de uma galáxia. Veja abaixo:
Os pesquisadores utilizaram o supercomputador Hazel Hen, localizado em Stuttgart, na Alemanha. Contudo, mesmo com uma máquina desse porte, a simulação levou um ano para ficar pronta. O resultado entregue pelo supercomputador está de acordo com o que os cientistas acreditam sobre o universo, assim como outras visualizações semelhantes, para prever a atividade que levou ao atual estado das coisas.

A simulação produziu mais do que apenas uma representação visual para dados conhecidos. Ela também forneceu novas ideias, incluindo detalhes anteriormente desconhecidos sobre o processo de formação de galáxias em disco.
"Experimentos numéricos desse tipo são particularmente bem-sucedidos quando você recebe mais do que investe", disse o pesquisador Dylan Nelson, em comunicado. "Em nossa simulação, nós vemos fenômenos que não haviam sido explicitamente programados no código de simulação. Esses fenômenos emergem de uma forma natural, a partir da complexa interação dos ingredientes físicos básicos do nosso universo modelo".
Os pesquisadores planejam liberar todos os dados do TNG50 em breve, possibilitanto e influenciando outros cientistas na busca por novos fenômenos.
Via: Futurism

domingo, 10 de novembro de 2019

Sondas da NASA que saíram da heliosfera detectam várias anomalias



As sondas espaciais norte-americanas Voyager 1 e 2, lançadas no espaço em 1977, registraram condições diferentes quando atravessaram a heliopausa.

As observações realizadas pelas sondas Voyager da NASA mostraram vários fenômenos inusitados ligados à heliosfera – uma bolha magnética dentro da qual o vento solar circula a velocidades supersônicas, segundo o diretor do projeto da NASA, Edward Stone.
O especialista explicou que as sondas espaciais lançadas em 1977, ao ultrapassarem a heliopausa, que é o limite da heliosfera, registraram condições diferentes em 2012 e 2018, sendo que a Voyager 2 voou através desta camada externa muito mais rápido do que a Voyager 1, detectando uma estrutura diferente da que fora captada pela primeira sonda, destaca Reuters.

© FOTO/ NASA/JPL-CALTECH
Representação das sondas Voyager 1 (em cima), Voyager 2, o Sol, a heliosfera e a heliopausa, agosto de 2017
"Vamos supor que esse limite não é fixo, mas se movimenta para a frente e para trás de acordo com o ciclo da atividade solar" o que indicaria que o "Sistema Solar 'respira'". Isso é algo que "complica dramaticamente a imagem", explicou Stone. Para ele a diferença poderia ser parcialmente explicada pelo fato de que as duas sondas atravessaram a heliopausa em regiões diferentes da heliosfera.
Outro cientista, Stamatios Krimigis, considerou "muito estranho" que, em ambas as vezes, a heliopausa estivesse a uma distância similar do Sol, cerca de 18 bilhões de quilômetros, embora "uma sonda a tenha cruzado durante a atividade solar máxima e a segunda durante a mínima".
A agência espacial norte-americana descobriu que o campo magnético do espaço interestelar é mais estável do que se pensava antes, sendo que as sondas não detectaram alterações na sua direção, embora a Voyager 2 tenha revelado que a radiação do espaço aberto é cerca de três ou quatro vezes mais intensa do que na heliosfera, o que significa que os voos interstelares exigem medidas de proteção mais eficazes.
Apesar destes progressos, as sondas Voyager estão muito longe de sair do Sistema Solar. Para realizar este objetivo teriam que ultrapassar a nuvem de Oort – uma série de objetos espaciais que está sob a influência gravitacional do Sol. A NASA estima que seria necessário aguardar por volta de 300 anos para entrar na nuvem e cerca de 30 mil anos para viajar mais além.

'Berçário de estrelas' é flagrado no céu de Brasília (FOTOS)



O fotógrafo Ronald Piacenti, de 56 anos, fotografou ao menos cinco nebulosas, um verdadeiro “berçário de estrelas”, a partir da região de Santa Maria.

As imagens divulgadas possuem tons de roxo, que se misturam com a escuridão do universo, onde os pontos de luz representam a energia emitida por alguns astros há milhões de anos, além de dois "sóis".
"Cada estrela é um indivíduo e cada uma tem o seu próprio tempo para nascer e morrer, apenas os processos delas são semelhantes", afirmou.
Nas imagens, é possível observar a nebulosa M16, na constelação da Serpente e a nebulosa da Hélice, na constelação de Aquário. Esta última é um "cemitério estelar", onde ocorre a morte de estrelas. Além disso, há a C 434, na constelação de Orion, a M20 e a M8 na constelação de Sagitário e a Nebulosa da Rosa, na constelação Monoceros, segundo o portal G1.
O fotógrafo, que possui conhecimentos em astronomia e carrega dois telescópios com ângulos de visão diferentes e uma câmera especial para astrofotografia, precisou de três noites de exposição, já que depende das condições atmosféricas para captar o momento.
As nebulosas são formações no espaço com grande quantidade de poeira, compostas por hidrogênio e hélio, que em processo de condensação, originam novas estrelas.

NASA mostra céu incrível do hemisfério sul da Via Láctea (VÍDEO, FOTOS)



As imagens captadas durante o primeiro ano de operação do telescópio espacial TESS da NASA compõem um mosaico incrível.

O TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite) registrou um vasto conjunto de imagens do céu do hemisfério sul da Via Láctea, sendo que 208 dessas fotos foram utilizadas para formar o mosaico divulgado pela agência espacial.
© FOTO/ NASA/MIT/TESS E ETHAN KRUSE (USRA)
Mosaico do hemisfério sul da Via Láctea



TESS registra céu do hemisfério sul da Via Láctea em busca de mundos além do nosso Sistema Solar
Durante a missão, o céu meridional foi dividido em 13 setores, tendo cada um deles sido fotografado por quase um mês pelo telescópio em órbita.
"A análise de dados do TESS se concentra em estrelas e planetas individuais, uma de cada vez", afirmou Ethan Kruse, pesquisador de pós-doutorado no Goddard Space Flight Center da Nasa.
"Mas eu queria dar um passo atrás e destacar tudo de uma só vez, enfatizando realmente a vista espetacular que o TESS nos dá de todo o céu", ressaltou.
As imagens revelaram 29 exoplanetas (mundos fora do nosso Sistema Solar) e mais de mil candidatos a planetas.
Agora, as câmeras do TESS estão voltadas para o norte, para iniciar um estudo de um ano do céu setentrional.
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