E desde de 1873, o primeiro Movimento Espírita organizado no Brasil, sempre no predestinado Rio de Janeiro, denominado Sociedade de Estudo Espírita do Grupo Confúcio,
seguindo a tradição francesa do Kardecismo, começara a agir junto à
essa camada mais desvalida da população, seguindo as instruções de seu
preceito espiritual principal de que "Não existe Espiritismo sem a Caridade", enfatizando a figura do "médium" como um "curador" e desenvolvendo "sessões" de cura pela Fé nos Espíritos, mas apoiando-se nos tratamentos de saúde por Homeopatia.
Ora, como na Macumba tambám havia Espíritos, Médiuns curadores, conhecimentos do poder curativo das ervas e muita necessidade da Caridade, a empatia espiritual dela com o Kardecismo foi imediata, persistente e duradoura e ele começou a fornecer à Macumba uma nova estrutura, não de sincretismo mas de sintetismo, incluindo o Evangelho, segundo Allan Kardec. Nascia, assim, no Rio de Janeiro, a Macumba Urbana.
Após 1890, quando imigração européia para o Brasil foi incentivada e sistematizada, trazendo para os campos brasileiros levas e mais levas de trabalhadores europeus brancos empobrecidos, mas não necessariamente despreparados e incultos, a maioria deles desiludiram-se com a diferença entre as condições de trabalho oferecidas e as que tiveram que enfrentar nas lavouras de café e cana de açúcar dos campos do país, e, assim, migraram para as cidades maiores aonde tiveram que se ajeitar como puderam junto à camada pobre das populações locais.
Como também eles estivessem necessitados de Caridade, muitos foram os que procuraram socorro e consolo espiritual junto as Macumbas Urbanas interpenetradas pela Evangelização Espírita. E, com o passar do tempo, foi significativa a parcela desses imigrantes, sobre tudo de intelectuais que conheciam a Teosofia, a Kabala e até esoterismo do Oriente, que permaneceram, militaram e até acabaram por dirigir muitas Macumbas Urbanas, emprestando-lhes significativa organização social, cultural e, por muitas vezes, até política.
Ora, como na Macumba tambám havia Espíritos, Médiuns curadores, conhecimentos do poder curativo das ervas e muita necessidade da Caridade, a empatia espiritual dela com o Kardecismo foi imediata, persistente e duradoura e ele começou a fornecer à Macumba uma nova estrutura, não de sincretismo mas de sintetismo, incluindo o Evangelho, segundo Allan Kardec. Nascia, assim, no Rio de Janeiro, a Macumba Urbana.
Após 1890, quando imigração européia para o Brasil foi incentivada e sistematizada, trazendo para os campos brasileiros levas e mais levas de trabalhadores europeus brancos empobrecidos, mas não necessariamente despreparados e incultos, a maioria deles desiludiram-se com a diferença entre as condições de trabalho oferecidas e as que tiveram que enfrentar nas lavouras de café e cana de açúcar dos campos do país, e, assim, migraram para as cidades maiores aonde tiveram que se ajeitar como puderam junto à camada pobre das populações locais.
Como também eles estivessem necessitados de Caridade, muitos foram os que procuraram socorro e consolo espiritual junto as Macumbas Urbanas interpenetradas pela Evangelização Espírita. E, com o passar do tempo, foi significativa a parcela desses imigrantes, sobre tudo de intelectuais que conheciam a Teosofia, a Kabala e até esoterismo do Oriente, que permaneceram, militaram e até acabaram por dirigir muitas Macumbas Urbanas, emprestando-lhes significativa organização social, cultural e, por muitas vezes, até política.
E são as próprias palavras de um dos participantes do Primeiro Congresso Umbandista de 1941, citadas por Cavalcanti Bandeira (EM Umbanda, Evolução Histórico-Religiosa. 1961:81) que ratificam estas minhas palavras : -"Era
necessário um nome para batizar a modalidade religiosa, a qual antes
mesmo de haver formado sua própria personalidade, estava sendo proposta
com muito prestígio. O nome Umbanda foi escolhido. Mas, quem
escolheu-o? Ninguám pode responder! O que se sabe é que ele começou a
ser usado no Distrito Federal e no Estado do Rio de Janeiro. Muito mais
tarde, ele popularizou-se e alcançou a Bahia e foi incorporado pelos
Candomblés e Xangôs do Nordeste "–.
E outra vez aqui deve-se remarcar aqui a contribuição da "intelligentzia", no trabalho da formação de uma nova religião genuinamente brasileira, sintetizadora de elementos da Sabedoria Ancestral de todos Povos Antigos e não mais mera repositória de memórias e ritos vilipendiados dos muitos mitos coletivos de outros grupos étnicos. Como bem a definiu Renato Ortiz (1975) em "Du syncrátisme à la synthèse : Umbanda, une religion brásilienne" : –" A Umbanda é uma religião nacional, mesmo quando praticada por mestiços, pretos ou brancos."
E outra vez aqui deve-se remarcar aqui a contribuição da "intelligentzia", no trabalho da formação de uma nova religião genuinamente brasileira, sintetizadora de elementos da Sabedoria Ancestral de todos Povos Antigos e não mais mera repositória de memórias e ritos vilipendiados dos muitos mitos coletivos de outros grupos étnicos. Como bem a definiu Renato Ortiz (1975) em "Du syncrátisme à la synthèse : Umbanda, une religion brásilienne" : –" A Umbanda é uma religião nacional, mesmo quando praticada por mestiços, pretos ou brancos."
Mas, percebam que o autor sabe muito bem e deixou claro que a Umbanda foi incorporada pelo Candomblé, portanto, já existia, até porque sem dúvida é o Pai da Umbanda e não o Espiritismo. O que houve foi a tentativa de muitos de engolir a Umbanda, sobrepondo os conceitos e codificações, como se fossem verdades absolutas! Como o autor mesmo fala "uma religião nacional" e portanto não precisa se curvar a supremacia européia só por que se acham "mais evoludios"!
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