A galáxia Girassol, também conhecida como
Messier 63. (Foto: Nasa / JPL-Caltech)
Messier 63. (Foto: Nasa / JPL-Caltech)
Desde que foi lançado, em 2003, o Telescópio Espacial Spitzer, da agência espacial americana (Nasa), tem registrado belas imagens do espaço. Em órbita ao redor do sol, o telescópio de US$ 800 milhões tem instrumentos que coletam radiação infra-vermelha emitida por nebulosas, estrelas e galáxias.
Entre as mais recentes imagens captadas pelo Spitzer e divulgadas pela Nasa está a da nebulosa do "anel esmeralda".
O brilho verde do anel em torno da nebulosa RCW 120, localizada a 4,3 mil anos-luz da Terra, não pode ser visto pelo olho humano, mas representa a luz infravermelha vinda de minúsculos grãos de poeira chamados hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
Em outra imagem feita pelo Spitzer, é possível ver detalhes de um berçário de estrelas localizado dentro da constelação de Órion. Uma montagem feita com informações coletadas pelo telescópio Spitzer e pelo Galaxy Evolution Explorer também revelou três exemplos de colisões entre galáxias.
Nebulosa é mostrada em diferentes cores, visíveis ou resultado da interpretação da informação colhida em infravermelho pelo Telescópio Espacial Spitzer. (Foto: Nasa / JPL-Caltech)
Inicialmente, esperava-se que o Spitzer operasse por apenas 30 meses, já que seus instrumentos precisavam ser resfriados por hélio líquido e os cientistas acreditavam que a substância acabaria em 2006.Na verdade, o hélio do telescópio durou até maio de 2009, quando a maior parte de seus instrumentos teve de ser desligada. Uma câmera, no entanto, continua a operar e a registrar o universo em infravermelho.
Berçário de estrelas na constelação de Órion. (Foto: Nasa / JPL-Caltech / Universidade de Toledo )
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