O Papa Bento XVI acena para público em frente à catedral de Santiago de Compostela, na Espanha, neste sábado (6) (Foto: AFP)
O Papa Bento XVI recordou neste sábado (6) que a peregrinação do Caminho de Santiago não é apenas fazer turismo, num momento em que esse percurso atrai cada vez mais pessoas por motivos não religiosos. "Peregrinar não é simplesmente visitar um lugar qualquer para admirar seus tesouros de natureza, arte ou história. Peregrinar significa mais, sair de nós mesmos para irmos ao encontro a Deus", afirmou o Papa em seu discurso na catedral de Santiago de Compostela, depois de orar ante o túmulo do Apóstolo Tiago.
Após orar ante a imagem do santo padroeiro da Espanha, o Papa se dirigiu aos fieis e autoridades, em um discurso interrompido várias vezes por ovações. O Papa recordou que os principais lugares de peregrinação católica são Jerusalém e a Terra Santa - "vinculados à paixão, morte e ressurreição do Senhor", Roma - "cidade do martírio de Pedro e Paulo" - e Santiago de Compostela, que "recebeu peregrinos de todo o mundo, desejosos de fortalecer seu espírito com o testemunho de fé e amor do Apóstolo". Segundo a tradição, a catedral abriga a sepultura de São Tiago Maior, um dos 12 apóstolos de Jesus e que também é o santo padroeiro da Espanha, segundo a Igreja católica. O Papa ainda vai oficializar uma missa do lado de fora da catedral da cidade.
Bento XVI disse ainda, em frente à imagem, que a Igreja "está a serviço da verdade e da liberdade". "Ao abraçar a imagem, pedi por todos os filhos da Igreja", disse o papa na presença de 1 mil de pessoas reunidas na catedral de Santiago de Compostela, e lembrou a elas que estava ali "para confirmar a fé" aos cristãos. O papa acrescentou que a Igreja é "esse abraço de Deus no qual os homens aprendem a abraçar aos irmãos, descobrindo nele a imagem e semelhança divina, que constitui a verdade mais profunda de seu ser e que é origem da genuína liberdade". "Entre verdade e a liberdade há uma relação estreita e necessária. A busca honesta da verdade, a aspiração a ela, é a condição para uma autêntica liberdade. Não se pode viver uma sem outra. A Igreja, que deseja servir com todas suas forças à pessoa humana e sua dignidade, está ao serviço de ambas, da verdade e da liberdade", afirmou.
Com informações da France Presse da EFE
Após orar ante a imagem do santo padroeiro da Espanha, o Papa se dirigiu aos fieis e autoridades, em um discurso interrompido várias vezes por ovações. O Papa recordou que os principais lugares de peregrinação católica são Jerusalém e a Terra Santa - "vinculados à paixão, morte e ressurreição do Senhor", Roma - "cidade do martírio de Pedro e Paulo" - e Santiago de Compostela, que "recebeu peregrinos de todo o mundo, desejosos de fortalecer seu espírito com o testemunho de fé e amor do Apóstolo". Segundo a tradição, a catedral abriga a sepultura de São Tiago Maior, um dos 12 apóstolos de Jesus e que também é o santo padroeiro da Espanha, segundo a Igreja católica. O Papa ainda vai oficializar uma missa do lado de fora da catedral da cidade.
Bento XVI disse ainda, em frente à imagem, que a Igreja "está a serviço da verdade e da liberdade". "Ao abraçar a imagem, pedi por todos os filhos da Igreja", disse o papa na presença de 1 mil de pessoas reunidas na catedral de Santiago de Compostela, e lembrou a elas que estava ali "para confirmar a fé" aos cristãos. O papa acrescentou que a Igreja é "esse abraço de Deus no qual os homens aprendem a abraçar aos irmãos, descobrindo nele a imagem e semelhança divina, que constitui a verdade mais profunda de seu ser e que é origem da genuína liberdade". "Entre verdade e a liberdade há uma relação estreita e necessária. A busca honesta da verdade, a aspiração a ela, é a condição para uma autêntica liberdade. Não se pode viver uma sem outra. A Igreja, que deseja servir com todas suas forças à pessoa humana e sua dignidade, está ao serviço de ambas, da verdade e da liberdade", afirmou.
Com informações da France Presse da EFE
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