A agência espacial norte-americana captou imagens deslumbrantes tiradas do mais distante interior da galáxia Via Láctea, que poderiam ajudar na compreensão do núcleo galáctico.
As fotografias do centro da nossa galáxia foram tiradas com a ajuda de vários telescópios, inclusive o de alta potência SOFIA, que lançou seu raio infravermelho 600 anos-luz na Via Láctea.
"É incrível ver nosso centro galáctico em detalhes que nunca vimos antes", disse James Radomski, cientista que trabalha no projeto SOFIA no Centro de Pesquisa Ames (ARC) da NASA, na Califórnia.
O aglomerado Quintuplet, onde as estrelas queimam um milhão de vezes mais brilhante que o Sol, também emergiu claramente no composto.
Essa pesquisa, publicada recentemente no Astrophysical Journal, pode ajudar os cientistas a entender o que está segurando a formação de estrelas na região remota.
© NASA . SOFIA/JPL-CALTECH/ESA/HERSCHEL
Imagem multifacetada infravermelha do centro da nossa galáxia Via Láctea
Apesar de o centro da Via Láctea ser rico em gás, poeira e outros detritos espaciais, os pesquisadores detectaram uma falta enigmática de estrelas maciças nos arredores do centro, quase 10 vezes menos do que o esperado.
"Entender como o nascimento maciço de estrelas acontece no centro de nossa própria galáxia nos dá informações que podem nos ajudar a aprender sobre outras galáxias mais distantes", disse Matthew Hankins, pesquisador principal do projeto, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA).
Os cientistas também têm uma melhor percepção do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea graças à nova imagem, que proporciona uma visão de um misterioso anel de 10 anos-luz em torno do vazio gigantesco, que continua confundido os pesquisadores.
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