Dados fornecidos por equipamento da NASA permitiram com que os cientistas determinassem que a trilha de poeira do asteroide recém-descoberto está a aproximadamente 22 milhões de quilômetros.
Utilizando uma câmera designada pelo Laboratório de Pesquisa Naval (NRL) dos Estados Unidos, a sonda Parker da NASA finalmente identificou o rastro de poeira deixado pelo asteroide 3200 Phaeton, informa o phys.org.
Segundo o cientista Karl Battams, a trilha de poeira é melhor vista perto do Sol, que faz com que o instrumento de imagens da sonda Parker, o WISPR, se torne uma ferramenta útil para observá-la.
"É por isso que os sensores heliosféricos do NRL são considerados inovadores [...] Eles permitem a observação dos fluxos próximos ao Sol, massivamente mais fracos que o próprio Sol, que poderia cegar nossas câmeras. E, nesse caso, é possível observar objetos do Sistema Solar muito próximo do Sol", afirma Battams.
Os dados da sonda permitiram aos pesquisadores determinar que a trilha de poeira do asteroide corresponda a 22 milhões de quilômetros de comprimento, possuindo bilhões de toneladas.
© NASA . LABORATÓRIO DE FÍSICA APLICADA DA UNIVERSIDADE JOHNS HOPKINS
Sonda Parker Solar Probe aproximando-se do Sol
"Algo desastroso aconteceu com o Phaethon há anos, criando a chuva de meteoros [...] Não há como o asteroide produzir a massa de poeira que estamos observando, por isso, acreditamos que o WISPR está observando parte do fluxo de meteoros", ressaltou.
Espera-se que a sonda Parker continue orbitando o Sol nos próximos cinco anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário