As cenas do espetáculo - Montagem de fotos mostra como se dá um evento do gênero (no caso, ocorrido em 2009) (Biju Boro/AFP) |
Um eclipse solar que poderá ser visto de costa a costa do território americano leva milhões de pessoas a pegar estrada e lotar voos e hotéis
Quem esteve conectado nas últimas semanas – de olho nos sites de notícias, no Facebook, no WhatsApp – muito dificilmente ficou alheio às alusões variadas ao que seria “um dos maiores eventos deste século”. O frenesi se deve a um fenômeno que tomará os céus dos Estados Unidos entre este domingo (20) e a segunda-feira (21). Nesse período, ocorrerá um eclipse solar total – quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, deixando-o oculto – que poderá ser observado da costa leste à costa oeste americana, numa faixa de 100 quilômetros de largura. Com isso, por alguns minutos, cidades inteiras dos Estados Unidos ficarão sob um autêntico apagão, com a população com olhos voltados para cima. Os “turistas astronômicos” devem inundar estradas e voos na busca de locais para admirar o chamado Grande Eclipse Americano (não, não se trata de uma referência a Donald Trump), movimento que se justifica porque a última vez em que um eclipse solar total pôde ser observado nos Estados Unidos foi há 38 anos. No Brasil, o efeito será apenas parcial e visível nas regiões norte e nordeste do país. Para quem tiver o privilégio de assistir ao espetáculo, uma informação importante: sem filtros adequados, nunca se deve olhar diretamente em direção ao Sol.
Por
Filipe Vilicic, Jennifer Ann Thomas (Veja)
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