"Troika de Higgs" estaria por trás do desaparecimento da antimatéria. A descoberta deixa cientistas mais próximos de solucionar o mistério da formação do Universo.
Três diferentes bósons de Higgs, conhecidos como a "troika de Higgs", seriam responsáveis pelo desaparecimento da antimatéria no Universo. Cientistas do Laboratório Nacional de Brookhaven de Nova York e do Departamento de Física e Astronomia da Universidade do Kansas desenvolveram uma teoria que poderia explicar o desaparecimento da antimatéria no Universo.
Em artigo publicado na revista digital arXiv, os pesquisadores propõem uma teoria para solucionar o problema da assimetria da matéria, conhecida como "assimetria de bárions". O fenômeno se refere à disparidade entre a quantidade de matéria e antimatéria existente no Universo.
De acordo com os cientistas, a disparidade de aproximadamente um milhão de partículas de matéria para cada partícula de antimatéria observada no Universo poderia ser explicada pela influência dos bósons de Higgs, descobertos com o auxílio do acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons, em 2012.
COPPE/DIVULGAÇÃO
Interior do túnel do Atlas, o maior detector de partículas do mundo localizado na fronteira entre Suíça e França
A teoria proposta sugere que as partículas conhecidas como a "troika de Higgs", aliadas à alta quantidade de energia que caracterizava o Universo nos seus primórdios, teriam levado a matéria a chocar com a antimatéria logo após o Big Bang. Esse fenômeno seria a causa da assimetria de bárions.
Embora os integrantes da "troika de Higgs" ainda não tenham sido observados, sua hipotética influência no desaparecimento da antimatéria coloca os cientistas mais próximos da solução de um dos maiores mistérios da física moderna: a formação do Universo.
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