É
isso mesmo que você acaba de ler: embora a ciência hoje seja uma
inimiga feroz da astrologia, questionando seus princípios, ela tem uma
dívida um bocado grande com a arte de ler os desígnios dos astros. Por
séculos, os sujeitos que tentavam entender a ordem do Cosmos eram os
mesmos que recebiam gordas recompensas para contar aos poderosos o que o
futuro reservava - e não pense que eles faziam isso só para descolar um extra no fim do mês. A astrologia fez o conhecimento científico avançar.
Entre as evidências mais antigas desse saber estaria uma estatueta de marfim de mamute, achada na atual Alemanha e com mais de 30 mil anos de idade. Segundo o alemão Michael Rappenglück, especialista em arqueoastronomia (os conhecimentos astronômicos dos povos antigos), a estatueta, com forma humana estilizada e cabeça de leão, seria uma das representações mais antigas da constelação de Órion.
Monumentos do Neolítico, com idade entre 5 mil e 10 mil anos, deixam claro que já se sabia calcular momentos como o solstício de inverno, a data usada hoje para marcar o início dessa estação e que define o momento em que um dos hemisférios da Terra recebe menos luz solar durante o ano. Quase tão antiga quanto esse conhecimento é a percepção de que o Sol traça um caminho (que hoje sabemos ser apenas aparente, pois quem se move é a Terra) pelo céu ao longo do ano, e que esse trajeto determina as estações do ano; e que algumas "estrelas" - chamadas hoje de planetas - se movimentam também pela abóbada celeste, enquanto outras permanecem (aparentemente) paradas ali o tempo todo.
Entre as evidências mais antigas desse saber estaria uma estatueta de marfim de mamute, achada na atual Alemanha e com mais de 30 mil anos de idade. Segundo o alemão Michael Rappenglück, especialista em arqueoastronomia (os conhecimentos astronômicos dos povos antigos), a estatueta, com forma humana estilizada e cabeça de leão, seria uma das representações mais antigas da constelação de Órion.
Monumentos do Neolítico, com idade entre 5 mil e 10 mil anos, deixam claro que já se sabia calcular momentos como o solstício de inverno, a data usada hoje para marcar o início dessa estação e que define o momento em que um dos hemisférios da Terra recebe menos luz solar durante o ano. Quase tão antiga quanto esse conhecimento é a percepção de que o Sol traça um caminho (que hoje sabemos ser apenas aparente, pois quem se move é a Terra) pelo céu ao longo do ano, e que esse trajeto determina as estações do ano; e que algumas "estrelas" - chamadas hoje de planetas - se movimentam também pela abóbada celeste, enquanto outras permanecem (aparentemente) paradas ali o tempo todo.
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