À medida que tomamos mais consciência do nosso próprio mapa astral, que desvendamos os símbolos astrológicos, mais descobrimos nossa própria personalidade. E mais conscientes dos nossos processos pessoais, conseguimos nos curar com eficácia, de energias, sentimentos, bloqueios ou dores que aprisionam nossa alma, por meio de indecisões ou traumas que nos aprisionam.
Hipócrates, considerado o pai da Medicina, disse que o médico que desconhecesse o estudo dos astros era indigno de ser chamado como tal (ele criou a teoria dos quatro humores, baseada nos quatro elementos: fogo, terra, ar e água).
No entanto, sabemos que a medicina existente em nossa atualidade tem outro foco, outros métodos e que se apoia muito mais hoje na tecnologia e nas reações físicas. Porém isso não descarta que se busque maiores conhecimentos sobre a alma humana, num nível mais espiritual e cósmico. Aliás, não podemos nem devemos descartar a parte espiritual do homem, pois, somos formados de muitas "camadas". Ou seja, o homem tem sua parte cultural, biológica, espiritual, mental e energética.
Os médicos primitivos eram os xamãs; no Egito Antigo os médicos-sacerdotes eram utilizados apenas pela realeza e empregavam métodos divinatórios para investigar a saúde do paciente. Vale notar que o atual modelo biomédico tem sua origem histórica ligada à magia. A palavra em inglês heal (cura) tem a mesma raiz de whole (totalidade) e holiness (santidade). Assim, curar é sinônimo de se tornar inteiro, de se tornar santificado.
Conforme tomamos consciência dos nossos processos de vida, mais integrados estaremos com nosso próprio destino e mais facilmente conseguiremos direcionar as histórias a serem vividas.
Quando conseguimos a transição entre a parte teórica da Astrologia para uma aplicação prática, facilita-se o processo curativo e integrativo da pessoa. Há, inclusive, uma facilidade de aprendizado da linguagem astrológica e de seu conteúdo quando a vivenciamos em nível corpóreo. Atualmente, o avanço científico inerentemente nos remete à visão das antigas civilizações, pois o cuidado físico está indissoluvelmente ligado às questões da alma/psique (vide a psicologia psicossomática e a metafísica).
A Astrologia é uma linguagem, a princípio, simples e ordenada, formada por símbolos que possuem entre si similaridade e sincronia. Por ser de origem simbólica, ela acessa nosso inconsciente. E é nesse acesso que prefiro vêr pelo prisma da espiritualidade que sabemos a importância da mediunidade. E através desse mecanismo sentimos, conhecemos e sabemos da ação dos guias espirituais, dos Ancestrais e das divindades em nós. Por exemplo, Exu, uma entidade muito mal compreendida, atua no limite, entre consciência e inconsciência, num nível muito sutil que é o portal do sub-consciente! Pode ser um portal de fortes descargas, muito benéfica, mas, também há riscos de ser um poder devastador, caso não seja bem controlada, assimilada e compreendida.
A palavra em inglês heal (cura) tem a mesma raiz de whole (totalidade) e holiness (santidade). Assim, curar é sinônimo de se tornar inteiro, de se tornar santificado. Conforme tomamos consciência dos nossos processos de vida, mais integrados estaremos com nosso próprio destino e mais facilmente conseguiremos direcionar as histórias a serem vividas.
As ciências curativas e divinatórias ressurgiram com mais força nos últimos tempos, possibilitando o realinhamento da experiência microcósmica com a macrocósmica. (vide a homeopatia, as terapias florais, entre outras). Uma terapia que trata o ser humano como um todo e não apenas como parte, permite que o homem religue sua essência com sua dimensão Divina. E esta reconexão, amplia sua visão sobre si mesmo. Neste sentido a Astrologia facilita o processo, ao tornar as experiências vividas um ato de sacralidade (holiness) e de totalidade (whole).A ciência da maneira como se apresenta hoje, estritamente teórica e acadêmica, se revela inapta para oferecer todas as respostas, deixando o ser humano carente de novos mitos e principalmente de significados.
O SOL, a LUA e os planetas interferem em nossa personalidade, nas nossas escolhas profissionais, na maneira de lidar com os nossos relacionamentos, na nossa auto-estima e na nossa compreensão espiritual. E esses desencadeadores de energias cósmicas sobre nós, agem por correntes, linhas ou vibrações, nas quais os militantes, são seres espirituais de suma importância para nós encarnados.
Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Mago de Umbanda Astrológica
2/4/11
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